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SUMÁRIO
PODERES ADMINISTRATIVOS ..........................................................3
Abuso de poder .................................................................................3
Espécies de poderes ........................................................................4
Poder vinculado ............................................................................4
Poder discricionário.....................................................................4
Poder regulamentar .....................................................................5
Poder hierárquico.........................................................................6
Poder disciplinar...........................................................................6
Nathalia Torres Lima Araujo Surimã
Poder de polícia ............................................................................ 7
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Polícia administrativa e polícia judiciária............................ 7
Características do poder de polícia......................................8
Obrigações positivas e negativas ........................................ 10
Ciclo de polícia ......................................................................... 11
Delegação do poder de polícia ............................................. 11
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DIREITO ADMINISTRATIVO
PODERES ADMINISTRATIVOS
Abuso de poder
Muitas vezes, quando um agente público recebe um
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poder administrativo, ele pode acabar abusando do seu poder.
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O abuso de poder pode ocorrer de duas maneiras:
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• Excesso de poder: ocorre quando existe um vício na
competência, ou seja, o agente público que editou o ato
não tem competência para exercê-lo (por exemplo, edita
um ato que não corresponde ao poder do seu cargo) ou,
ainda que tenha a competência, usa essa competência
com excesso (por exemplo, o agente policial excede no
uso da força em uma manifestação).
• Desvio de poder (também chamado de Desvio de
finalidade): ocorre quando existe um vício na finalidade,
quando o agente público que editou o ato busca interesse
privado, e não o interesse público (por exemplo, um chefe
determina a remoção de seu subordinado para outro
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Poder discricionário
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Poder regulamentar
O Poder Regulamentar é o poder que a Administração
Nathalia
Pública recebe para Torres
editar Lima
atos Araujo
gerais Surimã
e abstratos, como
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Decretos, para dar execução à lei. Isso acontece porque muitas
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vezes quando uma lei é editada, ela traz regras muito abstratas,
então o Chefe do Poder Executivo deve, depois, editar um ato
administrativo para determinar como essa lei será aplicada.
Apenas a título de exemplo: no dia 30 de junho de 2016,
foi editada a Lei 13.303/16, que trata das empresas públicas e
sociedades de economia mista, e no dia 27 de dezembro de 2016,
o Presidente da República editou o Decreto 8.945/2016 dando
execução a essa lei no âmbito da União e entidades federais.
O art. 84, IV, CR/88 prevê que compete ao Presidente da
República “sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem
como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
execução”. Esta possibilidade de expedir decretos e
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Poder disciplinar
É o poder que a Administração Pública tem para apurar
irregularidades e aplicar sanção a pessoas que possuam uma
relação especial com a Administração Pública. Quando uma
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Poder de polícia
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É o poder que a Administração Pública tem de
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estabelecer condições e limites para o exercício de atividades
por particulares, como uma forma de buscar o interesse
público.
Esse poder se fundamenta no princípio da supremacia do
interesse público sobre o interesse privado, pois é possível que
a Administração Pública limite a atuação dos particulares para
garantir o interesse público, por exemplo, as regras de trânsito,
regras ambientais, regras de vigilância sanitária, regras de
construção.
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PROFESSOR PABLO LEONARDO - @PROFESSORPABLOLEONARDO
O Windows é um sistema operacional que possui kernel monolítico, ou seja, todo o kernel
está disposto em um único bloco de código.
Embora possua uma interface gráfica muito amigável e intuitiva, o Windows possui
acessórios que permitem que o usuário execute tarefas por meio da digitação de comandos.
Nomenclatura
Não é case sensitive, ou seja, não diferencia letras maiúsculas de minúsculas em nomes de
arquivos e pastas.
Medperícia
Medperícia.mp3 → áudio
Medperícia.mp4 → vídeo
Medperícia.png → imagem
Medperícia.docx → word
Medperícia.zip → compactado
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PRINCIPAIS EXTENSÕES 660.814.593-49
Imagens: PNG, JPG, BMP, GIF E TIF
Para utilizar o sistema windows é necessário que uma conta de usuário seja criada.
