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Resumo do 4º teste de Filosofia

Filosofia da Religião – o problema da existência de Deus


Deus
Ações tanto boas como más podem ser realizadas por um agente religioso que acredite
em Deus. Os crentes executam tais ações em nome de Deus, pois acreditam na sua
existência e veneram-no, pretendendo viver de acordo com aquilo que julgam ser a sua
vontade.
Mas será que Deus existe mesmo? Haverá boas razões para afirmar a sua existência? Os
crentes farão bem ao acreditar em Deus? Ou será mais plausível a posição dos ateus, ao
acreditarem que Deus não existe?
Ou não haverá boas razões para defender a existência de Deus, nem para defender a sua
inexistência? – agnósticos

Relevância do problema
Como a religião é importante no mundo, quer a nível político quer a nível pessoal, discutir
sobre a existência de Deus, fornece esclarecimentos acerca do próprio tema, e contribui
para uma melhor compreensão de alguns dos problemas da atualidade. Por outro lado, a
religião acaba por ser um elemento fundamental da cultura dos povos, por isso a
abordagem filosófica deste tema poderá contribuir para o desenvolvimento de atitudes de
tolerância e respeito relativamente às crenças alheias.

Filosofia da religião
A filosofia da religião procura debater e procurar justificações acerca do problema da
existência de Deus através da razão, sem recorrer à fé.

A diversidade religiosa
As religiões podem ser:
→ Politeístas: admitem a existência de vários deuses. p.ex.: religiões da Grécia Antiga.
→ Monoteístas: admitem a existência de um único Deus. p.ex.: judaísmo, crsitianismo,
islamismo.
Tipos de conceção de Deus na religião monoteísta:
→ Teísmo: Conceção de Deus como o criador do Universo, um ser todo-poderoso, perfeito,
bondoso, omnipotente, omnipresente, omnisciente, justo, eterno…
→ Deísmo: Conceção de Deus como um ser todo-poderoso e criador do Universo, mas que
não intervém nele e não tem uma relação connosco. Ele é o "proprietário ausente”.
Outras crenças:
→ Agnosticismo: existe uma suspensão do juízo em relação à existência de Deus, ou
seja, não afirmam nem negam a existência de Deus.
→ Ateísmo: Negação da existência de Deus;

A discussão filosófica acerca da existência de Deus seguinte basear-se-á no conceito


teísta de Deus.

O argumento cosmológico /Argumento da Causa Primeira


Os argumentos cosmológicos permitem provar a existência de Deus a partir de um facto
óbvio e empiricamente constatável: existem coisas no universo.

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A segunda das cinco vias da obra “Suma Teológica” de Tomás de Aquino (séc. XIII)
Causa eficiente = causa
Seres sensíveis = coisas que existem no universo (seres vivos, coisas inanimadas) que
possam ser ouvidas, vistas, tocadas…

1. Existem seres sensíveis;


2. Todos os seres sensíveis têm causas;
3. Nenhum ser sensível é causa de si próprio;
4. A cadeia de causas dos seres sensíveis não pode regredir até ao infinito;
5. Logo, tem de existir uma primeira causa - que é Deus.
Premissa 1: Os seres sensíveis constam que o mundo existe;
Premissa 2: cada efeito tem uma causa e acontece o mesmo aos seres sensíveis;
Premissa 3: Todo efeito tem uma causa e nenhuma coisa pode ser causa de si mesma,
pois isso é impossível. P.ex.: uma pessoa não pode ser o próprio pai.
Premissa 4: Uma sequência de causalidade não pode regredir até ao infinito, porque,
então, o próprio processo causal não existiria. Se não existisse uma causa primeira não
existiriam as causas seguintes. Mas é um facto que elas existem, por isso é preciso
reconhecer que houve uma causa primeira incausada e não uma série infinita de causas e
efeitos. Essa causa primeira é chamada de Deus, mas ele não pode ser algo físico ou
natural, uma vez que todos os seres sensíveis têm causas. Portanto, ele é sobrenatural, é
exterior à natureza.

