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c) Forma:
Elemento vinculado;
É o meio de exteriorização do ato; como se apresenta;
Ex.: licença para dirigir – exteriorização através da CNH;
Em regra, escrito. Pode ser feito por sinais.
d) Motivo
Pode ser vinculado ou discricionário;
Situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente quando pratica o
ato administrativo.
São as circunstâncias, situações ou acontecimentos que levam a
Administração a praticar o ato; a motivação do agente para praticar o ato.
Motivo ≠ motivação.
Motivo (fato); motivação (justificativa – acontecimento);
Quando justifica, vincula.
**Teoria dos motivos determinantes; é possível anular o ato se a justificativa
não for verdadeira;
e) Objeto
Pode ser vinculado ou discricionário;
Conteúdo. É a efetiva transformação que o ato produz no mundo jurídico; é a
alteração no mundo jurídico que o ato administrativo se propõe a processar;
Pode o objeto do ato administrativo consistir na aquisição, resguardo,
transferência, extinção ou declaração de direitos.
Ex.: o objeto de uma licença para construção tem por objeto permitir que o
interessado possa edificar de forma legítima; o objeto de uma multa é punir o
transgressor de norma administrativa.
c) Retirada do ato:
Responsabilidade Civil
É aquela que decorre da existência de um fato que atribui a determinado
indivíduo o caráter de imputabilidade dentro do direito privado; tem como
pressuposto o dano;
1. Quanto à espécie:
Contratual
Extracontratual
Responsabilidade Civil
Responsabilidade Penal
Responsabilidade Administrativa
Teorias
Teoria do Risco Administrativo: (regra)
As atividades desenvolvidas pelo Estado são de risco, e se causar dano devem
ser reparadas.
Se houver participação total do lesado, o Estado não será responsável.
Se houver participação parcial do lesado, o Estado será responsável apenas no
que concerne a sua obrigação de indenizar.
Esta teoria admite excludente de responsabilidade, nos seguintes casos
(rompe o nexo de causalidade):
i. Caso fortuito ou força maior.
ii. Culpa exclusiva da vítima.
iii. Ato praticado por terceiro.
Observações:
Atos multitudinários – eventos provocados por multidão incidem sobre
casos de omissão específicos.
Omissão específica – casos de falha no serviço.
Culpa concorrente – se o dano não ocorrer somente por culpa do
agente, mas também por culpa da vítima, não exclui a responsabilidade
do Estado; prejuízo dividido; não há excludente.
(exceção):
Teoria do Risco Integral:
A responsabilidade sequer depende de nexo causal e ocorre até mesmo
quando a culpa é da própria vítima.
O particular não deve suportar o dano da coletividade, mas não se fala em
excludente de responsabilidade.
a) Risco Ambiental
b) Danos Nucleares
Divergência: Casos de custódia:
Ex.: Pessoas presas – o estado responderá dependendo do caso
concreto.
Pessoa Jurídica
De direito publico:
Entes federativos da Administração Indireta, autarquias, F. P. Autárquicas.
De direito privado (prestadores de serviço público):
Administração indireta (fundações públicas governamentais);
Empresa Pública / Sociedade de Economia Mista (verificar se prestam serviço
público); (exceto quando exploram atividade econômica).
Particulares:
Depende de contrato administrativo; ex.: empresa de ônibus.
Ação Regressiva
Estado em face do agente causador do dano; Deve-se demonstrar que houve
conduta culposa ou dolosa (responsabilidade civil subjetiva).
Controle da Administração Pública
É poder como o dever que a própria Administração (ou outro poder) tem de
vigiar, orientar e corrigir sua atuação administrativa.
É exercitável em todos e por todos os poderes.
Conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos por meio dos quais se
exerce o poder de fiscalização e de revisão da atividade administrativa em
qualquer das esferas do Poder.
Objetivo: garantir que a atividade administrativa seja desenvolvida em
conformidade com as normas e com os princípios administrativos.
Poder Executivo (função típica);
Poder Judiciário e legislativo (função atípica)
Possibilidade de um poder exercer controle sobre os outros.
Classificação
1. Conforme a origem:
A) Prévio: antes de cada ato ser praticado (art. V, CF); é exercido antes de
consumar-se a conduta administrativa; tem natureza preventiva;
B) Concomitante: fiscalização da execução de um contrato administrativo,
durante o ato. Ex.: execução de uma obra; é aquele se processa à
medida que vai se desenvolvendo a conduta administrativa;
C) Posterior: a administração anula um ato praticado pela própria, ou
judiciário anula o ato praticado pela administração (posterior e externo);
tem por objeto a revisão de atos já praticados, seja para confirmar ou
corrigir; as ações judiciais são instrumentos de controle posterior dos
atos administrativos: primeiro o ato é praticado e somente depois é que
o Judiciário aprecia sua legalidade, por exemplo.
4. Conforme a amplitude
Formas interventivas:
Tipos:
São determinações de caráter geral, através das quais o Poder Público impõe
a proprietários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas,
para o fim de condicionar as propriedades ao atendimento da função social.
Ex.: obrigação que impõe a limpeza de terrenos, proibição de construir além de
determinado número de pavimentos;
Tipo:
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
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