Essa conta pode ser local (armazenada no próprio computador) ou uma conta microsoft (on-
line). A vantagem de se ter uma conta on-line é que ela permite a sincronização de diversas
configurações entre os computadores que são utilizados com essa conta.
Bloquear (Winkey + L): bloqueia o computador para que não seja utilizado por outra pessoa
enquanto o usuário estiver ausente.
Desktop
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Caso o usuário crie uma nova área de trabalho, ela será mantida mesmo depois que o
computador for desligado ou reiniciado.
ÁREA DE TRANSFERÊNCIA
SENSOR DE ARMAZENAMENTO
Permite que o Windows execute algumas ações automaticamente com o intuito de liberar
espaço em disco quando determinadas condições forem atingidas.
Bitlocker to GO
Recurso do Windows 10 que permite criptografar unidades removíveis, como o pendrive, por
exemplo.
Driver: Software que deve ser instalado para que um hardware possa ser acessado e usado
corretamente.
A A A A A
B B B S S S S S
J J J J J
T T T T T
A A A Y Y Y Y Y
B B B B B
T T T Y Y Y Y Y
J J J J
A A A A A
B B B B B B B B
J J J J J J J J J
T T T T T T T T
Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y
S S S S S
PROFESSOR PABLO LEONARDO - @PROFESSORPABLOLEONARDO
GERENCIADOR DE TAREFAS
Mostra todas as tarefas em execução assim como detalhes de utilização de CPU, Memórias,
Rede etc. Pode ser acessado diretamente pelo atalho CTRL + SHIFT + ESC ou por meio de
opções que são mostradas ao se executar o atalho CTRL + ALT + DEL.
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SUMÁRIO
TEMPO À DISPOSIÇÃO
I - práticas religiosas;
II - descanso;
III - lazer;
IV - estudo;
V - alimentação;
VI - atividades de relacionamento social;
VII - higiene pessoal;
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
ser acrescida de, no máximo duas horas extras por dia, por
acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho.
Entretanto, e de maneira óbvia, mas que precisa ser
ratificado, a jurisprudência do TST pacificou o entendimento na
Súmula 376 de que a limitação da jornada complementar (horas
extras) em duas horas não exime o empregador de pagar todas
as horas trabalhadas, ou seja, se o empregado fizer 4 horas
extras, deverá receber pelas 4 horas extras.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
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da rescisão.
CONTRATO DE TRABALHO EM REGIME 12X36
HORA DENathalia
TRABALHO NOTURNO.
Torres Lima ADICIONAL
Araujo Surimã
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NOTURNO. 660.814.593-49
corretamente realizado.
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Ainda sobre os cartões de ponto, ninguém entra e sai da
empresa exatamente na mesma hora sempre, concorda? Por
conta disso, a Súmula 338, III, do TST, menciona que os cartões
que demonstram horários de entrada e saída uniformes
(também chamados de horários britânicos ou imutáveis) são
inservíveis para fins de prova, cabendo então à empresa
comprovar a regularidade da jornada por outros meios.
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SUMÁRIO
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DIREITO DO TRABALHO
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA
SOCIAL (CTPS)
benefícios previdenciários.
De início, observamos que a todos os empregados cabe a
anotação da CTPS, ainda que esse emprego seja rural e em
período temporário. O caput do art. 13 diz, ainda, que também
cabe a anotação do documento quando a pessoa faz o exercício
de uma atividade profissional por conta própria.
Vamos ver?
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SUMÁRIO
Introdução .............................................................................................3
Conformação de Dados - Análise de Atestado Médico - Lei n.
14.441/2022 ............................................................................................ 5
Análise processual de exposição a ag. nocivos para fins de
conversão de tempo especial ............................................................8
Análise para Isenção de Imposto de Renda .................................. 10
Análise para fins de saque do FGTS................................................ 12
Análise de contestação de NTEP.....................................................
