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1º Ano
INSCIG
Nacala, Dezembro 2023
1º Ano
INSCIG
2. Objectivos do trabalho
3. Metodologia
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esta abrange maior número de itens ao responder a um só tempo, às questões: Como? Com quê?
Onde? Quanto? Corresponde aos componentes como (métodos e técnicas).
No âmbito da realização deste trabalho, a metodologia usada para desenvolver o tema em questão
foi uma Pesquisa Documental e Bibliográfica, que é o estudo sistematizado desenvolvido com
base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes electrónicas, isto é, material
acessível ao público em geral.
Um dos princípios da Análise de Dados, é saber definir o foco da análise dos mesmos. E para
uma boa definição do foco da análise de dados é preciso saber claramente o que o pesquisador
precisa descobrir ou qual é o problema a ser resolvido. Como é do conhecimento de vários
pesquisadores, estamos cercados por uma imensa quantidade de informação em nosso ambiente
de trabalho que é abordado em diversos prismas, e é fácil nos afogarmos nela.
4.1. O que queremos realizar? (que nos ajuda a verbalizar o nosso objectivo),
4.2. Como saberemos que atingimos esse objectivo? (que nos força a atrelar a resposta a um
indicador ou a um dado), e por ultimo.
4.3. O que vamos fazer para atingir esse objectivo? (que nos ajuda a desenvolver acções ao
final da análise de dados).
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Por exemplo, se estamos trabalhando em um projecto para melhorar a qualidade de ensino de
uma instituição, temos que entender o que é qualidade para ela. Com isso, podemos ter um
indicador para responder a segunda pergunta. Podemos talvez dizer que a qualidade de ensino
melhorou quando o maior número de estudantes na instituição obtiver melhor aproveitamento
Pedagógico. No caso: O que queremos realizar: é melhorar a qualidade do ensino.
Como saberemos que tivemos sucesso: quando o indicador de estudantes com menor
aproveitamento for reduzido de X número para Y número.
O que podemos fazer para atingir esse objectivo: Vamos começar usando uma ferramenta, como
diagramas sistematização de dados, para entender por quê essa instituição esta tendo má
qualidade de ensino, salientar que esse processo requer muita disciplina para manter o foco e uma
boa dosagem de experiência para defini-lo de maneira adequada, sobe risco de começar com um
processo de analise e sistematização dos dados e terminar com outro.
Há dezenas, senão centenas de ferramentas de análise e para mais adiante o grupo ira listar
algumas delas, e salientar que vários pesquisadores e analistas de dados podem perder muito
tempo em becos sem saída se não tomarem cuidado durante o processo de sistematização e
analise de dados, porem é sempre bom quando um pesquisador colectar dados e tiver evidências,
ter uma hipótese o que ajuda, a juntar todas as informações.
As hipóteses no processo de sistematização e análise de dados são importantes, pois é com base
nelas que o pesquisador vai entender o fenómeno. Além disso, refiná-las a ponto de elaborar uma
teoria mais complexa, permite ajudar a prever o comportamento do processo (ou fenómeno) que
o pesquisador está estudando. Em ambientes corporativos, geralmente hipóteses se constroem em
volta de problemas ou oportunidades.
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6. Interpretação de dados
A ideia de análise sugere algum tipo de transformação. Este processo começa com alguma
colecta de dados qualitativos (muitas vezes, volumosa) e depois os processa por meio de
procedimentos analíticos, até que se transformem em uma análise clara, compreensível,
criteriosa, confiável e até original.
Na selecção e busca em todos esses dados é criada uma análise coerente e perceptiva que se
mantenha baseada nos dados qualitativos, ou seja, quando os dados proporcionam boas
evidências de sustentação requer um grande desafio, boa organização e uma abordagem
estruturada dos dados.
Essa é uma das razões pelas quais um SADQ (software de análise de dados qualitativos) passou a
ser utilizado em vários estudos. Esses tipos de programas não pensam pelo pesquisador, mas sim
ajudam muito nos processos “burocráticos” da análise e sistematização de dados.
Para Campos (2009), salienta que, a análise de dados como conjunto de técnicas se vale da
comunicação como ponto de partida. De diferente de outras técnicas como a estocagem ou
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indexação de informações, crítica literária, é sempre feita a partir da mensagem e tem por
finalidade a produção de inferências.
O acto de sistematizar os dados significa a realização de uma operação lógica, pela qual se admite
uma proposição em virtude de sua ligação com outras proposições já aceitas como, Produzir
inferências sobre o texto objetivo é a razão de ser da análise de algumas informações; confere ao
método relevância teórica, implicando pelo menos uma comparação onde a informação
puramente descritiva sobre um determinado conteúdo é de pouco valor.
