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curso de Licenciatura em
contabilidade e Auditoria
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i
UnISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 20 Ano Disciplina/Módulo: Consolidação das Demonstrações
Financeiras
Agradecimentos
ii
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Financeiras
Índice de tabelas
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TABELA 42: BALANÇO CONSOLIDADO 2 DA COMPANHIA A, COM PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA A VALOR JUSTO ............................ 141
TABELA 43: BALANÇO CONSOLIDADO 3 DA COMPANHIA A, COM PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA A VALOR JUSTO ............................ 142
TABELA 44: BALANÇO SEPARADO 1 DA COMPANHIA A.............................................................................................. 142
TABELA 45: BALANÇO SEPARADO 2 DA COMPANHIA A.............................................................................................. 143
TABELA 46: BALANÇO SEPARADO 3 DA COMPANHIA A.............................................................................................. 143
TABELA 47: BALANÇO DAS SOCIEDADES A E B PARA EFEITOS DE FUSÃO .......................................................................................... 146
TABELA 48: DIFERENÇA DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL CORPÓREO DE B EXCEPTO GOODWILL .......................................................... 147
TABELA 49: RESUMO DO BALANÇO CONSOLIDADO – ACTIVO ......................................................................................................... 156
TABELA 50: RESUMO DO BALANÇO CONSOLIDADO – FUNDOS PRÓPRIOS/CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO .............................................. 157
TABELA 51: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA – PROVEITOS .................................................................................. 157
TABELA 52: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA – CUSTOS ....................................................................................... 158
TABELA 53: TAREFAS E OPERAÇÕES A DECORREREM NUM ANO RESPEITANTE AO ANO ANTERIOR .................................................... 164
iv
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Financeiras
Índice
UNIDADE TEMÁTICA 1.1.INTRODUÇÃO, CONSIDERAÇÕES GERAIS À DISCIPLINA: NATUREZA, OBJECTIVOS, EMPRESAS QUE ESTÃO
OBRIGADAS A EFECTUAR A CONSOLIDAÇÃO, NORMAS DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, DIFERENÇA NA DATA DE
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO, COMO EFECTUAR A CONSOLIDAÇÃO, UNIFORMIDADE DE CRITÉRIOS CONTABILÍSTICOS E
PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS ............................................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................................... 9
SUMÁRIO ...................................................................................................................................................................................................13
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO – 1: ...................................................................................................................14
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................14
UNIDADE TEMÁTICA 1.2. VALORES A SEREM ELIMINADOS NA CONSOLIDAÇÃO..................................................................................15
SUMÁRIO ...................................................................................................................................................................................................19
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO – 1: ...................................................................................................................19
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................20
UNIDADE TEMÁTICA 1.3. EXERCÍCIOS DESTE TEMA .........................................................................................................................20
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO – 2:..............................................................................................................................20
UNIDADE TEMÁTICA 2.1. CAUSAS E IMPORTÂNCIA DA CONCENTRAÇÃO EMPRESARIAL, OS GRUPOS DE SOCIEDADES, CONCEITO DE
GRUPO, TIPOS DE DEPENDÊNCIA E TIPOS DE GRUPOS...............................................................................................................................21
SUMÁRIO ...................................................................................................................................................................................................29
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO – 1: ...................................................................................................................30
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................31
UNIDADE TEMÁTICA 2.2. FORMAS DE DOMÍNIO, TIPOS DE CONTROLO, PERCENTAGEM DE INTERESSE E DE CONTROLO E RELAÇÕES
JURÍDICAS ENTRE EMPRESAS (C.S.C.) ..........................................................................................................................31
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO – 1: ...................................................................................................................53
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................54
UNIDADE TEMÁTICA 2.3. A CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: CONCEITO; OBJECTIVOS; VANTAGENS;
LIMITAÇÕES; CONCEITOS DE CONJUNTO CONSOLIDÁVEL E PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO ...................................................................54
v
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EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO – 1: ...................................................................................................................66
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................67
UNIDADE TEMÁTICA 2.4. EXERCÍCIOS DESTE TEMA .........................................................................................................................68
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO – 2:..............................................................................................................................68
UNIDADE TEMÁTICA 5.1. VARIAÇÃO DA PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO E DE CONTROLO, DOMÍNIO INDIRECTO, TÉCNICA DE
CONSOLIDAÇÃO DIRECTA, TÉCNICA DE CONSOLIDAÇÃO EM CASCATA, O TRATAMENTO DAS PARTICIPAÇÕES RECÍPROCAS NA
CONSOLIDAÇÃO ...................................................................................................................................................................................... 135
SUMÁRIO ................................................................................................................................................................................................ 149
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO – 1: ................................................................................................................ 150
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................................. 150
UNIDADE TEMÁTICA 5.2. EXERCÍCIOS DESTE TEMA ...................................................................................................................... 150
vi
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EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO – 2:........................................................................................................................... 150
UNIDADE TEMÁTICA 6.1. CONCEITOS E REGAS PREVISTAS EM MOÇAMBIQUE, MÉTODOS DE TRANSPOSIÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM MOEDA ESTRANGEIRA .................................................................................................................. 151
SUMÁRIO ................................................................................................................................................................................................ 154
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO – 1: ................................................................................................................ 154
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................................. 155
UNIDADE TEMÁTICA 6.2. EXERCÍCIOS DESTE TEMA ...................................................................................................................... 155
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO – 2:........................................................................................................................... 155
UNIDADE TEMÁTICA 8.1. ENQUADRAMENTO LEGAL DO REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO DOS GRUPOS DE SOCIEDADES (RETGS),
ÂMBITO, REQUISITOS E EXCLUSÕES, PRAZOS A CONSIDERAR E DECLARAÇÕES PERIÓDICAS A APRESENTAR, MATÉRIA COLECTÁVEL
CONSOLIDADA SEGUNDO O RETGS, IMPLICAÇÕES CONTABILÍSTICAS DA APLICAÇÃO DO RETGS: QUEM BENEFICIA DA POUPANÇA DE
IMPOSTO E QUEM SUPORTA O IMPOSTO ............................................................................................................................................... 167
SUMÁRIO ................................................................................................................................................................................................ 176
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO – 1: ................................................................................................................ 176
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................................. 177
UNIDADE TEMÁTICA 8.2. EXERCÍCIOS DESTE TEMA ...................................................................................................................... 177
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO – 2:........................................................................................................................... 177
UNIDADE TEMÁTICA 8.3. EXERCÍCIOS DO MÓDULO..................................................................................................................... 177
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO – 3:........................................................................................................................... 177
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Visão geral
Objectivos do Módulo
1
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▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção
com atenção antes de começar o seu estudo, como componente
de habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática se caracteriza por conter os
conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e
actividades práticas algumas incluído estudo de caso.
