Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Proteção Possessória
1. Esbulho (retirada)
2. Turbação (perturbada)
Formas:
Quando o possuidor se acha presente e é turbado no exercício de sua posse, pode reagir,
fazendo uso da defesa direta, agindo, então, em legítima defesa. A legítima defesa ocorre
enquanto a turbação perdurar, estando o possuidor na posse da coisa. Para que a defesa direta
seja considerada legítima é preciso que se faça logo, imediatamente após a agressão.
O desforço imediato ocorre quando o possuidor, já tendo perdido a posse (esbulho) consegue
reagir, em seguida, e retomar a coisa. O desforço imediato é praticado diante do atentado já
consumado, mas ainda no calor dos acontecimentos.
b) Alegação de domínio.
Art. 1.210, § 2º
Frutos da posse
Os frutos devem pertencer ao proprietário como acessórios da coisa. Sendo dela a coisa
principal, dele também terão que ser as coisas acessórias.
O possuidor de boa-fé ficará com o resultado do seu trabalho, pois se pune a inércia do
proprietário que possibilitou a posse alheia.
a) Naturais são os frutos que se desenvolvem com a coisa, como por exemplo, as crias dos
animais, frutas das árvores, etc.
b) Industriais são os frutos que aparecem pela mão do homem, ou seja, surgem com a
atuação do homem.
c) Civis são as rendas produzidas com a coisa, em virtude de sua utilização por outrem que
não o proprietário, como os juros e os aluguéis.
A expressão “a que não der causa”, contida na parte final, equivale a dizer que a
responsabilidade do possuidor não se caracteriza, a menos que tenha agido com dolo ou culpa.
Benfeitorias
Com relação ao estado da coisa entre o dia em que a adquiriu e o dia em que é preciso restitui-la
pode ocorrer que a coisa foi melhorada pelo possuidor, em razão das despesas feitas para
conserva-la ou porque nela se se edificou ou se plantou.
Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias. (art. 1.220, CC).
DA PROPRIEDADE EM GERAL
Art. 1.228 e 1.232, CC
O art. 1.228 do Código Civil não oferece uma definição de propriedade, limitando-se a enunciar os
poderes do proprietário, nestes termos:
“O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder
de quem quer que injustamente a possua ou detenha”.
I. A. Acessões
Quando por força natural, surge um traço de terra em um rio. Assim, as ilhas que se formam no
meio do rio distribuem-se na proporção das testadas dos terrenos até a linha que dividir o álveo
ou leito do rio em duas partes iguais; as que se formam entre essa linha e uma das margens
consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado.
Aluvião (1250)
Aumento insensível que o rio anexa as terras, sem ser possível apreciar a quantidade acrescida.
Esses acréscimos pertencem aos donos dos terrenos marginais.
O favorecido não está obrigado a pagar indenização ao prejudicado.
Avulsão (1251)
Quando a força súbita da corrente arranca uma parte considerável de um prédio, arrojando-a a
outro. Pode ser, segundo o código qualquer força natural e violenta.
O álveo abandonado de rio público ou particular pertence aos proprietários ribeirinhos das duas
margens, na proporção das testadas, até a linha mediana daquele.