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CPAA - Sua Preparação Completa para o Exame de Ordem – 100% Presencial

OAB 2ª FASE – DIREITO PENAL – XXXIII Exame de Ordem

Atividade do 3º Plano de Estudo – Entrega em 16 de novembro de 2021

→ 02 Estruturações de Peças Profissionais.


→ 02 Elaborações de Peças Profissionais.
→ Identificação de Peças
→ Responder 04 questões.
→ Cópia das Peças: modelos anexos (1x na folha FGV).

Estruturação e Elaboração de Peça - Enunciado 1

Leonardo, casado, com 75 anos, solicitou ao INSS a concessão do benefício de aposentadoria. Seu pedido foi
deferido e ele passou a receber, mensalmente, o referido benefício.
Todavia, a autarquia descobriu a prática de fraude no requerimento de Leonardo, consistente na falsificação de
documentos para completar o tempo de contribuição devido para a concessão do benefício, razão pela qual
cancelou o seu pagamento.
Em vista disso, Leonardo foi denunciado pelo cometimento do delito do art. 171 do CP, com a incidência da causa
de aumento prevista no seu §3º. Ao ser interrogado pelo Juiz, Leonardo disse que realmente formulou o
requerimento de concessão de aposentadoria, mas que não sabia que praticava uma fraude ao fazê-lo, pois foi um
procurador especializado na obtenção de benefícios sociais que organizou os documentos que deveria levar à
autarquia. Disse, ainda, que pagou o procurador com as três primeiras parcelas do benefício recebido pelo INSS.
Finda a instrução, o Parquet pediu a sua condenação, ressaltando que a justificativa apresentada não deveria ser
aceita, pois o crime de estelionato previdenciário deve ser combatido com rigor.
A devesa foi, então, intimada a se manifestar-se.
Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado(a) de Leonardo, a peça processual,
privativa de advogado, pertinente à defesa do caso.

Obs.: Elabore a Peça na Folha FGV (com máximo de 150 linha – 5 folhas)

Qual é a peça?

Quem é o cliente?

Crime/Pena

Ação Penal

Rito

Suspensão
condicional do
processo (art. 89 da
Lei 9.099/95)

Momento processual

Seu Sucesso é o Nosso Objetivo!


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MINUTA DA PEÇA
Cliente

Crime + Pena

Nome da Peça +
Preâmbulo
Endereçamento /
Competência
Prazo
(APRESENTAÇÃO DA TESE):

(FUNDAMENTAÇÃO):

(EXPLICAÇÃO DA TESE):

Teses

Pedidos e
requerimentos

Seu Sucesso é o Nosso Objetivo!


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Estruturação e Elaboração de Peça Profissional – Enunciado 2

Fernando da Silva, de 19 anos de idade, é processado criminalmente pela suposta prática de furto qualificado pelo
empregador de fraude. A denúncia foi recebida pelo Juiz da Vara Criminal de Brasília/DF. Citado, Fernando não
apresentou Resposta à Acusação, mas magistrado determinou o prosseguimento do feito sem tal peça, por
entendê-la desnecessária, já que não considerava mesmo ser o caso de absolvição sumária. Durante a instrução,
as testemunhas de acusação confirmaram a ocorrência do furto qualificado. Disseram, ainda, que, apesar de não
saberem quem o praticou, suspeitavam que teria sido o réu, pois ele é conhecido pela prática reiterada de furtos.
Nenhuma outra foi produzida nos autos, mas as suas folhas de antecedentes apontam que responde a diversos
inquéritos policiais e processos por furto. O Ministério Público, então, pugnou pela sua condenação, nos termos
em que denunciado. A defesa foi intimada em 16.09.2014 (terça-feira). Considerando a situação hipotética acima
apresentada, redija, na qualidade de advogado constituído por Fernando, a peça processual, privativa de
advogado, adequada à defesa de seu cliente. Em seu texto, não crie fatos novos, inclua a fundamentação que
embase seu (s) pedido (s) e explore as teses jurídicas cabíveis, endereçando o documento à autoridade
competente e datando-o no último dia do prazo para protocolo.

