Você está na página 1de 17

atos administrativos

conceito
Segundo Hely Lopes Meirelles, ato administrativo é “toda
manifestação unilateral
da Administração de que,
Pública vontade
agindo nessa qualidade, tenha por fim
imediato adquirir, res-
guardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações
trados ou a aos adminis-
si própria”.
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “declaração do Estado ou de
quem
produzo efeitos
represente, que imediatos, com observância da lei, sob regime
jurídicos
jurídico de direito
blico e sujeito pú- pelo Poder Judiciário”.
a controle
Em suma, é uma manifestação de vontade do Estado ou de quem lhe
faça as vezes,
tem por que o interesse público.
finalidade

detalhes
A lei deve obedecer a CF, e o ato administrativo deve obedecer a lei
(ato
normaadministrativo
infra legal – éestá abaixo da lei).
Ato Administrativo é ato secundário – decorre de um ato primário que
éadministrativo
a lei (exceção:primário:
ato art. 84, VI, “a” e “b”).
 Ato administrativo: manifestação de vontade unilateral.
 Fato Administrativo: acontecimento da vida com relevância para
o direito
tivo (ex: administra-
servidor atinge 75 anos de idade, tem que ser editado o (ato)
de aposentadoria
compulsória.

Quem emite atos administrativo?

Poder Executivo como função típica;


Poder Judiciário como função atípica (ex: conceder férias aos
servidores);
Poder Legislativo como função atípica (ex: fazer um regimento
interno);
Particulares que façam as vezes de Estado (ex: concessionária).
requisitos ou elementos

Segundo a corrente clássica, os “requisitos” (também chamados de


“elementos”)
dos pela Lei n.são trazi- (Lei de Ação Popular), art. 2°, segundo o
4.717/65
qual, “são
lesivos nulos os atos
ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior,
nos casos de:
Incompetência;
Vício de forma;
Ilegalidade do objeto;
Inexistência dos motivos;
Desvio de finalidade.
Portanto, os requisitos do ato administrativo são: COM FIN FOR M
OB
Competência/Sujeito – (quem?)* Autoridade competente pode
ratificar.
Finalidade – (para quê)
Forma – (como?)* Ato pode ser refeito pela forma correta.
Motivo – (por que?)
Objeto – (o que?)

Vícios que podem ser sanados, convalidando-se o ato.

Lei 9784/99, art. 55: Em decisão na qual se evidencie não acarretarem


lesão aonem
público interesse
prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos
sanáveis poderão
convalidados pelaser
própria Administração.

competência (quem?)
Lei n.4.717/65, art. 2°, p.ú, “a” – a incompetência fica
não se caracterizada quando o legais
incluir nas atribuições ato do agente que o praticou.
O agente que pratica o ato deve ter poder legal para tal.
Lei 9784/99, art. 11 – a competência é irrenunciável e se exerce
pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de
delegação
legalmenteeadmitidos.
avocação
Delegação – regra é que posso delegar. Exceção: Não podem ser
objeto
ção (Lei de delega-
9784/99, art.13):
A edição de atos de caráter normativo;
A decisão de recursos administrativos;
As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
A delegação é subdelegável, se a autoridade competente não
proibir.
Se extrapolar a competência, ocorre o “excesso de poder” (ex:
aplicartinha poder para
suspensão, mas demitiu – a demissão não será válida por vício
de competência).
OBS: O vício de competência pode ser convalidado, não sendo
necessária anulação.
finalidade (para quê)
Lei n.4.717/65, art. 2°, p.ú, “e” – desvio de finalidade se
praticaverifica quandoa ofim
o ato visando agente
diverso daquele previsto, explícito ou
implicitamente,
de competência.na regra
É o objetivo do ato, que deve buscar o interesse público.
Se não atender a finalidade, haverá “desvio de finalidade ou
cie de desvio
abuso dedepoder)
poder”tornando
(espé- o ato inválido (ex: remoção de ofício
como
ção). forma de puni-
OBS: desvio de finalidade é vício insanável; obriga a anulação.

forma (como?)
Lei n. 4.717/65, art. 2°, p.ú, “b” – o vício de forma consiste na
omissão
observância ou na ou irregular de formalidades indispensáveis à
incompleta
existência
do ato; ou seriedade
Em regra, a forma é a escrita, mas excepcionalmente existem
outras
como por formas,forma verbal, sinalização de trânsito, etc.
exemplo,
Ex: auto de infração sem assinatura; aplicação de penalidade ao
servidor sem PAD.
OBS: o vício de forma pode ser convalidado, exceto se a lei
minadaestabelecer que deter-
forma é essencial à validade do ato, caso este que em será nulo
oserato (não podendo
convalidado).

motivo (por que?)


Lei n. 4.717/65, art. 2°, p.ú, “d” – a inexistência dos motivos se
matériaverifica
de fatoquando a
ou de direito, em que se fundamenta o ato, é
materialmente inexistente ou
juridicamente inadequada ao resultado obtido;
Situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a
trativo.realização do ato adminis-
Motivo é diferente de motivação. Ex: servidora ficou grávida e
licençatenho que conceder
gestante; o motivo do ato é a gravidez e a lei que prevê tal
licença.
Ex: servidor praticou uma conduta que levou à pena de demissão; o
motivo do que
ção e a lei ato éprevê
a infra-
tal infração.
OBS: o vício quanto ao motivo é insanável; obriga a anulação.

teoria dos motivos determinantes

Ao motivar um ato (seja ele vinculado ou discricionário), a


Administração fica vinculada
existência e adequação à motivos declarados como causa
daqueles
determinante do ato, po-
dendo sofrer controle de legalidade/legitimidade pela própria
Administração
Poder JudiciárioPública ou pelo
caso esses motivos não existam ou sejam
inadequados.
Isso ocorre mesmo em atos discricionários em que não precisa
motivação,
rem motivadosmasvinculam
que se fo-a Administração.
Ex: para exonerar o servidor ocupante de CC não é necessário
tando, motivação; entre-
se a autoridade motivar, terá que haver existência e adequação
daquele motivo;
a exoneração foi Ex:
motivada na falta de assiduidade do servidor, este
poderá
lação dorequerer
ato casoa prove
anu- que era assíduo; algo que não era possível ser
contestado casotivesse
autoridade não a motivado (já que a lei não obriga a motivar
nesse caso)
objeto (o que?)
Lei n. 4.717/65, art. 2°, p.ú, “c” - a ilegalidade do objeto ocorre
do ato quando
importaoemresultado
violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;
É o conteúdo do ato, que tem por objeto a criação, modificação
ou comprovação
situações concernentes adepessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação
do Poder
aquilo quePúblico. É
quero alcançar quando pratico o ato administrativo. Ex:
servidora
tenho que ficou grávida
conceder e gestante; o objeto do ato é a licença.
licença
Ex: servidor praticou um ato que levou à aplicação de pena e
suspensão; o objeto do ato é a
pena de suspensão.
OBS: o vício do objeto (objeto ilegal) é insanável; obriga a
anulação.
 Clientes
União de pessoas que reciprocamente se obriguem a contribuir com
bens ou serviços
o exercício para econômica, de proveito comum, sem objetivo
de atividade
de lucro.
 Atuação
Captar depósitos, somente de associados;
Obter empréstimos ou repasses de instituições financeiras
ras; nacionais ou estrangei-
Conceder créditos e prestar garantias;
Aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depósitos
àPrestar
vista eserviços
a prazo;a associados ou não associados, serviços,
cobrança, de
de recebimentos custódia, por conta de terceiros, entidades
e pagamentos
públicas e privadas.
Bancos Comerciais Cooperativos
São instituições financeiras bancárias, mas controladas por
cooperativas, pois estas
Possuir, no mínimo, 51%devem
das ações ordinárias (com direito a voto).
É vedado a estas instituições participar do capital social de outras
instituições
autorizadas afinanceiras
funcionar pelo Bacen.

Bancos Múltiplos
Pessoa jurídica que oferece diversos serviços financeiros.
Deve, no mínimo, possuir aos menos duas carteiras, sendo,
obrigatoriamente, uma delas
comercial ou de investimento.
 Pode operar com as seguintes carteiras:
Comercial;
1. Em uma turma do GG com 20 alunos, 12 são meninas. Além
gostamdisso, dos 20 alunos,
de Matemática. 15 concluir que
É correto
a) Nenhuma menina gosta de matemática
b) Todas as meninas gostam de matemática
c) No máximo 7 meninas gostam de matemática
d) No máximo 7 meninas gostam de matemática
e) Exatamente 7 meninas gostam de matemática
potência
No exemplo 72=49 temos que: 7 é a base, 2 é o expoente e 49 é a
potência.
A potência é uma multiplicação de fatores iguais: 72 = 7x7 =49
Todo o número inteiro elevado a 1 é igual a ele mesmo:
Ex: (-4)1=-4 (+2)1=2
Todo o número inteiro elevado a zero é igual a 1.
Ex: (-8)0=1 (+5)0=1

regra de sinais
Expoente par com parênteses: a potência é sempre positiva.
Exemplos: (-2)4=16, porque (-2)x(-2)x(-2)x(-2)=+16
(+2)5=+32, porque (+2)x(+2)x(+2)x(+2)x(+2)=+32
Expoente ímpar com parênteses: a potência terá o mesmo sinal
de base.
Exemplos: (-2)3=-8, porque (-2)x(-2)x(-2)=-8
(+2)5=+32, porque (+2)x(+2)x(+2)x(+2)x(+2)=+32
Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base
ente. independente do expo-
Exemplos: -22=-4 +32=9
-23=-8 +53=+125

exercícios
a) 32 =
b) -32=
c) (-3)2=
d) (-5)0=
e) -50=
f) (+5)3=
g) -82=
propriedades da potenciação
Produto de potência de mesma base: Conserva-se a base e
somam-se os expoentes
Exemplos:
a) a3xa4xa2= a3+4+2=a9
b) (-5)2x(-5)=(-5)2+1=(-5)3=-125
c) 3-2x3x35=3-2+1+5=34=81
Divisão de potências de mesma base: Conserva-se a base e
entes subtraem-se os expo-
Exemplos:
a) b5/b2=b5-2=b3
b) (-2)6/(-2)4=(-2)6-4=(-2)2=+4
c) (-19)15/(-19)5=(-19)15-5=(-19)10
Potência de potência: Conserva-se a base e multiplicam-se os
expoentes
Exemplos:
a) (a2)3=a2x3=a6
b) [(-2)5]2=(-2)5x2=(-2)10=1024
Potência de um produto ou de um quociente: Multiplica-se o
expoentedadeoperação
dos elementos cada umda multiplicação ou divisão pela potência
indicada.
Exemplos:
a) [(-5)2x(+3)4]3=(-5)2x3x(+3)4x3=(-5)6x(+3)12
b) [(-2)/(-3)4]2=(-2)1x2/(-3)4x2=(-2)2/(-3)8
Radicais
Já sabemos que 62=36. O estudo agora é a operação que nos permite
determinar
o número quequal
elevado ao quadrado equivale a 36.
2
36=36, pois 6 elevado ao quadrado é 36. Essa operação é a inversa
da potenciação
nomina-se e de-
radiciação.

principais regras
Regra do sol e da sombra

Exemplo
8=23=23/2
3
81=334=34/3 e no caminho inverso também funciona já que 71/4=471
=47
propriedades de radicais
Produto de radicais de mesmo índice: conserva-se uma raiz
cam-senesse índice e multipli-
os redicandos.
a) 7x5=7x5=35
b) 34x36=34x6=324
Divisão de radicais de mesmo índice: conserva-se uma raiz
índice e dividem-se os
radicandos.
expressões numéricas
Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer à seguinte
ordem:
1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que
aparecem;
2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem;
3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem.

Caso contenha sinais de associação:


1º resolvemos os parênteses ( )
2º resolvemos os colchetes [ ]
3º resolvemos as chaves { }

Exercícios:
1) 62/32+102/50

2) 20+23x10-42/2

3) 3+416-15+49
frações
Definição
Fração é um modo de expressar uma quantidade partir de uma razão de
dois números
ros. A palavraintei-
vem do latim fractus e significa “partido”, dividindo ou
“quebrado” (do verbo
frangere: “quebrar”).
Também é considerada parte de um inteiro, que dividido em partes
exatamente iguais. As
frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos.
2 numerador
5 denominador

Observe alguns exemplos:

1 O inteiro foi divido em 3 partes,


3 onde 1 delas está pintada

Exemplo:
Dudan comprou uma barra de chocolate e comeu 3/5 dela.
Sendo assim, ele dividiu a barra em 5 pedaços e comeu 3 delas.
Observe que também devemos nos tentar à quantidade que restou, o
chamado
to. complemen-
O complemento de 3/5 é 2/5 porque Dudan comeu 3 das 5 partes,
sobrando 2 outros
pedaços dessa divisão.

