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Ambiente de Controle
Procedimentos de controle
Avaliaçao de Risco
Informaçao e comunicaçao
Monitorização:
Existência de um modelo de avaliação e
desempenho do sistema de controlo interno;
A combinação de avaliação continua (gestão) e
pontual (auditoria interna e eterna) irão a certificar
ou não se o sistema de controlo funciona em tempo
oportuno;
Em caso de deficiências, as mesmas devem ser
analisadas em tempo útil, para acções correctivas; e
Controlo sobre controlos.
Ambiente de Controlo:
Dever-se-á estabelecer um nível de influência na
consciencialização dos objectivos gerais e incutir
essa cultura nos seus colaboradores;
A cultura organizacional inclui valores éticos,
competência, forma de atribuição de autoridade e
responsabilidade;
A cultura será a base para todos os outros
componentes.
Procedimentos de controlo:
Implementação de política e procedimentos que
viam assegurar as directivas da gestão;
As actividades envolvidas deverão ter em conta as
aprovações, autorizações, verificações,
recomendações, revisões de desempenho, segurança
dos bens e segregação de funções entre outras como
forma de minimização dos riscos.
Avaliação do Risco:
A avaliação do risco pressupõe uma pré-condição
ao estabelecer objectivos ligados a diferentes níveis
e consistentes internamente;
A identificação e análise dos riscos inerentes e
resultantes da actividade normal da organização,
deverá ser atempada tendo em vista o alcance dos
objectivos gerais.
Informação e Comunicação:
A informação pertinente deverá ser
comunicada no momento certo, a fim de permitir
aos seus receptores uma compreensão adequada
por forma a identificarem as suas
responsabilidades;
Os fluxos de informação devem contemplar
uma análise pormenorizada do controlo efectivo
(instruções sobre funções e responsabilidades,
relatórios de deficiências identificadas, etc.)
Princípios do sistema de controlo
interno
Segregação de funções ou separação ou divisão
de funções: separa as funções que são
inconciliáveis entre si, evitando que sejam atribuídas
à mesma pessoa as funções de autorização,
aprovação, execução, controle e contabilização com
o objectivo de impedir e dificultar a prática de erros,
irregularidades ou a sua simulação.
Princípios do sistema de controlo
interno
Controlo das operações: apoia-se na verificação
ou conferência das operações, respeitando o
princípio da segregação de funções, dados que
devem ser efectuadas por pessoas diferentes das
que intervieram na sua realização ou registo.
Definição de autoridade e responsabilidade:
traduz-se na definição clara e rigorosa dos níveis
de autoridade e de responsabilidade em relação a
qualquer operação. Tal definição deve conter um
plano organizativo, com as funções, autoridades e
responsabilidades de todo o pessoal.
Princípios do sistema de controlo
interno
Competências do pessoal: argumenta que os
trabalhadores devem ter as habilitações literárias e
técnicas necessárias e a experiência adequada para a
execução das funções que lhe são atribuídas.
Registo dos factos: relaciona-se com a forma como as
operações são reconhecidas na contabilidade, tendo em
consideração dois requisitos fundamentais: o
cumprimento das regras contabilísticas e os
comprovativos/documentos justificativos. Estes
documentos devem ser numerados de forma sequencial
para, no caso de se inutilizarem ou serem anulados, lhes
ser possível efectuar um controlo.
Sistema de informação (SI)
É um conjunto de componentes inter-relacionados
que trabalham juntos para colectar, armazenar,
processar e distribuir informações para apoiar a
tomada de decisões numa organização. O objectivo
final de um sistema de informação é fornecer
informações úteis e relevantes para apoiar
os processos decisórios estratégicos e operacionais
em uma organização. (O’brien, 2004)
Sistema de informação (SI)
Os SI utilizam hardware, software, redes de
telecomunicações, técnicas de administração de
dados computadorizadas e outras formas
de tecnologia de informação (TI) para
transformarem recursos de dados em produtos de
informação. Estes produtos oferecem
informações para a tomada de decisão feita
pelos gestores.
Sistema de informação
Dados são uma sequência de símbolos quantificados ou
quantificáveis, São fatos brutos, sem contexto e sem
significado em si mesmos. Podem ser representados por
letras, números, símbolos, imagens ou sons.
Fluxograma
Questionários padronizados
Narrativa
Forma mista
Fluxograma
Um fluxograma assenta numa representação gráfica
onde são utilizados vários símbolos que representam
os diversos procedimentos contabilísticos e medidas
de CI que se verificam nas diferentes áreas
operacionais da entidade.