Objeções ao argumento cosmológico


Qual é a causa de Deus?
Se todas as coisas do universo precisam de causas anteriores, porque é que Deus não
precisa?
→ Dizer que Deus é um ser sobrenatural e que tem uma natureza diferente das coisas do
universo não parece explicar porque não precisa de uma causa.

Será que Deus criou-se a si mesmo?


→ Para isso tinha de existir antes de si próprio, o que acaba por não fazer sentido.

Terá Deus sido criado por um “supradeus”, um Deus superior? Mas, nesse caso, quem
criou esse Deus superior? Será um Deus ainda mais superior?
→ Recorrer a Deus para explicar a existência do universo também leva a uma regressão
infinita, por isso, não parece ser uma boa explicação.

A causa primeira pode não ser o Deus teísta


Supondo que o argumento cosmológico prova a necessidade de uma causa primeira,
acaba por não provar que esta seja o Deus teísta, pode ser uma divindade deísta, ou,
então, não ser sequer uma divindade. Para ser a causa primeira do universo teria de ser
uma entidade muito poderosa, mas isso não implica necessariamente ser omnipotente,
omnisciente nem perfeitamente bom.

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→ Por que tem de ser um Deus teísta? Além disso, a primeira causa pode existir, mas pode
não ser Deus.

O argumento teleológico/ Argumento do Desígnio


A palavra teleológico significa: dirigido a um objetivo ou finalidade, feito com um
desígnio. — propósito — Os objetos como os óculos de sol ou as camisas são claramente
teleológicos, pois foram propositadamente feitos para executar uma determinada função e
têm uma forma adequada a essa função. — finalidade — O argumento teleológico
pressupõe que as coisas naturais também têm um carácter teleológico, ex: as pernas têm
uma forma adequada à sua função — finalidade — andar

Podemos reconstituir e formular o argumento de modo mais explícito:


1. As coisas naturais, mesmo que não possuam inteligência, atuam para atingir certas
finalidades e são assim devido a um desígnio e não ao acaso.
2. Já que é assim, então as coisas naturais foram criadas e organizadas desse modo
por um ser inteligente e com conhecimento e poder suficiente para tal.
3. Sendo assim, esse ser existe.
4. Logo, esse ser, que é Deus, existe.

Objeções ao argumento teleológico


O criador inteligente pode não ser o Deus teísta
Esta objeção é similar à objeção A causa primeira pode não ser um Deus teísta.
Se admitirmos que o argumento teleológico prova a necessidade de um criador
inteligente, isso não implica a sua identificação com o Deus teísta (omnipotente,
sumamente bom, etc). Esse criador pode nem sequer ser divino, ou ser um deus muito
diferente do Deus teísta. Outra hipótese que se pode considerar — e, que o argumento não
consegue excluir —, é o facto de o universo ter sido criado por vários deuses.
David Hume defende que o argumento teleológico não consegue afastar possibilidades
estranhas e manifestamente implausíveis, temos como exemplo, a hipótese de o universo
ser obra de um deus imperfeito, já que o universo tem coisas que se podem considerar
como defeitos.

A crítica baseada em Darwin


A teoria de Charles Darwin — evolução das espécies — explica a existência e
desenvolvimento das coisas naturais sem recorrer a Deus, isto é, a um ser inteligente.
Explica a complexidade dos seres vivos e dos seus órgãos, negando assim, que se trate de
processos teleológicos.

O argumento ontológico
Os argumentos cosmológico e teleológico são argumentos a posteriori, pois têm
premissas empíricas.
Já o argumento ontológico é um argumento a priori pois as suas premissas podem ser
justificadas apenas pelo pensamento, não precisando de informação empírica. Este
argumento procura provar a existência de Deus a partir da ideia que temos de Deus.
*Existem várias versões deste argumento mas iremos estudar o de Anselmo de Cantuária.
Quando Anselmo de Cantuária diz:
● Deus é um ser “maior do que o qual nada pode ser pensado”→ quer dizer que Deus
é o ser mais perfeito que é possível conceber (não se refere a uma grandeza física)

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● “Existir no pensamento”→ significa ser uma ideia.
Ex: as sereias existem apenas no pensamento, pois são só ideias que temos, não existe
tais seres no mundo. Já as árvores existem no pensamento e na realidade.

Este argumento procura mostrar que Deus, tal como as árvores, existe no
pensamento e na realidade, mas com uma diferença:
● A existência das árvores é contingente e a de Deus é necessária.

→ A existência das árvores é contingente: a afirmação << existem árvores >> é verdadeira,
contudo, poderia ser falsa — consegue-se imaginar uma natureza sem árvores.

→ A existência de Deus é necessária: a afirmação << Deus existe >> tem o mesmo peso
que << um triângulo tem três lados >>, ou seja, não podia deixar de ser assim → Deus
“existe tão verdadeiramente que não se pode pensar que não existe”.

Podemos reconstituir e formular o argumento de modo mais explícito:


1. Se Deus – o ser mais grandioso em que se pode pensar – for apenas uma ideia e
não existir na realidade, então pode-se pensar num ser ainda mais grandioso do que
Deus.
2. Mas essa afirmação é falsa.
3. Logo, Deus não é apenas uma ideia e existe na realidade.

Objeções ao argumento ontológico


Será Deus realmente o ser maior do que o qual nenhum outro pode ser pensado?
Este argumento baseia-se na definição de Deus como o ser mais grandioso em que se
pode pensar. No entanto, é possível que não exista nenhum ser mais grandioso em que se
pode pensar, tal como acontece com os números, não existe nenhum número que seja
maior que todos os números. Do mesmo modo que podemos pensar sempre num
número ainda maior, talvez, possamos pensar num ser ainda mais grandioso que
Deus.

Permite “provar” coisas irreais


Esta objeção (feita por Gaunilo) constitui uma redução ao absurdo, ou seja, o argumento
que Gaunilo usa, mostra que a ideia que se quer refutar tem consequências absurdas, por
isso, a própria ideia é absurda.
Gaunilo, no seu argumento, aplica a estrutura argumentativa do argumento ontológico
(Deus é o ser mais grandioso que se pode) a outras coisas, mostrando assim que se pode

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declarar a existência de coisas que sabemos comprovadamente que não existem. Isto
é: se essa estrutura argumentativa leva a afirmar falsidades óbvias, não temos razões para
aceitar quando ela conduz à afirmação de que Deus existe.
Para conseguir esse efeito, basta considerar que uma certa coisa é a mais perfeita no seu
género, ou seja, definir uma coisa X como a mais perfeita das coisas X.

Problema do mal
A existência de mal no mundo é inegável. Existem diferentes tipos de mal: mal moral →
está ligado às ações humanas, como assassínio e tortura; e o mal natural → não é causado
por seres humanos, como catástrofes naturais e doenças de origem genética.
A abundância de males no mundo coloca um problema às pessoas que acreditam na
existência de um deus omnipotente, omnisciente e sumamente bom.
Como é possível que Deus permitiria a existência de mal?
O filósofo grego Epicuro formulou o problema do mal de uma maneira muito impressiva.
● Se Deus existe e é omnipotente, pode impedir o mal de acontecer. Se Deus é bom
não quer que o mal aconteça. O mal definitivamente ocorre, por isso, talvez, Deus
não exista, ou talvez exista, mas seja de maneira diferente do que se imagina: ou
pode ser omnipotente mas não ser bom (pode impedir o mal mas não o impede), ou
é bom mas não é omnipotente (quer impedir o mal mas não pode).

