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FILOSOFIA

da
RELIGIÃO
A filosofia da religião, uma das divisões da filosofia, analisa
criticamente as crenças e os conceitos religiosos.
Uma das problemáticas que estuda é a de Deus, pretendendo
dar resposta às questões-problema: "Será que Deus existe
realmente?" e "Haverá boas razões para afirmar a sua
existência?"

relevância
A religião tem uma grande importância,
permitindo um conhecimento maior dos
valores que envolvem uma dada sociedade,
principalmente em termos éticos, e tendo
também uma grande importância a nível
pessoal. Por essas razões, a abordagem
filosófica é muito relevante.

Tipos de religião
Atualmente é notório que existem
diversos tipos de religiões:

argumentos para a existência


de deus
Cosmológico-procura provar a existência
de Deus a partir das nossas observações
do mundo, mais precisamente o facto da
existência das coisas do universo. Tudo o
que acontece tem uma causa e esta
causa também tem uma causa. Contudo,
não pode haver uma regressão infinita
nas cadeias de causas. Portanto, tem
Carolina Dias nº5
que haver uma causa primeira
incausada, Deus;
Ontológico- este argumento
pretende provar a existência de
Deus a partir da própria ideia.
A ideia que temos de Deus é a
mais grandiosa que possa vir existir,
se ele não existisse poder-se-ia ter
uma ideia ainda mais grandiosa,
porém como não há, Deus existe.
FILOSOFIA
RELIGIÃO da
argumentos para a existência
de deus
Teleológico-é um argumento a posteriori, que declara que se
certas coisas destituídas de inteligência, apresentam ordem e
propósito, então terão que ter sido criados por uma entidade
inteligente, Deus.

Objeções
Cosmológico:
Qual é a causa de Deus?
A causa primeira pode não ser o Deus teísta
Ontológico:
Será Deus realmente o ser maior do que o qual nenhum
outro pode ser pensado?
Permite «provar» coisas irreais
Teleológico:
O criador inteligente pode não ser o Deus teísta
A crítica baseada em Darwin

Pascal
Pascal, defendia uma perspetiva fideísta,
acreditava que apenas a fé poderia chegar a
Deus, e não a razão, e por isso , não acreditava
nem nos argumentos nem nas objeções aos
mesmos. A razão apenas pode demonstrar que
faz ainda mais sentido acreditar na entidade
superior.
Ditou que os ganhos seriam sempre superiores às
perdas, portanto, se acreditar em Deus e estiver
certo, terei um ganho infinito; se acreditar em
Deus e estiver errado, terei uma perda finita.

Objeções a Pascal
Para que tenhamos uma crença é necessário acreditar e
para que acreditemos é preciso haver indícios;
O argumento indica que ao acreditar-se em Deus
ganha-se algo, e isso, leva o mesmo a ser inapropriado
porque faz Deus perder valor. E se realmente existir,
pode desagradar-lhe.
.

Carolina Dias

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