Qual é a peça?

Quem é o cliente?

Crime/Pena

Ação Penal

Rito

Suspensão
condicional do
processo (art. 89 da
Lei 9.099/95)

Momento processual

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ESTRUTURAÇÃO DA PEÇA
MINUTA DA PEÇA
Cliente

Crime + Pena

Nome da Peça +
Preâmbulo
Endereçamento /
Competência
Prazo

(APRESENTAÇÃO DA TESE):

(FUNDAMENTAÇÃO):

(EXPLICAÇÃO DA TESE):

Teses

Pedidos e
requerimentos

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Data da peça

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Treino de identificação de Peça – responder nessa folha

1. Caio foi preso em flagrante em novembro de 2016 portando 72 pinos de cocaína. Com ele encontravam-se
cinco testemunhas, as quais, ouvidas no auto de prisão em flagrante, narraram que os pinos não continham
cocaína, mas sim farinha de trigo, pois se tratava de pinos cenográficos, utilizados para a produção de um filme no
qual Caio e seus colegas trabalhavam. Não foi elaborado o laudo de constatação da natureza e quantidade da
droga. Requerida a liberdade provisória, foi ela deferida. O Promotor de Justiça ofereceu denúncia com base no
art. 33 da lei 11.343/06. Autuada a peça acusatória, o MM. Juiz da 7ª vara criminal do Rio de Janeiro determinou a
notificação, realizada com sucesso, de Caio.
Como advogado de Caio, elabore a medida cabível, exclusiva de advogado, com base nos dados fornecidos no
caso acima.

NOME DA PEÇA:
FUNDAMENTO DA PEÇA:

2. Carlos, em 01.02.2011, dirigia a caminho de casa, quando, de repente, Paulo bateu, por um acidente, na
traseira de seu veículo, avariando ambos os carros. Visivelmente irritado, Carlos desceu do seu carro e começou a
discutir com Paulo. A discussão tornou-se acalorada e, após esbravejar, Carlos sacou a sua arma de fogo e
apontou-a na direção de Paulo, dizendo que atiraria nele e tiraria sua vida em razão do ocorrido. Paulo, então, a
fim de evitar que Carlos prosseguisse, alcançou um pedaço de pau que estava no chão e arremessou-o, atingindo
Carlos no rosto e causando nele uma deformidade permanente.
Diante de tais fatos e devidamente comprovada por laudo pericial, a deformidade permanente causada, Paulo foi
denunciado por lesão corporal gravíssima (art. 129, § 2º, inciso IV, do CP). A denúncia foi recebida pelo Juízo
competente, efetivando-se a citação de Paulo há dois dias.
Como advogado constituído por Paulo, atue em seu favor, elaborando a peça processual cabível.

NOME DA PEÇA:
FUNDAMENTO DA PEÇA:

