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TRABALHO DE FILOSOFIA

Desde o início dos tempos, o Homem tem procurado constantemente algo que dê
sentido à sua vida, algo que o distraia do contínuo sofrimento e lhe dê uma razão
para viver e agir de forma correta. Neste sentido, o Homem ao longo dos anos
tentou traçar teorias que justificassem a existência de uma entidade superior
todo-poderosa, na medida em que esta tem um plano de vida para cada um de
nós e foi, durante muito tempo, a luz que iluminou a vida das pessoas. Várias são
as pessoas que duvidam da existência de Deus, mostrando por isso a relevância da
análise deste problema, que poderemos formular através da questão “Deus
existe?” Trata-se de uma questão que faz parte de nós e afeta a forma como
agimos, compreendemos, percecionamos e interpretamos a realidade.
Relativamente a Deus, em particular da crença de um Deus único teísta, podemos
defini-lo como um “Ser Supremo”, caracterizado pela sua omnipresença,
omnipotência, omnisciência e suprema bondade. É, geralmente, definido como o
espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo. É então uma
divindade com características de omnipresença (está em todo o lado),
omnisciência (que tudo sabe) e omnipotência (que tudo pode). A questão de
existir um Ser superior a nós já existe á milhares de milhões de anos, como
objetivo de encontrar o sentido da vida. Todos acreditamos que existe um ser
superior a nós. Mas as justificações para a crença em Deus muito das vezes é que
pessoas alegam que ter fé é razão suficiente para acreditar em Deus. Mas porque
Deus? Uma identidade perfeita, mas se é tão perfeita como é que existe tanto
mal? Alguém todo-poderoso que deveria manter ordem sobretudo, como é que
existe tanta fome, tanta guerra…? Aqui demonstra-se o argumento do mal divido
pelo mal moral e pelo mal natural. Existem alegações que justificam a existência
deste ser, mas também que o contradizem (objeções) tal como por exemplo o mal
como castigo ser uma conduta moral, mas como objeção, temos que esse castigo
pode calhar a pessoas más ou a pessoas virtuosas “se Deus existisse, não existira
mal; Mas o mal existe; Logo, Deus não existe” Contra esta ideia temos o conceito
Teísta de Deus que assume este como um ser omnipotente, omnisciente,
sumamente bom, criador... Como contra-argumento começarei pelo argumento
cosmológico (à posteriori) de Tomás Aquino que é definido por tudo ter uma
causa, e que para haver esta causa tem de haver uma primeira causa, ou seja,
Deus. Objeções a este argumento: mesmo que se possa concluir que existe uma
causa primeira, nada garante que essa causa seja o Deus teísta; ou seja, a primeira
causa da cadeia causal não precisa de ter os atributos tradicionais do teísmo,
como a a omnipotência, a omnisciência, ou a suma bondade. Temos também o
argumento teleológico (à posteriori) que é definido por o Universo ser muito
complexo, então não poderia ter sido criado por acaso, mas sim por um ser
inteligente. Objeções a este argumento: a teoria evolucionista de Charles Darwin.
De facto, Darwin também forneceu uma explicação alternativa para a origem da
ordem no universo, que normalmente interpretamos como sendo um desígnio
divino. Para este autor, na origem do desenvolvimento das espécies não esteve
qualquer propósito divino, mas sim a seleção natural. Por fim o argumento
ontológico (à priori) citado por Santo Anselmo que é definido por a definição de
Deus “ser maior” logo, Deus existe na realidade, pois se este apenas existisse no
pensamento, não seria aquele ser maior do que o qual nada pode ser pensado.
Objeções a este argumento: A existência não envolve uma nova propriedade. E se
a existência não é uma propriedade ou um predicado, então um ser
maximamente perfeito não é maior se existir do que se não existir. Diferente de
todos os contra-argumentos referidos anteriormente temos o fideísmo pascal que
não procura demonstrar a existência de Deus, mas mostrar as vantagens de
acreditar nessa existência. Diz-se que se se acreditar em Deus obtemos um ganho
infinito, mas se for o contrário temos um ganho finito. Esta ideia foi sujeita a três
críticas: não podemos decidir acreditar que Deus existe, parece pressupor algo
que o fideísmo nega e é inapropriado.
Concluo isto alegando a inexistência de Deus pois tal como a ciência precisa de ser
comprovada este ser superior também.

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