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Trabalho de filosofia

O pensar filosófico no medievo.

Turma:
2° Metalurgia

Nomes:
Stefany Vitoria Da Conceição
Kamilly Pedroso De Faria
Eduarda Schettino Apolinário
Julia Reis
No "Livro X das Confissões" de Agostinho, encontramos uma profunda reflexão sobre Deus
e o homem. Agostinho descreve Deus como o ser supremo, a fonte de toda a verdade e
alegria. Ele enfatiza a busca da alma pelo conhecimento de Deus e como a presença divina
é fundamental para a realização do homem.

Já na carta de Pero Vaz de Caminha, escrita durante a exploração do Brasil em 1500,


vemos um projeto civilizatório que reflete a visão eurocêntrica da época. Caminha descreve
a terra, os nativos e a riqueza natural, mas também destaca o objetivo de cristianizar e
civilizar a região em nome de Portugal.

A relação entre esses dois discursos está na influência do pensamento religioso e filosófico
da época. Agostinho representava a visão teológica da Idade Média, enquanto Caminha
refletia a expansão europeia baseada na fé cristã e na busca por riquezas. Ambos os
discursos, de maneiras diferentes, tinham Deus como elemento central, seja na busca
espiritual de Agostinho ou na missão de conversão de Caminha.

No entanto, é importante notar que as perspectivas e as consequências desses discursos


eram distintas. Agostinho buscava a salvação da alma, enquanto Caminha estava envolvido
em um projeto colonial que resultou em impactos significativos nas culturas indígenas e na
exploração dos recursos naturais do Brasil.

Em resumo, Agostinho e Caminha representam diferentes abordagens das noções de Deus


e homem em seus contextos históricos, refletindo as complexidades das relações entre
religião, filosofia e colonialismo na época.

Entrevista ateu:

A noção de divino, deuses ou Deus:


- Ateu: Como ateu, não acredito na existência de divindades ou de um Deus. Minha visão
de mundo se baseia na ausência de crença em seres sobrenaturais.

A noção de humano.
- Ateu: Para mim, os seres humanos são produtos da evolução e da biologia. Nossa
existência é resultado de processos naturais, e não vejo um propósito divino em nossas
vidas. Criamos nosso próprio significado e valores.

As relações estabelecidas entre a noção de deus e aquela de sujeito e o corpo:*


- Ateu: A ausência de crença em Deus influencia minha visão de mim mesmo e do meu
corpo de forma significativa. Não vejo meu corpo como uma criação divina, mas como o
resultado de processos biológicos e evolutivos.

As relações entre o discurso religioso e a produção do campo da moralidade: - Ateu:


Acredito que a moralidade pode ser construída independentemente da religião. Para mim, a
moralidade se baseia em princípios humanos, como empatia, cooperação e a busca pelo
bem-estar comum, em vez de em prescrições divinas.
Das possibilidades de outras expressões religiosas e do uso do discurso religioso como
fundamento civilizatório: - Ateu: Reconheço que existem diversas expressões religiosas,
algumas das quais não se baseiam em um Deus pessoal. No entanto, como ateu, acredito
que o uso do discurso religioso como fundamento civilizatório levanta desafios, pois pode
ser divisivo e excludente em sociedades pluralistas. Prefiro um enfoque secular que respeite
a diversidade de crenças e promova a igualdade.

Entrevista católico

A noção de divino, deuses ou Deus.


- Católico: Como católico, acredito em um Deus único e pessoal. Deus é a fonte de toda a
criação e o ser supremo que nos ama e nos guia.

A noção de humano.
- Católico: Vejo os seres humanos como criados à imagem e semelhança de Deus. Temos
uma dignidade intrínseca e uma vocação para viver em comunhão com Deus e com os
outros.

As relações estabelecidas entre a noção de Deus e aquela de sujeito e o corpo:


- Católico: Acredito que nossa relação com Deus é fundamental para a compreensão de
nós mesmos e de nossos corpos. O corpo é um templo do Espírito Santo, e a moralidade
católica reflete a importância de honrar essa relação.

As relações entre o discurso religioso e a produção do campo da moralidade: - Católico: A


fé católica desempenha um papel central na nossa compreensão da moralidade. Ela
fornece diretrizes morais baseadas nos ensinamentos da Igreja, como os Dez
Mandamentos e a ética social, que buscam promover o bem e a justiça.

Das possibilidades de outras expressões religiosas e do uso do discurso religioso como


fundamento civilizatório:
- Católico: Reconheço a diversidade de expressões religiosas e respeito à liberdade
religiosa de todas as pessoas. No entanto, como católico, acredito que a fé cristã e os
ensinamentos da Igreja têm um valor profundo para a construção de sociedades justas e
compassivas, embora o respeito à pluralidade de crenças seja fundamental em sociedades
pluralistas.

