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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM ENSINO BÁSICO

AIRASS JOAQUINA CANGAVAI

ÉTICA, MORAL E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Docente: Dr. Direceu Bohnenberger

Beira

2022
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Profissão E Efeitos De Sua Conduta

A expressão profissão provém do latim professione, do substantivo professio, que teve


diversas acepções naquele idioma, mas foi empregado por Cicero como "ação de fazer
profissão de"

Na actualidade a profissão representa: "trabalho que se pratica com habitualidade a


serviço de terceiros", ou seja, "prática constante de um ofício" A profissão tem, pois,
além de sua utilidade para o individuo, uma rara expressão social e moral. A ética deve
estar pautada na profissão, caso o contrário, notadamente em profissões que lidam com
maiores riscos poderá condenar o profissional sem a ética. Portanto não basta só ter uma
profissão sem a ética para poder responder as demandas da sociedade actual.

Especialização, cultura e utilidade profissional

Na área educacional, lega-se que a demasia de especialização termina por marginalizar,


socialmente, o profissional.

Outros apregoam, opostamente, que a especialização é a solução para a qualidade do


trabalho e para a sociedade, como maior veículo de utilidade; sociólogos, como
Durkheim, inclusive, proclamaram ser a vida das classes. Aquela que se assemelha a de
uma família, fazendo a apologia das especializações. Assim, o nível de cultura
profissional depende do que se faz exigível, porque a tarefa pode realizar-se em diversos
âmbitos: no campo da pesquisa, da literatura, do ensino, do exercício prático geral, do
exercício prático especifico etc.

A extensão do saber nunca feriu, mas, pelo oposto, muito ajudou pensadores e
cientistas, no curso do tempo, como é o caso de Leonardo da Vinci, era um homem que
abrangia em seu saber em várias ciências. A prestança e a qualidade do trabalho
propendem a ser tanto maiores quanto maior for a cultura do profissional. Também, a
conduta tende a ser tanto mais qualificada quanto maior for o grau de cultura. É
evidente, pois, que a qualidade da conduta tende a crescer na razão directa da qualidade
da cultura.
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Função social da profissão e ambiência social contemporânea

E inequívoco que o trabalho individual influencia e recebe influências do meio onde é


praticado. Não é, pois, somente em seu grupo que o profissional dá sua contribuição ou
a sonega. Quando adquire a consciência do valor social de sua acção, da vontade
volvida ao geral, pode realizar importantes feitos que alcançam repercussão ampla.

Quando o Estado, como organização promovida pela sociedade, motiva a ideia do


colectivo, quando as administrações públicas são sinceras com seu povo, quando a
justiça é aplicada sem proteccionismos e sem acobertar os erros dos mais poderosos,
entendo que a consciência social se exerce com maior influência.

Todavia, de um exercício ineficaz da autoridade e de um poder corrupto, oligárquico e


incompetente, abala-se a vontade de uma acção de cooperação para como Estado. Nas
circunstâncias descritas, podem ocorrer atitudes mentais adversas para a nação e para a
sociedade.

O profissional é exigido e, quando está de acordo com a lei ganha aparência de ética,
mas, na essência, duvido que possa ser aceita como tal. As linhas entre a conduta
perante a nação e aquela perante os princípios científicos da Ética, nesse caso, e também
entre os próprios interesses sociais. As profissões que derivam da aplicação de
conhecimentos classificados como sociais, do homem," diante das realidades
contemporâneas, encontram sérias dificuldades. Essas dificuldades provam inclusive
diante de veredictos e de acórdãos, de juízes e de tribunais que se rebelam contra as
próprias leis aprovadas pelo governo, produzindo decisões que são autênticos gritos de
evocações morais, diante de um ambiente político do legislativo e do executivo que
consideram voltada contrariamente no ganho da sociedade.

Todavia, tais rebeliões têm-se unificado no desacato civil diante de avaliações do


governo que atingem a ética profissional. Apesar de que a finalidade do estado ser o
bem-estar social, mas nem sempre os líderes, competidos de obedecer tais deliberações,
se comportaram dentro de uma filosofia saudável e promotora da ética. Portanto, o
social em si, o Estado como consequência do social, as classes, os grupos e as relações
próximas entre os seres geram obrigações éticos característicos e explicados em
conexão o comportamento relativo do homem. Ressalta-se que uma sociedade
completamente eficiente e um Estado também eficaz são conceptualizações que as
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doutrinas necessitam investigar nas formas empíricas, nos planos a serem edificados
para o comportamento aceitável na sociedade.

Actualmente o interesse da ciência ética e das ciências sociais é cotizar-se para que tais
estágios desejáveis sejam alcançados, pelo menos, quase totalmente. Para tal é
necessário a produção de modelos científicos que podem ser construídos para que sejam
paradigmas de uma nova sociedade, conquistada pelos esforços do aperfeiçoamento das
condutas e da consecução da felicidade.

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