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AULA 1
• Definições preliminares
• Objetivos específicos
TEMA 2 – OS OBJETIVOS
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Além dos objetivos listados, a auditoria dos sistemas aplicativos, segundo
Imoniana (2016):
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Para isso, o sistema deve possuir, da mesma forma que existe no objetivo
global de Integridade, alguns meios de validações, que são:
• Mecanismos de autorização;
• Integridade da informação;
• Controle de acessos ao sistema;
• Esquemas de rastreamento de auditorias.
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Alguns dos subitens deste item que são aplicáveis a sistemas ERP em
produção são:
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Outros itens deste mesmo objetivo seriam AI6 - Gerenciar Mudanças e
AI7 – Instalar e Homologar Soluções e Mudanças, em que o primeiro visa
controlar as alterações em ambiente de produção de sistemas aplicativos, de
forma adequada e com um gerenciamento controlado. Já o segundo processo
prevê um ambiente de homologação para testes e análise de impactos.
Na questão de manutenabilidade, no item 12.5.3 - Restrições em
atualização de software da norma ABNT (2005), é explicado que mudanças em
pacotes de software devem ser limitadas.
A partir dos objetivos citados, o auditor deve começar a montar o escopo
e o planejamento da auditoria do sistema ERP, baseado nos objetivos da
auditoria e observando critérios estabelecidos por ele e sua equipe no início dos
trabalhos.
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Tarefas do auditor de Conhecimentos de tecnologia
Conhecimentos de auditoria
sistemas de informação e sistemas de informações
Planejar a auditoria de sistemas Definir escopo de auditoria de Definir escopo e apontamento de
documentando nível de risco sistemas e limitações para engagement charter para atender
aparente do ambiente. atender a ISAs, ITGC etc. a ISAs e NBC-TAs.
Compreender os negócios, o Conhecer a governança de TI Conhecer a governança
setor, as unidades, os comitês, como adicional de valor e corporativa e definir o nível de
os executivos, a gerência, o também para definir riscos de riscos inerentes, controles e
organograma operacional e as controles internos, atentando detecção de seu impacto nas
partes interessadas, além do para alinhamento com os demonstrações contábeis.
plano de valor agregado. objetivos dos negócios.
Conhecer COBIT, COSO.
Compreender e certificar-se dos Conhecer os sistemas ERP e Conhecer as aplicações dos
processos-chave e dos suas redes de operações e a negócios e comparar sua função
procedimentos operacionais relação de infraestruturas que
com padrões exigidos pelos
para mitigar os riscos. suportam as atividades. organismos reguladores.
Compreender e certificar-se da Conhecer o ICT e redes; Conhecer os controles e como
integridade da comunicação de conectividades e seus podem afetar os testes
dados interinstituição e funcionamentos. Deve-se incluir
substantivos de auditoria,
intrainstituição e certificar-se do roteadores e switches de tomando como base os conceitos
controle. operabilidade de internet. de riscos e materialidade.
Compreender e certificar-se da Conhecer a estrutura de dadosCompreender os procedimentos
classificação de informações, de da empresa, os bancos de dados de controles internos referentes
pessoas, dados conforme em uso como Big Data e sua ao funcionamento e às operações,
aplicações essenciais para manutenção. tomando como base as assertivas
negócios. de controles internos.
Verificar a proteção de dados, Conhecer a segurança de Compreender os princípios e as
informações, pessoas e ativos informações físicas, lógicas e os
práticas contábeis, os processos
em geral em TI e certificar-se do requisitos de implementação de de compliance das
controle, de SLAs, da políticas de segurança de regulamentações de auditoria,
disponibilidade e das políticas. informações e monitoramento. além de atenuar os riscos de
certificação das contas constantes
no Lead schedule.
Compreender e verificar o Conhecer a operação do Obter conhecimento de geração
suporte para usuários, para computador, o planejamento de de relatórios para comparação
atender às funções críticas aos capacidade e processamentos, a com dados originais, a fim de
negócios. manutenção de sistemas testar a integridade dos cálculos e
operacionais e utilitários. confirmação de saldos, além de
outros procedimentos
substantivos.
Verificar a consistência e a Conhecer o processo de Obter a confiabilidade das
confiabilidade da evolução de aquisição, desenvolvimento, transações processadas em
sistemas aplicativos em pró- manutenção e documentação de relação às contas contábeis ou
tendências dos negócios e seus sistemas; em suma, o SDLC– aos grupos de contas com ajuda
funcionamentos. Systems Development Life Cycle. de testes substantivos e
Saber como rodar CAAT e Data procedimentos analíticos, tendo
Analytics. como base as assertivas de
integridade (correto e completo),
validade, classificação, direito e
obrigação, cut-off, existência,
valorização e disclosure.