Entrevista Budista

A noção de divino, deuses ou Deus:


- Budista: O budismo é uma tradição espiritual que não se concentra na adoração de
divindades ou de um Deus pessoal. Em vez disso, enfatiza a compreensão da natureza da
existência e busca a iluminação interior.

. A noção de humano:
- Budista: Os budistas veem os seres humanos como parte do ciclo de nascimento, morte
e renascimento (samsara). Acreditamos que todos têm o potencial de alcançar a
iluminação, aprimorando-se espiritualmente através do autoconhecimento e da compaixão.

As relações estabelecidas entre a noção de Deus e aquela de sujeito e o corpo: - Budista:


No budismo, não há crença em um Deus criador. A ênfase está na autotransformação e na
compreensão da impermanência e da interconexão de todas as coisas, incluindo o corpo e
a mente.

As relações entre o discurso religioso e a produção do campo da moralidade:


- Budista: A moralidade no budismo é baseada nos Cinco Preceitos, que incluem a
não-violência, a não-mentira e o respeito pela vida. Esses princípios são ensinados para
promover uma vida ética e compassiva, mas não são ligados a recompensas ou punições
divinas.

Das possibilidades de outras expressões religiosas e do uso do discurso religioso como


fundamento civilizatório:
- Budista: O budismo valoriza a tolerância e o respeito pelas crenças dos outros.
Reconhecemos que existem diversas tradições religiosas e filosofias de vida válidas. O
discurso religioso pode ser um guia valioso para indivíduos, mas o budismo não busca
impor uma visão específica como fundamento civilizatório, promovendo em vez disso a
harmonia e o entendimento mútuo.

As respostas oferecidas pelos entrevistados fornecem um vislumbre das complexidades e


diversidades das perspectivas religiosas e filosóficas. No entanto, ao aprofundarmos nossa
análise, podemos identificar várias questões e desafios:

Primeiramente, a noção de divino e a existência de Deus ou deuses são temas que têm
intrigado a humanidade ao longo dos séculos. As respostas variam desde o ateísmo, que
nega qualquer conceito de divindade, até o catolicismo, que acredita em um Deus único e
pessoal. No entanto, questões surgem em relação à evidência empírica ou à falta dela para
sustentar essas crenças.

A concepção da natureza humana também é um ponto de debate. Enquanto o budismo


destaca o potencial de iluminação e a busca pela compaixão, algumas visões cristãs
enfatizam o pecado original e a necessidade de redenção. Isso levanta questões sobre
como essas visões da humanidade influenciam a autoimagem e a motivação das pessoas.
A relação entre Deus e o indivíduo, ou entre o divino e o corpo, é outra área de desafio. No
catolicismo, o corpo é considerado um templo do Espírito Santo, enquanto o budismo
enfoca a autotransformação. No entanto, a compreensão da interação entre a
espiritualidade e o corpo físico continua sendo um tópico complexo e muitas vezes
ambíguo.

A relação entre o discurso religioso e a moralidade é igualmente problemática. As crenças


religiosas podem fornecer uma base para a moralidade, mas também levantam perguntas
sobre a objetividade da moralidade e sobre como reconciliar diferentes sistemas morais em
sociedades pluralistas.

Finalmente, o uso do discurso religioso como fundamento civilizatório levanta questões


sobre a tolerância religiosa e os conflitos históricos. Enquanto todos os entrevistados
expressaram um desejo de respeitar outras crenças, a realidade histórica mostra que as
religiões frequentemente estavam envolvidas em disputas e divisões.

Em resumo, as respostas dos entrevistados destacam a riqueza e a complexidade das


perspectivas religiosas e filosóficas, ao mesmo tempo em que nos lembram das questões
desafiadoras que essas crenças levantam, tanto em nível pessoal quanto na sociedade em
geral.

Autoavaliação Kamilly Pedroso


Nesta autoavaliação, reconheço minha participação ativa no trabalho de filosofia, pesquisa
adequada, comunicação eficaz e cumprimento de prazos. Eu me avalio com um 9 e
identificar áreas de melhoria. Este trabalho me ensinou muito e espero aplicar essas lições
no futuro.

Autoavaliação Eduarda Schettino


Participei ativamente em todas as partes do trabalho, ajudando e acrescentando nos
conteúdos.
Porém , sempre tem algo para melhorar , por isso me avalio com 9

Autoavaliação Julia Reis


Me auto avalio com 9, pois ajudei assim como as outras participantes do grupo em todas as
etapas, expondo minha opinião, auxiliando na construção das ideias,etc.

Autoavaliação Stefany Vitoria


Me auto avalio com 9 pois participei de todas as etapas do trabalho, desde a construção de
ideias até a finalização, os argumentos apresentados foram bem fundamentados em fontes
confiáveis e literatura filosófica relevante, como exemplo a carta pero vaz de caminha,
oferecida pelo professor, me empenhei e estou satisfeita com a construção de análises e
exploração de ideias do grupo.

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