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11/05/12
Anulação: quando a retirada de ato administrativo ilegal. O ato pode retirar ser
retirado pela administração e poder judiciário. Se esta falando de anulação estamos
falando de controle de legalidade.
A administração pode rever os seus atos, conhecido como princípio da auto-tutela.
Súmula 346 e 473 do STF. Quanto tempo tem a administração para rever os seus
próprios atos? Tem o prazo de cinco anos, quando eles produzirem efeitos favoráveis
(artigo 54, da Lei 9.784/99).
A anulação produz efeitos “ex tun”, retroage.
Divergência Celso Antonio Bandeira de Mello: Excepcionalmente em algumas
circunstancias pode ser “ex nunc”, não retroage, dali para frente.
Se a anulação for prejudicial ela não irá retroagir.
Ex. O ato 1 é ilegal. O 2° ato, anula o ato 1 – que é ilegal. Este ato 2 deveria retirar o
ato 1 desde a sua origem (efeito ex tunc).
Imagine que o servidor público vai à administração requerendo uma gratificação. A
administração deferiu o pedido. Este ato 1 é o deferimento do pedido. Meses depois,
descobriu-se que o ato de deferimento é ilegal. A administração precisa fazer a
anulação do ato. Essa anulação restringe o direito nesse caso. Efeito ex nunc.
Ex 2. Imagine que o servidor público vai à administração requerendo uma
gratificação. A administração indeferiu o pedido. Este ato 1 é o indeferimento do
pedido. Meses depois, descobriu-se que o ato de indeferimento é ilegal. A
administração vai ter que fazer a anulação desse ato. Esse anulação é ampliativa de
direitos – tem efeito ex tunc.
Prestar atenção no concurso com a palavra restringindo – é efeito ex nunc. A
ampliação é efeito ex nunc.
Olhe para você, se coloque no lugar e se a anulação foi ampliativa ou restritiva.
Prestar atenção na anulação.
Se o ato preencheu todos os requisitos ele será uma ato válido. Se faltar algum
requisito, se faltar exigência, haverá um vício, que pode ser:
a) Vício sanável: é chamado de ato anulável. Significa que pode ser corrigido. É
preciso fazer a convalidação desse ato.
Convalidação de ato administrativo: significa consertar, corrigir defeito do ato
administrativo. Se o ato possui vício sanável, o administrador tem o dever de
convalidar. Só pode haver convalidação se o vício estiver na competência e na forma.
O administrador tem o dever de convalidar. A convalidação é diferente da conversão
ou sanatória.
Conversão ou sanatória: há um ato administrativo em que não preenche os requisitos,
tenta aproveitar, tentando converter em ato mais simples, que consegue preencher os
requisitos. Ex. há uma concessão de serviço público, (lembrando que é ato solene,
que depende de autorização legislativa). De outro lado há a permissão de serviço
público, que é ato mais simples, que é ato precário, não depende de lei. O
administrador realizou a concessão, mas esqueceram de fazer a autorização
legislativa, ela pode ser transformada em permissão (que é ato mais simples), para o
qual se preenche os requisitos. É a transformação de um ato solene para os quais não
se preenche os requisitos em ato mais simples no qual se preenche os requisitos.
Se convalidar o ato é o mesmo. Na conversão ou sanatória, há a transformação
do ato de um ato solene para um ato mais simples.
b) Vício insanável: este ato é ato nulo. Será feita anulação do ato. A anulação nessa
historia é o cumprimento do dever de legalidade. No entanto, este dever de legalidade,
ele não é absoluto, existem outros princípios tão importantes quanto, que também
devem ser observados, cumpridos. Se a anulação causar mais prejuízo do que a
manutenção do ato, se violar outros princípios do ordenamento jurídico é aberta a
possibilidade de manutenção do ato, que a doutrina chama de estabilização do ato.