Um dado sobre sistematização de uma comunicação é sem valor até que seja vinculado a outro e
esse vínculo é representado por alguma forma de teoria. Segundo este ponto de vista, sistematizar
uma informação, em análise de dados significa, não somente produzir suposições subeliminares
acerca de determinada mensagem ou conteudo, mas emembasá-las com pressupostos teóricos de
diversas concepçõesde mundo e com as situações concretas de seus produtores ou receptores.
Situação concreta que é visualizada segundo ocontexto histórico e social de sua produção e
recepção.
9. Desenvolvimento
Segundo Souza (1997) define a Sistematização como sendo uma actividade que possibilita, aos
sujeitos de uma acção social e/ou colectiva se apropriarem de sua própria experiência pela
construção do sentido de sua vivência nos programas, que poderão ser ampliados para a
existência histórica” Sistematizar é separar o que está misturado juntar o que está disperso dar
nomes às coisas, na visão da Ecus Central a sistematização é um conceito que vem sendo usado
para designar uma forma metodológica de elaboração do conhecimento.
Ainda de acordo com Falkembach (1995), Além de melhor conhecer a experiência, os indivíduos
e grupos que passam por um processo de sistematização não permanecem os mesmos: sem
dúvida, tanto suas práticas como seus sistemas de valores passam por mudanças. E este momento
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de análise e interpretação de dados/ informações desempenha um papel significativo no
desencadeamento e na orientação das pesquisas com vista ao alcance das mudanças.
Já na visão do Franco (1998) a sistematização pode ser tida como sendo o processo de reflectir
ordenadamente a partir da nossa prática, submetendo tudo a uma crítica, problematizando e
identificando os conflitos e contradições, analisando tudo o que fazemos, buscando os porquês e
as relações entre as coisas e é preciso que essa prática se faça de maneira colectiva, trabalhando
se junto em ideias que ajudem a explicar o que o pesquisador tem feito no processo de
sistematização.
Porem diante das abordagens acima supracitadas em torno da sistematização percebe-se que é o
processo através do qual o pesquisador recolhe informações, reflectindo-as e seleccionando-as
mais importantes das experiências, para isso, se faz uma parada no caminho e se percebe a
maneira como o pesquisador veio actuando e sistematizando as informações.
A secção de análise dos dados tem por objectivo organizar e sintetizar os dados colectados e,
obviamente, atingir os objectivos propostos. De acordo com Bandeira (2011), a análise de dados
é o processo pelo qual o pesquisador deverá planear e explicar quais as principais operações que
ele vai usar para analisar os dados que obteve, a fim de atingir os objectivos da pesquisa. Ele
deverá decidir como será feita a análise dos dados, a fim de verificar cada hipótese da pesquisa. A
análise de dados também pode ser tida como sendo a transformação de números em informação,
em significado, em solução de problemas. Infelizmente, isto não é algo tão simples como se
parece, especialmente várias vezes. Porém, há três princípios básicos que podem ajudar os
pesquisadores a decidir como analisar os dados e inúmeras ferramentas.
E nesse trabalho, vamos abordar sobre os princípios da boa análise de dados e apresentar algumas
ferramentas que são muito úteis quando se está para analisar dados para resolver
problemas científicos ou corporativos etc.
Como sugerimos acima, os dados qualitativos são essencialmente significativos, mas, mais do
que isso, mostram grande diversidade. Eles não incluem contagens e medidas, mas sim
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praticamente qualquer forma de comunicação humana – escrita, auditiva ou visual; por
comportamento, simbolismos ou artefactos culturais.
Para efeito didáctico pode-se encaixar os sistemas de análise em três classes gerais:
Aqui o pesquisador busca apreender o significado da fala dos informantes. No caso específico das
entrevistas, essa análise prevê dois momentos de agrupamentos: o das questões e o das respostas.
Neste quesito é importante investigar o que cada pergunta permite obter e classificar:
Data da entrevista
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3. Os docentes esclarecem as dúvidas dos estudantes?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________.
De acordo com Chomar (2023), “no que concerne a qualidade do ensino no ESM ele afirma que é
boa, contudo defeituosa, porque há docentes que se prendem em fazer-se presente na aula e em
não fazer a aula”.
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E na visão de Viagem (2023) “A qualidade do ensino na ESM não está má, mas pode ser
melhorada em algumas vertentes que podem servir de uma mais-valia para a instituição por
exemplo: o uso das tecnologias de informação e comunicação” (TICS).