3. Guilherme foi condenado definitivamente pela prática do crime de lesão corporal seguida de morte, sendo-
lhe aplicada a pena de 06 anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, em razão das
circunstâncias do fato. Após cumprir 01 ano da pena aplicada, Guilherme foi beneficiado com progressão para o
regime semiaberto. Na unidade penitenciária, o apenado trabalhava internamente em busca da remição.
Durante o cumprimento da pena nesse regime, veio a ser encontrado escondido em seu colchão um aparelho
de telefonia celular. O diretor do estabelecimento penitenciário, ao tomar conhecimento do fato por meio dos
agentes penitenciários, de imediato reconheceu na ficha do preso a prática de falta grave, apenas afirmando
que a conduta narrada pelos agentes, e que teria sido praticada por Guilherme, se adequava ao Art. 50, inciso
VII, da Lei nº 7.210/84. O reconhecimento da falta pelo diretor foi comunicado ao Ministério Público, que
apresentou promoção ao juízo da Vara de Execuções Penais de São Paulo, juízo este competente, requerendo a
perda de benefícios da execução por parte do apenado. O juiz competente, analisando o requerimento do
Ministério Público, decidiu que, “considerando a falta grave reconhecida pelo diretor da unidade, impõe-se: a) a
regressão do regime de cumprimento de pena para o fechado; b) perda da totalidade dos dias remidos; c)
reinício da contagem do prazo de livramento condicional; d) reinício da contagem do prazo do indulto.” Ao ser
intimado do teor da decisão, em 09 de julho de 2019, terça-feira, Guilherme entra em contato, de imediato,
com você, na condição de advogado(a), esclarecendo que nunca fora ouvido sobre a aplicação da falta grave,
apenas tendo conhecimento de que a Defensoria se manifestou no processo de execução após o requerimento
do Ministério Público. Considerando apenas as informações narradas, na condição de advogado(a) de

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Guilherme, redija a peça jurídica cabível, diferente de habeas corpus e embargos de declaração, apresentando
todas as teses jurídicas pertinentes. A peça deverá ser datada no último dia do prazo para interposição,
considerando que, em todos os locais do país, de segunda a sexta-feira são dias úteis.

NOME DA PEÇA:
FUNDAMENTO DA PEÇA:

4. Anderson Souza foi condenado pelo Juízo da 5ª Vara Criminal de São Paulo – SP, pela prática do crime de roubo
majorado pelo concurso de agentes e pelo emprego de arma. Considerando a incidência de duas causas de
aumento, o juiz exasperou a pena em ½. A defesa, então, interpôs recurso de apelação, mas este restou
desprovido em acórdão que já transitou em julgado.
O Tribunal confirmou a sentença integralmente, não obstante a arma não tivesse sido apreendida e ainda que as
vítimas não a tenha visto.
Ocorre que, após a sua condenação definitiva, Anderson conseguiu uma prova cabal de que estava fora do país no
dia dos fatos.
Na condição de advogado contratado agora por Anderson, com base somente das informações de que dispõe e
nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, sustentando as teses jurídicas
pertinentes.

NOME DA PEÇA:
FUNDAMENTO DA PEÇA:

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RESPONDER 4 QUESTÕES – Fazer na folha FGV – máximo 30 linhas cada questão

Questão 1 – Folha FGV – A resposta de cada questão não pode ultrapassar 30 linhas

No dia 02 de março de 2008, Karen, 30 anos, funcionária do caixa do Supermercado Rei, subtraiu para si a
quantia de R$ 700,00 (setecentos reais) do estabelecimento, ao final de seu expediente. No dia seguinte,
percebendo a facilidade ocorrida no dia anterior, Karen voltou a subtrair determinada quantia do caixa do
supermercado. Ainda na mesma semana, a funcionária, com o mesmo modus operandi, subtraiu, por mais duas
vezes, valores pertencentes ao estabelecimento comercial. Ocorre que as condutas de Karen foram filmadas e os
vídeos foram encaminhados para a Ministério Público, que ofereceu denúncia pela prática do crime descrito no
Art. 155, §4º, II, do Código Penal, por quatro vezes, na forma do Art. 71 do mesmo diploma legal. Em 20 de abril
de 2008, a denúncia foi recebida, tendo o feito seu regular processamento, até que, em 25 de abril de 2012, foi
publicada decisão condenando Karen à pena final de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias multa, substituída
por restritiva de direitos. Para cada um dos crimes foi aplicada a pena mínima de 02 anos de reclusão e 10 dias
multa, mas fixou o magistrado a fração de 1/4 par aumento da pena, em virtude do reconhecimento do crime
continuado. As partes não interpuseram recurso de apelação.
Considerando que não existe mais possibilidade de interposição de recurso da decisão, responda aos itens a
seguir.
A) Qual a tese defensiva a ser alegada, de modo a impedir que Karen cumpra a pena que lhe foi aplicada?
Fundamente. (0,65)
B) Quais as consequências jurídicas do acolhimento dessa tese? Aquela condenação poderá ser considerada
para efeito de reincidência futuramente? (0,60)

Obs. O examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere
pontuação.