2
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Outros recursos
Ícones de actividade
3
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Habilidades de estudo
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando
achar que já domina bem o anterior.
4
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Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas trocadas ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento
5
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6
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Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
7
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Introdução
9
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10
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11
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Participação de minoritários
Sumário
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
1. Rever o 2º parágrafo da página 9 (Introdução desta Unidade):
2. Rever o 5º parágrafo (Introdução desta Unidade);
3. Rever a parte final da página 10;
4. Rever a parte final da página 11;
5. Rever parte inicial da página 12;
6. Rever parte final da página 12;
7. Rever parte final da página 12;
8. Rever parte inicial da página 13.
Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Enuncie os objectivos específicos da Consolidação das Demonstrações
Financeiras.
2 – Considerando-se a existência de cinco empresas com os seguintes
valores como suas disponibilidade para a consolidação:
A – 300.00,00Mt; B – 150.000,00Mt; C – 400.000,00Mt; D – 550.000,00Mt e
E – 450.000,00Mt.
a) Qual é o saldo consolidado disponível? Demonstre os cálculos da sua
obtenção.
3 – O que as empresas devem fazer para que a consolidação seja um relato
fiel?
4 – Que procedimento deve ser feito na consolidação do balanço sobre a
parcela dos accionistas minoritários? Justifique-se.
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A título de exemplos
D - Vendas (Empresa A)
16
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D – Receitas (Empresa A)
C – Despesas (Empresa B)
Nas realizações das vendas de bens de uma empresa para outra, em que
o preço de venda é igual ao preço de custo, não existe lucro não
realizado a eliminar do património da coligada ou controlada.
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- Matérias-primas;
- Materiais auxiliares;
- Mão-de-obra;
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Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas
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8 – Idem;
9 – Idem;
10 – Rever no final da página 18 e princípio da página 19.
Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – O que devemos apurar no apuramento do valor das matérias-
primas?
2 – Define o valor da eliminação.
3 – Nos saldos das demonstrações financeiras, sobretudo nas vendas
duma empresa A para outra B do mesmo grupo devem ser eliminadas
juntamente com o gasto do produto vendido. Demonstre o seu
lançamento contabilístico.
4 – Nas comissões sobre vendas, juros e outros da empresa A –
cobrados de outras empresas B do grupo. Demonstre o seu lançamento
contabilístico.
5 – O que deverá ser eliminado na consolidação no resultado não
realizado?
Exercícios de AVALIAÇÃO – 2:
20
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2
O que ocorre em operações de fusão, incorporação etc.
22
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de uma parte, fazer salientar os benefícios que são trazidos a ela concentração
económica (a exemplo de Schumpeter) e, de outra, os prejuízos decorrentes da
excessiva concentração de capital.
5
Paula A. Forgioni ensina que “as concentrações são classificadas em horizontais,
verticais e conglomeradas. Assim como os acordos horizontais, as concentrações
desse tipo envolvem agentes económicos que actuam no mesmo mercado relevante,
estando, portanto, em directa relação de concorrência. Ao invés, é vertical se os
partícipes desenvolvem sua actividades em mercados relevantes ‘a montante’ ou ‘a
jusante’, ou seja, concatenados no processo produtivo ou de distribuição do produto.
As concentrações conglomeradas dizem respeito, por sua vez, a empresas que actuam
em mercados relevantes completamente apartados, sendo subdivididas, conforme
seu escopo ou efeito em: (i) de expansão de mercado; (ii) de expansão de produto; e
(iii) de diversificação. De forma residual, são entendidas como conglomeradas as
concentrações que não são verticais ou horizontais.” (FORGIONI, 2005, p. 467-468.).
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Os grupos de sociedades
Segundo Paula Forgioni, as concentrações podem ser classificadas de
várias maneiras. Expõe que a classificação deverá ser realizada da
seguinte maneira: horizontais, verticais e conglomeradas. “As
concentrações são classificadas em horizontais, verticais e
conglomeradas. Assim como nos acordos horizontais, as concentrações
desse tipo envolvem agentes económicos que actuam no mesmo
mercado relevante, estando, portanto, em directa relação de
concorrência. Ao invés, é vertical se os participes desenvolvem suas
actividades em mercados relevantes, a “montante” ou a “jusante”, ou
seja, concentrados no processo produtivo ou de distribuição do
produto”.
No que concerne à concentração entre agentes económicos que
actuam em diferentes níveis na cadeia produtiva de um mesmo
segmento, há concentração vertical. Em operações desta natureza,
intenciona-se, muitas vezes, dificultar o acesso do concorrente a um
produto ou matéria-prima. Assim, essa verticalização pode acarretar
limitação da concorrência de forma indirecta, uma vez que essa
operação não retira um concorrente do mercado, ou seja, fornece
apenas mecanismos operacionais para que ocorra a eliminação ou a
barreira de novo concorrente.
De outra parte, a concentração horizontal é a forma mais tradicional de
eliminação da concorrência, pois trata de operação entre duas
sociedades do mesmo nível da cadeia produtiva, ou seja, entre
concorrentes directos. Esses actos atingem o concorrente directo, pois
inviabiliza a competitividade do produto ou a entrada dele no mercado.
As concentrações conglomeradas são aquelas uniões entre empresas
cujos produtos não possuem qualquer relação de concorrência ou
complementariedade.
Verifica-se, assim, que a concentração também poderá limitar a
concorrência se houver aquisição de um agente económico por outro
concorrente que desenvolva suas actividades em um mercado
relevante diverso.
Uma das leis mais conhecidas é a da oferta e procura. Assim, se a
procura do mercado (consumidores) por um bem que está sendo
ofertado por empresas for maior, o preço tenderá a subir, se ocorrer o
contrário, o preço poderá baixar. Veja o esquema:
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Para Tua Pereda (1982: 13), “o grupo é, antes de tudo, uma realidade
de facto, qualquer que seja a forma que assuma, na qual duas ou mais
empresas se reúnem debaixo de uma direcção única, numa situação de
dependência ou de coordenação”. Enquanto, para Rivero Torres et al.
(1998: 131) o grupo de sociedades configura uma unidade económica
sobre a base de uma pluralidade jurídica.
Tipos de dependência
Diz-se que tipo de dependência é contratual quando a sociedade-mãe
assegura através de acordos com outras sociedades ou alguns dos seus
accionistas (sócios), o exercício de um poder de decisão uno. A noção
de dependência directiva poder-se-á estender a situações em que a
sociedade no vértice da hierarquia assegura o direito de designar e
destituir a maioria dos membros dos órgãos de gestão e fiscalização. As
três últimas formas de dependência materializam-se na existência de
um poder de facto, mais do que num poder de direito, já que podem
coexistir ou não, com maiores ou menores ou até inexistência de
participações no capital das sociedades dominadas. Contudo, anatureza
das relações conduz à existência de um centro de decisão ainda que a
relação de dependência possa ser assegurada através de variadas
formas mais ou menos complexas. Segundo Carreira (1992: 24), este
esquema de concentração permite assegurar a descentralização
funcional sob rigorosa unidade de direcção económica, com obediência
ao mesmo poder de controlo.
Tipos de grupos
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Sumário
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
7 – Dê o conceito de grupo?
Respostas:
3 – Rever na página 23
5 – Rever na Página 25
6 – Rever na página 26
7 – Rever na página 27
9 – Rever na página 28
30
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Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – O grupo horizontal é constituído por que grupos de empresas?
2 – O que distingue os grupos verticais?
3 – Como são caracterizados os grupos?
4 – Quantas direcções existem no grupo vertical?
5 – Quando é que a dependência reveste uma natureza económica?
Formas de domínio
Domínio Horizontal
6
Por parte dos produtores e vendedores;
7
Por parte dos compradores;
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Domínio Vertical
Monopólio
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Oligopólio
Monopsónio
Oligopsónio
Truste
Cartel
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Tipos de controlo
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9
ANDRADE, Maria Cecília, O Controle de Concentração de Empresa – Estudo da
experiência comunitária e a aplicação do artigo 54 da Lei 8.884/94, p.320-321
42
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10
FRANCESCHINI, José Inácio Gonzaga. Condições impostas pelo CADE à aprovação
de actos de concentração: um erro de paradigma. In Revista de Direito da
Concorrência, n.2, abr./jun. 2004, p.79. O autor assevera que, por isso, a actuação do
SBDC - no sentido de presumir um certo grau de ilicitude das operações de
concentração - afronta o texto constitucional, pois considera toda concentração
potencialmente danosa ao mercado. (p.79).
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11
SALOMÃO FILHO, Calixto, Direito Concorrencial – as estruturas, p.139.
12
OLIVEIRA, Gesner; RODAS, João Grandino. Direito e Economia da Concorrência. São
Paulo: Renovar, 2004, p. 120.
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Condor López (in Blasco Burriel, 1997) refere a este respeito que os
grupos caracterizam-se pela sua identidade económica baseada na
existência de critérios de decisão (estratégica) unificados para um
determinado conjunto de empresas, que actuam de forma coordenada,
não obstante carecerem de personalidade jurídica. Esta é a principal
característica diferencial entre estas unidades e outras formas de
concentração empresarial, como são as fusões de empresas.
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14
Esta relação de domínio pode ser aferida pelas três características seguintes:
• a participação maioritária no capital social (> 50%);
• os direitos de voto detidos;
• a participação no capital, os direitos de voto e a possibilidade de eleger ou
destituir a maioria dos órgãos de administração, de direcção, de gerência ou de
fiscalização.
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1. Formas de domínio
2. Tipos de controlo
3. Percentagem de interesse e de controlo
4. Relações jurídicas entre empresas (CSC)
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
1 – Rever no início da página 32
2 – Rever na página 32
3 – Rever na página 33
4 – Rever na página 33
5 – Rever nas páginas 35 a 41
6 – Rever nos finais da página 41
7 – Rever no final da página 41
8 – Rever no 1º parágrafo da página 42
9 – Rever nos 1º e 2º parágrafos da página 42
10 – Rever 1º parágrafo da página 49
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Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Quais os três instrumentos jurídicos que conferem a presença duma
relação de grupos?
2 – Qual é a principal característica diferencial entre estas unidades e
outras formas de concentração empresarial?
3 – O que assume o critério de direcção unitária na noção económica de
grupo?
4 – Em quantos tipos de presunções se divide `ideia de grupo?
5 – Qual é o tipo de presunção é importante? porquê?
Conceitos
Objectivos
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Vantagens
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Por sua vez, Blasco Burriel (1997) conclui com a realização de um estudo
empírico sobre a utilidade da análise das contas anuais consolidadas,
afirmando que estas são uma fonte necessária de informação em que
se deve apoiar qualquer análise efectuada tendo em vista conhecer a
situação económica e evolução futura duma empresa que se apresente
como dominante dum grupo consolidável, apesar de todas as
imperfeições que esta informação pode envolver.
15
Sobre a imagem fiel nas demonstrações financeiras (individuais e consolidadas) ver
Pasqualini (1992);
59
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Financeiras
16
Harris et al. (1997) provaram que o mesmo se verifica para o caso alemão;
60
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Financeiras
Em um outro trabalho, Harris et al. (1997: 25) afirmam, com base num
estudo empírico realizado: “a maioria dos nossos resultados apoiam a
hipótese de que as DFC são mais relevantes do que as demonstrações
não consolidadas e que o poder explicativo depende da qualidade dos
princípios contabilísticos geralmente aceites para as demonstrações
consolidadas”.
Limitações
17
De entre muitos outros autores destacam-se: Gonzalo Angulo (1994), Pourtier
(1993), Blasco Burriel (1997) e Archel Domench (1998).
61
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Financeiras
Uma das principais limitações prende-se desde logo com o facto de, até
hoje, não se ter ainda chegado a um acordo sobre a própria teoria
subjacente à elaboração das contas consolidadas. A ausência de uma
filosofia única na elaboração da informação consolidada, conduz a que
o enfoque que preside à sua elaboração seja em si duvidoso ou dúbio,
repartindo-se entre as duas principais correntes teóricas, de alguma
forma conflituosas entre si, referidas muito sumariamente até aqui: o
conceito de extensão da sociedade-mãe versus conceito de entidade
económica. Para além disto, os diferentes enfoques conduzem a
diferentes critérios na formulação de contas consolidadas, que
conduzem necessariamente a distintos resultados, implicando que as
práticas seguidas não sejam muitas vezes suportadas pela teoria
contabilística.
62
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63
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Financeiras
É um conjunto das sociedades que são geridas por uma sociedade dum
grupo conjuntamente com outras sociedades exteriores ao grupo ou
não compreendidas na consolidação. Neste caso, estas empresas
podem ser incluídas nas contas consolidadas proporcionalmente aos
direitos detidos pela empresa-mãe, directa ou indirectamente.
18
Tanto quanto é do nosso conhecimento, no caso moçambicano ou português não há
nenhum estudo no sentido de procurar saber se a informação consolidada apresenta,
ou não, para os investidores maior relevância do que a informação individual.
64
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Alguns exemplos:
20%
A D
70% 20%
C
Percentagem de participação de A em D
• Directa 20%
• Por intermédio de B (60%x25%) 15%
• Por intermédio de C (70%x20%) 14% 49%
Percentagem de controlo de A em D
• Directa 20%
• Por intermédio de B 25%
• Por intermédio de C 20% 65%
Exemplo-2:
B C
30% 40%
20%
70% 10%
A Y Z
40%
60%
X 30%
D
19
Para a definição do perímetro de consolidação a Norma de Normalização
Contabilística prevê que tenhamos em conta as percentagens de participação e não
as percentagens de controlo (que devem ser utilizadas para a qualificação de uma
empresa como subsidiária ou associada).
65
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1. Conceitos
2. Objectivos
3. Vantagens
4. Limitações
5. Conceito de conjunto consolidável
6. Conceito de perímetro de consolidação
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
66
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Financeiras
Respostas:
1 – Rever no final da página 54 e princípio da página 55
2 – Rever na página 55
3 – Rever nas páginas 55 e 56
4 – Rever na página 55
5 – Rever do início da página 57
6 – Rever na página 57
7 – Rever no final da página 57
8 – Rever na página 58
9 – Rever na página 58
10 – Rever nas páginas 59 - 61
Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Quais são as limitações das demonstrações financeiras consolidas?
2 – Conceito de conjunto consolidável.
3 – Conceito de perímetro de consolidação.
4 – Esquematize a percentagem de participação e de controlo das
seguintes controladas.
Percentagem de participação de A em D:
- Directa 20%
- Por intermédio de B (60% x 25%) 15%
- Por intermédio de C (70% x 20%) 14% 49%
67
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Percentagem de controlo de A em D:
- Directo 20%
- Por intermédio de B 25%
- Por intermédio de C 20% 65%
5 – De que depende a escolha do método de consolidação?
Exercícios de AVALIAÇÃO – 2:
68
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Investimentos Financeiros
70
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Financeiras
Investimentos em associadas
20
As demonstrações financeiras do investidor, devem ser preparadas usando políticas
contabilísticas uniformes para transacções e acontecimentos idênticos em
71
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72
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Financeiras
73
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Financeiras
74
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Debita-se:
21
Paragrafo 29 da NCRF 13 – Um empreendedor pode reconhecer o seu interesse
numa entidade conjuntamente controlada usando: a) um dos dois formatos de relatos
para a consolidacao proporcional descritos no paragrafo 55 ou b) A equivalencia
patrimonial descrita no parágrafo 57.
75
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Credita-se:
Exemplos de aplicação:
Empréstimo concedido
Resolução:
Tabela 4: Revolução do exercício de explicação – Dia 05/02/N
Nº de
Descritivo Conta Descrição Débito Crédito
controlo
14 Empréstimo concedido 313X Empréstimo concedido MZM 10,000.00
121 Depósito à ordem MZM 10,000.00
Fonte: Adaptado pelo autor (Janeiro, 2016)
76
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Financeiras
Sumário
1. Investimentos Financeiros
2. Investimentos em associadas
3. Investimentos em entidades conjuntamente controladas
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
1 – Rever 1º parágrafo da página 69
2 – Rever 2º parágrafo da página 69
3 – Rever na página 69
4 – Rever na página 69
5 – Rever na página 70, tabela 3
6 – Rever na página 70
7 – Rever 2º parágrafo da página 71
8 – Rever na página 71
9 – Rever 1º parágrafo da página 72
10 – Rever na página 73
77
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Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – De conformidade com a Norma Contabilística e Relato Financeiro
24, o que o investidor deverá divulgar?
2 – Como é movimentada a conta Investimento em entidades
conjuntamente controladas?
3 – Qual é a decomposição que a conta investimento em entidades
conjuntamente controlada?
4 – Refira-se como são efectuados os registos desta decomposição,
sendo a primeira pelo método de equivalência patrimonial e a segunda
por outros métodos.
5 – Uma empresa “Beta” concedeu um empréstimo à sociedade A, no
dia 05 de Fevereiro do ano N, no montante de 150.000,00Mt, com o
qual tem estabelecido parceria.
a) Contabilize este empréstimo concedido.
Investimentos em subsidiárias
Debita-se:
Credita-se:
78
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Exemplos da aplicação:
Registe no diário:
Resolução:
Tabela 6: Resolução do dia 01/01/N
79
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Nº de
Descritivo Conta Descrição Débito Crédito
controlo
8 Pela transferência 3121 Investimento em associadas - MEP MZM 400.00
Investimento em associadas -
Para MEP 3122
Outros métodos MZM 400.00
Cálculos auxiliares (40% x 1000,00 = 400,00MZM)
Nº de
Descritivo Conta Descrição Débito Crédito
controlo
9 Pelo ajustamento 3121 Investimento em associadas - MEP MZM 200.00
Transição 58X Ajustamentos de transição - MEP MZM 200.00
Cálculos auxiliares (40% x 500,00 = 200,00MZM)
Fonte: Adaptado pelo autor (Janeiro, 2016)
80
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Método de custo
Trata-se de um método que torna difícil a sua aplicação, dado que o SNC
não proporciona qualquer orientação para sua correcta aplicação.
Apenas reconhece os dividendos distribuídos e não os imputados,
sendo, portanto, esquecida a periodização dos acontecimentos, por um
lado. Por outro lado, não conhece o que efectivamente passa na
empresa.
81
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Financeiras
Desta forma, a integração não se fará pelos valores totais, mas apenas
pela percentagem correspondente à participação da empresa-mãe em
cada uma consolidada, não existindo interesses minoritários.
83
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Registos na contabilidade da XY
Tabela 12: Registo na contabilidade da XY, Ano 01/01/N
Nº de
Descritivo Débito Crédito
conta
Investimento Financeiro em
3121X MZM 250.00
associadas - MEP
121X Depósito à ordem MZM 250.00
Fonte: Adaptado pelo autor (Janeiro, 2016)
85
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Esta situação altera o capital próprio inicial da investida que deve ser
reflectido nas contas da investidora.
Diferenças de aquisição
86
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Registos contabilísticos na XY
Tabela 18: Resolução do Ano 01/01/N – Aquisição de participações em X
Nº de
Descritivo Débito Crédito
conta
Investimento Financeiro em
3121X MZM 2,000.00
associadas - MEP
121X Depósito à ordem MZM 2,000.00
Fonte: Adaptado pelo autor (Janeiro, 2016)
87
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88
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Descontinuação do MEP
89
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90
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91
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NB.: a conta de resultados transitados aparece para anular o passivo por imposto
diferido. Trata-se duma solução que pode não ser consensual. Eventualmente, poder-
se-ia manter a conta de passivos por impostos diferidos pelo remanescente, isto é, por
5.
92
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Exemplificando:
Sumário
1. Investimentos em subsidiárias
2. Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
93
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
1 – Rever 1º parágrafo da página 78
2 – Rever 3º parágrafo da página 78
3 – Rever 1º parágrafo da página 79
4 – Rever na página 80
5 – Rever na página 82
6 – Rever na página 82
7 – Rever na página 82
8 – Rever na página 83
9 – Rever na página 83
10 – Rever na página 85
Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Em 02/01/N-3, a empresa M, subscreveu e realizou uma
participação de 40% no capital da sociedade A, cuja situação líquida (de
A) apresenta a seguinte evolução.
Pedido:
94
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Registe no diário:
Exercícios de AVALIAÇÃO – 2:
Pedido:
Registe no diário:
95
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96
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97
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70% 60%
A B C
98
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Domínio directo de A em B:
Domínio indirecto de A em C:
Exemplo-1:
M – empresa-mãe
60%
70% 40% 33,3%
AA BB CC DD
99
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Exemplo-2:
• A empresa A é uma associada, e não faz parte do grupo M1, pelo que
está fora do perímetro de consolidação.
100
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Financeiras
22
Pelo facto de estas sociedades apenas oferecerem como única garantia a terceiros
o seu património social.
101
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Financeiras
IV. Sendo titular do capital duma sociedade, detenha pelo menos 20%
dos direitos de voto e a maioria dos membros dos órgãos sociais da
empresa filial que exercerem funções durante o exercício a que se
reportam as contas consolidadas, bem como, no exercício
precedente e até ao momento em que estas sejam elaboradas,
tenham sido exclusivamente designados como consequência do
exercício dos seus direitos de voto;
102
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23
A percentagem de capital não assegura por si só o controlo de 50% dos direitos de
voto;
24
De natureza diversa, seja financeiro, económico, contratual ou directivo;
25
Não vinculados por relações de dependência;
103
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26
Vinculados por relações de dependência e direcção unitária;
104
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105
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106
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27
Nº 3, do artigo 16º, da 7ª Directiva e no ponto 13.2.2 das normas de consolidação
de contas do Plano Oficial da Contabilidade;
107
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Financeiras
108
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28
Conforme nºs 4, 5 e 6, do artigo 4º, do Decreto-Lei nº 238/91;
109
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Preparação do processo
110
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Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
111
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Respostas:
1 – Rever na página 96
2 – Rever nas páginas 96 e 97
3 – Rever na página 97
4 – Rever na página 97
5 – Rever na página 97
6 – Rever nas páginas 100 e 101
7 – Rever na página 101
8 – Rever na página 102
9 – Rever na página 103
10 – Rever na página 103
Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Quantos tipos de exclusões existem?
112
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Homogeneização temporal
Outras homogeneizações
113
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Procedimentos de consolidação
114
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• Conceitos:
• Diferença de primeira consolidação é a diferença positiva ou
negativa, existente entre o valor contável da participação directa ou
indirecta da dominante no capital da dependente e a parte
proporcional dos fundos próprios do dependente que corresponda-
lhe;
• Fundo de comércio de consolidação é à diferença da primeira
consolidação quando é positiva. Figurasse no activo do balanço
consolidado. Deve ser amortizado da forma sistemática num máximo
de 10 anos. Quando supere os 5 anos deve ser indicado na memória;
115
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116
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Participações indirectas:
• A eliminação efectuar-se por etapas;
29
Sempre que não tenha investimentos adicionais ou variações na percentagem da
participação;
117
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Sumário
1. Homogeneização temporal
2. Homogeneização valorativa
3. Outras homogeneizações
4. Procedimentos de consolidação
5. Agregação das contas
6. Eliminação do investimento financeiro
7. Eliminação de saldos recíprocos
8. Eliminação de resultados internos
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
118
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Financeiras
Respostas:
1 – Rever na página 111
2 – Idem
3 – Rever na página 112
4 – Idem
5 – Idem
6 – Idem
7 – Rever na página 113
8 – Rever na página 114
9 – Rever na página 114 - 115
10 – Rever na página 116
Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Explique como ocorre a eliminação dos resultados internos.
Regras gerais
a) As contas consolidadas constituem um todo e compreendem:
- O balanço consolidado;
- A demonstração de resultados consolidada;
- O anexo ao balanço e à demonstração de resultados consolidados.
Recomenda-se também a inclusão da demonstração consolidada de
origem e aplicação de fundos.
b) Estes documentos devem satisfazer também as demais normas do
POC (Plano Oficial de Contabilidade), com as necessárias adaptações;
119
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120
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121
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122
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30
Conforme alíneas c) e d), do ponto 13.4.1 do Capítulo 13, do Plano Oficial de
Contabilidade;
31
Conforme alíneas e) e g1), do ponto 13.4.1 do Plano Oficial de Contabilidade.
123
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124
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Reklau (1977: 98) realça que a inclusão de activos não controlados "não
é nem nova nem limitada à questão da consolidação pró-rata” e que
está presente na prática em situações onde "os activos incluídos nas
demonstrações financeiras consolidadas não estão sempre
imediatamente disponíveis à empresa-mãe para propósitos
empresariais diversos e, portanto, não estão realmente sob o controlo
directo da mãe”.
Também Tho (1995: 100) afirma que “este método justifica-se em nome
da imagem fiel do património, de situação financeira e do resultado que
deve ser apresentado nas contas consolidadas.” Utiliza ainda outros
motivos de ordem económica ou comercial para justificar esta prática,
já que os investidores podem associar-se com outros para atingir
determinados desempenhos, sendo que essa faculdade de
investimento não apresenta nem no plano económico, nem no plano
financeiro, qualquer diferença relativamente à alternativa que podia ter
sido a realização do investimento separado.
125
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126
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127
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128
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129
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Ópticas do proprietário
Óptica financeira
130
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Óptica económica
131
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Óptica mista
Sumário
132
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2. Métodos de consolidação
3. Método de consolidação integral
4. Método de consolidação proporcional
5. Teorias ou ópticas de consolidação
6. Ópticas do proprietário
7. Óptica financeira
8. Óptica económica
9. Óptica mista
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
1 – Rever na página 118
2 – Rever nas páginas 118 e 119
3 – Rever na página 119
4 – Rever nas páginas 119 e 120
5 – Rever nas páginas 120 e 121
6 – Rever na página 121
7 – Rever na página 121
8 – Rever na página 122
9 – Rever na página 125
10 – Rever na página 128
Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
133
UnISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 20 Ano Disciplina/Módulo: Consolidação das Demonstrações
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Exercícios de AVALIAÇÃO – 2:
134
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32
Ou seja, transacções com sócios, na qualidade de proprietários;
136
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137
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138
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Financeiras
*** Lucro sobre património líquido da sua controlada que, por ser sua
controlada, é lucro sobre seu próprio património líquido também.
Assim, os dois lucros são redutores do património líquido. A
equivalência patrimonial sobre o valor do património líquido contido
nas acções em tesouraria ficará registada também como redutora do
património líquido, mas o valor sobre o património líquido da
controlada B permanecerá no activo, inclusive para eliminação na
consolidação dos dois balanços.
140
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Financeiras
141
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Financeiras
142
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Financeiras
Não foi aqui considerado o valor justo das acções em tesouraria, que
são acções da própria Companhia A, que poderiam ter mudado de
valor. Só que, como no caso de alienação destas acções, sua mutação
do valor é contra as reservas que a suportam. Assim, o património
líquido da Companhia A continuaria exactamente com os mesmos
2.200,00Mt.
143
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Financeiras
Domínio indirecto
Quando uma empresa subsidiária, por sua vez, domina outra empresa
mediante uma participação no seu capital, diz-se que a empresa-mãe
exerce um domínio indirecto sobre esta última (simples ou radial) de 1º
grau, 2º grau, e etc., consoante o número de sucessivos escalões de
participação.
Simples: A B C
Radial
B C D
E F G H I
144
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Financeiras
B (90%) C (72%)
A B C
145
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Financeiras
Passivo
42 Fornecedores MZM 18,000.00 MZM 12,000.00
43 Empréstimos bancários MZM 31,400.00 MZM 8,400.00
44 Estado e outros ente públicos MZM 1,000.00 MZM 500.00
Total do Passivo MZM 50,400.00 MZM 20,900.00
Total Capital Próprio e Passivo MZM 80,400.00 MZM 35,900.00
Fonte: Adaptado pelo autor (Janeiro, 2016)
146
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Financeiras
A = 0,1B + 0,9
B = 0,8ª
A = 0,9782608696
B = 0,7826086957
147
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Financeiras
A = SL(A) + aB - X
B = SL(B) + bA - Y
Em que:
a = percentagem de participação de A em B
b = percentagem de participação de B em A
Aumento capital de A
= [17.565,22 X (1 – 0,7826)] / 1,7326 = 2.204,02
(1,7326 = justo valor acção A)
(34.652,17/ 20.000)
JV = SL + Difas Av. + GW
JV = 15 000 + 1 000 + 2 000 = 18.000
JV = justo valor
Difas Av. = diferença de avaliação
GW = goodwill
148
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Financeiras
JV = SL + Difas Av. + GW
JV = 15 000 + 1 000 + 1 565,22 = 17 565,22
JV = justo valor
Difas Av. = diferenças de avaliação
GW = goodwill
Em resumo:
Por que valor devem ser reconhecidas as diferenças de avaliação e o
goodwill? De acordo com a percentagem de participação ou na base de
100%?
Sumário
149
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
1 – Rever na página 133
2 – Rever na página 133
3 – Rever na página 142
4 – Rever na página 143
5 – Rever na página 143
6 – Rever na página 143
7 – Rever na página 144
8 – Rever nas páginas 147 e 148
Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Resolver todos os exercícios que serviram de exemplo ao longo da
unidade.
Exercícios de AVALIAÇÃO – 2:
150
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Conceitos
• O Método Temporal.
152
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Método Temporal
153
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Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
1 – Rever nos 1º e 2º parágrafo da página 150
2 – Rever na página 150
3 – Rever na página 151
4 – Rever nas páginas 151
5 – Rever nas páginas 151 e 152
6 – Rever na página 152
7 – Rever na página 152
8 – Rever na página 152
154
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Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Efectuar um resumo mais sucinto sobre a primeira subunidade
(Conceitos e regras previstas em Moçambique).
