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Relativamente ao tema dos crimes contra a administração pública, analise as afirmativas

a seguir. (Secretaria de Estado de Administração Concurso Público para Delegado de


Polícia/ 2010. FGV)
I. Considera-se funcionário público, para os efeitos penai s, quem, embora
transitoriamente exerce cargo, emprego ou função pública, excetuados aqueles que não
percebam qual quer tipo de remuneração.
II. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em
entidade paraestatal , mas não quem trabalha para empresa prestadora de serviço
contratada para a execução de atividade típica da Administração Pública.
III. A pena é aumentada da terça parte quando o autor do crime praticado por
funcionário público contra a administração em geral for ocupante d e cargo em
comissão de órgão da administração direta.

se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

se todas as afirmativas estiverem corretas.

se somente a afirmativa I estiver correta.

se somente a afirmativa II estiver correta.

se somente a afirmativa III estiver correta.

A definição do conceito de funcionário público pelo Código Penal constitui nítida


aplicação de interpretação:

Autêntica contextual

Autêntica posterior

Teleológica

Thiago, funcionário público, no exercício da função, recusa-se, por mero capricho, a


cumprir ordem judicial que lhe foi transmitida em cumprimento de mandado, pelo
oficial de justiça. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Thiago configura o
delito de:

Abuso de autoridade.

Desacato.

Prevaricação.

Desobediência

Paulo deixou de lavrar o auto de prisão em flagrante, visando recebimento prometido de


dinheiro por parte do autor do crime, como forma de agradecimento. Paulo praticou o
crime de:

concussão

corrupção passiva

excesso de exação
b
corrupção ativa

prevaricação

FC C / TRT24/ ANA L JUD / 2006 ) Ar e s, funcionário do Serviço de Águas e


Esgotos do Município, entidade para estatal, desviou em proveito próprio a quantia
de R $ 5.200,00 referente a o pagamento de contas e m atraso efetua da s por um
usuário. Nessa hipótese , Ares

não com e teu crime contra a Administração Pública.

cometeu crime de corrupção passiva.

cometeu crime de emprego irregular de rendas públicas .

come teu crime de prevaricação.

Cometeu crime de peculato .

Crime funcional é uma definição que existe no direito brasileiro. Trata-se da


"infração da lei penal cometida intencionalmente (com exceção do peculato
culposo) por quem

De acordo com o disposto no art. 327, “caput”, do Código Penal,


“considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem,
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo,
emprego ou função pública”.

Infere-se desse dispositivo que o elemento caracterizador da


figura do funcionário público pode ser a titularidade de um
cargo público, criado por lei, com especificação própria, em
número determinado e pago pelo Estado; a investidura em emprego
público, para serviço temporário; e também o exercício de uma
função pública, que é o conjunto de atribuições que a
Administração Pública confere a cada categoria profissional.
Assim, por exemplo, jurado é considerado funcionário público
para os efeitos penais. Nesse sentido, inclusive, o disposto
no art. 445 do CPP: “Art. 445. O jurado, no exercício da função
ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos
mesmos termos em que o são os juízes togados”. Também o mesário
eleitoral exerce função pública, sendo considerado funcionário
público para os efeitos penais. Advogado dativo é considerado
funcionário público para os efeitos penais. Estagiário
concursado exerce cargo e, portanto, é considerado funcionário
público para os efeitos penais. Estagiário informal ou
voluntário, estando na repartição pública, exerce função
pública, daí por que é considerado funcionário público para os
efeitos penais.

Já os tutores e curadores não são considerados funcionários


públicos para os efeitos penais. O inventariante judicial não
é considerado funcionário público para os efeitos penais.
Conceito de funcionário público e equiparação. Art. 327, "caput" e § 1º,
Código Penal . ... Encontrado em: PENAL , EQUIPARAÇÃO, ACUSADO,
SERVIDORPÚBLICO, CARACTERIZAÇÃO, CRIME PRATICADO
POR FUNCIONÁRIO..., HOSPITAL CREDENCIADO, EMPRESA
PRESTADORA DE SERVIÇO, EXERCÍCIO, FUNÇÃO PÚBLICA,
APLICAÇÃO, ARTIGO, CÓDIGO...

Crime funcional próprio[editar | editar código-fonte]


Quando a qualidade de funcionário público é essencial à realização do crime. Se ausente
esta condição no agente, o fato se torna atípico, isto é, não seria crime. Não há uma
figura penal-típica "subsidiária" para quem não seja funcionário público e pratica tal
ação ou omissão.
Por exemplo, se o crime de prevaricação (Código Penal, Art. 319) é praticado por
empregado não funcionário público, essa conduta não se caracteriza como crime.
Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

Crime funcional impróprio[editar | editar código-fonte]


Quando o agente não tem a condição de funcionário público, a tipicidade do ato
criminoso é dada de forma diversa.
Por exemplo, o funcionário público que se apropria de um bem da repartição que ele
tenha a posse comete o crime de peculato (Código Penal, Art. 312). Porém, se o mesmo
ato é praticado por agente não funcionário público, o tipo penal da conduta é o crime
comum de apropriação indébita (Código Penal, Art. 168).
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
Pena: reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro


bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou
desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

Sobre os crimes contra a Administração Pública, comete o crime de

peculato aquele que se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público

ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, em proveito próprio ou alheio.

