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FACULDADE DE EDUCACAO
Beira
2021
Docente: ______________________
Beira
2021
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
3. Conclusão..........................................................................................................................11
4. Referencias Bibliográficas.................................................................................................12
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1. Introdução
Desde o aparecimento das gestão e dos planejamento o mundo não para de evoluir.
Por consequência dessa evolução, é exigido às organizações que estejam preparadas para
novos desafios e espera-se que estejam constantemente atentas ao seu meio ambiente. Para
enfrentar os novos desafios, os gestores não só têm a obrigação de saber o seu papel e a sua
função, como têm de estar dotados de competências para o desempenhar.
a) Fase de Iniciação – a iniciação é, como o próprio nome diz, a fase inicial de qualquer
projecto. É nesse momento que o gestor deve analisar o projecto como uma visão macro.
Perceber quais são os objectivos que se quer alcançar, quais os problemas que se quer
resolver, identificar as necessidades e a viabilidade. Além disso, identifica-se os riscos, as
restrições e a autorização para dar continuidade no projecto Carvalho (2005). Por isso,
nessa etapa é que o gestor tenta convencer a directoria que o projecto é viável e que ele é
importante para a organização. Aliás, é nessa etapa que também são definidas as gerências
e é desenvolvido o Termo de Abertura do Projecto, em que são identificadas as razões
para ele acontecer.
b) Fase de planejamento - nessa etapa é preciso ser mais minucioso e olhar para o micro.
Aliás, essa é a fase mais importante para a conclusão do projecto. Por isso, o gestor deve
desenvolver todo o plano de acção o que inclui a definição do escopo1, o cronograma, a
definição e sequência de actividades, a estimativa de custos, os riscos que podem ter, o
orçamento disponível, entre outras. Além das acções, define-se o gerenciamento de
qualidade, dos recursos humanos, das comunicações, de risco, das aquisições e das partes
interessadas. Além disso, é necessário fazer a análise quantitativa e qualitativa dos riscos
Ibid (2005, p. 10).
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Inclui as actividades requeridas para assegurar que o projecto inclua todo o trabalho necessário, e tão-
somente o trabalho necessário, para complementar de forma bem sucedida o projecto. A preocupação
fundamental é definir e controlar o que está, ou não, incluído no projecto Carvalho (2005, p. 45).
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c) Execução - É nessa fase do projecto que tudo o que foi planejado é colocado em prática.
Assim, o gestor precisa reunir a sua equipe e fazer o seu gerenciamento enquanto ela
executa as tarefas. Por isso, o gestor também precisa saber como se comunicar com a
equipe e sempre que houver uma mudança, todos precisam ficar sabendo. Assim, o grupo
de colaboradores vai estar por dentro do que foi modificado e poder contribuir para
alguma solução mais assertiva, se for o caso Ibid (2005, p. 10).
d) Monitoramento e Controle – o monitoramento e o controle consiste em analisar o que
está sendo produzido. Essa fase do projecto é importante para que o gestor possa
acompanhar o desenvolvimento do projecto e consiga identificar qualquer situação que
exija uma alteração de planos. Sendo assim, o gestor deverá focar em analisar cada
processo da execução do projecto. Por exemplo, se a equipe não está seguindo de forma
exacta o planejamento, o gestor precisa intervir e saber o que está acontecendo. Sendo
assim, isso só é possível se ele estiver monitorando os processos Carvalho (2005, p. 11).
e) Encerramento - é a última fase de um projecto. É nessa etapa em que ele é aceito e
encerrado. Sendo assim, é preciso que o cliente assine o termo de aceite do projecto, para
formalizar o seu encerramento. Além disso, é importante que o gestor reúna sua equipe e
os directores da empresa para apresentar o relatório final e as informações gerais sobre o
trabalho da equipe e do projecto em si Carvalho (2005, p. 11).
restrições são altamente pressionadas durante a execução, o que exige altos níveis de
disciplina e concentração nos objectivos específicos do projecto para que o planejamento
possa se concretizar.
d) Comunicação - Somente as tarefas relacionadas à comunicação em um projecto podem
tomar mais de 90% do tempo de um gerente. Por isso, a capacidade de se comunicar bem
é uma competência indispensável para que os gestores possam deixar claros os objectivos
e prioridades do empreendimento, além de serem capazes de ouvir e interpretar o que
todos os profissionais envolvidos têm a dizer.
e) Liderança - Outra competência fundamental para o gestor é a liderança, afinal esse é o
principal papel que deve exercer durante um projecto. Ela diz respeito à capacidade de
um gerente inspirar respeito e confiança nos membros da equipe para que eles se sintam
motivados a completar todas as tarefas necessárias para o sucesso do empreendimento.
Segundo o mesmo autor acima, na gestão de projectos existe uma característica forte de
interacção. Uma acção, ou a falta de acção em determinada área, geralmente afecta também
outras áreas e essas interacções exigem frequentemente balanceamento entre os objectivos do
projecto. As nove áreas de conhecimento utilizadas na gestão de projecto, Segundo o Sato, et
al., (2005, p. 42), são: `` gerência da integração, gerência do escopo, gerência do tempo,
gerência do custo, gerência da qualidade, gerência dos recursos humanos, gerência das
comunicações, gerência dos riscos, gerência das aquisições ´´.
Teixeira (2003) conclui que, embora a competência específica seja fundamental para o
crescimento profissional, a competência geral – aquela que representa o conjunto de
conhecimentos da pessoa – é essencial para sua expressão individual. Os chamados
conhecimentos gerais estão novamente no topo da onda e são cada vez mais cobrados dos
executivos.
Lara & Silva (2001) citado por (Oliveira & Zago 2008, p. 40) acrescenta que a
Para Katz (1974), identifica três tipos de competências necessárias para o sucesso do
gestor, que são as competências técnicas, humanas e conceptuais. Estas competências apesar
de interligadas devem ser analisadas separadamente para se compreender a especificidade de
cada uma delas.
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3. Conclusão
Esta pesquisa teve como o objectivo de abordar sobre as competências para planejamento e
gestão de projectos. Assim, após a exposição de vários autores ao longo do desenvolvimento
do trabalho percebe-se a convergência de autores para a necessidade de os gerentes de
projectos bem sucedidos desenvolverem, além de competências de planejar, organizar,
comandar e controlar e as competências técnicas, humanas e conceptuais. Assim, mesmo que
o gestor de projectos tenha realizado capacitações e treinamento em gerenciamento de
projectos, não é garantido que o projecto atinja o sucesso esperado. Portanto, o gerente de
projectos deve saber algo a mais que aplicar técnicas e ferramentas, isto é, saber ser, sentir e
se envolver com as actividades e com as pessoas envolvidas no projecto, tendo uma atitude
positiva frente aos inúmeros desafios que lhes serão apresentados.
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4. Referencias Bibliográficas
Carvalho, Marly M. (2005). Construindo competências em gerenciamento de projetos. São
Paulo: Atlas.
Frame, J. (1999). Project Management Competence: Building Key Skills for Individuals,
Teams,and Organizations. Jossey-Bass Publishiers, San Francisco.
Lück, Luck. (2007). Gestão educacional: uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes.
Maximiano, A. Amaru. )2008). Introdução à administração. (7ª ed). São Paulo: Atlas.