Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ASSUNTO 01
O QUE OCORRE?
ASSUNTO 03
O QUE É Reconvenção
É um mecanismo de contra-ataque, o qual deve ser exercido no mesmo prazo da
contestação, sob pena de preclusão consumativa (art. 343, do CPC). Em regra, não se permite
que o réu formule pretensão em face do autor na contestação, salvo nas ações de natureza
dúplice.
Portanto, caso o réu pretenda formular pedidos em face do autor, deverá o fazer por
meio da reconvenção (que possui a natureza de uma nova ação). Já que na contestação, o juiz
se limitará a apreciar os pedidos formulados pelo autor, acolhendo-os ou não. Na
reconvenção, o juiz terá de decidir não apenas os pedidos do autor, mas também os
apresentados pelo réu, na reconvenção.
Devemos tomar muita atenção nos casos em que o juiz indefere a reconvenção de
plano, pois, nesse caso, NÃO se está diante de uma sentença, mas sim, de uma decisão
interlocutória, já que o juiz ainda não encerrou o processo.
Além disso, se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de
direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor,
também na qualidade de substituto processual.
O curador especial tem legitimidade para propor reconvenção em favor do réu cujos
interesses está defendendo (STJ REsp 1.088.068-MG, Info 613).
Independência da Reconvenção
Dispõe o art. 343, § 2º, do CPC que na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para
manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Desse modo, apresentada a reconvenção, a mesma passa a ser autônoma relativamente à
ação originária, de forma que, se por qualquer razão, a ação originária for extinta sem
resolução do mérito, inclusive a desistência do autor, tal extinção não afetará a reconvenção,
que prosseguirá normalmente (art. 343, § 2°, do CPC). O mesmo ocorre se a reconvenção for
prematuramente extinta, prosseguindo normalmente a ação originária.
ASSUNTO 04
Cumulação de pedidos
Cumulação de pedidos é a formulação de mais de um pedido dentro do mesmo processo.
Ex.: sujeito pede indenização por danos morais e materiais.
O art. 327 do CPC estabelece que é lícita a cumulação, em um único processo, contra o
mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
São requisitos para a cumulação de pedidos:
• Pedidos sejam compatíveis entre si;
• Juízo competente para ambos os pleitos;
• Seja adequado o mesmo tipo de procedimento para ambos.
São modalidades de cumulação de pedidos:
• Cumulação comum ou simples
Cumulação de Pedidos:
É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda
que entre eles não haja conexão (art. 327, do CPC), sendo o caso de reconhecer, nesta
modalidade de pedido, a aplicação do princípio da economia processual, eis que pedidos que
dariam ensejo a demandas diferentes serão deduzidos em uma única ação.
ASSUNTO 05
• Os pedidos sejam compatíveis entre si, sendo que um pedido não deve excluir o outro,
como por exemplo, não se pode pedir a rescisão do contrato e a execução dele;
• Que seja competente para conhecer deles o mesmo juízo, valendo aqui as regras
gerais de competência, sendo que, no tocante à incompetência material ou
funcional, o juiz determinará de ofício o desmembramento da petição inicial,
encaminhando o pedido ao juízo competente. Já em se tratando de incompetência
em razão do território ou valor da causa (relativa), caso o réu não se oponha, o juiz
não deverá repelir de ofício a cumulação, prorrogando-se a competência em relação
a todos os pedidos;
• Que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento, pois, em
regra, os pedidos cumulados devem estar sujeitos ao mesmo procedimento.
Contudo, o § 2º prevê que, se adotado o procedimento comum, poderá haver
cumulação de pedidos de diversos ritos, pois, quando, para cada pedido,
corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor
empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas
processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam
um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições
sobre o procedimento comum.
ASSUNTO 06
Alteração da Demanda
Além da emenda à inicial, é possível aditar a inicial. Alteração a petição inicial
significa trocar, substituir os elementos da petição inicial, as partes, o pedido ou a
causa de pedir.
Aditamento da petição inicial, por sua vez, significa o acréscimo de elemento.
• Alteração e aditamento objetivo (art. 329, CPC): É a troca ou acréscimo de pedido
ou causa de pedir à petição inicial.
Trata-se, assim, de um direito potestativo do autor de alterar o pedido ou a causa de
pedir, independentemente de consentimento do réu, até a citação.
De acordo com o inciso I, do art. 329, do CPC, o autor poderá aditar ou alterar o
pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu, até a
citação do. Importante observar esse marco.
Já após da citação e até o saneamento do processo, situação prevista no inciso II, do
art. 329, do CPC, o autor só poderá alterar o pedido ou a causa de pedir mediante o
consentimento do réu.
ASSUNTO 07
ASSUNTO 08
ASSUNTO 09
PEDIDO GENÉRICO
A regra é que o pedido seja certo e determinado. Porém é possível formular
pedido genérico:
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens
demandados;
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do
ato ou do fato;
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender
de ato que deva ser praticado pelo réu.
Pedido genérico
O pedido genérico é aquele que, embora seja expresso, não é delimitado.
Não é delimitado porque o autor não tem condições de individualizar a abrangência
do bem da vida que pretende obter.
As hipóteses pedido genérico, dentre outras, são:
• Ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados
Ações universais são aquelas demandas em que se discutem, por exemplo, a
propriedade de determinado bem, sem que se possa indicar, de início, quais são os
bens exatamente.
ASSUNTO 10