Estabilização dos efeitos do ato administrativo. Para o STJ retirar o ato ilegal viola a
segurança jurídica. Estabilização dos efeitos do ato.
LICITAÇÃO
Lei 8.866/93
Lei 10.520/02
Licitação é um procedimento administrativo, através do qual se seleciona a proposta
mais vantajosa para o interesse público.
As finalidades/objetivos da licitação:
1°: Escolher a melhor proposta. Nem sempre vamos querer a proposta mais barata,
pode haver melhor técnica, melhor técnica e preço. A licitação tem como objetivo o
exercício do princípio da impessoalidade – dar a todos a oportunidade de
participar.Exerce também o princípio da isonomia – tratar a todos a mesma condição,
tratar os iguais de forma igual, e os desiguais de forma desigual. O desenvolvimento
nacional sustentável é outro objetivo buscado pela licitação. Essa hipótese foi inserida
pela lei 12.349/10 - a licitação deve ser usada como poder de compra do Estado,
buscando o desenvolvimento sustentável nacional. Esses objetivos estão no artigo 3°
da Lei 8.666/93.
A Competência para legislar sobre normas gerais de licitação – artigo 22, inc. XXVII da
CF é competência privativa da União. As normas gerais são aplicadas no âmbito
nacional.
Ler a Lei 8.987/95
Lei 11.079/04
Se os entes legislam em normas especificas só será aplicada para ela.
SUJEITOS DA LICITAÇÃO
Art. 1°, § único.
Administração direta (entes políticos).
Administração indireta: Autarquias, fundações, publicas, empresas publicas e
sociedade de economia mista.
Em relação à empresa público e a sociedade de economia mista: podem ter dois
regimes diferentes: podem ser prestadoras de serviços público, ou exploradoras da
atividade econômica – o artigo 173, § 1°, inc. III – poderão através de lei especifica ter
estatuto próprio – não há estatuto ainda.
Também estão sujeitos à licitação os chamados fundos especiais. O fundo especial
pode ter natureza de órgão e dentro da natureza de órgão ele já estava dentro da
administração direta. Podem ter natureza de fundação, e se já inserido já estava na
administração indireta.
Os entes controlados direta ou indiretamente pelo poder público.
Ente controlado nada mais é (tem dinheiro público vai ter controle) do que um
exemplo, os entes de cooperação – serviço sociais autônomos (CESPE, CESI,
SENAI).- Sistema S – o TCU entende que estes entes estão sujeitos a um
procedimento simplificado de licitação.
A organização social – tem dispensa de licitação pelo artigo 24, inc. XXIV da Lei
8.666/93 – dispensa de licitação nos contratos decorrentes do contrato de gestão.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Estão previstas no artigo 22 da Lei 8.666/93
Para escolher a modalidade, o legislador usou dois critério diferentes:
Pelo Valor: (não importa a qualidade do objeto);
Pala qualidade do objeto: (não importa o valor);
O intervalo mínimo cada modalidade tem um intervalo – é o prazo que fica entre a
publicação do edital até a entrega dos envelopes. Artigo 21 da Lei.
1ª Modalidade: CONCORRÊNCIA
Ë uma modalidade de licitação que tem dois parâmetros, pode ser escolhida em razão
do valor, ou necessária em razão das condições do objeto.
A concorrência é usada em razão do valor, para valor alto. Valor alto é aquela acima
de R$ 1.500.000,00 para serviços de engenharia, para outros bens e serviços que não
de engenharia acima de R$ 650.000,00.
Quando se tratar de concessão (de direito real de uso de bem público mas pode ser
também a concessão de serviço) – utilizar-se-á a concorrência.
Exceção: em 95 foi estabelecido as políticas de privatização (que na verdade é
desestatização). A telefonia foi desestatizada por leilão, o leilão dos aeroportos.
Portanto, se o sérvio estiver na política ou programa nacional de desestatização a
modalidade passa a ser o leilão.