Será que a existência de mal no mundo nos dá razões fortes para não acreditar em Deus?
● Existem vários males que são gratuitos e sem sentido. Porém, é preciso reconhecer
que alguns males são úteis, pois funcionam como mecanismo de autopreservação.
Temos:
→ Sensações dolorosas levam-nos a realizar certas ações.
Ex: A dor – mal – provocada pelo fogo leva-nos a tirar a mão evitando danos
maiores.
→ Males que são meios para alcançar um certo bem.
Ex: Na fisioterapia uma pessoa lesionada faz movimentos dolorosos, mas
necessários para a cura.

Dessa maneira, compreende-se porque é que Deus os permitiria, caso existisse.


No entanto, existem diversos casos em que o mal não parece ter nenhum
benefício e que não se consegue perceber que justificação possa ter.
Parece implausível que um Deus omnipotente e bom permita males sem sentido,
por isso, leva-nos a duvidar da existência de um Deus omnipotente e bom. Será que
este argumento é sólido?
Muitos filósofos pensam que o argumento não é sólido, pois consideram que a
primeira premissa é falsa. Não negam que existe mal no mundo, mas consideram
que não é sem sentido, ou seja, julgam que Deus tem boas razões para permitir a
existência do mal.

Respostas ao problema do mal


Um dos filósofos que tentou explicar porque é que Deus permite o mal foi Leibniz. Para
Leibniz, Deus sendo um ser perfeito, criou o melhor mundo que era possível criar, por isso,
quem acredita que existem males sem sentido não leva muito a sério a ideia de Deus e não
tira dela as consequências que devia tirar —> vivemos no melhor mundo possível e todos
os males que existem têm uma razão de ser e são compensados por um bem maior.

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A defesa do livre-arbítrio
Uma das razões pelas quais Deus permite o mal é o livre-arbítrio. Ao termos livre-arbítrio
dá-nos liberdade de escolha, por isso, podemos escolher agir bem ou agir mal. O mal
resulta do livre-arbítrio e deve-se ao ser humano e não a Deus. Se só pudéssemos fazer o
bem não teríamos livre-arbítrio, não teríamos liberdade de escolha, seríamos marionetas ou
máquinas programadas. Consequentemente, o mal é o preço a pagar pelo livre-arbítrio.
Uma objeção: neste argumento existe uma explicação para o mal moral, mas não existe
para o mal natural.

A defesa da edificação do caráter


O mal (moral e natural) é necessário para desenvolver o carácter moral. Se não existisse
mal no mundo as pessoas não conseguiam desenvolver virtudes — coragem,
perseverança, generosidade, compaixão, etc — já que são reações aos problemas e
dificuldades que surgem, logo, o seu desenvolvimento requer situações más e difíceis para
enfrentarmos.
Se houvesse um mundo hedonista — sem doenças, desastres naturais, guerras, crimes,
escassez de alimentos, etc — as pessoas não teriam acesso a situações onde pudessem
demonstrar essas virtudes. Por isso, num mundo sem males, seríamos pessoas com menor
valor.
Uma objeção: a quantidade de mal existente parece ser maior do que o necessário para
promover o desenvolvimento do nosso carácter.

Não sabemos o suficiente para considerar o mal injustificado


Esta resposta salienta que somos seres cognitivamente limitados e não sabemos o
suficiente para perceber sempre qual é o bem maior que resulta de um mal, dessa maneira,
parece-nos que este não tem sentido. Por vezes, conseguimos entender que certos males
trazem bens maiores, mas muitas vezes não conseguimos.
Se uma pessoa observa uma bela pintura de uma paisagem a 1 cm de distância, apenas
vê manchas de cor, não visualiza a paisagem em si e nem se apercebe da sua beleza.
Segundo Leibniz, os seres humanos podem ser comparados com essa pessoa, pois têm
experiência e conhecimento apenas de uma pequena parte da realidade, veem o mais
imediato e não o todo, consequentemente, não conseguem compreender as razões pelas
quais muitas coisas acontecem nem as suas consequências.
A ideia central desta resposta está presente no provérbio popular “Deus escreve direito
por linhas tortas.”
Uma objeção: esta resposta é pouco coerente, se somos demasiado limitados em termos
cognitivos para entender as razões justificativas dos males, também somos demasiado
limitados para falar de Deus e afirmar a sua existência e os seus atributos (omnipotência e a
bondade).

