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Rousseau defendeu a ideia de que a existência de Deus é desnecessária para explicar o mundo
natural. No entanto, ao observarmos a ordem e a complexidade do universo, fica evidente que
existe uma harmonia intricada e uma organização que ultrapassam a mera casualidade. A
complexidade do universo, desde a escala microscópica até a macroscópica, sugere a presença
de um Criador que concebeu e organizou tudo de maneira meticulosa.
Rousseau argumentou que a moralidade é inerente ao ser humano e que não precisa ser
baseada na existência de um ser superior. No entanto, a existência de um sistema moral
objetivo e universalmente reconhecido em diversas culturas ao redor do mundo aponta para a
existência de um legislador moral transcendente. A moralidade humana, com sua noção de
certo e errado, justiça e empatia, parece transcender as meras convenções sociais e reflete
uma ordem moral superior que pode ser atribuída a Deus.
Embora Jean-Jacques Rousseau tenha expressado sua visão contrária à existência de Deus, é
possível apresentar argumentos que defendem a crença em um ser divino. A complexidade do
universo, a existência de um sistema moral objetivo, as experiências religiosas, a busca por
propósito e significado, e a fé e esperança são aspectos que sustentam a existência de Deus
para muitas pessoas. A discussão sobre a existência divina continua a envolver filósofos,
teólogos e indivíduos, destacando a profundidade e a complexidade desse tema.
“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida,
e a vida era a luz dos homens.” João 1:3-4