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Lembra-se que muitas vezes a administração pública precisar agir com superioridade
em detrimento ao individual, já que suas atitudes ocasionam um bem coletivo. Como
diria o Homem Aranha, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Então,
além desses direitos superiores, a administração possui muitos deveres, como o dever da
eficiência, probidade, de prestar contas, entre outros.
Muitos autores afirmam que os poderes vinculado e discricionário não são poderes, mas
características dos atos administrativos. Porém, como as bancas cobram esses assuntos
de forma conjunta com outros poderes, vamos vê-los dessa forma.
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O poder vinculado ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade
para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o
agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.
Por exemplo: se um cidadão infringiu determinada lei de trânsito, e nessa lei afirma que
será cobrado o valor de R$ 1.000 reais. O agente público ao verificar a atitude da pessoa
e o descumprimento da lei, deve cobrar o exato valor fixado. Portanto, não há margem
de negociação.
Por outro lado, o poder é discricionário quando o agente público possui uma certa
margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da
razoabilidade e da proporcionalidade.
Em geral, fica claro que é uso do poder discricionário quando a lei prevê essa liberdade.
Muitas vezes ela faz isso usando expressões como: “poderá”, “a juízo da autoridade
competente”, “até determinado valor”.
São limitações:
PODER HIERÁRQUICO
Todo subordinado deve obedecer seus superiores, isto ocorre devido ao dever de
obediência, respeitando o ordenamento legal, ou seja, não deve praticar atos ilegais ou
ilícitos, mesmo que seu superior hierárquico ordene.
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Dar ordens;
Editar atos normativos com o objetivo de ordenar a atuação dos subordinados;
Delegar competências;
Avocar atribuições;
Aplicar sanções.
PODER DISCIPLINAR
O poder disciplinar é definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos
servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos. É o poder que a
Administração Pública pode penalizar seus servidores por infrações funcionais com
objetivo de aperfeiçoar o serviço público.
Mas, não se confunde o poder punitivo com poder disciplinar. Já que o poder punitivo é
mais abrangente, e o poder disciplinar é considerado uma espécie dele.
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O poder disciplinar pode se relacionar com o poder hierárquico para aplicar determinada
sanções em servidores públicos. Por isso, muitas vezes, pode-se afirmar que a sanção foi
aplicada com base direta no poder disciplinar e indiretamente pelo poder hierárquico.
Mas, não se limita a isso. No caso de uma concessionária (empresa privada com
contrato de concessão com o Estado) realizar determinado ato proibido no contrato, será
penalizada com base no poder disciplinar, mas não terá nenhuma relação com o poder
hierárquico. Afinal, não existe hierarquia entre a administração pública e a
concessionária.
Ressalta-se que esse é o conceito amplo e o mais abordado nas provas. Esse conceito
retrata, na realidade, o poder normativo. Entretanto, o conceito restrito afirma que o
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Em regra, o poder regulamentar não pode inovar na ordem jurídica. Mas, existem
situações específica em que será possível inovar no ordenamento jurídico, como é o
caso do decreto autônomo.
Portanto, nesse caso específico, o Chefe do Poder executivo pode abranger assuntos
que, de alguma forma, inovam no mundo jurídico.
PODER DE POLÍCIA
Hely Lopes Meirelles descreve que o poder de polícia é a faculdade que dispõe a
administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e
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Polícia administrativa: Tem caráter preventivo para evitar atitudes antissociais e age
sobre bens, direitos ou atividades. Aqui inclui a polícia militar, e órgãos fiscalizadores
como a área do trabalho, saúde, educação e etc…
Polícia judiciária: Tem caráter repressivo e incide sobre pessoas. Seu objetivo é punir
as pessoas no rigor da lei penal.
Uma das coisas importantes de saber sobre o poder de polícia são os atributos. Os atos
do poder de polícia têm como principais características a discricionariedade,
autoexecutoriedade e a coercibilidade. E o que isso significa?
Discricionariedade:
O administrador pode agir livremente dentro dos limites da lei em defesa do interesse
público. A discricionariedade deve-se aos pontos em que a lei deixa certa margem de
liberdade para aplicação no caso concreto.
Por exemplo, a lei pode definir que determinado ato esteja sujeito a multa de 200 a 400
reais. Se o sujeito realizou esse determinado ato, deve pagar a multa. Não há
discricionariedade. Mas, quanto ao valor, há uma margem de liberdade.
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Autoexecutoriedade:
É o poder dado à Administração Pública para executar suas decisões sem necessidade
de pedir autorização para a justiça.
Coercibilidade:
Caso haja resistência por parte do indivíduo, a Administração poderá tomar medidas
coercitiva. Ela tem que tomar cuidado na dose para não incorrer em abuso de poder.
Legislação:
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Consentimento
Fiscalização
Verificar que um administrado descumpriu algum os requisitos que ele era obrigado a
cumprir. P. J. de Direito Privado.
Sanção
A aplicação por si da sanção. Particulares não podem cumprir essa fase do exercício do
poder de polícia.
ABUSO DE PODER
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Excesso de poder:
Quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência;
Quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à
finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato. Nesse caso,
será desvio de poder a tanto conduta contrária à finalidade geral (interesse público,
finalidade mediata) quanto à finalidade específica (imediata). Dessa forma, o excesso de
poder se relaciona com o elemento da competência; enquanto o desvio de poder se
refere ao elemento da finalidade.
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