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NOME: César Rebelo Nº6 TURMA 11ºC

TAREFA

Reflexão critica
Se Deus existe, o mal não pode existir

Não te esqueças que a reflexão crítica terá de responder de forma tanto quanto possível original
ao problema filosófico em questão e defender uma posição, oferecendo argumentos e refutando
objeções. Não te esqueças, por outro lado, que o trabalho filosófico exige esforço de reflexão e
clarificação dos conceitos fundamentais.

Na elaboração da tua reflexão deverás:


 Apresentar inequivocamente a tua tese ou posição;
 Sustentar a tese defendida com argumentos claros e relevantes;
 Apresentar com correção as principais objeções à tese defendida;
 Responder às objeções com correção e pertinência;
 Recolher informação em fontes credíveis;
 Mostrar compreensão dos conteúdos consultados;
 Respeitar o tema e objetivos do trabalho;
 Estruturar adequadamente a reflexão;
 Apresentar um texto claro e correto nos planos da sintaxe, da pontuação e da ortografia;
 O trabalho deve ser entregue até ao dia 24 de março;
 O trabalho deve ter 1 a 2 páginas.

Professora: Aurora Costa


A relação entre a existência de Deus e o mal é um problema filosófico antigo e complexo. Há aqueles
que afirmam que se Deus existe, então o mal não pode existir, enquanto outros argumentam que a
existência do mal é compatível com a existência de Deus.
No excerto citado, Etty percebe que o Deus "protetor, bom e misericordioso" dos Salmos não pode
ajudar a acabar com o sofrimento humano. Ela observou muita dor e aflição em sua vida para
continuar acreditando que Deus pode acabar com o mal. No entanto, ela também percebe que não
pode viver sem Deus e que se perderem Deus, perderão tudo o que os torna humanos.

Minha posição é que a existência do mal é compatível com a existência de Deus. O argumento principal
contra a existência de Deus baseado no mal é conhecido como o problema do mal. Segundo esse
argumento, a existência do mal é incompatível com a existência de um Deus onisciente, onipotente e
benevolente. Se Deus é onisciente, ele sabe sobre o mal; se ele é onipotente, ele pode acabar com o
mal; e se ele é benevolente, ele quer acabar com o mal. Como o mal existe, então Deus não existe.

No entanto, há várias respostas a esse argumento. Uma resposta é argumentar que o mal é necessário
para o livre-arbítrio humano. Deus criou seres humanos com livre-arbítrio, e isso significa que eles
podem escolher entre o bem e o mal. Se Deus interferisse em todas as escolhas humanas para evitar
o mal, então não haveria livre-arbítrio.

Outra resposta é argumentar que o mal é necessário para o desenvolvimento humano. O sofrimento
pode ser uma fonte de crescimento e aprendizado. Como Etty percebeu, cuidar de Deus em seu
coração humano pode ser uma fonte de significado e propósito mesmo no meio do sofrimento.

Além disso, é possível argumentar que o mal é necessário para o bem maior. Como o filósofo Leibniz
argumentou, este é o melhor dos mundos possíveis porque Deus permitiu o mal para produzir um
bem maior. Por exemplo, o sofrimento pode levar as pessoas a se tornarem mais solidárias e
compassivas.

Em conclusão, a relação entre a existência de Deus e o mal é um problema complexo e antigo na


filosofia. Embora seja compreensível sentir que a existência do mal contradiz a ideia de um Deus
benevolente, há várias respostas possíveis a esse argumento. É possível argumentar que o mal é
necessário para o livre-arbítrio humano, para o desenvolvimento humano e para o bem maior. Como
Etty percebeu, mesmo no meio do sofrimento, Deus pode ser uma presença vulnerável que deve ser
cuidada e amada no coração humano.

Neste capítulo da filosofia da religião, estudamos Deus e o problema da sua existência. Mas
antes de avançarmos para este problema, falarei um pouco de deus e da sua importância no
mundo.
A religião é extremamente importante para mais de 80% das pessoas e aliás, para algumas,
é mesmo o mais importante da sua vida, podendo colocar a religião em primeiro em fatores como a
própria família. Um agente religioso acredita portanto em Deus, e há vários exemplos de boas
ações que foram realizadas em prol do mesmo. Porém e infelizmente, também conseguimos dar
muitos exemplos de ações erradas que foram efetuadas porque o agente era religioso e acreditava
em Deus.
Estas ações como vimos, foram realizadas em nome de Deus, mas será que realmente Deus
existe? Haverá realmente boas razões para afirmar a sua existência? Estas questões vão ser
relevantes para a contribuição para uma melhor compreensão de alguns problemas da atualidade e
poderá contribuir também para desenvolver atitudes de tolerância e respeito relativamente às
crenças alheias, já que vivemos perante sociedades onde a diversidade cultural é bastante elevada.
Para estas perguntas há 3 possíveis respostas: Deus existe, Deus não existe e nem crença
nem descrença em Deus.
A maioria dos crentes tem uma conceção de Deus denominada teísmo. O conceito teísta de
Deus é a crença num ser supremo que criou e governa o universo. Na tradição teísta, Deus é
geralmente considerado onipotente, onisciente e onipresente.
Dentro dos argumentos apresentados para defender a existência de Deus teísta, enuncio
aqui três que são: argumentos cosmológico e teológico (Tomás de Aquino) e ontológico (Anselmo).
No argumento cosmológico, por vezes designado como argumento da causa primeira,
Tomás de Aquino diz-nos que “…descobrimos que há certa ordem das causas eficientes nos seres
sensíveis; porém, não (…) é possível que uma coisa seja causa eficiente de si própria, pois seria
anterior a si mesma; o que não pode ser”. Ou seja, para Tomás de Aquino: Tudo o que começa a
existir tem uma causa; O universo começou a existir; Portanto, o universo tem uma causa. A causa,
por sua vez, é identificada como Deus.
No argumento teológico, por vezes designado por argumento do desígnio, Tomás de
Aquino

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