Exercícios de AVALIAÇÃO – 2:
155
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156
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157
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i. Balanço consolidado;
Manual de consolidação
158
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Regras de Consolidação
Princípios
▪ Relevância e materialidade
▪ Fiabilidade
▪ Neutralidade
▪ Plenitude
159
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▪ Comparabilidade
▪ Representação fidedigna
160
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Critérios de valorimetria
Imobilizado
Existências
161
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Disponibilidades
Especialização do exercício
Agregação de dados
Eliminações recíprocas
162
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Periodicidade da informação
Divulgação
163
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Dossier de consolidação
- Balanço;
- Demonstração de Resultados;
- Balancete Analítico;
- Relatório de Gestão;
- Balancete Analítico com reclassificação de contas;
- Anexo às demonstrações Financeiras;
- Mapa do número médio de trabalhadores ao serviço;
- Mapa da eliminação dos investimentos financeiros e eliminações
recíprocas;
- Mapa de endividamento de médio e longo prazo;
- Mapa das dívidas a terceiros de médio e longo prazo;
- Mapa resumo dos fluxos de caixa;
- Mapa de saldos e fluxos financeiros entre as entidades do grupo;
- Mapa das garantias prestadas;
- Mapa do Activo Bruto;
- Mapa das amortizações/ajustamentos;
164
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Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
165
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Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – Fale das existências como um dos critérios de valorimetria.
2 – Explique a especialização do exercício.
3 – Pronuncie-se sobre a agregação de dados.
4 – Comente sobre as eliminações das operações internas.
5 – Explique resumidamente o dossier de consolidação
Exercícios de AVALIAÇÃO – 2:
166
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Princípios
167
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Uma outra das situações possível seria uma sociedade não residente
controlar várias sociedades residentes. Será que podemos afirmar ser
um grupo fiscal, composto pelas sociedades residentes, apesar de não
168
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Por fim, suponhamos que uma residente controla uma não residente e
esta, por seu turno, controla uma outra residente, ou seja, existe um
controlo indirecto da primeira sobre a última, ambas residentes, mas
em que a intermediária é não residente. A nossa lei fiscal permite que
uma sociedade cujas participações sociais sejam detidas
indirectamente através de uma sociedade não residentes, se inclua no
grupo fiscal. No entanto, esta possibilidade apenas existe para
sociedades que forem residentes na UE ou no Espaço Económico
Europeu (EEE). Em relação às residentes na UE, estas têm de ser detidas
em pelo menos 75% por uma sociedade residente incluída na esfera do
grupo. Quanto às residentes no EEE, no seu país é necessário existir uma
obrigação de cooperação administrativa no domínio da fiscalidade
equivalente à estabelecida no âmbito da UE, as sociedades têm de ser
detidas em 75% por uma sociedade residente incluída no grupo fiscal
ou por uma sociedade da UE, também esta detida em 75% por uma
residente incluída no grupo.
169
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170
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- Mapa de Provisões
33
Detenção de pelo menos 75% das participações sociais e pelo menos 50% dos
direitos de voto;
171
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172
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Esquematicamente:
Sociedade Z
80% do capital das sociedades
dominandas
55% dos direitos de voto
173
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I II III IV
Lucro Lucro Lucro Lucro
tributável = tributável = tributável tributável =
50,00Mt (25,00Mt) = 40,00Mt (55,00Mt)
Vantagens e inconvenientes
174
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Por fim, este regime é vantajoso para AT, na medida em que reforça a
garantia patrimonial de cobrança do imposto, facilita o controlo e a
fiscalização das sociedades que integram o grupo e potência a
efectividade do princípio da verdade material nas declarações fiscais
das sociedades intervenientes.
175
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 20 Ano Disciplina/Módulo: Consolidação das Demonstrações Financeiras
Por fim, importa ainda referir que quando ocorre a saída duma ou mais
sociedades do grupo cessa o direito à dedução da quota-parte dos
prejuízos relativos a essas sociedades. Além disso, as sociedades isentas
de IRC, sujeitas a uma taxa reduzida ou a regimes especiais estão
excluídas do perímetro do grupo submetido ao RETGS.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO – 1:
Respostas:
1 – Rever na página 166
2 – Rever na página 166
3 – Rever nas páginas 166 a 167
4 – Rever nas páginas 167
5 – Rever na página 168
6 – Rever nas páginas 168 a 169
176
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Exercícios de AVALIAÇÃO
GRUPO – 2
1 – De que deve ser acompanhada a declaração consolidada?
2 – Qual é o prazo em que deverá ser apresentada a declaração?
3 – Os lucros tributáveis e prejuízos fiscais apurados nas declarações
periódicas individuais das sociedades A, B, C e D, foram 5.000,00Mt,
(2.500,00Mt), 4.000,00Mts e (5.000,00Mt), respectivamente. Efectue a
tributação deste grupo de sociedade efectuada pelo regime normal,
sabendo que este regime usa 21%.
4 – Faça a interpretação do resultado tendo em conta a opção pela
tributação do grupo de sociedade com aplicação do RETGS.
5 – Pela opção pelo regime normal o que implicou em termos monetários?
Exercícios de AVALIAÇÃO – 2:
Exercícios de AVALIAÇÃO – 3:
177
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Pedido:
Registe no diário:
178
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Referência bibliográfica
ALMEIDA, Rui M.P.; DIAS, Ana Isabel; CARVALHO, Fernando P.M. O novo
Sistema de Normalização Contabilística – SNC Explicado. ATF - Edições
Técnicas, 2009;
179
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180
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Legislações e revistas
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