Vitor atua como servidor de determinado cartório judicial de Tribunal de Justiça.


Surpreso, ao verificar que o computador do cartório era avaliado em R$5.000,00, decide
subtrair o bem, na parte da noite, utilizando-se, para tanto, da chave do cartório que
permanecia em sua posse. Precisando de ajuda para impedir que as câmeras de
segurança captassem sua ação, narra o seu plano criminoso para seu vizinho Caio, e
este, sabendo que Vitor, em razão de sua função, tinha acesso ao local, confia na
empreitada delitiva e aceita dela participar.

Após a subtração do computador da forma arquitetada, já do lado de fora do Fórum,


Vitor e Caio são abordados e presos em flagrante.

A conduta de Vitor tipifica o crime de:


peculato, assim como a de Caio, apesar de o crime contra a Administração Pública ser
classificado como próprio;
Nos termos do Código Penal, é correto afirmar que

o crime de peculato admite modalidade culposa.

O funcionário público que, embora não tendo a posse em razão do cargo de dinheiro, valor
ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, o subtrai, ou concorre para que seja
subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a
qualidade de funcionário, comete crime de:

peculato
Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa CORRETA.

O exercício arbitrário das próprias razões é um crime contra a Administração Pública.

Dentre os crimes praticados contra a Administração Pública, importa em peculato:

Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,


público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em
proveito próprio ou alheio.
Em relação aos crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

Um funcionário público comete o crime de peculato culposo quando concorre, mesmo


que culposamente, para o crime de outrem.

Sobre os crimes contra a Administração Pública, comete o crime de

peculato aquele que se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, em proveito próprio ou
alheio.

Um médico trazia consigo, enquanto realizava sua corrida noturna em um parque da


cidade, uma arma de fogo calibre 9 mm. Um policial militar, após tomar ciência do fato,
abordou o médico e lhe deu voz de prisão. Ato contínuo, já no interior da viatura, o
policial disse que poderia fazer vista grossa, caso lhe desse um agrado .
Então, o médico entregou a quantia de R$ 100,00 (cem reais) ao policial, que permitiu
que ele fosse embora, levando consigo a mencionada arma.

policial cometeu crime de corrupção passiva.

Determinado tipo penal previsto no Código Penal possui o seguinte enunciado:


"Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".
Determinado servidor público do setor administrativo da Justiça do Trabalho deixa de
publicar edital relativo à intimação de um amigo pessoal, para que este ganhe mais
prazo de tempo no processo em que responde. A esse fato criminoso cometido pelo
servidor em questão dá-se o nome do tipo penal respectivo de

prevaricação

Considere os seguintes crimes contra a Administração Pública:


1. Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que
cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não
levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.
2. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a
Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário.
3. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

Assinale a alternativa que relaciona corretamente as condutas descritas e os


respectivos tipos penais.

. Condescendência criminosa – 2. Advocacia administrativa – 3. Concussão.


Condescendência criminosa, de acordo com o descrito no Código Penal, "Deixar o
funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da
autoridade competente:"
Pena - Detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa.

O crime de condescendência criminosa, para a sua configuração, exige alguns

requisitos decorrentes do exercício do cargo e sem os quais jamais se tipificará.

bbbbbum funcionário adquirido livros didáticos para seu flho em idade escolar cujo cheque

emitido em pagamento foi devolvido sem fundos.


O crime de advocacia administrativa está previsto no artigo 321 do Código Penal
Brasileiro. Consiste em
"patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,
valendo-se da qualidade de funcionário." A pena é de detenção, de um a três meses,
ou multa; se o interesse envolvido for ilegítimo, a detenção é de três meses a um ano,
além da multa.[1]
Trata-se da utilização indevida das facilidades de cargo ou função, por funcionário público,
no intuito de fazer prevalecer ou fazer influir o seu peso funcional sobre a prática de atos
administrativos. O autor do fato pede algum favor a um colega do próprio órgão
público ou de outro, usando o seu poder funcional, mas sempre em favor de
terceiros - nunca em proveito próprio.
O crime de Usurpação de função pública está previsto nesse Diploma Legal
como: Art. 328. ... Usurpar que é derivado do latim USURPARE, significa
apossar-se sem ter direito. Usurpar a função pública é, portanto, exercer ou
praticar ato de uma função que não lhe é devida.

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