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Instituto Superior de Ciências e Gestão

Curso de Licenciatura em Administração Pública

1º Ano

Sistematização, Análise e Interpretação de Dados

INSCIG
Nacala, Dezembro 2023

Instituto Superior de Ciências e Gestão


Curso de Licenciatura em Administração Pública

1º Ano

Sistematização, Análise e Interpretação de Dados

Trabalho de Pesquisa da disciplina de Métodos


Quantitativos, de carácter avaliativo, submetido
ao Instituto Superior de Ciências e Gestão,
como requisito parcial para obtenção de Grau
de Licenciatura em Administração Pública.

Discente: Felizarda Cardoso

Docente: dr. Ali Saíde Abdala

INSCIG

Nacala, Dezembro 2023


Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................3
2. Objectivos do trabalho..................................................................................................................3
2.1 Objectivo Geral...........................................................................................................................3
2.1.1 Objectivos específicos.............................................................................................................3
3. Metodologia..................................................................................................................................3
4. Princípios da Análises de dados...................................................................................................4
5. Formas de definir uma hipótese para a análise de dados..............................................................5
6. Interpretação de dados..................................................................................................................5
7. Processo de análise de dados qualitativos....................................................................................6
8. Importância da sistematizacao para análise de dados...................................................................6
9. Desenvolvimento..........................................................................................................................7
10. Análise de dados.........................................................................................................................8
10.1 Sistemas de análise...................................................................................................................9
10.1.1 Sistema de análise quantitativo-descritivo............................................................................9
10.1.2 Sistema quantitativo-interpretativo.......................................................................................9
10.1.3 Sistema Qualitativo...............................................................................................................9
11. Guião de entrevista...................................................................................................................10
12. Sistematizando e analisando os dados colhidos no processo de entrevista..............................11
Conclusão.......................................................................................................................................13
Referências bibliográficas..............................................................................................................14
1. Introdução

O presente trabalho é parte integrante da cadeira de Métodos Quantitativos em Administração


Pública e tem em vista auferir o grau da nossa percepção no que concernente ao processo de
Sistematização, análise e interpretação de dados, de onde irá debruçar-se em torno de algumas
entrevistas feitas aos estudantes de forma a perceber a quantas anda a qualidade do ensino na
Escola Secundária de Monapo, procuraremos também ao longo do trabalho fazer uma
abordagem, no que tange a sistematização em que pode ser percebida como sendo mais do que
um processo de organização de dados, para uma posterior analise e interpretação.

Salientar que neste trabalho, iremos exemplificar a aplicação da sistematização, análise e


interpretação de dados, trazendo especificamente um contexto voltado a análise de dados
qualitativos, atendendo e considerando que são essencialmente significativos, mas, mais do que
isso, mostram grande diversidade, eles não incluem contagens e medidas, mas sim praticamente
qualquer forma de comunicação humana, escrita auditiva ou visual, comportamentos,
simbolismos ou artefactos culturais, vamos perceber também que as análises qualitativas
envolvem procedimentos analíticos, até que se transformem em uma análise clara,
compreensível, criteriosa, confiável.

2. Objectivos do trabalho

2.1 Objectivo Geral

 Analisar o processo de sistematização, análise e interpretação de dados.

2.1.1 Objectivos específicos

 Definir os processos de sistematização de dados;


 Explicar a importância do processo de sistematização de dados;
 Sistematizar e analisar os dados colhidos no processo de entrevista.

3. Metodologia

De acordo com Marconi e Lakatos (2003), A especificação da metodologia da pesquisa é um


fundamento de vital importância no ciclo de desenvolvimento de determinado estudo, visto que

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esta abrange maior número de itens ao responder a um só tempo, às questões: Como? Com quê?
Onde? Quanto? Corresponde aos componentes como (métodos e técnicas).

E na visão de Gil (2011), A metodologia é a parte integrante do trabalho de pesquisa, onde o


pesquisador deve apresentar como se pretende realizar a investigação, descrever a classificação
quanto aos objectivos da pesquisa, a natureza da pesquisa, a escolha do objecto de estudo e na
visão de Amaral (1999), a metodologia é a parte do trabalho onde se descreve de forma breve e
clara as técnicas e processos empregues na pesquisa, bem como o delineamento experimental.

No âmbito da realização deste trabalho, a metodologia usada para desenvolver o tema em questão
foi uma Pesquisa Documental e Bibliográfica, que é o estudo sistematizado desenvolvido com
base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes electrónicas, isto é, material
acessível ao público em geral.

4. Princípios da Análises de dados

Um dos princípios da Análise de Dados, é saber definir o foco da análise dos mesmos. E para
uma boa definição do foco da análise de dados é preciso saber claramente o que o pesquisador
precisa descobrir ou qual é o problema a ser resolvido. Como é do conhecimento de vários
pesquisadores, estamos cercados por uma imensa quantidade de informação em nosso ambiente
de trabalho que é abordado em diversos prismas, e é fácil nos afogarmos nela.

Porem é necessário que o pesquisador revisite o objectivo da análise de dados e a declaração do


problema regularmente para manter na cabeça o que a equipe está tentando fazer sobe risco de o
pesquisador se perder ao longo do processo de análise de dados. Várias ferramentas nos ajudam a
ter o foco. Portanto, acredita-se de que a mais importante delas são as 3 questões fundamentais
que são:

4.1. O que queremos realizar? (que nos ajuda a verbalizar o nosso objectivo),

4.2. Como saberemos que atingimos esse objectivo? (que nos força a atrelar a resposta a um
indicador ou a um dado), e por ultimo.

4.3. O que vamos fazer para atingir esse objectivo? (que nos ajuda a desenvolver acções ao
final da análise de dados).

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Por exemplo, se estamos trabalhando em um projecto para melhorar a qualidade de ensino de
uma instituição, temos que entender o que é qualidade para ela. Com isso, podemos ter um
indicador para responder a segunda pergunta. Podemos talvez dizer que a qualidade de ensino
melhorou quando o maior número de estudantes na instituição obtiver melhor aproveitamento
Pedagógico. No caso: O que queremos realizar: é melhorar a qualidade do ensino.

Como saberemos que tivemos sucesso: quando o indicador de estudantes com menor
aproveitamento for reduzido de X número para Y número.

O que podemos fazer para atingir esse objectivo: Vamos começar usando uma ferramenta, como
diagramas sistematização de dados, para entender por quê essa instituição esta tendo má
qualidade de ensino, salientar que esse processo requer muita disciplina para manter o foco e uma
boa dosagem de experiência para defini-lo de maneira adequada, sobe risco de começar com um
processo de analise e sistematização dos dados e terminar com outro.

5. Formas de definir uma hipótese para a análise de dados

De acordo com a ideia de Gil (2009), diz que:

“Ter uma hipótese para explicar o que está acontecendo é fundamental em


qualquer análise de dados”.

Há dezenas, senão centenas de ferramentas de análise e para mais adiante o grupo ira listar
algumas delas, e salientar que vários pesquisadores e analistas de dados podem perder muito
tempo em becos sem saída se não tomarem cuidado durante o processo de sistematização e
analise de dados, porem é sempre bom quando um pesquisador colectar dados e tiver evidências,
ter uma hipótese o que ajuda, a juntar todas as informações.

As hipóteses no processo de sistematização e análise de dados são importantes, pois é com base
nelas que o pesquisador vai entender o fenómeno. Além disso, refiná-las a ponto de elaborar uma
teoria mais complexa, permite ajudar a prever o comportamento do processo (ou fenómeno) que
o pesquisador está estudando. Em ambientes corporativos, geralmente hipóteses se constroem em
volta de problemas ou oportunidades.

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6. Interpretação de dados

A interpretação de dados refere-se à implementação de uma série de processos, na qual as


informações são revisadas para se chegar a uma conclusão. As etapas do gerenciamento
de dados têm como objectivo ajudarem as pessoas a entender os dados numéricos que foram
colectados, organizados e disponibilizados.

7. Processo de análise de dados qualitativos

A ideia de análise sugere algum tipo de transformação. Este processo começa com alguma
colecta de dados qualitativos (muitas vezes, volumosa) e depois os processa por meio de
procedimentos analíticos, até que se transformem em uma análise clara, compreensível,
criteriosa, confiável e até original.