Já Soraia (2023) argumenta que a qualidade do ensino na ESM é razoável dependendo de cada
docente, já colaborando com os entrevistados acima supracitados percebe que a qualidade do
ensino na ESM esta boa de acordo com as respostas obtidas a partir dos entrevistados, porém o
facto dos entrevistados terem a firmados que a qualidade esta boa, não significa não haver pontos
por se melhorar, o que há uma necessidade de se melhorar alguns quer na componente docência e
na disponibilização dos materiais a serem usados pelos docentes nesse processo.
No que concerne a avaliação dos docentes, alguns estudantes pelo grupo entrevistados que é o
caso de Duclésio (2023), afirma que os docentes disponibilizam os planos analíticos
atempadamente,
E segundo Armando (2023), quanto aos planos analíticos os docentes disponibilizam, contudo se
tem percebido uma correria para o cumprimento da disponibilização dos planos e não se focam
em cultivar o próprio conhecimento. e para Moiane (2023), os docentes tem disponibilizado o
plano sim tendo em conta que este é o instrumento que se tem em posse após o início das aulas,
Porém Renato (2023), afirma que “alguns docentes disponibilizam os planos”.
Na nossa percepção no que tange a disponibilização do plano analítico diante dos estratos acima
trazidos que reflectem as entrevistas feitas podemos perceber que alguns docentes disponibilizam
o plano e outros não o que de certa forma surge uma necessidade de se melhorar na componente
disponibilização do plano, tendo em conta que é o plano que vai permitir com que o estudante
faça um melhor acompanhamento das aulas preparando as matérias a serem abordadas antes de
chegar na sala de aula o que pode permitir uma melhor partilha das ideias uma vez os alunos
tendo lido as matérias em casa ou na biblioteca.
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mesma abordagem Armando (2023), é desta forma que a maioria dos docentes se sentem
desafiados ao serem indagados em torno das matérias que eles tem leccionados.
Ao longo da entrevista o grupo procurou saber dos estudantes no que concerne a disponibilização
dos resultados por parte dos docentes o que constatamos de acordo com Ernesto (2023), é que
alguns docentes disponibilizam as pautas a atempadamente enquanto os outros não, o que de
certa forma cria frustração por parte dos estudantes e dificulta o planeamento do estudante no que
concerne a preparação para poder se preparar para os possíveis exames.
Enquanto para Moiane (2023), “alguns docentes por questões mesmo de agenda acabam
atrasando mesmo disponibilizar as pautas há duas semanas”. Ainda no que concerne a
disponibilização dos resultados Armando (2023), afirma que alguns docentes disponibilizam os
resultados muito tarde o que acaba prejudicando os estudantes.
De destacar que ao longo da entrevista o grupo pode acolher algumas observações dos estudantes
que pudessem servir de recomendações para melhoria na ESM, que na visão de Dércio (2023),
“há uma necessidade de se contratar alguns docentes qualificados e que esses docentes sejam
certos para darem a cadeira certa”.
E Jumail (2023), tem como sugestão para a ESM a criação de uma sala de informática, bem
equipada que possa estar ao dispor dos estudantes a tempo inteiro durante as aulas.
Para Matano (2023), a situação dos equipamentos tecnológicos precisa ser olhada com bastante
atenção por exemplo a disponibilização para os docentes atempadamente dos materiais, data
Show entre outros.
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Conclusão
Findo o trabalho, pode-se perceber que a sistematização é uma actividade que possibilita, aos
sujeitos de uma acção social ou colectiva se apropriarem de sua própria experiência pela
construção do sentido de sua vivência nos programas que envolve analisar dados qualitativos na
área da pesquisa, de onde a compreensão desses dados, sugere algumas análises e transformações
dos dados a serem sistematizados.
Este processo começa com alguma colecta de dados qualitativos (muitas vezes, volumosos) e
depois os processa por meio de procedimentos analíticos, até que se transformem em uma análise
clara, compreensível, criteriosa, confiável e até original.
O grupo pode perceber também que existe algumas controvérsias inclusive sobre essa
transformação desses dados, porque alguns pesquisadores se concentram nos processos “formais”
enquanto os outros se concentram na materialização desses dados uma vez acolhidos, de destacar
que o grupo buscou fazer uma entrevista há alguns estudantes da ESM de onde em forma de
entrevista procurou saber dos mesmos como avaliam a qualidade do ensino nesta instituição em
que após a recolha dos dados fez se um entrosamento e percebeu que grosso modo dos
entrevistados avaliam a qualidade do ensino nesta instituição como sendo óptima.
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Referências bibliográficas
Duclésio M. A. (2023), estudante da 12a Classe, grupo C na ESM ESM entrevistado no dia 05 de
Dezembro de 2023.
Gil, A, C. (1999), Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 5ª ed. Atlas: São Paulo.
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Soraia, F, A. (2023), estudante da 12a Classe, grupo B na ESM entrevistado no dia 06 de
Dezembro de 2023.
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