Centro de Emprego e Formação Profissional de Vila Nova de Gaia
Serviço de Formação Profissional de Vila Nova de Gaia
Modalidade: EFA NS PRO Técnico de açã o educativa Ação: 22.0321
Formador: Sara Monteiro Formanda: Ana Cristina Cunha UFCD: 10663
A história das máscaras
As máscaras foram várias vezes usadas pelas pessoas como
passaportes para mundos imaginários, como um meio de transmissão de histórias e como uma explicação de factos naturais inexplicáveis. Em África, as máscaras foram criadas pelos artistas das tribos e usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não representavam faces normais, mas sim exageradas. Normalmente era de madeira, cobre ou marfim. No Antigo Egipto as máscaras eram usadas em sacrifícios cerimoniais. As múmias eram mascaradas antes do enterro com máscaras adornadas de pedras preciosas. Os Esquimós no Alasca acreditavam que cada criatura tinha uma dupla existência e podia mudar para a forma de um ser humano ou animal, bastando querer. Assim, as máscaras Esquimós eram, normalmente, feitas com duas faces - uma de um animal e outra de um humano. Em certas fases de algumas cerimónias festivas, a máscara exterior era levantada, expondo a outra máscara. Os nativos americanos na parte noroeste dos Estados Unidos usavam máscaras numa cerimónia anual em que choravam os mortos. Os homens representavam os fantasmas dos mortos com máscaras pintadas e decoradas com penas e ervas. Os nativos americanos do sudoeste dos Estados Unidos, os Hopi e Zuni entre outros, usando novamente máscaras para adorar os seus mortos. No Brasil, as tribos primitivas faziam e usavam máscaras representando animais, aves e insetos. Na Ásia, as máscaras eram também usadas para cerimónias religiosas e, mais tarde, para funções sociais tais como casamentos e diversos divertimentos. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP
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As máscaras eram usadas na antiga Grécia e Roma para festivais e
teatros. Foi onde começou o uso das máscaras para fins artísticos. Com o fim da antiga civilização Romana, as máscaras caíram em desuso. Os primeiros Cristãos atribuíram o uso de máscaras a cultos pagão, tornando-as quase ilegais. O novo uso das máscaras na América veio com o fluxo de imigrantes da Europa, principalmente como brinquedos das crianças e para bailes e celebrações mascaradas como o famoso Mardi Gras.
Máscaras de Carnaval – o espetáculo de Veneza.
Do teatro grego ao luto, as máscaras transitaram em diversas
culturas com diversos significados. É apenas em Veneza, na Itália, que ela passa a ser considerada um adereço para o Carnaval em si. A origem desse uso remete, novamente, ao teatro. O que hoje conhecemos como máscaras venezianas, famosas pela exuberância, nasce com os famosos Pierrot, Colombina e Arlequim, personagens da Commedia dell’Arte, gênero popular de teatro surgido justamente Itália, no século XVI. A popularização desses personagens, livres de moral, aliada ao fato das máscaras cobrirem todo o rosto, logo se tornou uma forma dos próprios cidadãos se esconderem no anonimato. Assim, os bailes de máscara se caracterizavam como momentos onde as pessoas se livravam das amarras sociais, constituindo um ambiente de liberdade e transgressão: não se sabe quem é rico, pobre, homem ou mulher. Os anos transformaram a festa, mas as máscaras sobreviveram: a tradição dos bailes de máscara se estende ao longo dos séculos e, em contato com outras culturas, se converte no que hoje já compreendemos como Carnaval. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP
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Mascara escolhida é veneziana.
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Mascara finalizada Matérias utilizados – Papel de Eva, marcador, lantejoulas, cola, pau de madeira e penas.