Relação entre frações decimais e os números decimais


Para transformar uma fração decimal em número decimal,
dor da escrevemos o numera-com uma vírgula, deixando tantas casas
fração e o separamos
decimais quanto
rem os zeros fo-
do denominador.
Exemplo:
a) 48 = 4,8 b) 365 =3,65 c) 98 =0,098 d) 678=67,8
10 100 1000 10

Para transformar um número decimal em uma fração decimal,


colocamos
minador no deno-
tantos zeros quantos forem os números depois da vírgula do
número decimal
Exemplo:
a) 43,7=437 b) 96,45=9.465 c) 0,04= 4 d)4,876=4.876
10 100 100 1000

simplificação de fração
Simplificar uma fração, como o próprio termo diz, é torna-lo
mais
do o uso dassimples facilitan-
operações básicas.
Para simplificar uma fração, divide-se o numerador e o
denominador
um mesmo número. da fração por
Exemplo:
32/6 dividindo ambos por 2, teremos 16/3
27/12 dividindo ambos por 3, teremos 9/4
35/15 dividindo ambos por 5, teremos 7/3
Quando o numerador é divisível pelo denominador, efetua-se a
divisão
um número e se obtém
inteiro.
Exemplo:
100 = -4
-25
299=13
23

comparação entre frações


Para comprarmos duas frações, há opções:
1. Se duas frações possuem denominadores iguais, a maior fração é
maior anumerador.
que possuiPor exemplo:
3< 4
5 5
Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o
mesmo denomi-
nador. Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum.
Nesse caso como ambas já estão escritas com o mesmo denominador
fica
que afácil perceber
fração 4/5 é maior que 3/5 pois foram divididas em 5 partes o que
torna
ração asimples.
compa-
Se as duas frações possuem mesmo numerador, mas denominadores
diferentes, bastaenvolvida
tender a lógica en- na fração.
Exemplo:
2/5 < 2/3 pois 2/5 significa dividir a pizza em 5 fatias e comer 2; já 2/3
representa
divisão ema3 fatias das quais comemos 2 também, mas como no
segundo
em menoscaso, a divisão
partes, foisão maiores.
as fatias
Se as frações não tem nem o numerador nem o denominador igual, é
preciso
no mesmo reescreve-las
denominador. Isso é obtido por meio do menor múltiplo
comum.
Exemplo:
2?3
5 7
Usaremos frações equivalentes (proporcionais) escritas no mesmo
denominador
compará-los. para, assim,
O MMC entre 5 e 7 é 35 logo:
2 =2x7=14 e 3=3x5=15
5 5x7 35 7 7x5 35
Logo pela comparação dos numeradores, temo que:
2<3
5 7
adição
Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os
numeradores
minador. e manter o deno-

Para efetuar as operações de soma ou subtração com frações temos


duas
1. opções:
Podemos usar o clássico M.M.C e transformar as frações dadas
em suas
equivalentes frações
(proporcionais) que sejam escritas no mesmo
denominador
é 15, logo: comum entre 3 e 5
2-4
3 5
Assim divide-se o M.M.C pelo denominador original de cada fração e
multiplica-se
pelo numerador,o resultado
obtendo assim, uma fração equivalente.
2=10 e 4=12
3 15 5 15
E com isso:
10-15=-2
15 15 15

multiplicação
Para multiplicar frações, basta multiplicar os numeradores entre si e
fazer o mesmo entreindependentemente de serem iguais ou não.
os denominadores,

divisão
Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso
da segunda fração.
Exemplo:

Potenciação e radiação de frações


Para elevarmos uma fração a determinada potência, basta aplicarmos a
potência no nume-
rador e também no denominador, respeitando as regras dos sinais da
potencialização.
Exemplo:

Radiação
Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender
que: “a raizdas
é a fração daraízes.”
fração
Exemplos:

Expoente negativo
Todo o número diferente de zero elevado a um expoente negativo é
igual ao inverso
mo número com do mes- positivo.
expoente
Exemplo:
M.M.C e M.D.C
M.M.C

Você também pode gostar