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Questão 2 – Folha FGV – A resposta de cada questão não pode ultrapassar 30 linhas

Rômulo cometeu um delito de roubo no dia 10/11/2007, pelo qual foi condenado no dia 29/08/2009, sendo certo
que o trânsito em julgado definitivo de referida sentença apenas ocorreu em 15/05/2010. Rômulo também
cometeu, no dia 10/09/2009, um delito de extorsão. A sentença condenatória relativa ao delito de extorsão foi
prolatada em 18/10/2010, tendo transitado definitivamente em julgado no dia 07/04/2011. Rômulo também
praticou, no dia 12/03/2010, um delito de estelionato, tendo sido condenado em 25/05/2011. Tal sentença apenas
transitou em julgado no dia 27/07/2013.
Nesse sentido, tendo por base apenas as informações contidas no enunciado, responda aos itens a seguir.

A) O juiz, na sentença relativa ao crime de roubo, deve considerar Rômulo portador de bons ou maus
antecedentes? (Valor: 0,25)

B) O juiz, na sentença relativa ao crime de extorsão, deve considerar Rômulo portador de bons ou maus
antecedentes? Na hipótese, incide a circunstância agravante da reincidência ou Rômulo ainda pode ser
considerado réu primário? (Valor: 0,50)

C) O juiz, na sentença relativa ao crime de estelionato, deve considerar Rômulo portador de bons ou maus
antecedentes? Na hipótese, incide a circunstância agravante da reincidência ou Rômulo ainda pode ser
considerado réu primário? (Valor: 0,50)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não
confere pontuação.

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Questão 3 – Folha FGV – A resposta de cada questão não pode ultrapassar 30 linhas

O Juiz da Vara de Execuções Penais da Comarca “Y” converteu a medida restritiva de direitos (que fora imposta
em substituição à pena privativa de liberdade) em cumprimento de pena privativa de liberdade imposta no regime
inicial aberto, sem fixar quaisquer outras condições. O Ministério Público, inconformado, interpôs recurso
alegando, em síntese, que a decisão do referido Juiz da Vara de Execuções Penais acarretava o abrandamento
da pena, estimulando o descumprimento das penas alternativas ao cárcere. O recurso, devidamente contra-
arrazoado, foi submetido a julgamento pela Corte Estadual, a qual, de forma unânime, resolveu lhe dar
provimento. A referida Corte fixou como condição especial ao cumprimento de pena no regime aberto, com base
no Art. 115 da LEP, a prestação de serviços à comunidade, o que deveria perdurar por todo o tempo da pena a ser
cumprida no regime menos gravoso. Atento ao caso narrado e considerando apenas os dados contidos no
enunciado, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir.

A) Qual foi o recurso interposto pelo Ministério Público contra a decisão do Juiz da Vara de Execuções Penais?
(Valor: 0,50)

B) Está correta a decisão da Corte Estadual, levando-se em conta entendimento jurisprudencial sumulado?
(Valor: 0,75)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não
confere pontuação.