Nathalia Torres Lima Araujo Surimã 13
Análise Prévia de Contestação do NTEP ....................................... 16
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ATIVIDADES DO PROGRAMA DE GESTÃO DA PMF
INTRODUÇÃO
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Grupo das Análises Documentais
documental.
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A Portaria Conjunta MPS/INSS nº 38 destaca que a
emissão ou apresentação de atestado falso, ou que contenha
informações falsas, configura crime e sujeitará os responsáveis
às sanções penais, civis e administrativas.
Federal Civil/RJ).
O PMF fará a análise da documentação médica do
requerente para enquadramento nas situações que permitem o
saque do FGTS. A análise do requerimento de saque do FGTS
deverá ser registrada pelo PMF no formulário específico do
sistema PMF-Tarefas.
Quando considerar necessário, o PMF poderá cadastrar
exigência no PMF Tarefas para solicitar: 1. Relatório Médico de
Doenças Graves para Solicitação de Saque do FGTS 2.
Documentação complementar 3. Agendamento de exame
presencial.
Art. 337
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§ 7º A empresa poderá requerer ao INSS a não
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aplicação do nexo 660.814.593-49
técnico epidemiológico ao caso
concreto mediante a demonstração de inexistência de
correspondente nexo entre o trabalho e o agravo.
(Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009).
§ 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os
§§ 8 o e 9o , a empresa formulará as alegações que
entender necessárias e apresentará as provas que
possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o
trabalho e o agravo. (Redação dada pelo Decreto nº
6.939, de 2009).
§ 11. A documentação probatória poderá trazer, entre
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Portaria SPREV/MTP nº 2.937, de 21 de setembro de
2022. Estabelece diretrizes e procedimentos específicos a
serem observados por servidores das Carreiras da Perícia
Médica Federal nas unidades da Subsecretaria da Perícia
Médica Federal para a operacionalização do programa de
gestão e desempenho instituído na Secretaria de Previdência
pela Portaria Conjunta SE/SPREV/STRAB/MTP n.º 1, de 10 de
março de 2022.
BRASIL. Portaria SRGPS/MPS Nº 2.589, de 20 de julho de 2023.
Altera o Anexo I da Portaria SPREV/MTP n.º 2.937, de 21 de
setembro de 2022, que dispõe da Tabela de Atividades a serem
executadas no âmbitoTorres
Nathalia do Programa de Gestão
Lima Araujo e Desempenho
Surimã
da Perícia Médica Federal (PGDPMF).
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SUMÁRIO
Introdução.............................................................................................. 3
Definição ................................................................................................ 5
Diagnóstico ............................................................................................ 5
Quadro Clínico ......................................................................................6
Avaliação da PAIR .................................................................................8
Gota acústica .........................................................................................9
Prevenção ............................................................................................. 10
Notificação Compulsória .................................................................. 10
Nathalia Torres Lima Araujo Surimã
Normas Regulamentadoras ............................................................... 11
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PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO
INTRODUÇÃO
Diversos agentes causais podem provocar perdas auditi-
vas, independentemente de exposição ao ruído. Alguns agentes
também podem interagir com o ruído e potencializar os seus
efeitos sobre a audição, como, por exemplo, exposição a produ-
tos químicos, vibrações e uso de algumas medicações. Por isso,
é importante ter ciência que nem toda perda auditiva induzida
por ruído é ocupacional, apesar do ruído ser o agente etiológico
mais comum.
Em 1996, o National
Nathalia Institute
Torres for Occupational
Lima Araujo Surimã Safety and
Health (NIOSH) publicou o Guia Prático para Prevenção de
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Perda Auditiva Ocupacional, utilizando o termo “perda auditiva
ocupacional”, que incorpora não só a perda auditiva induzida
por ruído, mas também aquelas provocadas por exposições a
solventes aromáticos, metais e alguns asfixiantes, além de
vibração, incentivando a pesquisa desses e de outros fatores
potencialmente geradores de perda auditiva.
