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Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
Não se deve confundir função pública (interesse público) com múnus público
(interesse particular) – são considerados funcionários públicos para fins penais:
Art. 327, § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes
previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de
direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de
economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.
ATENÇÃO! Percebe-se que o texto de lei não inclui a AUTARQUIA! Logo, não se
pode aplicar!
a) o funcionário público, para os efeitos penais, é todo aquele que exerce cargo,
emprego ou função pública, desde que de forma remunerada;
SUJEITOS DO
PASSIVO Estado e eventuais prejudicados
CRIME
REPARAÇÃO DO DANO
a) Marcondes não pode ser considerado como funcionário público para fins
penais;
a) Concussão.
b) Corrupção passiva.
c) Advocacia Administrativa.
d) Peculato.
e) Prevaricação.
comento; e ele exige uma finalidade específica, qual seja, de OBTER VANTAGEM
OU CAUSAR DANO (dispensável para a consumação do crime - formal).
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em
razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
a) prevaricação.
c) sonegação de documento.
d) falsidade ideológica.
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
ATENÇÃO!
Exação é a cobrança pontual de tributos. Portanto, o que esse tipo penal tem por
fim punir não é a exação em si mesma, mas o seu excesso, sabido que o abuso
de direito é considerado ilícito. Assim, quando o funcionário cobra tributo além
da quantia efetivamente devida, comete o excesso de exação.
a) apropriação indébita.
b) concussão.
c) extorsão.
d) constrangimento ilegal.
e) peculato.
a) Corrupção passiva.
b) Violência arbitrária.
c) Roubo.
e) Condescendência criminosa.
Dolo.
ELEMENTO
SUBJETIVO Exige uma finalidade específica: “satisfazer interesse ou
sentimento pessoal”.
RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR (omissiva),
CONDUTA indevidamente, ato de ofício, ou PRATICÁ-LO
(comissiva) contra disposição expressa de lei.
d) A culpa é o elemento subjetivo exigido pelo tipo penal que prevê o delito de
prevaricação.
a) concussão.
b) advocacia administrativa.
c) peculato.
d) prevaricação.
e) condescendência criminosa.
VIOLÊNCIA ARBITRÁTIA (art. 322): Entende-se que esse crime foi revogado
tacitamente pela Lei 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade).
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui
crime mais grave.
b) Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer
em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.
3. O funcionário público que revela fato de que tem ciência em razão do cargo e
que deva permanecer em segredo, pode ser processado pela prática do crime
de:
a) corrupção passiva.
b) corrupção ativa.
c) prevaricação.
e) advocacia administrativa.
A conduta de usurpar significa “tomar para si” sem ter o direito à função pública,
ou seja, o sujeito pratica função própria da administração indevidamente, sem
estar legitimamente investido na função de que se trate.
Para haver tal crime, é preciso que haja uma ordem lícita necessariamente de
funcionário público no exercício da função que seja capaz de dar tal ordem.
Exige-se que a ordem legal seja dirigida expressamente a quem tem o dever de
obedecê-la e, ainda, que haja a notificação pessoal do responsável pelo
cumprimento da ordem. A conduta é a ação dolosa comissiva ou omissiva (a
depender do tipo de ordem).
a) concussão.
b) corrupção ativa.
c) corrupção passiva.
e) tráfico de influência.
a) desobediência.
b) resistência.
c) roubo.
d) furto.
e) estelionato.
a) resistência;
b) desobediência;
c) desacato;
d) violência arbitrária;
e) atipicidade.
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário
público no exercício da função:
SUJEITOS DO
PASSIVO Estado e eventuais prejudicados
CRIME
ELEMENTO Dolo.
SUBJETIVO
Admite a tentativa.
ATENÇÃO! Não é necessário que o agente tenha mesmo a influência ou que ele
realmente consiga modificar a atuação do funcionário público (o resultado
concreto da influência não é elementar do tipo), basta que ele use tal pretexto
para solicitação, exigência, cobrança ou recebimento de vantagem ou
promessa de vantagem.
a) exploração de prestígio.
b) tráfico de influência.
c) advocacia administrativa.
d) corrupção ativa.
e) corrupção passiva.
a) desacato.
b) prevaricação.
c) corrupção ativa.
d) corrupção passiva.
CONTRABANDO DESCAMINHO
É a entrada ou saída de mercadoria Fraudar todo ou parte do tributo, do
total ou parcialmente PROIBIDA no imposto, devido pela entrada, saída
Brasil (este crime se consuma no ou consumo da mercadoria (aqui a
momento em mercadoria é PERMITIDA, porém o
que a mercadoria ultrapassa as infrator frauda o pagamento do
fronteiras do País, para dentro ou imposto devido sobre ela).
para fora, por via alfandegária ou O STF e o STJ entendem que o
clandestina). pagamento de tributo posterior ao
crime não extingue a punibilidade do
agente, visto que se trata de delito
formal.
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,
mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País
ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina
no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem;
a) Moeda falsa.
b) Usurpação.
c) Descaminho.
d) Concussão.
e) Desacato.
Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado
por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por
determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou
cerrar qualquer objeto:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais
grave.
I – VETADO.
§ 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas
e nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social.
a) descaminho.
e) corrupção ativa.
d) descaminho.