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Questão 4 – Folha FGV – A resposta de cada questão não pode ultrapassar 30 linhas

Caio e Bruno são irmãos e estão em dificuldades financeiras. Caio, que estava sozinho em seu quarto, verifica
que a janela da casa dos vizinhos está aberta; então, ingressa no local e subtrai um telefone celular avaliado em
R$ 500,00. Ao mesmo tempo, apesar de não saber da conduta de seu irmão, Bruno percebe que a porta da
residência dos vizinhos também ficou aberta. Tendo conhecimento que os proprietários eram um casal de
empresários muito rico, ingressa no local e subtrai uma bolsa, avaliada em R$ 450,00.
Os fatos são descobertos dois dias depois, e Bruno e Caio são denunciados pelo crime de furto qualificado (Art.
155, § 4º, inciso IV, do Código Penal), sendo acostadas as Folhas de Antecedentes Criminais (FAC), contendo,
cada uma delas, outra anotação pela suposta prática de crime de estelionato, sem, contudo, haver condenação
com trânsito em julgado em ambas.
Após instrução, a pretensão punitiva do Estado é julgada procedente, sendo aplicada pena mínima de 02 anos
de reclusão e 10 dias-multa, em regime inicial aberto, devidamente substituída por restritiva de direitos.

Com base nas informações expostas, intimado(a) para apresentação de recurso, responda, na condição
de advogado(a) de Caio e Bruno, aos itens a seguir.

A) Existe argumento de direito material a ser apresentado para questionar a capitulação jurídica
apresentada pelo Ministério Público e acolhida na sentença? (Valor: 0,60)

B) Mantida a capitulação acolhida na sentença (Art. 155, § 4º, inciso IV, do Código Penal), existe argumento
em busca da redução da pena aplicada? (Valor: 0,65)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não
confere pontuação.

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→ CÓPIA DAS PEÇAS: MODELOS ANEXOS (1X NA FOLHA FGV).

MODELO DE RESPOSTA À ACUSAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA DE....

(pular cinco linhas)

JOÃO, já qualificado nos autos do processo-crime n. que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado
que esta subscreve (conforme procuração anexa), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com fulcro no art. 396 e 396-A, do CPP, pelas razões de fato e de direito a
seguir expostas.

I - DOS FATOS
João foi denunciado pela prática de furto simples de três bermudas no valor de R$ 5,00 cada. Segundo a
acusação, o acusado teria se valido de destreza para a subtração das bermudas, embora não mencione no que
consistiu a destreza. Durante o inquérito policial não foi ouvida nenhuma testemunha presencial do crime, não
havendo ninguém que aponte a autoria do delito ao acusado, por isso não há indicação na denúncia de quando o
crime teria ocorrido e de que forma. Oferecida denúncia, foi devidamente citado.

II - DO DIREITO
A denúncia deve ser reconhecida como inepta.
Segundo o art. 41 é elemento essencial peça inaugural do processo penal e descrição pormenorizada e
individualizada do fato criminoso. O desatendimento a este requisito enseja a rejeição da denúncia, com
fundamento no art. 395 do CPP. Calha notar que a determinação da acusação, longe de constituir mera exigência
formal, é condição imprescindível ao efetivo exercício das garantias do contraditório e da ampla defesa,
consagrados no art. 5º, LV, da Magna Carta.
No presente caso, a denúncia não permite o amplo exercício do direito de defesa. Vale dizer: não há nos
autos a descrição adequada da imputação feita ao réu. Vejamos: A denúncia não descreve quando foi praticado o
delito. Da mesma forma, não descreve de que forma fora praticado o delito e, também, não imputa qualquer
descrição efetiva da conduta do réu. Ora, nesta situação, não há que se falar em possibilidade de exercício do
direito de defesa. Trata-se, enfim, de típico caso de denúncia inepta, de forma que deve ser o processo anulado
ab initio, nos termos do art. 564, IV, do CPP.
Caso superada a preliminar, forçoso é reconhecer que se trata de caso de absolvição sumária por tratar-
se de hipótese em que o fato é manifestamente atípico.
Com efeito, não há que se falar em lesividade a bem jurídico no presente caso. Trata-se de flagrante caso
de atipicidade da conduta ante a aplicação do princípio da insignificância.
Dessa forma deve o réu ser absolvido nos termos do art. 397, 111, do CPP.