Certificar-se da continuidade em Conhecer os processos de Conhecer o processo de garantia
caso de contingências nas elaboração de implementação de dos funcionamentos essenciais
operações gerais dos negócios. Business Continuity Planning e das operações econômicas,
também de Disaster Recovery financeiras e contábeis em casos
Planning. de interrupções parciais e
Certificar-se dos contratos de Conhecer o processo de prolongadas de TI, a fim de
disponibilidades de operações elaboração de contratos de cumprir necessidades de
com outsourcing e cloud serviços de TI, SLAs e o regulamentos, compliance, entre
computing. monitoramento. outros.
Fonte: Adaptado de Imoniana, 2015.
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TEMA 4 – ROTEIRO E PLANEJAMENTO PARA ELABORAÇÃO
4.1 Planejamento
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orientar o desenvolvimento dos trabalhos. Como o trabalho de auditoria global
representa um processo contínuo de avaliação de risco ao qual se adicionam as
experiências individuais dos profissionais e a evolução da prática e
metodologias, esses são aliados aos resultados dos trabalhos e processos de
negócios anteriores, objetos de avaliação dos auditores.
“O planejamento é caracterizado para evitar quaisquer surpresas que
possam acontecer tanto nas atividades empresariais, objetivo de auditoria, como
também na relação auditor-cliente, definindo as responsabilidades dos
auditores” (Dutra, 2017). Desde os primeiros trabalhos deve ser desenhada uma
“matriz de risco” que seja permanentemente atualizada a partir dos resultados
obtidos nos testes e nas avaliações dos auditores.
Dutra (2017) cita que, assim,
(Nome do cliente)
MEMORANDO DE PLANEJAMENTO DE
AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Introdução
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Escopo
Entendimento global e atualização das seguintes informações: (1) processo e workflow das
transações contábeis; (2) ambiente de sistemas de informações; e (3) estrutura de controles
computadorizados:
•programar testes nos controles que minimizam os riscos identificados para o sistema aplicativo
de (nome do sistema);
•utilizar de ferramenta ACL (Audit Command Language) para extração de dados do sistema de
(nome do sistema) para análises substantivas.
Data para realização dos trabalhos; formalização do n do serviço para controle de horas;
o
endereço da empresa e pessoa-chave para contato; data limite para entregas do relatório final;
formato do relatório (padrão específico); destinatário do relatório final e comentários da gerência.
Estimativa de horas
De acordo:
Sócio Responsável
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A organização dos procedimentos de auditoria deve estar de forma que
os trabalhos sejam feitos adequadamente dentro do processo de auditoria. Lyra
(2015) afirma que “é possível pensar em aplicar uma metodologia de trabalho
que seja flexível e aderente a todas as modalidades da auditoria em sistemas de
informação e que não se distancie de melhores práticas”.
A metodologia pode ser composta pelas seguintes etapas:
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Figura 1 – Procedimentos de auditoria
FINALIZANDO
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As técnicas de auditoria contribuem para o levantamento de evidências.
Sua escolha e sua execução podem ser programadas de acordo com os pontos
de auditoria a serem selecionados para a posterior aplicação da técnica
compatível. As técnicas também podem ser pré-selecionadas de acordo com os
objetivos que a auditoria se propõe a atingir.
A capacitação de profissionais é importante para que sejam conduzidos
os trabalhos que envolvem a criação de um programa de auditoria. Por meio de
pré-requisitos estabelecidos por uma comissão interna, o desenvolvimento de
uma equipe de auditoria acaba por selecionar os profissionais mais capacitados
a exercerem a condução e a delegação de atividades que compõem uma
auditoria interna, registrando e extraindo resultados ao fim dos trabalhos.
Apesar de autores considerarem diferentes etapas de auditoria, elas
podem ser resumidas em planejamento de auditoria, execução de
procedimentos de auditoria e conclusões de auditoria. Com base nestas etapas
citadas, o roteiro de auditoria começa a ser formado. Além disso, apresenta
também as atividades e os produtos gerados que podem ser os artefatos de
saída e entrada, onde ficam registradas informações e dados relevantes de uma
auditoria interna.
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REFERÊNCIAS
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