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Disciplina de Filosofia
28/05/2023
Kjnsknksdn
A Filosofia da Religião é uma área filosófica que questiona e investiga problemas e
conceitos relacionados com crenças religiosas fundamentais, nomeadamente, a crença
na existência de Deus, que se divide em dois problemas principais:
Assim, esta disciplina filosófica dedica-se às crenças que não podem ser justificadas por
experiências empíricas (ao contrário das crenças científicas), procurando, por isso, a
essência religiosa ("O que é a religião?"). Este processo de procura implica um outro
problema, o problema da existência de Deus (“Será que Deus existe?”).
Eventualmente, após a queda deste império, a crença em Mitra sobreviveu apenas entre
aristocratas e foi desaparecendo pouco a pouco, reaparecendo novamente, desta vez sob
a forma do culto de Mitra, conhecido hoje em dia como Mitraísmo. Todavia, isso só foi
possível graças ao exército romano que trouxe esta religião de batalhas que realizavam
durante cerca de 70 d.c.
Mais tarde, por volta de 200 d.c., o culto de Mitra já se tinha difundido pela população
geral, tendo sido construídos túmulos e formados rituais de adoração, como os mistérios
mitraicos. Estes ditavam regras restritas sobre como preparar os banquetes, por
exemplo. Para além disso havia 7 graus de iniciação desde o “corax” (corvo) ao “pater”
(pai) em que cada um tinha a sua respetiva roupa e tarefa. Para além disso, os iniciados
tinham de participar em testes de coragem, como rituais de falsos suicídios.
Porém, por volta do século IV esta religião começou a desaparecer após se ter fundido
com outras religiões, nomeadamente a do Sol Invicto, que caíram em conjunto após a
perda de territórios do império romano e o início da difusão do cristianismo, ao qual o
mitraísmo era rival.
Retomando a questão inicial da existência de Deus, há mais do que uma resposta.
Segundo o Mitraísmo esta entidade superior existe, contudo existem várias críticas a
esta posição que são argumentadas pelo Problema do Mal.
O mal natural resulta das forças e fenómenos naturais, tais como terramotos, doenças e
erupções vulcânicas, que estão fora do controlo humano, apesar de puderem ser
agravados pela sua ação negligente.
O mal moral provém das ações do ser humano, geralmente deliberadas, como
assassínios, roubos e mentiras, o que conduz ao sofrimento do ser humano e animais.
Crítica:
Apesar destas críticas serem fundamentadas por argumentos válidos estes falham ao
esquecer-se de uma regra fundamental do Universo: o equilíbrio. Ou seja, de modo a o
bem ser devidamente valorizado e realizado é essencial que exista mal, de modo a
contrabalançá-lo e a relembrar as pessoas da necessidade da bondade. Assim, é vital que
bem e mal coexistam, de forma a equilibrar as relações e ações no mundo.
Todavia, segundo o problema do mal, esta crítica continua a não sustentar a existência
de Deus, uma vez que sendo Deus omnipotente deveria conseguir manter o equilíbrio no
Universo sem recorrer ao mal, não contradizendo a sua vertente de bondade. Logo, se o
mal prevalece para equilibrar o mundo, então é porque esta entidade omnipotente e
sumamente boa não existe. Ou seja, Deus não existe.
Conclusão: