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Relato

Relacao de sentido das frases

Tempos e modos verbais

Frases complexas e relação de coordenação

Relaorio reflexivo

Relato: definição
Define-se como “relato” uma modalidade textual de cunho pessoal e que possui como uma de suas
principais características a narração de fatos ou acontecimentos pessoais e subjetivos.

1.1. Tipos de relato

Eles se dividem em:

_narrativo; _descritivo; _expositivo; _ dissertativo e injuntivo.

Nos relatos narrativos podem serem:

_ Conto; _ Crônica narrativa; _ Fábula; _ Diário;

_ Romance; _ Relato pessoal; _ Tipo argumentativo;

_ Artigo de opinião _ Relato Impesssoal.

1.2. Tipo de linguagem

A linguagem utilizada nesse tipo de texto pode ser formal ou informal. Essa característica varia de
acordo com o contexto em que o relato é realizado.

O relato apresenta os seguintes aspectos


Título: Tema a ser abordado com função de indicar e apresentar uma estratégia de impacto,
.Introdução: primeiros parágrafos do texto, dedicados a apresentarem e contextualizarem o
narrador-personagem e a situação inicial da sequência de fatos.

Desenvolvimento: parágrafos centrais dedicados a relatar os fatos da sequência apresentada.


Conclusão: encerramento da apresentação de fatos, reflexão sobre as experiências, conclusões
após as vivências.

Tempo e Modo Verbal

O verbo pode se flexionar de quatro maneiras: PESSOA, NÚMERO, TEMPO e MODO. É a classe
mais rica em variações de forma ou acidentes gramaticais. Através de um morfema chamado
DESINÊNCIA MODO TEMPORAL, são marcados o tempo e o modo de um verbo.

O MODO VERBAL caracteriza as várias maneiras como podemos utilizar o verbo, dependendo
da significação que pretendemos dar a ele. Rigorosamente, são três os modos verbais:
INDICATIVO, SUBJUNTIVO e IMPERATIVO. Porém, alguns gramáticos incluem, também
como modos verbais, o PARTICÍPIO, o GERÚNDIO e o INFINITIVO. Alguns autores, no
entanto, as denominam FORMAS NOMINAIS DO VERBO.

Segundo o gramático Rocha Lima, existem algumas particularidades em cada uma destas formas
que podem impedir-nos de considerá-las modos verbais:

INFINITIVO: tem características de um substantivo, podendo assumir a função de sujeito ou de


complemento de um outro verbo, e até mesmo ser precedido por um artigo.

GERÚNDIO: assemelha-se mais a um advérbio, já que exprime condições de tempo, modo,


condição e lugar.

PARTICÍPIO: possui valor e forma de adjetivo, pois além de modificar o substantivo, apresenta
ainda concordância em gênero e número.

Os modos verbais, propriamente ditos:

MODO INDICATIVO: O verbo expressa uma ação que provavelmente acontecerá, uma certeza,
trabalhando com reais possibilidades de concretização da ação verbal ou com a certeza
comprovada da realização daquela ação.

MODO SUBJUNTIVO: Ao contrário do indicativo, é o modo que expressa a dúvida, a incerteza,


trabalhando com remotas possibilidades de concretização da ação verbal.

MODO IMPERATIVO: Apresenta-se na forma afirmativa e na forma negativa. Com ele nos
dirigimos diretamente a alguém, em segunda pessoa, expressando o que queremos que esta(s)
pessoa(s) faça(m). Pode indicar uma ordem, um pedido, um conselho etc., dependendo da
entonação e do contexto em que é aplicado.

Já o TEMPO VERBAL informa, de uma maneira geral, se o verbo expressa algo que já aconteceu,
que acontece no momento da fala ou que ainda irá acontecer. São essencialmente três tempos:
PRESENTE, PASSADO ou PRETÉRITO e FUTURO.

Os tempos verbais são:

PRESENTE SIMPLES (amo) – expressa algo que acontece no momento da fala.

PRETÉRITO PERFEITO (amei) – expressa uma ação pontual, ocorrida em um momento anterior
à fala.

PRETÉRITO IMPERFEITO (amava) – expressa uma ação contínua, ocorrida em um intervalo de


tempo anterior à fala.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (amara) – contrasta um acontecimento no passado ocorrido


anteriormente a outro fato também anterior ao momento da fala.

FUTURO DO PRESENTE (amarei) – expressa algo que possivelmente acontecerá em um


momento posterior ao da fala.

FUTURO DO PRETÉRITO (amaria) – expressa uma ação que era esperada no passado, porém
que não aconteceu.

A Frase Simples e Complexa

De acordo com o conceito de frase anteriormente apresentado, a frase é “um enunciado de sentido
completo, a unidade mínima de comunicação. Neste sentido, a Frase simples é aquela que possui
um e único verbo.

A frase complexa “é aquela que contém dois ou mais verbos conjugados e, por consequência, duas
ou mais orações.”

A ligação da frase complexa é feita pelos processos de coordenação e subordinação.

Coordenação e subordinação
A Coordenação

As orações “da mesma natureza” podem ser coordenadas entre si através de conjunções e locuções
coordenativas”.

Classificação das orações coordenadas

1. Orações coordenadas copulativas (implica uma ideia de adição)


2. 2. Orações coordenadas adversativas: mas, porém, contudo, no entanto (orações ligadas
por uma ideia de oposição)
3. Orações coordenadas disjuntivas (transmitem uma ideia de alternativa).
4. 4. Orações coordenadas conclusivas: portanto, logo, por consequência (em que a segunda
oração é uma conclusão da primeira)
5. Orações coordenadas explicativas: pois, porquanto (justifica uma ideia apresentada
anteriormente).
A Subordinação

Segundo Esteves Rei, a subordinação é “ uma relação entre duas orações que permite a inserção
de uma na outra e estabelece uma hierarquia sintáctica entre elas: uma depende da outra,
determinando ou complementando o sentido.”

As orações subordinadas dependem das orações subordinantes e esta dependência pode ser feita
através de:

Conjunções ou locuções subordinativas: “Ela gritou para que a socorressem.” *

Pronomes ou advérbios relativos: “O rapaz que caiu magoou-se.”

Pronomes ou advérbios interrogativos: “Ele disse quem chega hoje?

Formas verbais não finitas (infinitivo, gerúndio e particípio): “Pensávamos ter concluído o
trabalho. (= Pensávamos que o trabalho estava concluído.”

Referencias bibliograficas

José Pinto e Maria do Céu Lopes. Gramática do Português Moderno. Lisboa, Plátano ed., 2002, p.
193-196.

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