Há controvérsias inclusive sobre essa transformação. Alguns pesquisadores se concentram nos


processos “formais” nos quais estão envolvidos – a classificação, recuperação, indexação e o
manejo dos dados qualitativos, geralmente com alguma discussão sobre como esses processos
podem ser usados para gerar ideias analíticas, Miles, para Ritchie e Lewis, (2003), Os processos
de sistematização e analise de dados qualitativos são elaborados para lidar com a grande
quantidade de dados criados com a pesquisa qualitativa, em transcrições de entrevistas, notas de
campo, documentos colectados, gravações em áudio e vídeo entre outros.

Na selecção e busca em todos esses dados é criada uma análise coerente e perceptiva que se
mantenha baseada nos dados qualitativos, ou seja, quando os dados proporcionam boas
evidências de sustentação requer um grande desafio, boa organização e uma abordagem
estruturada dos dados.

Essa é uma das razões pelas quais um SADQ (software de análise de dados qualitativos) passou a
ser utilizado em vários estudos. Esses tipos de programas não pensam pelo pesquisador, mas sim
ajudam muito nos processos “burocráticos” da análise e sistematização de dados.

8. Importância da sistematizacao para análise de dados

Para Campos (2009), salienta que, a análise de dados como conjunto de técnicas se vale da
comunicação como ponto de partida. De diferente de outras técnicas como a estocagem ou

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indexação de informações, crítica literária, é sempre feita a partir da mensagem e tem por
finalidade a produção de inferências.

O acto de sistematizar os dados significa a realização de uma operação lógica, pela qual se admite
uma proposição em virtude de sua ligação com outras proposições já aceitas como, Produzir
inferências sobre o texto objetivo é a razão de ser da análise de algumas informações; confere ao
método relevância teórica, implicando pelo menos uma comparação onde a informação
puramente descritiva sobre um determinado conteúdo é de pouco valor.

Um dado sobre sistematização de uma comunicação é sem valor até que seja vinculado a outro e
esse vínculo é representado por alguma forma de teoria. Segundo este ponto de vista, sistematizar
uma informação, em análise de dados significa, não somente produzir suposições subeliminares
acerca de determinada mensagem ou conteudo, mas emembasá-las com pressupostos teóricos de
diversas concepçõesde mundo e com as situações concretas de seus produtores ou receptores.

Situação concreta que é visualizada segundo ocontexto histórico e social de sua produção e
recepção.

9. Desenvolvimento

Segundo Souza (1997) define a Sistematização como sendo uma actividade que possibilita, aos
sujeitos de uma acção social e/ou colectiva se apropriarem de sua própria experiência pela
construção do sentido de sua vivência nos programas, que poderão ser ampliados para a
existência histórica” Sistematizar é separar o que está misturado juntar o que está disperso dar
nomes às coisas, na visão da Ecus Central a sistematização é um conceito que vem sendo usado
para designar uma forma metodológica de elaboração do conhecimento.

Assim, sendo a sistematização é mais do que organização de dados, é um conjunto de práticas e


conceitos que propiciam a reflexão e a reelaboração do pensamento, a partir do conhecimento da
realidade com objectivo de transformar educandos e educadores do processo de formação
científica em sujeitos do conhecimento e agentes transformadores em sua localidade.

Ainda de acordo com Falkembach (1995), Além de melhor conhecer a experiência, os indivíduos
e grupos que passam por um processo de sistematização não permanecem os mesmos: sem
dúvida, tanto suas práticas como seus sistemas de valores passam por mudanças. E este momento
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de análise e interpretação de dados/ informações desempenha um papel significativo no
desencadeamento e na orientação das pesquisas com vista ao alcance das mudanças.

Já na visão do Franco (1998) a sistematização pode ser tida como sendo o processo de reflectir
ordenadamente a partir da nossa prática, submetendo tudo a uma crítica, problematizando e
identificando os conflitos e contradições, analisando tudo o que fazemos, buscando os porquês e
as relações entre as coisas e é preciso que essa prática se faça de maneira colectiva, trabalhando
se junto em ideias que ajudem a explicar o que o pesquisador tem feito no processo de
sistematização.

Porem diante das abordagens acima supracitadas em torno da sistematização percebe-se que é o
processo através do qual o pesquisador recolhe informações, reflectindo-as e seleccionando-as
mais importantes das experiências, para isso, se faz uma parada no caminho e se percebe a
maneira como o pesquisador veio actuando e sistematizando as informações.