O ruído é um sinal acústico aperiódico, originado da
superposição de vários movimentos de vibração com diferentes
frequências que não apresentam relação entre si. Quando o
ruído é intenso e a exposição a ele é continuada, em média
85dB(A) por oito horas por dia, ocorrem alterações estruturais
na orelha interna, que determinam a ocorrência da Perda
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DEFINIÇÃO
Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) é a perda
provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído.
Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial,
geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de
exposição ao ruído.
Consideram-se como sinônimos: perda auditiva por
exposição ao ruído no trabalho, perda auditiva ocupacional,
surdez profissional, disacusia ocupacional, perda auditiva
induzida por Nathalia
níveis elevados
Torres de pressão
Lima sonora,
Araujo Surimãperda auditiva
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induzida por ruído ocupacional, perda auditiva neurossensorial
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por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora
de origem ocupacional.
DIAGNÓSTICO
A maior característica da PAIR é a degeneração das
células ciliadas do órgão de Corti. Foi demonstrado o desenca-
deamento de lesões e de apoptose celular em decorrência da
oxidação provocada pela presença de radicais livres formados
pelo excesso de estimulação sonora ou pela exposição a
determinados agentes químicos.
Em 1998, o Comitê Nacional de Ruído e Conservação
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QUADRO CLÍNICO
A deficiência auditiva provocada pela exposição
continuada a ruído pode provocar diversas limitações auditivas
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• transtornos vestibulares;
• transtornos digestivos;
• transtornos comportamentais;
• transtornos cardiovasculares;
• transtornos hormonais.
AVALIAÇÃO DA PAIR
A avaliação do trabalhador exposto a ruído consta de
avaliação clínica e ocupacional, na qual pesquisa-se a exposição
ao risco, pregressa e atual, considerando-se os sintomas
característicos. A anamnese ocupacional configura-se como
instrumento fundamental para a identificação do risco.
É importante diferenciar a PAIR de outros agravos
auditivos que, apesarTorres
Nathalia de terem
LimaoAraujo
mesmo agente etiológico,
Surimã
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também com possibilidade de ocorrência no ambiente de
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trabalho, possuem características diferentes.
Trauma acústico é uma perda auditiva súbita, decorrente
de uma única exposição a ruído intenso. Quando ocorre uma
explosão, a descompressão brusca e violenta pode acarretar dor
e lesões simultâneas da orelha média, como rotura da mem-
brana timpânica e/ou desarticulação dos ossículos, assim como
distúrbios vestibulares (vertigem e perturbações de equilíbrio).
Geralmente, a intensidade sonora capaz de provocar trauma
acústico é de 120dB(NA) ou 140dB(NPS), tendo como origem
explosões de fogos de artifícios, disparos de armas de fogo,
ruído de motores a explosão e alguns tipos de máquinas de
grande impacto.
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GOTA ACÚSTICA
Considerando-se as características da perda auditiva da
PAIR (a perda tem seu início e predomínio nas frequências de 3,
4 ou 6 kHz), o gráfico da audiometria pode apresentar um
formato chamado “gota
Nathalia acústica”,
Torres Limacomo naSurimã
Araujo figura abaixo.
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PREVENÇÃO
O objetivo das normas regulamentadoras relativas a boas
práticas nos ambientes de trabalho é a presença da perda
auditiva, além do diagnóstico precoce, do acompanhamento e
da reabilitação, por se tratar de perda auditiva evitável.
Sendo o ruído um risco presente nos ambientes de
trabalho, as ações de prevenção devem priorizar esse ambiente.
Após o diagnóstico da PAIR, a maioria das empresas adota
medidas de proteção individuais (EPIs), apesar das medidas
coletivas serem mais apropriadas.
