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ADMINISTRATIVO
São prerrogativas que e o Estado tem para a busca do poder público. Quando lembrar
de poder lembrar de ferramentas para a pratica de interesse público.
Poderes da administração são instrumentos e ferramentas (prerrogativas) que o
Estado possui para a satisfação do interesse público.
Cuidado: Poderes da administração são diferentes de poderes do Estado. Poder do
Estado são elementos estruturais do Estado (elementos orgânicos ou
organizacionais).
PODER DISCIPLINAR
Ë a ferramenta que tem a administração para apenar, punir a prática de infrações
funcionais. Qualquer pessoa pode ser atingida pelo poder disciplinar? Não, apenas
aqueles que estão exercitando a função pública. Atinge aqueles que estão na
intimidade da administração pública (aqueles que estão no exercício de função
pública). Hely dizia que o poder disciplinar era em regra discricionário, que significa
que em regra é discricionário, e às vezes vinculado. Hoje a discricionariedade é
entendida como discricionariedade limitada, restrita, não é liberdade plena. Verificada
a prática da infração a instauração de um processo é dever – decisão vinculada. No
decorrer do processo é preciso demonstrar e definir a infração praticada. Ao se falar
da definição, não acontece como no direito penal, que possui as condutas bem
delimitadas, definidas. Em direito administrativo é diferente (ex conduta escandalosa –
o que é?), não é definido por regras rígidas, não há verbo determinado, traz por vezes
conceito vago ou indeterminado que depende de juízo de valor. Por vezes,
dependendo do estatuto é preciso levar em conta a gravidade e o dano causado pela
conduta. Portanto, definir a infração é valoração, portanto decisão discricionária.
Cuidado: no que se refere à pena aplicada para a infração não é discricionária, mas
sim decisão vinculada.
ADI 4638 – leitura importante.
PODER REGULAMENTAR
Também conhecido como poder normativo
Ë o instrumento de que dispõe o Estado para disciplinar, normatizar, complementando
a previsão legal, buscando a sua fiel execução. Exemplo: decreto regulamentar,
instruções normativas, portarias, resoluções, regimentos, deliberações.
O pregão que serve para a aquisição de bens e serviços comuns (há uma lista que
define o que são serviços e bens comuns – sim decreto regulamentar – que
complementa a previsão legal, buscando a sua file execução).
PODER DE POLÍCIA
É a prerrogativa, é o instrumento de que dispõe o Estado para condicionar, restringir,
frenar, o exercício das atividades pelo particular em busca do interesse público. Poder
de policia nada mais é do que a compatibilização do interesse público X interesse
privado, primando pelo bem estar social. O poder de policia atinge basicamente dois
direitos: liberdade e propriedade; Ex: edifícios a beira-mar só podem ter oito andares
no máximo. No exercício de poder de policia o estado não tira o direito a liberdade ou
a propriedade, mas regula a forma de exercê-lo. O poder de policia gera dever de
indenizar? Não, pois não gera a retirada do direito. Não incide sobre a pessoa, mas
incide sobre os direitos, bens, interesses. Tem três desdobramentos: Preventivo,
fiscalizador, sancionador (repressivo).
Poder de policia preventivo: definição da velocidade, previne-se prejuízo.
Poder de Policia fiscalizador: fiscal que vai até estabelecimento para verificar as
situações sanitárias do empreendimento.
Poder de Policia sancionador: fechamento de estabelecimento;
Quando o poder público estabelece regras sanitárias é poder de policia, que se
exterioriza por meio de atos normativos.
O poder de policia pode ser exercido por atos normativos (poder regulamentar), ou
atos punitivos (ex. multa de transito – também exercício do poder de policia).
# Pelo exercício do poder de policia: Há a possibilidade de taxa de policia (art. 78
CTN) é tributo vinculado à contraprestação estatal – corresponde a ao custo da
diligência no exercício do poder de policia.
Poder de policia tem fundamento no exercício de supremacia geral: representa a
atuação do poder público que independe de qualquer relação jurídica anterior. Se
difere da supremacia especial é aquela relação do poder público que depende de
vinculo anterior, se depende de relação jurídica anterior não há poder de policia. Ex.
aluno que picha as paredes de escola e é expulso, não é poder de policia, pois há
vinculo anterior.
13/04/12
DELEGAÇÃO DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLICIA
ADI 1717
- STF – conselho de classe exerce poder de policia – poder de policia nas mãos de
particular compromete a segurança jurídica – o poder de policia não pode ser
transferido (delegar) ao particular, por comprometer a segurança jurídica.
Atos materiais de policia (também conhecido como atos instrumentais no exercício de
poder de policia, ou atos preparatórios): o ato material de policia (ex. o bater a foto no
radar, implodir prédios condenados – a administração pública não detém a tecnologia
e a pericia pra fazê-lo) esse pode ser dado ao particular.
ATO ADMINISTRATIVO
Ato X Fato
Fato: acontecimento no meio em que vivemos, nasceu alguém, morreu alguém,
choveu muito são todos acontecimentos, quando o acontecimento produz efeitos no
mundo jurídico, atinge a ordem jurídica chamamos de fato jurídico; se o acontecimento
produz efeitos dentro da orbita do direito administrativo ele é chamado de fato
administrativo (com a morte de funcionário público, há a vacância, e portanto, novo
concurso será feito para provimento no cargo);
O fato é diferente do ato:
Ato é a manifestação de vontade, que pode produzir ou não efeitos no mundo jurídico;
se essa manifestação produzir efeitos no mundo jurídico será um ato jurídico, e se ele
produzir efeitos na orbita do direitos administrativo será um ato administrativo.
Ato da administração: quem pratica o ato é a administração – quem fez, quem praticou
esse ato foi a administração. Quando a administração pratica os atos ela pode fazê-lo
sob dois regimes diferentes: no regime público e no regime privado. Quando o ato
administrativo ganha regime público também são chamados de atos administrativos,
existem atos do regime público que estão dentro ou estão fora da administração
(podem estar em empresa privada);
• Há atos da administração quem praticou foi a administração com o regime privado;
• Há atos da administração quem o praticou foi a administração, mas são também atos
administrativos porque seu regime é público (são as duas coisas são atos
administrativos porque quem o praticou foi a administração e seu regime é publico);
• Há atos da administração que são apenas atos administrativos porque foram
praticados fora da administração (praticado por concessionária ou permissionária de
serviços – ex. quem não paga a conta de telefone a empresa corta – é um ato que
quem pratica é uma empresa privada – a concessionária é empresa privada)
Conceito de ato administrativo:
Nada mais é do que uma manifestação de vontade do Estado ou de quem o
represente (ex. concessionárias, permissionárias de serviços), essa manifestação de
vontade vai criar, modificar ou extinguir direitos protegendo o interesse público,
estando sujeito a regime jurídico de direito público. Mas o ato administrativo ele é
complementar, inferior a lei (ato infralegal), estando sujeito a controle pelo poder
judiciário – controle de legalidade (seria um conceito em sentido amplo).
Em sentido estrito:
Tem duas características a mais: além de tudo dito anteriormente, o ato vai ser
concreto e unilateral – Hely Lopes Meireles.
• Motivo:
• Objeto:
• Finalidade: