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- O estudo dos atos concerne nas regras jurídicas que regem a constituição de
direitos e obrigações.
- O que determina que o ato é público ou privado não é o sujeito que o prática,
mas sim a natureza do interesse envolvido. Desta forma, pergunta-se: a
administração pública de direito público pratica atos privados (no mesmo
plano de direitos e deveres dos particulares)? Pode, pois ela precisa
existir/funcionar. E esses atos serão chamados de atos da administração, pois
atendem interesses privados da administração, chamados pela doutrina de
interesses públicos secundários ou derivados.
- Esses atos públicos são regidos pelo regime público pois são voltados
finalisticamente para os interesses públicos primários. Esses interesses são
regidos pelo principio da supremacia, da indisponibilidade e da legalidade.
- Como esses atos públicos são voltados para o atendimento dos interesses
públicos primários, incidirão obrigatoriamente os princípios da supremacia e
da indisponibilidade desse interesse público primário e também o principio da
legalidade pública. Com isso, a liberdade de agir, do regime privado será
substituída pela obrigatoriedade do cumprimento da lei e, portanto, não será
permitido em regra ao administrador se omitir, renunciar ou transigir sobre
esses interesses, salvo quando a lei expressamente permitir. Ao contrário do
ato privado que é de exercício livre, e a lei virá apenas apontar aquilo que
esteja proibido, nesses atos públicos a lei deverá dizer expressamente aquilo
que poderá ser feito e quais os limites, finalidades e objetivos que deverão ser
alcançados. O Código Civil será aplicável apenas de forma residual ou
subsidiária naquilo que não conflitar com o regime público. Na edição desses
atos públicos, a administração ocupará sempre um plano superior de direitos
e obrigações, tornando a relação jurídica sempre verticalizada. Esses são,
portanto, os atos públicos administrativos que serão praticados apenas por
órgãos da administração direta, todas as autarquias e eventualmente
fundações públicas – e são atos verticalizados nos quais a administração
pública estará investida em suas prerrogativas e sujeições especiais.
- Como visto, esses atos serão voltados para os interesses públicos primários e
esses interesses são sempre regidos pelo princípio da supremacia sobre
interesses privados. Como a constituição impõe a administração pública de
direito público a atribuição de cumprimento desses atos, haverá por força de
lei efeitos jurídicos mais fortes a serem conferidos a esses atos e a
administração para que seja possível garantir que esses interesses prevaleçam
sobre interesses privados colidentes.
- Esses efeitos jurídicos especiais gerados pelo regime público são chamados
de atributos dos atos administrativos. São os atributos:
1. Autoexecutoriedade
2. Imperatividade
3. Presunção de veracidade
5. Tipicidade
1. Competência
2. Finalidade
3. Forma
4. Motivo
5. Objeto
- Eficácia do ato jurídico: Apto a gerar seus efeitos próprios, que são os efeitos
previstos e pretendidos pela própria lei.
- Ato perfeito e inválido pode ser ineficaz? O ato perfeito, porém, inválido, é
aquele que a administração editou, porém, sem respeitar os parâmetros ou
limites da lei e, como regra geral, a administração não pode querer gerar
efeitos concretos através da prática de ilegalidade. SIM.
- Ato perfeito e inválido pode ser eficaz? Atos perfeitos, porém, inválidos,
devem ser, em regra, considerados ineficazes. Porém, a jurisprudência
majoritária desenvolveu a “teoria do fato consumado”, para preservar a
segurança jurídica Dessa forma, ainda que, o ato administrativo seja inválido,
seus efeitos serão preservados quando relevantes para a segurança jurídica –
porém, para aplicar essa teoria a jurisprudência exige
que o particular a ser beneficiado não tenha
participado/colaborado com a edição do ato ilegal e nem
tenha agido com dolo ou má-fé na intenção de obter
vantagens, mediante ilegalidades públicas. Dessa forma,
essa teoria prevê que o ato ilegal venha ser anulado,
preservando os efeitos relevantes para a segurança
jurídica, conforme as regras da jurisprudência e em
circunstancias extremas essa teoria permite até mesmo,
deixar de anular o ato declaradamente ilegal também em
função da preservação da jurídica. SIM.
- Eficácia:
- Formas de controle: