A questão da existência de Deus é uma das mais antigas e controversas na história da
filosofia. Enquanto alguns defendem a existência de um ser divino ou deuses, outros
negam sua existência e se posicionam como ateus. Ao longo dos anos, muitos argumentos foram propostos tanto para defender quanto para refutar essa posição. Neste ensaio, examinaremos os principais argumentos contemporâneos sobre a existência de Deus e as principais objeções à tese que defende a existência de um ser divino. Antes de tudo é necessário entender a relação entre o mundo e a religião, muitas das vezes é complexa e multifacetada. A religião é uma parte importante da história e da cultura humana e tem sido uma força influente em muitas sociedades ao longo dos séculos. A religião pode fornecer orientação moral e espiritual, bem como uma sensação de comunidade e pertencimento. No entanto, a religião também pode ser usada para justificar a violência, a discriminação e a opressão. As diferenças religiosas muitas vezes foram a causa de conflitos e guerras ao longo da história, e ainda hoje há tensões e conflitos religiosos em muitas partes do mundo. Estes conflitos acontecem devido ao mundo estar dividido pelo ateísmo, politeísmo e monoteísmo que são termos que se referem a diferentes crenças e sistemas religiosos. Ateísmo é a ausência de crença em qualquer deus ou deuses. Os ateus não acreditam em uma divindade ou em qualquer tipo de poder sobrenatural. Para eles, o universo e a vida na Terra são explicados por meio da ciência e da razão. Politeísmo é a crença em muitos deuses ou deusas. Essa crença é comum em várias culturas antigas, como a grega e a romana, e também em religiões como o hinduísmo e o xintoísmo. No politeísmo, cada divindade é responsável por uma área específica da vida humana ou natural. Monoteísmo é a crença em um único Deus. As religiões abraâmicas como o judaísmo, o cristianismo e o islamismo são exemplos de religiões monoteístas. Para os seguidores dessas religiões, há apenas um Deus que é responsável por criar e governar o universo e que exige obediência e adoração de seus seguidores. O ateísmo pode ser sustentada por diferentes argumentos e fundamentos. O argumento mais comum utilizado pelos ateus é o problema do mal. Este argumento sugere que a existência de um Deus benevolente e onipotente é contraditória com a presença do mal e do sofrimento no mundo. Se Deus é onipotente, então ele tem o poder para acabar com o mal e o sofrimento no mundo, mas se ele é benevolente, ele não permitiria a existência de mal e sofrimento. Logo, a coexistência do mal e do sofrimento com a existência de Deus é um problema. Outro argumento utilizado pelos ateus é a ausência de evidências. Eles argumentam que não há evidências suficientes para sustentar a existência de um ser divino ou deuses. Na ausência de evidências, é mais razoável negar a existência de Deus do que afirmá-la. Além disso, muitos ateus argumentam que as crenças religiosas são inconsistentes entre si e com a realidade observável. Essa inconsistência nas crenças religiosas torna difícil sustentar a existência de Deus. Por outro lado, os defensores da existência de Deus apresentam argumentos que vão desde a lógica e a filosofia até a observação empírica. O argumento cosmológico é um exemplo de argumento utilizado pelos defensores da existência de Deus. Esse argumento sugere que o universo teve um começo e, portanto, deve ter tido uma causa primeira que é Deus. Outro argumento utilizado pelos defensores da existência de Deus é o argumento teleológico. Esse argumento sugere que a complexidade e a ordem do universo indicam a existência de um planejamento inteligente por parte de um ser divino. A ideia é que a complexidade e a ordem do universo são muito grandes para terem surgido por acaso, e, portanto, devem ter tido uma causa inteligente. Há também o argumento moral que sugere que a existência de uma lei moral universal implica a existência de um legislador moral que é Deus. A ideia é que, se há um conjunto universal de valores morais que são independentes da opinião humana, então deve haver uma fonte transcendental para essa moralidade que é Deus. No entanto, é importante notar que nenhum desses argumentos é definitivo e que a existência ou não de Deus continua a ser um tema de debate acalorado na filosofia e na sociedade em geral. Embora os ateus tenham argumentos que sugerem a inexistência de Deus, os defensores da existência de Deus apresentam argumentos igualmente fortes para apoiar sua crença. Portanto, a questão de Deus é uma questão complexa que requer uma análise cuidadosa e imparcial