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PÚBLICA E PRIVADA
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Bárbara Pricila Franz
Profª. Kelly Luana Molinari
Prof.ª Kelly Luana Molinari Corrêa
Prof. Ivan Tesck
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
614
M541g Menezes, Letícia Ferreira
Gestão da saúde pública e privada / Letícia Ferreira
Menezes. Indaial : UNIASSELVI, 2017.
89 p. : il.
ISBN 978-85-69910-40-4
1. Saúde Pública.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
Leticia Ferreira Menezes
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)..................9
CAPÍTULO 2
Saúde Privada: Organização.................................................41
CAPÍTULO 3
Saúde Privada: Serviços........................................................63
APRESENTAÇÃO
Estudar os sistemas de saúde no Brasil é desafiar-se a penetrar em um
campo ainda desconhecido, com uma grande quantidade de siglas, leis e
portarias. Uma tarefa que pode assustar alguns, mas cuja recompensa ultrapassa
os objetivos pedagógicos. Conhecer o funcionamento do SUS e do Sistema
Privado de Saúde ajuda a fortalecer a conquista de direitos, como cidadão e como
profissional dessa área.
Não será uma tarefa fácil, porém será gratificante e de grande valia para
seus estudos. Espera-se que possa reconhecer elementos de suas práticas no
material e que também possa aplicar os conhecimentos aqui adquiridos em suas
esferas de atuação profissional.
Atenciosamente,
A autora.
C APÍTULO 1
FUNDAMENTOS DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
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Capítulo 1 Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
Contextualização
Olá, pós-graduando(a)! Este é o primeiro capítulo da disciplina
Conhecer o
de Gestão da saúde pública e privada. Esse módulo foi estruturado funcionamento do
e escrito para que você tenha uma noção clara da forma como o SUS, sua legislação,
sistema de saúde é estruturado no país, incluindo a saúde pública e a organização e
privada, e esse capítulo vai apresentar, também, o SUS. Conhecer o gestão, princípios
funcionamento do SUS, sua legislação, organização e gestão, princípios e diretrizes, é
um processo
e diretrizes, é um processo que ultrapassa as propostas pedagógicas.
que ultrapassa
Compreender e refletir sobre o sistema de saúde do seu país é uma as propostas
ferramenta que pode ser útil em seu espaço de trabalho e garantir que pedagógicas.
seus direitos como cidadãos sejam garantidos.
Você verá que esse capítulo contém bastantes leis, siglas, datas e outras
informações que podem assustar alguns. Não se preocupe! Não é preciso decorar
nenhum desses itens! Conforme você for avançando na leitura, perceberá que os
processos estão intimamente ligados, e que, se você compreender o contexto de
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Gestão da Saúde Pública e Privada
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Capítulo 1 Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
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Gestão da Saúde Pública e Privada
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Capítulo 1 Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Após esse longo processo, era preciso firmar uma legislação que assegurasse
a implantação do sistema de saúde no país. São três os principais documentos
que constituem o alicerce legal para a existência do SUS, além de direcionar
seus princípios e diretrizes: a Constituição Federal de 1988, a Lei n. 8.080/1990
(também conhecida como Lei Orgânica da Saúde) e a Lei n. 8.142/1990. Na
sequência, estudaremos com mais detalhe cada uma delas.
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Capítulo 1 Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
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Gestão da Saúde Pública e Privada
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Capítulo 1 Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
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Gestão da Saúde Pública e Privada
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Os recursos do FNS serão destinados, pelo menos, setenta por cento aos
Municípios e o restante aos Estados. Porém, para receber esse repasse, os
Municípios e Estados devem cumprir com uma série de exigências:
Art. 4°. Para receberem os recursos de que trata o art. 3° desta lei,
os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo
com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata
o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo
orçamento;
VI - comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos
e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua
implantação (BRASIL, 1990b).
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Capítulo 1 Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
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Atividade de Estudo:
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Atividade de Estudo:
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• deliberativo, ou seja, toma decisões que devem ser cumpridas pelo poder
público (BRASIL, 2013).
