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Licenciatura em Nutrição

Bloco III – Módulo de Antropologia Alimentar

Rassul Manuel Pissaneque

Trabalho de Campo

Módulo de Antropologia Alimentar

Nampula

2022
Licenciatura em Nutrição

Bloco III – Módulo de Antropologia Alimentar

Rassul Manuel Pissaneque

Trabalho de Campo

TURMA: B

Trabalho de carácter avaliativo do


Módulo de Antropologia Alimentar,
Licenciatura em Nutrição, faculdade de
ciências de saúde, leccionado pelo
docente: Éden Sansão Mucache

Módulo de Antropologia Alimentar

Nampula

2022
Índice
1.Introdução.......................................................................................................................4

1.1.contextualizacao..........................................................................................................4

1.1.2.Objectivos;................................................................................................................5

1.1.3.Geral;........................................................................................................................5

1.1.4.Especificos;...............................................................................................................5

2.Metodologias..................................................................................................................5

3.Os tipos de dieta no pequeno-almoço, almoço e jantar...........................................................7

4. Quanto tempo gasto fazendo..............................................................................................9

5. Tipos e propósitos sociais que os......................................................................................11

6. Registro de custos de Alimentação..............................................................................11

7. Como a antropologia e a cultura.......................................................................................12

8. Resultados e discussão................................................................................................14

9. Conclusão....................................................................................................................15

10. Referências................................................................................................................16
1.Introdução

1.1. Contextualização
A alimentação é um processo voluntário e consciente, influenciado por fatores culturais,
econômicos e psicológicos, mediante o qual, cada indivíduo consome um elenco de
alimentos para atender às suas necessidades biológicas de nutrição. Em situação de
acesso insuficiente de energia e nutrientes providos pela alimentação, estabelecem-se
condições para o aparecimento de doenças por carência de nutrientes. Ao contrário,
quando a oferta e o consumo de alimentos excedem as exigências biológicas,
estabelecem-se condições para o aparecimento de doenças produzidas pelos excessos
nutricionais, a exemplo da obesidade (Canesqui & Diez Garcia, 2005)

Sendo a alimentação imprescindível para a vida e a sobrevivência humanas, como


necessidade básica e vital, ela é necessariamente modelada pela cultura e sofre os
efeitos da organização da sociedade, Os antropólogos afirmam que o comer envolve
seleção, escolhas, ocasiões e rituais, imbrica-se com a sociabilidade, com ideias e
significados, com as interpretações de experiências e situações. Para serem comidos, ou
comestíveis, os alimentos precisam ser elegíveis, preferidos, selecionados e preparados
ou processados pela culinária, e tudo isso é matéria cultural (Canesqui & Diez Garcia,
2005)

As escolhas alimentares não se fazem apenas com os alimentos mais 'nutritivos',


segundo a classificação da moderna nutrição, ou somente com os mais acessíveis e
intensivamente ofertados pela produção massificada. Apesar das pressões forjadas pelo
setor produtivo, como um dos mecanismos que interferem nas decisões dos
consumidores, a cultura, em um sentido mais amplo, molda a seleção alimentar,
impondo as normas que prescrevem, proíbem ou permitem o que comer (Avegliano,
Maihara, & Sílvia , 2007)

A antropologia se interessou tradicionalmente pelas crenças e pelos costumes


alimentares dos povos primitivos, pelos aspectos religiosos em torno dos tabus,
totemismo e comunhão; pelas preferências e repulsas alimentares, pelos rituais sagrados
ou profanos que acompanham a comensalidade, pelo simbolismo da comida, pelas
classificações alimentares, além de muitos outros aspectos. Recentemente, vem se

4
interessando pelas cozinhas e pela culinária, que trazem a marca da cultura. (Santelle,
2008)

Uma dieta diária inadequada torna-nos fracos e vulneráveis. Mas uma dieta muito rica é
perigosa: comer muito açúcar, por exemplo, causa sérios problemas de saúde dos
dentes, Uma dieta completa e equilibrada é a base para uma vida saudável e para o
desenvolvimento correcto dos jovens. Portanto é essencial manter uma dieta saudável e
equilibrada ou uma dieta que contenha os alimentos na quantidade e combinação certas,
que sejam saudáveis e seguros, ou seja, livres de doenças e de substâncias tóxicas
perigosas (OIKOS, 2020)

1.1.2.Objectivos;

1.1.3.Geral;
 Descrever o consumo de alimentos do meu dia-a-dia em cada uma das
refeições.

1.1.4.Especificos;
 Identificar os principais alimentos que fazem parte da minha dieta alimentar.
 Registrar o tipo de dieta no pequeno-almoço, almoço e jantar.
 Contextualizar a dieta no sentido socioeconómico e cultural.

2.Metodologias
Os dados de aquisição alimentar para a formulação deste trabalho, foram extraídos no
num período de uma semana, no bairro de matador, província de Nampula. A partir do
dia 10 a 16 de julho de 2022.este estudo foi baseado na dieta alimentar de uma família,
às quantidades adquiridas de alimentos e bebidas revelaram, com alto grau de
detalhamento, os hábitos alimentares da família em estudo, segundo os registros de tipo
de dieta, e os principais alimentos. Nesse sentido, dados sobre aquisição de alimentos
levantados perante uma semana, forneceram informações úteis sobre o padrão alimentar
da minha família, a dieta alimentar varia muito de alimento para alimento durante dia-a-
dia. Perante aminha alimentação os principais alimentos que fazem parte do meu dia-a-
dia, são os seguintes;

5
Alimentos

Pequeno-almoço
Leite ou sumo de frutas (Chá), Pão ou tubérculos cozidos (mandioca, batata
doce, abobora, madjimbue, milho cozido ou assado, frutas.
Almoço
Cereais (arroz, milho, batatas), Massa Esparguete, carnes ou ovos, feijões,
Verduras, Folhas de mandioca pilada Cebola Camarão (seco ou fresco).Carnes (Peixe,
frango e vaca). Matapa de Nhewe, massa de mandioca e Quiabo.
Lanche
Leite, pão, iogurte, queijos, fruta, ovos cozidos, milho, coco, pedaços de mandioca ou
batata cozidos, papá de abobora, trigo, arroz e farinha.
Jantar
Folhas de moringa, cereais, leguminosas, carnes e hortícolas, Cereais (arroz, milho,
batatas), Massa Esparguete, carnes ou ovos, feijões, Verduras, Folhas de mandioca pilada
Cebola Camarão (seco ou fresco), Carnes (Peixe, frango e vaca). Matapa de Nhewe, massa
de mandioca e Quiabo.

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3. Os tipos de dieta no pequeno-almoço, almoço e jantar.
A comida é o combustível que nos permite viver e movimentar, Como o carro precisa
de combustível adequado, assim temos que nos alimentar através duma dieta completa
de todos os nutrientes necessários: hidratos de carbono, gorduras, proteínas, vitaminas e
sais minerais o quadro a seguir ilustra as possíveis variações de alimentos que fazem
parte minha dieta semanal;

Refeiçõe 2o-fera 3o-fera 4o-fera 5o-fera 6o-fera Sábado Domingo


s
Chá (Leite+ Tubérculos Chá (Leite+ Tubérculos Tubérculos Chá Chá
pão ou cozidos pão ou cozidos cozidos (Leite+ (Leite+
Pequeno tubérculos (mandioca, tubérculos (mandioca, (mandioca, pão ou pão ou
-almoço cozidos) batata cozidos) batata batata tubérculos tubérculos
doce, doce, doce, cozidos) cozidos)
abobora,) abobora,) abobora,)
Cereais Arroz ou Cereais Arroz ou Cereais Arroz ou Arroz ou
(arroz, chima, (arroz, chima, (arroz, milho, chima, chima,
milho, Carnes milho, Carnes batatas), Carnes Carnes
batatas), (Peixe, batatas), (Peixe, Massa (Peixe, (Peixe,
Massa frango e Massa frango e Esparguete, frango e frango e
Esparguete, vaca). Esparguete, vaca). carnes ou vaca). vaca).
carnes ou Matapa de carnes ou Matapa de ovos, feijões, Matapa Matapa
ovos, Nhewe, ovos, Nhewe, Verduras, de de
feijões, massa de feijões, massa de Folhas de Nhewe, Nhewe,
Almoço Verduras, mandioca Verduras, mandioca e mandioca massa de massa de
Folhas de e Quiabo. Folhas de Quiabo. pilada Cebola mandioca mandioca
mandioca mandioca Camarão e Quiabo. e Quiabo.
pilada pilada (seco ou
Cebola Cebola fresco).Carnes

7
Camarão Camarão (Peixe, frango
(seco ou (seco ou e vaca).
fresco). fresco). Matapa de
Nhewe, massa
de mandioca e
Quiabo.
Leite, pão, Leite, pão, Leite, pão, Leite, pão, Pedaços de Mandioca Leite,
iogurte, iogurte, iogurte, iogurte, mandioca ou ou batata pão,
queijos, queijos, queijos, queijos, batata cozidos, iogurte,
fruta, ovos fruta, ovos fruta, ovos fruta, ovos cozidos, papá papá de queijos,
cozidos, cozidos, cozidos, cozidos. de abobora, abobora, cozidos,
milho, coco, milho, milho, coco, trigo, arroz e trigo, milho,
Lanche
pedaços de coco, pedaços de farinha. arroz e pedaços
mandioca ou pedaços de mandioca ou farinha. de
batata mandioca batata mandioca
cozidos, ou batata cozidos, ou batata
papá de cozidos, papá de cozidos,
abobora, papá de abobora, papá de
trigo, arroz e abobora, trigo, arroz e abobora,
farinha. trigo, arroz farinha. trigo,
e farinha. arroz e
farinha.
Folhas de Chima Cereais Massa Folhas de Chima Chima
moringa, (Peixe, (arroz, Esparguete moringa, (Peixe, (Peixe,
cereais, frango e milho, trigo, , carnes ou cereais, frango e frango e
leguminosas, vaca). mapira, ovos, leguminosas, vaca). vaca).
carnes e Matapa de Mexoeira e feijões, carnes e Matapa Matapa
hortícolas, Nhewe, cevada) Verduras, hortícolas, de de
Cereais massa de carnes ou Folhas de Cereais Nhewe, Nhewe,
(arroz, mandioca ovos, mandioca (arroz, milho, massa de massa de
milho, e Quiabo. feijões, pilada batatas), mandioca mandioca
Jantar batatas), Verduras. Cebola Massa e Quiabo. e Quiabo.
Massa Camarão Esparguete,
Esparguete. (seco ou carnes ou

8
Massa de fresco), ovos, feijões,
mandioca e Carnes Verduras.
Quiabo. (Peixe,
frango e
vaca).
Matapa de
Nhewe,
massa de
mandioca e
Quiabo.

4. Quanto tempo gasto fazendo compras, preparando e consumindo alimentos?

Bem, isso varia consoante os dias por exemplo;

 Tempo de Compras

Refeições 2o-fera 3o-fera 4o-fera 5o-fera 6o-fera Sábado Domingo

Pequeno- 1-horas 2-horas 1-horas 2-horas 1-horas 2-horas 1-horas


almoço

Almoço 2-horas 3-horas 3-horas 2-horas 3-horas 2-horas 2-horas

Jantar 1-hora 1-hora 1-hora 1-hora 1-hora 1-hora 1-hora

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 Tempo de Preparando

Refeiçõe 2o-fera 3o-fera 4o-fera 5o-fera 6o-fera Sábado Domingo


s
Papa Papa de Chá Tubércul Papa de Chá Papa de
de farinha (Leite+ os farinha de (Leite+ farinha de
batata de milho pão ou cozidos milho com pão ou milho
– doce fermenta tubérculos (mandioc banana e tubérculo fermentada
Pequeno
de da cozidos) a, batata amendoim s (30-minutus)
-almoço
batata (30- (40- doce, cozidos)
de minutus) minutos) abobora,) (50minutos (40-
polpa (40 - ) minutos)
alaranj minutos)
ada
(40-
mintu
s)

Matapa Matapa Matapa de Peixe Matapa de Espargue Matapa de


de de moringa frito com moringa te com moringa com
Nhewe moringa com arroz arroz de com xima peixe xima (50-
Almoço com com (50- tomate (50- e ovos minutos).
arroz. xima minutos) e salada minutos) fritos
(50- (50- (50 (60-
minuto minutos minutos) minutos)
s) )
Esparg Matapa Arroz Caril de A batata- Espargue Arroz
uete de misturado quiabo e doce a te com misturado
com Nhewe com feijão Peixe cozer com peixe com feijão
Jantar peixe com cute Seco (1- os outros e ovos cute
e ovos arroz. (kitore hora) ingredientes fritos (kitore
fritos (50- ‘’kimwani . (1-hora) (60- ‘’kimwani’’)
(60- minutos ’’) com minutos) com peixe
minuto ) peixe guisado (1-

10
s) guisado hora)
(1-hora)

 Tempo de consumo;

O tempo de consumo vária consoante o tipo de refeição, para o pequeno-almoço leva 1-


hora, e para o almoço leva 1:30/ 2 horas, para o jantar também leva 1:30/ 2 horas. Isso
em função dos dias.

5. Tipos e propósitos sociais que os meus hábitos alimentares servem


A ênfase na inserção da alimentação no sistema cultural como os hábitos alimentares
comemos por necessidade vital e conforme o meio e a sociedade em que vivemos, a
forma como ela se organiza e se estrutura, produz e distribui os alimentos. Comemos
também de acordo com a distribuição da riqueza na sociedade, os grupos e classes de
pertencimento, marcados por diferenças, hierarquias, estilos e modos de comer,
atravessados por representações coletivas, imaginários e crenças.

6. Registro de custos de Alimentação


Alimentos Custos
Peixe 150mt / 250Mt
Frango 350mt / 380mt
Peito de galinha 220mt / 180mt
Carne moída 180mt / 280mt
Queijo 230mt
Amendoim 100mt
Coco 100mt
Óleo de soja 780mt /700mt
Frutas 560mt
Alho 200mt
Leite condensado 380mt
Açúcar 170mt
Macarrão 560mt
Pão de forma 50mt
Feijão 300mt

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Milho 300mt
Arroz 1700mt
Farinha 1200mt
Ovos 280mt
Cenoura 260mt
Batata 500mt
Tomate 100mt
Cebola 100mt
Repolho 100mt
Alface 100mt
Verdura 100mt
Tubérculos 100mt
TOTAL 9,150mt/ mês

7. Como a antropologia e a cultura afetam na dieta


Bem de uma forma geral, A antropologia se interessou tradicionalmente pelas crenças e
pelos costumes alimentares dos povos primitivos, pelos aspectos religiosos em torno
dos tabus, totemismo e comunhão; pelas preferências e repulsas alimentares, pelos
rituais sagrados ou profanos que acompanham a comensalidade, pelo simbolismo da
comida, pelas classificações alimentares, além de muitos outros aspectos.
Recentemente, vem se interessando pelas cozinhas e pela culinária, que trazem a marca
da cultura. As cozinhas e as artes culinárias guardam histórias, tradições, tecnologias,
procedimentos e ingredientes submersos em sistemas socioeconômicos, ecológicos e
culturais complexos, cujas marcas territoriais, regionais ou de classe lhes conferem
especificidade, além de alimentarem identidades sociais ou nacional.

Ao passo que a cultura, enfocaram a dimensão cultural da alimentação, manifestada por


meio de crenças e tabus (proibições) associadas à gestação, ao parto e ao pós-parto.
Mostraram também as fontes de produção e de abastecimento alimentares das
economias de subsistência e extrativas, com baixa dependência do mercado, juntamente
com as crenças, permeando a composição da dieta, o preparo dos alimentos, os hábitos
alimentares e a classificação dos alimentos (‘quentes/frios, fortes/fracos’) (Canesqui &
Diez Garcia, 2005)

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As crenças alimentares, cujas origens aqueles estudos pouco exploraram, foram
consideradas como verdadeiros. Esse conjunto de fatores e processos afetava a produção
e a distribuição dos bens alimentícios, o sistema de abastecimento e o consumo
alimentar, refletindo-se ainda na dimensão cultural.

Para alguns autores, os tabus alimentares aplicavam-se a alguns alimentos classificados


como ‘fortes’, ‘frios’, ‘quentes’ e ‘reimosos’, associados a pessoas impedidas de
consumi-los, entre elas as mulheres menstruadas. Eles sugeriram que os alimentos e as
categorias de pessoas, uma vez relacionados, formavam um tipo de classificação
simbólica bastante complexa e globalizante, referida aos alimentos, ao
xamanismo e ao ritual, integrando a visão de mundo daquela população, não sendo
redutíveis à polaridade estabelecida entre a natureza e a cultura, segundo posto pelo
estruturalismo (Santelle, 2008)

Os tabus alimentares também não comportavam regras fixas e eram flexíveis, podendo
funcionar como mecanismos de defesa contra a fome, nos momentos de escassez
alimentar, submetendo-se a manipulações situacionais e às transgressões, ou seja, saíam
do mundo das idéias para habitar o mundo das ações e das relações sociais

Segundo o tema, descobri que em algumas religiões (candomblé, umbanda, batuque). A


culinária ritual reveste-se de simbologia das influências regionais, que se imbricam com
as identidades religiosas e culturais. Ela alimenta os elos entre os deuses e os homens e
as próprias crenças de seus fiéis. O preparo e o consumo dos alimentos nesse contexto
evocavam, aos participantes das religiões, a proteção esperada pelos fiéis com a doação.
Deuses e homens eram dependentes na cozinha nos terreiros.

Perante os meus estudos pude compreender que os hábitos ou os comportamentos


alimentares, os modos de consumo e de sobrevivência, as representações e práticas
sobre a alimentação, tendo sé voltado principalmente para as classes populares urbanas.
Vale observar que os estudos sobre o consumo alimentar deveriam existir em uma vasta
frequência, visto que alguns hábitos alimentares não são equilibrados nos pais.

8. Resultados e discussão
A metodologia apresentada neste estudo baseou-se em práticas caseiras de uma dieta
alimentar familiar, as comidas cotidianas escondem histórias e valores ligados ao ser

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psíquico e ao social, Quando as pessoas comem, elas não apenas atendem as suas
necessidades nutricionais, mas também se constroem e se potencializam como seres
humanos em suas dimensões orgânicas, intelectuais, psicológicas e espirituais.

Quanto ao café da manhã, lembre que é a primeira refeição do dia e que, depois de
ficarmos horas sem comer, enquanto estávamos dormindo, devemos comer alimentos
bem nutritivos, que forneçam energia para estudar, pensar, brincar.

Observe que o almoço contém diversos alimentos responsáveis pelo crescimento e


desenvolvimento da vida (carnes, arroz, feijão). Lembre-se também que é um momento
que pode ser compartilhado com outras pessoas e que ele fornece a energia necessária
para as nossas atividades no nosso dia-a-dia Ao falar sobre o lanche, comento que ele
pode ser bem saboroso e fica ainda melhor na presença de outros alimentos proteicos,

Lembre que o jantar é uma das últimas refeições do dia e também é importante para o
crescimento e o desenvolvimento. Logo depois de jantar, as pessoas dormem e ficam
várias horas sem se alimentar. É no período da noite que ocorre grande parte do
crescimento. Por isso, o jantar deve ser bem nutritivo para garantir os ingredientes (ou
nutrientes) necessários a esse desenvolvimento.

9. Conclusão
A contribuição original deste trabalho evidencia-se na relevância da realização de
estudos alimentar do meu cotidiano, A valorização da 'boa alimentação' na garantia da

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saúde revelou-me que tanto a existência de conhecimentos e práticas tradicionais sobre
a alimentação quanto a sua mescla com o saber nutricional dos médicos e dos
profissionais de saúde, que são divulgados pelos serviços de saúde e a mídia.

Os saberes não-eruditos sobre os alimentos e a alimentação são reinterpretados, com


base em outras configurações culturais presentes na cultura das classes populares. A
antropologia, desde os seus clássicos, no decorrer de sua trajetória, preocupou-se, sob
distintas perspetivas, com a alimentação, afirmava que "o selvagem acredita comumente
que, comendo a carne de um animal ou de um homem, ele adquire as qualidades não
somente físicas mas também morais e intelectuais que são características deste animal
ou deste homem”, Trata-se de reafirmar o princípio da incorporação que é uma das
invariantes do comportamento alimentar.

O renovado interesse pela gastronomia e a abertura da antropologia para novos objetos,


desde o fim do milênio passado, parecem motivar o deslocamento de olhares
antropológicos para as cozinhas, como elementos emblemáticos de identidades grupais,
Observa-se também que os estudos antropológicos, disciplinarmente orientados, tendem
a privilegiar a carga simbólica da alimentação, descurando-se frequentemente da sua
dimensão material. A comida.

Bem com tudo os hábitos alimentares deverão se manter equilibrados e ajustados, sejam
eles culturais ou antropológicos, visto que um faz a conecta com o outro, perante o
trabalho eu pude compreender que os gastes feitos e a variação dos alimentos que eu
consumo necessitam de um balanceamento para que possam ser equilibrados e os custos
se tornam cada vês mais elevados, prá tal os habitus culturais se mantem como uma
saída de apoio fluente na nossa alimentação.

10. Referências

15
Avegliano, R. P., Maihara, V. A., & Sílvia , F. F. (18 de Dezembro de 2007).
Metodologia de Estudo de Dieta Total no Estado de São Paulo para estimativa
de ingestão dietética de elementos tóxicos e essenciais a elaboração da Cesta de
Mercado (Market Basket). Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Canesqui, A. M., & Diez Garcia, R. W. (2005). Antropologia e nutrição: um diálogo


possível. p. 306 . Obtido em 21 de Julho de 2022, de http://books.scielo.org

OIKOS. (2020). M A N U A L D E A L I M E N T A Ç Ã O S A U D Á V E L E C O N
S U M O R E S P O N S Á V E L. Pemba Verde.

Santelle, O. ( janeiro-fevereiro de 2008). Antropologia e Alimentação. Saúde Coletiva,


5, p. 231.

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