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NOME: Vitória Fins Nº 23_ TURMA D_

Não te esqueças que a reflexão crítica terá de responder de forma tanto quanto possível original
ao problema filosófico em questão e defender uma posição, oferecendo argumentos e refutando
objeções. Não te esqueças, por outro lado, que o trabalho filosófico exige esforço de reflexão e
clarificação dos conceitos fundamentais.

Na elaboração da tua reflexão deverás:


●Apresentar inequivocamente a tua tese ou posição;
●Sustentar a tese defendida com argumentos claros e relevantes;
●Apresentar com correção as principais objeções à tese defendida;
●Responder às objeções com correção e pertinência;
●Recolher informação em fontes credíveis;
●Mostrar compreensão dos conteúdos consultados;
●Respeitar o tema e objetivos do trabalho;
●Estruturar adequadamente a reflexão;
●Apresentar um texto claro e correto nos planos da sintaxe, da pontuação e da ortografia;
●O trabalho deve ser entregue até ao dia 30 de março;
●O trabalho deve ter de 1 a 2 páginas.
●Arial 11

Professora: Aurora Costa


A questão epistêmica colocada pelo mal é se o mundo contém estados de
coisas indesejáveis ​que fornecem a base para um argumento que torna irracional
acreditar na existência de “Deus”.
O problema do mal pode ser encarado de duas perspectivas distintas, por um
lado temos os crentes, para quem o problema do mal é mais um desafio à fé, por
outro, os não crentes, que alguns encaram este problema como um dos argumentos
contra a existência de “Deus”. Obviamente, existem alguns males como o moral, que é
o mal causado pelos seres humanos (assassinos, roubos, guerras) e o natural
causado por forças naturais (incêndios, doenças, terramotos). Como o "Deus" que é
onipotente, onisciente, infinitamente bom e criador, como podemos reconciliar o
mundo que conhecemos com o mal e o sofrimento com Sua “existência". Existem
várias maneiras de responder a esta pergunta. Podemos justificar a existência do mal
em termos do bem maior que ele proporciona. Então temos o argumento do livre
arbítrio, que argumenta que o sofrimento no mundo causado pela completa liberdade
dos humanos é um bem maior que leva ao mal no mundo.
Em qualquer uma dessas explicações, e em outras da mesma natureza, há
uma tentativa de justificar e explicar todo o mal e sofrimento do mundo. O argumento
para o mal é muito simples, e talvez por causa disso, muito poderoso, provavelmente
mais convincente do que qualquer defesa ou explicação do mal que possamos
apresentar.
Se tentarmos explicar ou provar a existência do sofrimento antes de podermos
provar a sua compatibilidade com “Deus”, nunca seremos capazes de escapar do
argumento do mal, o nosso argumento será apoiado em fundamentos muito fracos, e
será difícil para a pergunta do mal. O problema pode dizer que no mundo em que
vivemos, os casos de sofrimento acima da média humana são mais frequentes do que o
necessário.
Argumento Cosmológico é um argumento a posteriori. Isto significa que procura
provar a existência de Deus a partir das nossas observações do mundo e não, como o
argumento ontológico, a partir da mera análise lógica da definição de Deus. O outro é o
argumento teológico ou argumento do desígnio, que é um argumento a posteriori que
começa com o fato de que há ordem e propósito no mundo, defendido por São Tomás de
Aquino e William Paley. Do Quinto Caminho de São Tomás de Aquino: Prova do Governo
do Mundo ou das Coisas, basicamente o que ele quer dizer é que as coisas são
direcionadas para um fim ou objetivo, comportando-se sempre da mesma maneira ou
quase sempre da mesma maneira e assim, ele disse, para fazê-lo da maneira que é
melhor para eles, não por acaso, mas por alguma intenção, há um ser inteligente através
do qual todas as coisas naturais são arranjadas, instruindo e conduzindo a um propósito. O
argumento ontológico, que tenta provar a existência de Deus de forma completamente
transcendental, é defendido por Santo Anselmo e Descartes.
Em relação a suposta ideia da existência de “Deus”, o problema do mal não
conecta pois supostamente se um ser assim tão poderoso existe ele sabe o que faz e
o que causa. O suposto “Deus” quando criou o mundo decidiu criar o livre arbítrio, o
que levou ao ser humano o direito da escolha no seu próprio caminhos da vida.
Prova-se assim que a existência de um mundo considerado bom pelos seus
habitantes é logicamente impossível, pelo que um mundo considerado mau pelos seus
habitantes não se torna incompatível com Deus.
Aquele que coloca o problema do mal poderá sempre dizer que, no mundo em
que vivemos, as situações de sofrimento do topo da escala média dos humanos são
muito mais frequentes do que o necessário.
Por outro lado, o crente poderá dizer que não é bem assim, que nos parece
que o sofrimento é todo do topo da escala porque, em face de situações de sofrimento
elevado, temos tendência para esquecer o sofrimento mais reduzido.

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