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Capítulo 1 Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
Com alguns dos objetivos práticos dessa política, espera-se diminuir o tempo
de fila nas unidades de saúde, efetivar o controle e participação social, garantir
que o usuário conheça seu profissional de referência, além de ter acesso a todas
as informações pertinentes ao seu atendimento, fornecendo maior suporte aos
trabalhadores e outros.
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Algumas Considerações
Caro(a) pós-graduando(a), como foi a leitura do material? Esperamos que
tenha conseguido aguçar seu interesse e curiosidade para o estudo sobre a
Gestão em Saúde no Brasil. Em caso de dúvidas, releia o material com calma e
consulte as referências disponibilizadas logo abaixo. Aguardo você no próximo
capítulo, no qual estudaremos a Organização da Saúde Privada.
Até breve!
Referências
BARATA, L. R. B.; TANAKA, O. Y.; MENDES, J. D. V. Por um processo
de descentralização que consolide os princípios do Sistema Único de
Saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde, São Paulo, v. 13, n. 1, p.15-24,
mar. 2004.
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Capítulo 1 Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
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Gestão da Saúde Pública e Privada
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C APÍTULO 2
SAÚDE PRIVADA: ORGANIZAÇÃO
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Capítulo 2 Saúde Privada: Organização
Contextualização
Olá, pós-graduando(a)!
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Saúde Suplementar
Segundos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no mês
de março de 2016, 25,2% dos brasileiros possuíam planos privados de assistência
médica (ANS, 2016).
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Capítulo 2 Saúde Privada: Organização
Vamos lá!
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Gestão da Saúde Pública e Privada
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Capítulo 2 Saúde Privada: Organização
saúde não é meramente um produto, mas sim um bem e um serviço que deve ser
oferecido com ética e qualidade, havia a necessidade de mais legislações que
estabelecessem critérios mínimos de funcionamento e agências fiscalizadoras
que garantissem seu cumprimento.
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Fica instituído que todo plano e serviço de saúde suplementar deve fornecer
o Plano-Referência, como requisito mínimo. Na continuação do Artigo 10 da
Lei n. 9.656 de 1998 são descritos os casos de exceção, como tratamentos
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Capítulo 2 Saúde Privada: Organização
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Capítulo 2 Saúde Privada: Organização
mercado; fiscalização que assegura melhor qualidade dos serviços e garantia aos
direitos dos consumidores e, por fim, aumento da visibilidade dos problemas e
desequilíbrios, tanto no setor suplementar quanto no SUS, incentivando melhorias
(PIETROBON; PRADO; CAETANO, 2008).
Ética e Bioética
Neste item, trataremos da ética e da bioética aplicadas aos sistemas de
saúde no país, tanto no SUS quanto nos serviços privados. O debate se faz
necessário para que possamos apresentar alguns dos pontos mais importantes
conduzidos por teóricos e estudiosos da área. Como pode ser percebido, pelo
material já estudado, a regulação da saúde no Brasil se dá de forma diferenciada
a de outros serviços. A saúde, entendida pela Constituição Federal de 1988 como
um direito, deve ser estendida a todas as pessoas, de forma integral, gratuita
e equitativamente (você lembra dos princípios do SUS?). É também dever do
Estado prover os recursos mínimos para que os procedimentos e serviços
gratuitos sejam fornecidos, além de regular e fiscalizar os serviços privados.
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Gestão da Saúde Pública e Privada
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Capítulo 2 Saúde Privada: Organização
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Atividade de Estudo:
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Capítulo 2 Saúde Privada: Organização
Você consegue identificar qual o princípio do SUS que está implícito nesses
aspectos? Você certamente se recorda do princípio da equidade, que discorre
sobre ‘tratar de forma diferente os ‘desiguais’, de reconhecer as desigualdades e
priorizar aquelas que seriam mais urgentes:
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Algumas Considerações
Caro(a) pós-graduando(a), como foi a leitura desse capítulo? Esperamos
ter contribuído com seu estudo, apresentando as bases legislativa da saúde
suplementar, as especificidades de cada lei, os avanços e quais os pontos que
ainda precisam de atenção.
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Capítulo 2 Saúde Privada: Organização
Referências
ANS. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Dados gerais: beneficiários
de planos privados de saúde, por cobertura assistencial (Brasil-2006-2016).
Disponível em: <http://goo.gl/oiWXAG>. Acesso em: 30 maio 2016.
KOERICH, M. S.; MACHADO, R. R.; COSTA, E. Ética e Bioética: para dar início à
reflexão. Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 1, n. 14, p. 106-110, jan./mar.
2005.
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Gestão da Saúde Pública e Privada
TEIXEIRA, A.; BAHIA, L.; VIANNA, M. L. W. Nota sobre a regulação dos planos
de saúde de empresasno Brasil. In: TEIXEIRA, A. (Org.). Regulação e Saúde:
estrutura, evolução e perspectivas da assistência médica suplementar. Rio de
Janeiro: Ministério da Saúde/ANS, 2002.
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C APÍTULO 3
SAÚDE PRIVADA: SERVIÇOS
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Capítulo 3 Saúde Privada: Serviços
Contextualização
Olá, pós-graduando(a)!
O primeiro capítulo focou no estudo da saúde pública. Foi feita uma breve
revisão sobre o histórico da saúde no Brasil, passando pelos diferentes períodos
da história e os modelos assistenciais existentes, como a Previdência Social e
o INAMPS. Reforçamos a importância do Movimento da Reforma Sanitária,
responsável por pressionar o Poder Público para a criação de um Sistema Único
de Saúde, o SUS. Depois, aprofundamo-nos na legislação criada para sustentar
esse novo sistema, a Constituição Federal de 1988 - também conhecida como
Constituição Cidadã - que trouxe a base da seguridade social ao Brasil, incluindo
os direitos referentes à saúde, à previdência e à assistência social. Dois anos
depois, foi sancionada a Lei n. 8.080 de 1990 – também conhecida como
Lei Orgânica do SUS – e a Lei n. 8.142 de 1990, que trata das transferências
intergovernamentais e da participação social.
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Vamos lá!
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Capítulo 3 Saúde Privada: Serviços
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Capítulo 3 Saúde Privada: Serviços
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Capítulo 3 Saúde Privada: Serviços
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Considerando essas
especificidades, os Considerando essas especificidades, os Planos de Saúde
Planos de Saúde ainda podem se diferenciar quanto à forma de contratação. Os
ainda podem planos contratados por pessoas físicas podem ser individuais ou
se diferenciar
quanto à forma de familiares, ou, ainda, operados na modalidade de Autogestão. Os
contratação. Os planos contratados por pessoa jurídica são também conhecidos
planos contratados
por pessoas físicas como planos coletivos e correspondem aos planos de empresas,
podem ser individuais oferecidos aos seus empregadores. O individual garante a cobertura
ou familiares, ou, para o titular e seus dependentes, enquanto o coletivo é assinado
ainda, operados
na modalidade de entre uma pessoa jurídica e a Operadora, garantindo a assistência a
Autogestão. seus empregados. Os contratos coletivos podem ser empresariais –
quando o empregado é automaticamente incluído – ou por adesão,
Também existem quando a assistência é opcional (ALBUQUERQUE et al., 2008).
as diferenciações
quanto à área de Também existem as diferenciações quanto à área de
abrangência coberta abrangência coberta pelo plano. Alguns garantem cobertura nacional,
pelo plano. Alguns outros apenas na área municipal, com alguns serviços de referência
garantem cobertura
na esfera estadual. No momento da contratação, todos esses itens
nacional, outros
apenas na área devem estar especificados de forma clara e descritiva. O Artigo
municipal, com 16, da Lei n. 9.656 de 1998, delimita quais as informações devem
alguns serviços de obrigatoriamente conter nos contratos:
referência na esfera
estadual.
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Capítulo 3 Saúde Privada: Serviços
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• Objeto;
• Vigência do contrato;
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Capítulo 3 Saúde Privada: Serviços
Considerando
essas pontuações,
entende-se que a
regulação da Saúde
Suplementar se dá
para além de uma
questão apenas de
preços e mercado,
mas também
influencia nos
serviços de saúde
que são diretamente
oferecidos aos
consumidores.
