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A filosofia da religião
Objeções:
argumento é contraditório;
» diz que todas as coisas foram criadas por uma coisa e
que tem uma causa que não foi causada: Deus.
Objeções:
baseado na versão de Paley é uma fraca analogia;
» A semelhança entre objetos naturais e artificiais não é
uma semelhança verdadeiramente relevante, havendo
também entre eles diferenças relevantes. Trata-se de uma
semelhança muito vaga, pelo que quaisquer conclusões
baseadas nessa analogia são também vagas.
Objeções:
possibilidade de conduzir a consequências absurdas;
» pois pode levar a concluir que uma ilha perfeita existe só
porque se pensou nessa ilha. Podemos então responder a tal
objeção que Deus não é comparável a ilhas ou outras coisas
perfeitas, visto ser a própria perfeição de si mesma.
O problema do mal;
» Este argumento acusa uma fragilidade idêntica à dos
anteriores, uma vez que a existência do mal parece colidir
com a possibilidade da existência de um Deus bom e perfeito.
O fideísmo de Pascal
Harmonia entre a fé e a razão: foi defendida por diversos autores.
Embora a razão e a fé sejam distintas, são compatíveis. Segundo
São Tomás, algumas verdades relativas ao divino podem ser
demonstradas pela razão, ao passo que outras não o podem ser,
ultrapassando a capacidade da razão humana, sendo apenas
objeto de fé e tendo por base a revelação divina.
O que é o fideísmo?
É a dourtrina que põe em causa a ideia de uma harmonia
entre a fé e a razão, sustentando a incapacidade da razão
humana, para atingir determinadas verdades, considerando
que elas só são acessíveis através da fé. Deus é infinitamente
incompreensível para a razão humana. Os fideístas defendem
que tais verdades possuem um valor igual ao das verdades
obtidas pela ciência e pela razão.
Argumento do apostador:
Trata-se de um argumento que, diferentemente daqueles que
estudámos, procura não propriamente demonstrar a
existência de Deus, mas mostrar as vantagens de «apostar»
nessa existência. Se admitirmos que não temos dados
suficientes para saber se Deus existe ou não, estamos numa
situação idêntica à de um apostador antes da realização do
evento em que vai apostar.
A melhor forma possível para maximizar os ganhos ou perdas
possíveis é acreditando em Deus. Há quatro resultados
possíveis: dois se acreditarmos em Deus e dois se não
acreditarmos em Deus.
O problema do mal:
o Quando apresentados os principais
argumentos sobre a existência de Deus,
podemos ser levados a perguntar se haverá
argumentos que provem a sua não existência.
É aqui que entra o problema do mal.