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1.1. Atos privados: são atos de exercício livre, pois não decorrem e nem dependem
de prévia lei. Isso porque são atos voltados para o atendimento de interesses
privados que, por serem disponíveis, admitem tanto a renúncia quanto a transação.
Ao contrário dos atos privados, que serão válidos desde que preenchidos
os pressupostos comuns do Código Civil, os atos administrativos estão “sujeitos e
condicionados” a cinco pressupostos especiais exigidos em lei.
1.3. Atributos:
2.1. Perfeição, validade e eficácia: para tanto, a lei exige alguns pressupostos
especiais: I) competência; II) finalidade; III) forma; IV) motivo; V) objetivo.
c) Eficaz: o ato é eficaz quando estiver apto a gerar seus efeitos próprios.
b) O ato perfeito e válido pode ser ineficaz? O ato perfeito e válido, que
deverá repercutir seus efeitos para fora da Administração ou sobre terceiros,
dependerá de PUBLICIDADE – publicidade NÃO é pressuposto de validade, mas
pressuposto de EFICÁCIA – logo, o ato perfeito válido pode ser ineficaz, quando,
por exemplo, não tiver sido ainda publicado. Portanto, a frase está verdadeira.
e) O ato imperfeito pode ser válido e eficaz? O ato imperfeito não pode ser
considerado nem válido e nem eficaz para seus efeitos próprios. O ato imperfeito é
aquele que não está completamente preenchido em todos os seus pressupostos e
elementos exigidos por lei. Para parte da doutrina (Celso Antônio Bandeira de
Mello), dependendo do elemento não preenchido, o ato será INEXISTENTE –
portanto, esta frase é falsa.
f) O ato imperfeito pode ser inválido e eficaz? É falsa, pela mesma razão da
pergunta da letra e).
g) O ato imperfeito pode ser válido e ineficaz? É falsa, pela mesma razão da
pergunta da letra e).
Para essa teoria, também é ato inexistente aquele praticado sem ser
voltado a qualquer natureza de interesse público (se o ato não é voltado a
interesses públicos, não pode existir no regime público como ato dotado de
prerrogativas e sujeições – para esse regime público, esse ato é inexistente).
Atos inexistentes não precisam nem ser revogados e nem anulados – pois
bastam ser ignorados pela Administração, uma vez que não constituem nem
extinguem direitos ou obrigações perante a Administração Pública.
2.3.2. Impróprios: atos administrativos também repercutem efeitos que não estão
previstos na lei. São efeitos “impróprios” que podem ocorrer independente de
previsão em lei, e os mais importantes são:
Estes são os atos que impactam em terceiras pessoas que não estão no
campo de incidência do ato principal, por exemplo, na desapropriação de um
imóvel, que impactará, diretamente, no proprietário desapropriado, mas imprópria
e reflexamente no locatário deste imóvel.
2.5. Pressupostos:
c) Forma: é sempre a lei que determina a forma que está autorizada para a
prática de cada ato e, em certos atos, a escolha da forma pode ser discricionária.
Em certos casos, a lei autoriza apenas uma única forma para o ato, por exemplo,
decretos são sempre na forma escrita.
III) Teoria dos motivos determinantes dos atos: segundo esta teoria,
quando os motivos determinantes usados forem inverídicos ou
inexistentes, a motivação será ilegal, implicando na ilegalidade do
ato, permitindo ao Poder Judiciário decretar sua nulidade com efeito
retroativo ex tunc – quando motivos meramente acessórios forem
inverídicos ou inexistentes, estes não implicará na ilegalidade da
motivação e nem na ilegalidade do ato (ou seja, só anula quando os
motivos determinantes forem inverídicos ou inexistentes**).