Cabe apontar
Cabe apontar que a medida de Ressarcimento do SUS é uma que a medida de
questão polêmica, que levanta embates entre as Operadoras e a Ressarcimento do
ANS. Por um lado, as Operadoras afirmam que esse ressarcimento SUS é uma questão
polêmica, que levanta
seria inconstitucional, pois a saúde deve ser pública e gratuita a todos, embates entre as
independentemente do usuário pagar um plano de saúde ou não. Esse Operadoras e a ANS.
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Gestão da Saúde Pública e Privada
pagamento também seria responsável pelo aumento dos preços dos planos, uma
vez que é responsabilidade da Operadora pagar essa dívida (MARTINS; LEITE;
NOVAIS, 2010). Por outro lado, a ANS e os órgãos públicos afirmam que este
pagamento é uma forma de evitar que as Operadoras forneçam um atendimento
de baixa qualidade, não garantindo os serviços acordados em contrato e fazendo
com que os usuários procurem o SUS para suprir suas demandas. Se o usuário
contratou um serviço com plano hospitalar, a Operadora deve fornecer um
equipamento de qualidade para que ele possa ser atendido neste plano, fazendo
valer o seu investimento.
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Capítulo 3 Saúde Privada: Serviços
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Gestão da Saúde Pública e Privada
Financiamento e Tendências do
Mercado
No último tópico, estudaremos o mercado da Saúde Suplementar, as
tendências atuais, as dificuldades e os setores que estão recebendo maiores
investimentos. Para iniciar esse estudo, traçaremos um breve histórico sobre
como as Operadoras e os planos e saúde se posicionam no mercado desde a
regulação da ANS (1998).
Apesar do Sistema de Saúde Privado ser mais antigo que o SUS, existem
poucos dados para conseguirmos ter uma visão sobre como funcionava a
comercialização de Planos antes da criação da ANS. Isso ocorre justamente pela
falta de regulação da época, dificultando a sistematização de dados. Porém, como
já foi dito, a criação das Operadoras de Saúde foi um importante mecanismo
no sentido de suprir uma demanda dos trabalhadores da época, os quais ainda
não contavam com um Sistema Único de Saúde e demandavam um serviço de
qualidade.
O surgimento da ANS
criou uma solução, A industrialização crescente levou à criação de empresas
mas também gerou e esquemas próprios de assistência médico-hospitalar,
um problema. também motivada pelo empresariamento e pela capitalização
Por um lado, veio da medicina, que ocorreu por meio de financiamentos
regulamentar governamentais que fortaleceram o setor privado na prestação
um mercado de serviços de saúde. Profissionais de saúde e prestadores
desordenado, que
possuía uma grande de serviços identificaram a possibilidade de oferecer acesso
quantidade de a serviços de saúde a uma importante parcela da população
planos e operadoras das regiões urbanas e industrializadas, que possuía vínculo
irregulares e sem formal de trabalho nas indústrias de transformação, metalurgia
critérios e padrões de e química. Estes fatores estimularam o credenciamento
qualidade. Por outro de serviços, contribuindo para a expansão do mercado,
lado, veio atuar em particularmente de empresas de medicina de grupo e
um mercado que já cooperativas médicas (ALBUQUERQUE et al., 2008, p. 1423).
existia e funcionava
de determinada
forma. Houve um O surgimento da ANS criou uma solução, mas também
período de adaptação gerou um problema. Por um lado, veio regulamentar um mercado
para que a lei e as
novas regras fossem desordenado, que possuía uma grande quantidade de planos e
incorporadas pelas operadoras irregulares e sem critérios e padrões de qualidade. Por
empresas.
outro lado, veio atuar em um mercado que já existia e funcionava de
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Algumas Considerações
Finalizamos aqui o último capítulo da disciplina de Gestão da Saúde Pública
e Privada, com a proposta de aprofundar os estudos sobre a Saúde Suplementar,
que já haviam sido iniciados no Capítulo 2.
Bons estudos!
Referências
ALBUQUERQUE, C. et al. A situação atual do mercado da saúde suplementar no
Brasil e apontamentos para o futuro. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro,
v. 5, n. 13, p. 1421-1430, set./out. 2008.
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