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A existência de Deus

Será que Deus existe? Esta é uma questão fundamental, uma questão que a maior
parte das pessoas já enfrentou num ou noutro período da vida. A resposta dada por
cada um de nós não afeta apenas a forma como agimos, mas também a forma como
compreendemos e interpretamos o mundo e o que esperamos do futuro. Se Deus
existe, a existência humana pode ter sentido e podemos mesmo ter esperança na vida
eterna. Se não, temos de criar nós mesmos o sentido das nossas vidas: nenhum
sentido será dado a partir do exterior e a morte será provavelmente definitiva.
Quando os filósofos voltam a sua atenção para a religião, costumam examinar os
vários argumentos que têm sido oferecidos a favor e contra a existência de Deus.
Ponderam as provas e examinam atentamente a estrutura e as implicações dos
argumentos. Examinam também conceitos tais como a fé e a crença, para ver se a
maneira como as pessoas falam acerca de Deus faz sentido.
O ponto de partida da maior parte da filosofia da religião é uma doutrina muito geral
acerca da natureza de Deus, conhecida como teísmo. Esta doutrina defende a
existência de um deus único, a sua omnipotência (capacidade para fazer tudo),
omnisciência (capacidade de saber tudo) e suprema benevolência (sumamente bom).
Esta perspetiva é partilhada pela maior parte dos cristãos, judeus e muçulmanos.
Mas será que o Deus descrito pelos teístas existe de facto? Poderemos demonstrar
que esse Deus existe?
N. Warburton, Elementos Básicos de Filosofia, Gradiva, 2007, pp. 31-32.

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