Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Percebe que o panda tem 5 dedos. Adquiriu polegar. – panda descumpriu a ordem dos
mamíferos melhorarem seus dedos e excluírem o polegar. Os primatas ganharam polegar.
Porque o panda não ganhou um polegar designado a função, em vez de evoluir algo que
cumpre muito bem a função, mas não é um polegar perfeito?
Além do argumento – O panda possui uma estrutura igual ao “polegar” em seu pé. Evoluiu da
mesma maneira, mas não tem função alguma. Porque um Deus perfeito faria algo que não tem
utilidade? Além do mais, Davis aponta que essas estruturas foram geradas com uma mutação
simples. Se uma mutação conseguiu aderir uma evolução quase perfeita e outra inútil, ela é
tanto melhor (portanto é a verdadeira, já que não se poderia ter mais perfeita do que um Deus
perfeito) e é aleatória (confirmando a não existência de Deus).
John Hick
Porque o mal existe? Porque Deus é mau ou permite que o mal exista?
O mal existe pela liberdade oferecida aos homens ou pela vontade de Deus?
Argumento
Se um mundo criado por Deus, com o homem como seu centro, tem o mal no mundo, esse
Deus não existe devido a sua perfeição.
Se Deus permite a existência do homem nesse mundo, com um propósito, esse propósito tem
de valer a pena.
Qual a custa disso? As intenções maldosas seriam banidas? O sofrimento do fazer algo que
quer e é errado, não exisitira? (exemplo criança).
Peter van Inwagen
Deus deseja a não existência do mal e realiza esse desejo, visto o seu poder. Mas, Deus
poderia ter esse desejo e saber que a melhor opção é que o mal exista. O homem tem um
desejo que quer, mas não o faz porque sua razão diz que outra opção é melhor.
Se Deus, em sua bondade, criou seres racionais que possuem livre arbítrio, Deus poderia livrar
o homem de escolher o mal, se ele presenteia o homem com o livre arbítrio? Seria
contraditório.
Argumento
Deus é perfeito
Para oferecer o livre arbítrio, Deus não pode excluir a presença do mal
Conclusão : Essas experiências acontecem pela existência de Deus (Deus a possibilita existirem)
Não tem como objetivo provar que Deus causa essas experiências. E sim, que Deus que é
razoável Deus ser a causa de muitas experiências religiosas
Crítica ao argumento tradicional – o argumento tradicional se sustenta por inferência. Deus
está inferido. Na verdade, as experiências não seriam religiosas ou seriam experiências de fé.
Argumento contemporâneo
Argumento teológico de João Calvino influencia Plantinga e Alston: Deus plantou uma
disposição em cada ser humano. Uma disposição de acreditar nele e cabe a nós despertarmos
essa disposição.
Plantinga irá dizer que o problema da questão está no critério de crença básica, que acabou se
generalizando. “o que quer que seja evidente por si só, evidente aos sentidos ou incorrigível”.
Por isso, Plantinga pode ser considerado não opositor ao fundacionismo tradicional, mas
critico ao critério fundacionista que é inferido. Acaba-se seguindo o critério e acreditando no
próprio critério. Crê-se sem cumprir os pontos. Crê-se por uma inferência indutiva. Uma
analise racional posterior que as dispõe confiabilidade.
Plantinga propõe uma reformulação. O conceito de crença básica deveria ser trocado por
crença confiável. A partir da confiabilidade, chegamos as condições de crenças irracionais ou
racionais.
Contra argumento de Plantinga – dá o exemplo de “eu vejo uma árvore” ou “essa pessoa está
sofrendo” e argumenta que são justificadas pela experiência própria da pessoa. Eu não
considero o comportamento da pessoa quando ela está sofrendo, como evidência para ela
estar sofrendo. A minha crença que ela está sofrendo é a própria crença básica.
A visão clássica de Deus tem suas origens em Platão e Aristóteles, e desenvolvida por
Agostinho e São Tomás de Aquino. Está presente no cristianismo, judaísmo e islamismo.
Deus criou o mundo do nada e o mundo, em sua contingencia, se sustenta pela sua existência.
Deus é eterno e não pertence a natureza do mundo. Não é algo do mundo que é eterno.
Tomás de Aquino – podemos comparar Deus em alguns aspectos com o humano, e por isso
usa existência (como dizer que ele existe e que é pessoal), mas não podemos dizer que ele
existe da mesma forma que nós existimos e nem que é pessoal da mesma forma.
Religião
Argumento
Uma coisa é limitada por que existem outras coisas ao seu redor
Finito=Dependente=Relativo=Unidade=Parte=Imperfeito.
Infinito=Independente=Absoluto=Um=Todo=Perfeito.
Religiões orientais
A missão é escapar o mundo físico, no qual o ser humano se encontra nas
reencarnações. Atingir o nirvana, onde a alma e Deus se juntam na realidade que
abrange o todo.
Na visão monista do hinduísmo, o eu é engolido pelo Uno. Deixa de ser consciente e
pessoal.
Existe salvação? Ponto da evolução e da salvação por merecimento.
Trabalho da experiência – emoções, cantos e figuras
No islã e no judaísmo o homem cumpre suas obrigações religiosas se submetendo aos mandamentos de Deus; nas
religiões africanas e indianas, seguindo as regras tribais estabelecidas pelos ancestrais, e na religião chinesa,
alcançando uma harmonia, ou uma consonância, com as forças básicas da existência, yin e yang.
Em certas religiões, sobretudo na Índia, um dos objetivos é atingir a união com a divindade. Para os gregos
antigos isso seria o equivalente a uma blasfêmia, um sacrilégio. Romper as barreiras que separam o humano do
divino era algo conhecido como hybris (arrogância). Uma ideia semelhante se expressa na história do Antigo
Testamento sobre a queda do homem. A harmonia original do homem com Deus foi destruída porque o homem
tentou imitá-lo.