10. Análise de dados

A secção de análise dos dados tem por objectivo organizar e sintetizar os dados colectados e,
obviamente, atingir os objectivos propostos. De acordo com Bandeira (2011), a análise de dados
é o processo pelo qual o pesquisador deverá planear e explicar quais as principais operações que
ele vai usar para analisar os dados que obteve, a fim de atingir os objectivos da pesquisa. Ele
deverá decidir como será feita a análise dos dados, a fim de verificar cada hipótese da pesquisa. A
análise de dados também pode ser tida como sendo a transformação de números em informação,
em significado, em solução de problemas. Infelizmente, isto não é algo tão simples como se
parece, especialmente várias vezes. Porém, há três princípios básicos que podem ajudar os
pesquisadores a decidir como analisar os dados e inúmeras ferramentas.

E nesse trabalho, vamos abordar sobre os princípios da boa análise de dados e apresentar algumas
ferramentas que são muito úteis quando se está para analisar dados para resolver
problemas científicos ou corporativos etc.

Como sugerimos acima, os dados qualitativos são essencialmente significativos, mas, mais do
que isso, mostram grande diversidade. Eles não incluem contagens e medidas, mas sim

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praticamente qualquer forma de comunicação humana – escrita, auditiva ou visual; por
comportamento, simbolismos ou artefactos culturais.

A análise de dados envolve a indagação de porque determinado facto, ou problema está


ocorrendo; estudando as motivações de um determinado fenómeno ele é indutivo e ajuda a definir
as hipóteses e tem um carácter exploratório, permite conhecer tendências, comportamentos,
atitudes, é uma forma de análise de dados que permite fornecer informações detalhadas a
perguntas ou problemas sobre um projecto ou actividades do mesmo.

10.1 Sistemas de análise

Para efeito didáctico pode-se encaixar os sistemas de análise em três classes gerais:

 Sistema de análise quantitativo-descritivo;


 Sistema quantitativo-interpretativo;
 Sistema qualitativo.

10.1.1 Sistema de análise quantitativo-descritivo

É utilizado para análise de dados de entrevistas estruturadas ou questionários;

 Este tipo de análise fornece informações objectivas;


 Caracteriza-se por trabalhar com respostas obtidas dos sujeitos na forma como elas
aparecem;
 Constitui-se na verificação de frequência simples ou de ocorrência, seguido de cálculo
percentual;
 O passo final é a construção de tabelas, gráficos e perfis para posterior descrição e
discussão dos resultados.

10.1.2 Sistema quantitativo-interpretativo

Aqui o pesquisador busca apreender o significado da fala dos informantes. No caso específico das
entrevistas, essa análise prevê dois momentos de agrupamentos: o das questões e o das respostas.
Neste quesito é importante investigar o que cada pergunta permite obter e classificar:

 Qual o interesse da questão para a pesquisa;


 Com que finalidade foi introduzida a pergunta;
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 Que tipos de dados é possível se obter com a pergunta.

10.1.3 Sistema Qualitativo

 É o sistema mais complexo e exige muitos cuidados quanto a sua elaboração;


 Nele busca-se apreender profundamente os significados presentes nas falas, nos
comportamentos, nos sentimentos, nas expressões dos entrevistados (as);
 Essa apreensão se dá a partir abordagem conceitual do entrevistador, trazendo à tona, por
intermédio da fala, do relato oral, uma sistematização baseada na qualidade;
 Cabe ao pesquisador(a) decodificar o intrincado e complexo universo de vivências do(a)
entrevistado(a);
 Através da análise qualitativa o(a) pesquisador(a) busca apreender o universo de
significações dos (as) entrevistados (as), por meio de procedimentos científicos que se
concretizam por meio de processos de categorização, o que permitirá a validação dos
resultados;
 Para tanto, é necessária uma fundamentação teórica adequada e sistemática.

11. Guião de entrevista

Nome do (a) entrevistado (a)

Função e/ou cargo

Data da entrevista

1. Como avalias a qualidade do ensino na ESM?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.

2. Os docentes disponibilizam os planos analíticos atempadamente?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.

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3. Os docentes esclarecem as dúvidas dos estudantes?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.

4 Os docentes disponibilizam os resultados do aproveitamento/pautas a tempo e hora?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.

5. Qual é a sua sugestão para a melhoria da qualidade do ensino na ESM?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.

12. Sistematizando e analisando os dados colhidos no processo de entrevista

O presente capítulo é atinente a apresentação do estudo das informações acolhidas durante o


processo de entrevista, de onde irá fazer se apresentação, interpretação e análise dos dados. Os
dados a serem apresentados, analisados e interpretados neste capítulo resultam de uma entrevista
feita aos estudantes da Escola Secundária de Monapo (ESM), da 11 a e 12a Classe, Grupo A, B e
C.

De onde procura se avaliar a qualidade do ensino na ESM, procura se também saber se os


docentes disponibilizam os planos analíticos atempadamente, de entre outras questões de onde
pode se obter os seguintes resultados.

De acordo com Chomar (2023), “no que concerne a qualidade do ensino no ESM ele afirma que é
boa, contudo defeituosa, porque há docentes que se prendem em fazer-se presente na aula e em
não fazer a aula”.

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E na visão de Viagem (2023) “A qualidade do ensino na ESM não está má, mas pode ser
melhorada em algumas vertentes que podem servir de uma mais-valia para a instituição por
exemplo: o uso das tecnologias de informação e comunicação” (TICS).

Já Soraia (2023) argumenta que a qualidade do ensino na ESM é razoável dependendo de cada
docente, já colaborando com os entrevistados acima supracitados percebe que a qualidade do
ensino na ESM esta boa de acordo com as respostas obtidas a partir dos entrevistados, porém o
facto dos entrevistados terem a firmados que a qualidade esta boa, não significa não haver pontos
por se melhorar, o que há uma necessidade de se melhorar alguns quer na componente docência e
na disponibilização dos materiais a serem usados pelos docentes nesse processo.

No que concerne a avaliação dos docentes, alguns estudantes pelo grupo entrevistados que é o
caso de Duclésio (2023), afirma que os docentes disponibilizam os planos analíticos
atempadamente,

E segundo Armando (2023), quanto aos planos analíticos os docentes disponibilizam, contudo se
tem percebido uma correria para o cumprimento da disponibilização dos planos e não se focam
em cultivar o próprio conhecimento. e para Moiane (2023), os docentes tem disponibilizado o
plano sim tendo em conta que este é o instrumento que se tem em posse após o início das aulas,
Porém Renato (2023), afirma que “alguns docentes disponibilizam os planos”.

Na nossa percepção no que tange a disponibilização do plano analítico diante dos estratos acima
trazidos que reflectem as entrevistas feitas podemos perceber que alguns docentes disponibilizam
o plano e outros não o que de certa forma surge uma necessidade de se melhorar na componente
disponibilização do plano, tendo em conta que é o plano que vai permitir com que o estudante
faça um melhor acompanhamento das aulas preparando as matérias a serem abordadas antes de
chegar na sala de aula o que pode permitir uma melhor partilha das ideias uma vez os alunos
tendo lido as matérias em casa ou na biblioteca.

Ainda na senda do processo de entrevista o grupo entrevistou alguns estudantes em matéria


atinente ao esclarecimento das duvidas levantadas pelos estudantes para os docentes, de onde de
acordo com Moiane, (2023), afirma que os docentes sempre têm-se encontrado aptos a
esclarecerem as duvidas dos estudantes no âmbito do exercício e partilha do conhecimento, na

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mesma abordagem Armando (2023), é desta forma que a maioria dos docentes se sentem
desafiados ao serem indagados em torno das matérias que eles tem leccionados.

Ao longo da entrevista o grupo procurou saber dos estudantes no que concerne a disponibilização
dos resultados por parte dos docentes o que constatamos de acordo com Ernesto (2023), é que
alguns docentes disponibilizam as pautas a atempadamente enquanto os outros não, o que de
certa forma cria frustração por parte dos estudantes e dificulta o planeamento do estudante no que
concerne a preparação para poder se preparar para os possíveis exames.

Enquanto para Moiane (2023), “alguns docentes por questões mesmo de agenda acabam
atrasando mesmo disponibilizar as pautas há duas semanas”. Ainda no que concerne a
disponibilização dos resultados Armando (2023), afirma que alguns docentes disponibilizam os
resultados muito tarde o que acaba prejudicando os estudantes.