As empresas devem manter, de acordo com as Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, um Programa de
Prevenção de RiscosTorres
Nathalia Ambientais (PPRA–NR9),
Lima Araujo Surimã no qual os
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diversos riscos existentes no trabalho devem ser identificados
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e quantificados para, a partir dessa informação, direcionar as
ações do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO-NR7), que procederá às avaliações de saúde dos
trabalhadores.
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
No Brasil, a notificação de casos de PAIR é compulsória e
deve ser realizada em ficha específica de Agravos de Notificação
(SINAN).
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NORMAS REGULAMENTADORAS
A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), da Portaria MTb
nº 3.214/1978 (BRASIL, 1978), estabelece os limites de exposição
a ruído contínuo, conforme a tabela abaixo.
Tabela – Limites de Tolerância (LTs) para ruído contínuo ou in-
termitente (NR-15)
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O limite de tolerância para ruído do tipo impacto será de
130dB(A), de acordo com a NR-15. Nos intervalos entre os picos,
o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
A Norma Regulamentadora nº 7 (NR-7), no seu anexo II,
estabelece diretrizes para avaliação e controle médico
ocupacional da audição de empregados expostos a níveis de
pressão sonora elevados.
Todos os empregados que exerçam ou exercerão suas
atividades em ambientes cujos níveis de pressão sonora estejam
acima dos níveis de ação devem ser submetidos a exames
audiométricos de referência e sequenciais, independentemente
do uso de protetor auditivo.
O exame audiométrico
Nathalia deve ser
Torres Lima realizado,
Araujo Surimãno mínimo:
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a) na admissão;
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b) anualmente;
c) na demissão.
O empregado deve ser submetido a exame audiométrico
de referência e a exames audiométricos sequenciais na forma
descrita nos subitens seguintes.
I. Exame audiométrico de referência é aquele com o qual
os exames sequenciais serão comparados e que deve ser
realizado:
a) quando não houver um exame audiométrico de refe-
rência prévio;
b) quando algum exame audiométrico sequencial apre-
12
(quinze) dB (NA).
São considerados também sugestivos de desencadea-
mento de PAINPSE os casos em que apenas o exame
audiométrico de referência apresente limiares auditivos em
todas as frequências testadas menores ou iguais a 25 (vinte e
cinco) dB (NA), e a comparação do audiograma sequencial com
o de referência preencha um dos critérios abaixo:
a) a diferença entre as médias aritméticas dos
limiares auditivos no grupo de frequências de
3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10
(dez) dB (NA);
b) a piora em pelo menos uma das frequências de
3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 15
dB (NA).
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São considerados sugestivos de agravamento da
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PAINPSE os casos já confirmados em exame audiométrico de
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referência e nos quais a comparação de exame audiométrico
sequencial com o de referência mostra evolução que preenche
um dos critérios abaixo:
a) a diferença entre as médias aritméticas dos
limiares auditivos no grupo de frequências de 500,
1.000 e 2.000 Hz, ou no grupo de frequências de
3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10
(dez) dB (NA);
b) a piora em uma frequência isolada iguala ou
ultrapassa 15 (quinze) dB (NA).
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Quadro resumo:
Desencadeamento
diferença entre as médias de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz > 10 dB
piora individual de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz > 15 dB
Agravamento
diferença entre as médias de 500, 1.000 e 2.000 Hz > 10 dB
ou
diferença entre as médias de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz > 10 dB
piora individual frequência isolada > 15 dB
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Fontes de referência:
Perda auditiva induzida por ruído (PAIR)/Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Editora do Ministério da
Saúde, 2006.
Nelson, DI et al. The global burden of occupational noise-
induced hearing loss. American Journal of Industrial Medicine,
v. 48, n. 6, p. 446-58, dez. 2005.
Norma regulamentadora NR-7.
Norma regulamentadora NR-15.
LaDou, J. Harrison, R.J. CURRENT medicina ocupacional e am-
Nathalia Torres Lima Araujo Surimã
biental: diagnóstico e tratamento. 5ª ed. – Porto Alegre: AMGH,
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