Fluxograma
Costa (2017), enumera dois grandes tipos de
fluxogramas:
Verticais – “ (…) apresentam a sucessão de
procedimentos de forma vertical, geralmente
descendente, dando-se uma ênfase especial aos
documentos em detrimento das secções em que os
mesmos são originados ou por onde vão
circulando.” (p. 269);
Fluxograma
Horizontais – “ (…) apresentam a sucessão dos
procedimentos de forma horizontal os quais
atravessam duas ou mais colunas cada uma delas
representando as secções envolvidas.” (p. 269).
Ambos os tipos de fluxogramas possuem vantagens
e inconvenientes. Uma das grandes vantagens é o
facto de se representar um sistema complexo de
forma clara, simples e concisa.
Fluxograma
Em contrapartida, os fluxogramas não são de fácil
preparação e exigem um grande conhecimento de
técnicas muito específicas. Outra desvantagem
prende-se com a não universalidade da simbologia,
embora alguns símbolos sejam usados pelos
auditores com maior ou menor frequência.
Figura: Exemplo de um questionário
padronizado
Narrativa
De acordo com Costa (2017), são “ (…) uma
descrição detalhada dos procedimentos
contabilísticos e das medidas de controlo interno
existentes em cada uma das diversas áreas
operacionais da empresa.” (p. 266). Uma das suas
desvantagens relaciona-se com a tendência para a
demasiada pormenorização, provocando a perda de
uma visão rápida e global dos factos descritos
Figura: Exemplo de uma narrativa
Análise de tendências;
Análise de rácios;
Testes de razoabilidade;
E regressão estatística.
Análise de tendências
Este método, tal como referido por Costa A. (2007),
consistem na comparação dos saldos das contas das
demonstrações financeiras ao longo do tempo,
sendo especialmente útil para o auditor na
formulação de estimativas em períodos de
estabilidade da entidade.
Análise de rácios
A análise de rácios consiste no cálculo e
comparação de indicadores que traduz relações entre
dados financeiros e não financeiros de uma
entidade, cujos significados permitem explicar a
razoabilidade das asserções a testar.
(Whittington ,2009)
Categorias de rácios
Rácios relativos à rendibilidade, permitem ao auditor
analisar o modo como o lucro da empresa está a ser
gerido, bem como, de acordo com Whittington (2009),
detectar a existência de erros materiais no rendimento
líquido e ainda verificar a sobre ou subvalorização de
activos e/ou passivos.
Rácios relativos à liquidez possibilitam ao auditor
tomar conhecimento de qual a capacidade da empresa
em satisfazer as suas dívidas de curto prazo e o seu
nível de solvabilidade.
Categorias de rácios
Rácios relativos à alavanca financeira permitem ao
auditor medir o nível de endividamento da empresa e o
risco assumido pelos respectivos credores.
Enquanto os rácios relativos à actividade medem o
nível de eficácia com que a empresa utiliza os seus
recursos disponíveis.
Testes de razoabilidade
Whittington, (2009), afirma que o auditor ao aplicar
um teste de razoabilidade efectua uma avaliação
quanto à adequação de uma determinada conta do
ano corrente, empregando o seu julgamento
profissional, considerando, para tal, as mudanças
verificadas no ambiente do cliente.
Regressão estatística
A regressão estatística, refere Whittington (2009),
consiste na avaliação do relacionamento entre:
Uma variável dependente, que corresponde ao
saldo do período corrente para o qual se pretende
formular a expectativa; e
Uma ou mais variáveis independentes, a fim de
que tal expectativa possa ser desenvolvida com um
nível de precisão elevado.
A utilização dos procedimentos analíticos nas
diferentes fases do processo de auditoria
Os procedimentos analíticos são utilizados nas
quatro fases do processo de auditoria,
nomeadamente:
Aceitação do cliente;
Planeamento;
Trabalho de campo; e
Fase revisão global da auditoria.
Os procedimentos analíticos na fase do
trabalho de campo
Nesta fase os procedimentos analíticos são
utilizados como testes substantivos, sendo requisito
de prova para determinadas asserções. Oferecem
inúmeras vantagens que devem ser aproveitadas
mas, apesar do notório aumento que se tem
verificado da sua utilização, nem sempre tal
acontece.
Os procedimentos analíticos na fase da
revisão global da auditoria
Na fase final da auditoria, o recurso aos
procedimentos analíticos, permite verificar se os
resultados obtidos ao longo de toda a auditoria
coincidem com as demonstrações financeiras
divulgadas e auxiliam na revisão de todas as
distorções materialmente relevantes identificadas,
garantindo que se encontram razoavelmente
justificadas. (Beasley e Carcello, 2008)
Referências Bibliográficas
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