De destacar que ao longo da entrevista o grupo pode acolher algumas observações dos estudantes
que pudessem servir de recomendações para melhoria na ESM, que na visão de Dércio (2023),
“há uma necessidade de se contratar alguns docentes qualificados e que esses docentes sejam
certos para darem a cadeira certa”.

E Jumail (2023), tem como sugestão para a ESM a criação de uma sala de informática, bem
equipada que possa estar ao dispor dos estudantes a tempo inteiro durante as aulas.

Para Matano (2023), a situação dos equipamentos tecnológicos precisa ser olhada com bastante
atenção por exemplo a disponibilização para os docentes atempadamente dos materiais, data
Show entre outros.

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Conclusão

Findo o trabalho, pode-se perceber que a sistematização é uma actividade que possibilita, aos
sujeitos de uma acção social ou colectiva se apropriarem de sua própria experiência pela
construção do sentido de sua vivência nos programas que envolve analisar dados qualitativos na
área da pesquisa, de onde a compreensão desses dados, sugere algumas análises e transformações
dos dados a serem sistematizados.

Este processo começa com alguma colecta de dados qualitativos (muitas vezes, volumosos) e
depois os processa por meio de procedimentos analíticos, até que se transformem em uma análise
clara, compreensível, criteriosa, confiável e até original.

O grupo pode perceber também que existe algumas controvérsias inclusive sobre essa
transformação desses dados, porque alguns pesquisadores se concentram nos processos “formais”
enquanto os outros se concentram na materialização desses dados uma vez acolhidos, de destacar
que o grupo buscou fazer uma entrevista há alguns estudantes da ESM de onde em forma de
entrevista procurou saber dos mesmos como avaliam a qualidade do ensino nesta instituição em
que após a recolha dos dados fez se um entrosamento e percebeu que grosso modo dos
entrevistados avaliam a qualidade do ensino nesta instituição como sendo óptima.

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Referências bibliográficas

Campos, C, J.(2009), Método de análise de conteúdo, ferramenta para a análise de dados


qualitativos no campo, São Paulo.

Central E, B. (2000), In Revista da Escola Centro-Oeste de Formação Sindical da CUT.


Educacionais. Recife-PE: UFPE, Centro de Educação.

Chomar P. C. (2023), estudante da 11a Classe, grupo A na ESM entrevistado no dia 05 de


Dezembro de 2023.

Duclésio M. A. (2023), estudante da 12a Classe, grupo C na ESM ESM entrevistado no dia 05 de
Dezembro de 2023.

Ernesto C. M. (2023) estudante da 12a Classe, grupo B na ESM entrevistado no dia 05 de


Dezembro de 2023.

Falkembach, E M, F. (1995), Sistematização Juntando Cacos, Construindo Vitrais,Ijuí (RS):


Ed. UNIJUÍ.

Gil, A, C. (1999), Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 5ª ed. Atlas: São Paulo.

Jumail, S. A. (2023), estudante da 12a Classe, grupo C na ESM entrevistado no dia 06 de


Dezembro de 2023.

Matano, M. M. (2023), estudante da 12a Classe, grupo C na ESM entrevistado no dia 06 de


Dezembro de 2023.

Moiane, J, M. (2023), estudante da 12a Classe, grupo B na ESM entrevistado no dia 06 de


Dezembro de 2023.

Moiane, J. M. (2023), estudante da 12a Classe, grupo A na ESM entrevistado no dia 06 de


Dezembro de 2023.

Renato, da S. (2023), estudante da 12a Classe, grupo C na ESM entrevistado no dia 06 de


Dezembro de 2023.

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Soraia, F, A. (2023), estudante da 12a Classe, grupo B na ESM entrevistado no dia 06 de
Dezembro de 2023.

SOUZA, J, F. (1997) “Sistematização da experiência por seus próprios sujeitos”. In Tópicos

____________ (1998), porque sistematizar, In Centro Nordestino de Animação Popular,


Almanaque de Metodologia da Educação Popular, Recife-PE: CEPE Companhia Editora de
Pernambuco.

Viagem D. (2023), estudante da 11a Classe, grupo B na ESM entrevistado no dia 05 de


Dezembro de 2023.

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