A aposta de Pascal
O fideísmo
Pascal conclui que nenhum argumento (a favor e contra a existência de Deus) é sólido e
que não conseguem estabelecer nem a existência nem a inexistência de Deus.
Apesar disso, Pascal não é um agnóstico. A inteligência humana é limitada, como
poderíamos compreender algo eterno e perfeito? Dessa forma, acedemos a Deus pela fé e
não pela razão. A grande maioria dos seres humanos (incluindo Pascal) tem fé em Deus e

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acredita que este existe, independentemente de haver ou não provas racionais, já que, a fé
é uma experiência intensa e muito comum.
Fideísmo= posição filosófica que acredita que acede-se a Deus através da Fé e não através
de provas racionais. Pascal acredita que isso é apropriado e racional.

A aposta
Segundo Pascal, a razão humana é incapaz de demonstrar a existência de Deus, porém,
pode mostrar que faz mais sentido acreditar em Deus do que não acreditar.
Ganhamos mais em acreditar do que em não acreditar.
➔ Se uma pessoa “apostar” na existência de Deus e Ele existir, ela ganhará a vida
eterna, irá para o paraíso e ficará junto de Deus. Caso Deus não exista e a pessoa
perder a “aposta”, ela não perderá nada de significativo.
➔ Se uma pessoa “apostar” que Deus não existe e Este afinal existir, perderá a vida
eterna e irá para o inferno. Caso Deus não exista e essa pessoa tenha apostado na
sua inexistência não ganhará nada de especial, além de ter razão, mas nunca
saberá que ganhou a “aposta”, ou seja, nada de significativo.

Para Pascal “apostar” na existência de Deus é algo intelectual e prático/existencial, pois a


pessoa tem de tentar viver como vivem os crentes. No final das contas, há uma
possibilidade dessa pessoa ter uma fé genuína.
A aposta de Pascal é apenas um argumento que procura mostrar que é mais vantajoso
acreditar na existência de Deus do que não acreditar, além de pretender persuadir os ateus
e agnósticos a acreditarem que a crença produz mais ganhos do que perdas.

Objeções à aposta de Pascal


As crenças não são voluntárias
Quando uma pessoa acredita sinceramente em algo, essa crença não resulta de uma
decisão, essa pessoa não decide acreditar, ela descobre que acredita. Dessa maneira,
mesmo que um ateu ou um agnóstico concordem com Pascal quando o mesmo defende
que é mais vantajoso acreditar em Deus do que não acreditar, dificilmente conseguirão
desenvolver uma crença sincera na sua existência.

Argumento inapropriado
A aposta de Pascal parece promover uma atitude interesseira e pouco sincera em relação
à religião. Porque haveria um ser omnipotente, omnisciente e perfeito (caso exista) de ficar
agradado com tal atitude? Talvez um ateu sincero e bem-intencionado tenha mais valor do
que um crente interesseiro.
Obs.:A aposta é pouco ética e pouco fiel. Não há fé sincera/autêntica/genuína neste caso. É
apenas uma atitude de puro interesse.

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Quadro-síntese sobre o problema da existência de Deus

Argumentos Objeções

Argumento cosmológico 1. Qual é a causa de Deus?


2. A causa primeira pode não ser o
Deus teísta

Argumento teleológico 1. O criador inteligente pode não ser o


Deus teísta
2. A crítica baseada em Darwin

Argumento ontológico 1. Será Deus o ser maior do que o


qual nenhum outro pode ser
pensado?
2. Permite “provar” coisas irreais

O problema do mal 1. A defesa do livre-arbítrio


2. A defesa da edificação do caráter
3. Não sabemos o suficiente para
considerar o mal injustificado

Argumento da aposta de Pascal 1. As crenças não são voluntárias


2. Argumento inapropriado

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