III - DO PEDIDO
Diante do exposto, requer seja anulado ab initio o processo, nos termos do art. 564, IV, do CPP ou, caso
não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, que seja decretada a absolvição sumária, com fulcro no art.
397, 111, ou, ainda, se não acolhido o pedido de absolvição sumária, requer sejam intimadas as testemunhas ao
final arroladas para que sejam ouvidas na audiência de instrução e julgamento.

Termos em que,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado ...
OAB n ....

Rol de testemunhas:
1. Nome, endereço.
2. Nome, endereço.
3. Nome, endereço.

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MODELO DE ALEGAÇÕES FINAIS SOB A FORMA DE MEMORIAIS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ...

(pular cinco linhas)

Próspero, já qualificado nos autos do processo-crime nº..., que lhe move a Justiça Pública, por seu
advogado que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar MEMORIAIS,
com fulcro no art. 403, § 3º, do CPC, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

I - DOS FATOS
O Acusado foi denunciado como incurso nas penas do art. 157, § 2º, I, do CP, porque supostamente teria
subtraído R$ 500,00 da vítima Merlin com o emprego de arma branca, qual seja, uma espada.
Ocorre que, durante a instrução criminal, o Acusado juntou prova de que estava em outro local no
momento do crime. Além disso, não foi localizada a arma mencionada na acusação.
Encerrada a instrução criminal o Ministério Público, em seus memoriais, pediu a condenação do Réu.

II - DO DIREITO

Não merece acolhida o pleito acusatório, posto que a autoria delitiva não restou demonstrada nos autos.
Em nenhum momento, seja durante o inquérito, seja durante a fase processual, o Acusado foi reconhecido
pelas vítimas ou por qualquer outra testemunha. Testemunhas essas que foram evasivas em suas respostas,
afirmando verem apenas semelhança entre o Acusado e a pessoa que teria cometido o crime, sem reconhecerem
categoricamente que era a mesma pessoa.
Além disso, o Acusado juntou prova documental de que estava fora da cidade no dia do crime, o que o
isenta de qualquer possibilidade de participação no crime.
Assim, impõe-se a absolvição do Acusado, com base no art. 386, VII, do Código de Processo Penal, dada
a clara ausência de provas de autoria do delito.
Entretanto, ainda que se reconheça a culpabilidade do Acusado, exercício que se faz por puro amor ao
debate, tem-se evidente a necessidade de afastar a causa de aumento de pena.
O Acusado foi denunciado como incurso nas penas do art. 157, § 2º, I, do CP. Entretanto, a arma não foi
encontrada. Ora, não tendo sido encontrada não pode haver O reconhecimento da causa de aumento de pena, de
forma que, em caso de condenação, deve ser por roubo na figura simples.
Também deve ser levado em consideração que, em caso de condenação do Acusado, deve ser imputada
a ele pena no mínimo legal. Isso porque o Acusado é réu primário e apresenta bons antecedentes, sem a
presença de condições qualificadoras ou agravantes que justifiquem pena acima do mínimo legal.
Ausentes também os requisitos para a prisão preventiva, estabelecidos nos arts. 312 e 313 do CPP, deve
ser concedido ao Acusado o direito de recorrer em liberdade.

III - DO PEDIDO
Diante do exposto, requer seja anulado o processo ab initio, nos termos do art. 564, II, do CPP ou, caso
Vossa Excelência entenda não estar presente tal nulidade, requer seja julgado improcedente o pedido,
absolvendo-se o Réu, nos termos do art. 386, VII, do CPP, como medida de inteira justiça. Subsidiariamente,
requer seja fixada a pena-base no mínimo legal, afastada a causa de aumento de pena do emprego de arma e
imposto regime inicial aberto. Requer, ainda, fixação da indenização cível em seu patamar mínimo e a concessão
do direito de recorrer em liberdade.

Termos em que,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado ...
OAB n ....

Não se esqueça de copiar 1x os modelos Use a folha FGV. SÃO 2 MODELOS!!!!

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