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Universidade Licungo
Beira
2021
Lucas João Bassopa
Universidade Licungo
Beira
2021
Índice
1. Introdução...........................................................................................................................2
3. Conclusão............................................................................................................................9
4. Referências bibliografias..................................................................................................10
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1. Introdução
O cenário da educação é a arma mais poderosa que tem o Homem para criar uma ética, para
criar uma consciência, para criar um sentido do dever, um sentido da organização, da
disciplina e da responsabilidade. Assim a escola como centro de socialização, deve cumprir
com o mecanismo para controlar a eficácia e eficiência, para orientar, regular e dirigir o
processo educativo dum jeito estimulante do desenvolvimento e ao serviço da qualidade da
aprendizagem em correspondência com sua missão. Portanto o presente trabalho, tem com o
propósito de analisar o papel das instituições de garantia de qualidade na monitoria e
avaliação da implementação da política. Neste âmbito, olhamos a monitoria e avaliação
pedagógica como uma actividade altamente contextualizada.
A avaliação tem como o foco principal a melhoria permanente da qualidade, é uma função
que se revela de grande impacto nas instituições e na comunidade, ao contribuir para a
promoção da qualidade do ensino, investigação, acção cultural e extensão. Loiola & Natha,
(2009).
Nas perspectivas de Silva, (1989) o termo sistema pode definir-se de uma forma ampla e
formal como um conjunto de elementos distintos que interagem uns sobre os outros em
função de um determinado fim. O sistema educativo é, assim, constituído por um conjunto de
elementos orientados para fornecer o desenvolvimento pleno e harmonioso dos indivíduos, o
progresso social e a democratização da sociedade.
Já para Santos, a monitoria tem por objectivo de contribuir para a obtenção dos resultados
desejados nos programas dos sitemas educaivos, porem, aprimora a gestão dos programas,
promovendo a aprendizagem organizacional, auxilia na tomada de decisão das instituições
que contribuem par o ensino e subsidia as avaliações dos programas e planos de governo
(2005).
Assim, esta avaliação pode centrar-se em várias vertentes: como nas escolas, directores de
escolas, professores e outro pessoal educativo, programas, autoridades locais ou ainda no
desempenho do conjunto do sistema educativo.
Instituições de governação – podem ser os conselhos de escola ou comités de escola que são
normalmente utilizados. Esta instituição é responsável perante o país e as autoridades da
educação pela maneira como a escola funciona e para que a escola ofereça educação de
qualidade aos alunos.
Deste modo, assiste-se o fim da inspecção onde são feitos relatórios sobre a qualidade para os
vários parceiros, sugere que o modelo da inspecção dá ênfase à responsabilidade. Contudo,
isto não as escolas usam a inspecção para promover o desenvolvimento. Mas isso só pode ser
feito através de um equilíbrio entre a pressão que o exercício da inspecção exerce sobre as
escolas e o apoio que a escola recebe de forma a realizar o seu potencial Mosha et al., (2003).
Assim, num sistema centralizado, a inspecção possuía uma função mediadora entre as
autoridades ministeriais e as comunidades escolares, surgindo como um órgão de verificação
da legalidade dos procedimentos dos diversos agentes educativos e como uma entidade que
assegurava a fiscalização do cumprimento dos regulamentos normativos emitidos pelo poder
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central Afonso, (2002). O autor ainda acrescenta que, a intervenção inspectiva contribui na
melhoria das tarefas de verificação da conformidade técnica legal e da execução das políticas
educativas decididas a nível central.
Com tudo, nas ideias de Lucas, (2008) refere que, através da qual a instituição, servida de
profissionais tecnicamente competentes, trata de obter as evidências ou comprovações
relativas ao processo educativo através da inspecção. A essa função é inerente a função de
análise e valorização técnica do sistema educativo em geral e do sistema escolar, em
particular, posto que os factos apurados permitem à Inspecção fundamentar propostas
tecnicamente sustentáveis para o aprimoramento do serviço educativo.
Mosha et al., (2003) refere que os inspectores têm a função de assegurar que a política da
educação, as leis e regulamentos sejam respeitados; inspeccionar as escolas e aconselhar os
responsáveis pela educação sobre matérias relacionadas com a qualidade do ensino e
aprendizagem; aconselhar os responsáveis da educação sobre todo o desenvolvimento escolar;
iniciar e conduzir a pesquisa sobre a educação e disseminar a informação com o propósito de
melhorar os padrões de ensino nas escolas; agir como uma ligação entre as escolas, outras
instituições e o ministério da educação; realizar visitas de supervisão para melhorar a
qualidade de ensino nas escolas e analisar os programas e dirigir seminários para melhorar o
desempenho.
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MINISTRO DA EDUCAÇÃO
INSPECTOR CHEFE DA
EDUCAÇÃO
OUTROS
DEPARTAMENTOS DO
MINISTÉRIO DA
E
EDUCAÇÃO
S
C
ADJUNTO DO INSPECTOR O
CHEFE DA EDUCAÇÃO
L
INSPECTORES DE ZONA
INSPECTORES DISTRITAIS
3. Conclusão
Como conclusão, a monitoria e a avaliação devem sempre tomar em conta o objectivo de
reduzir as disparidades, as problemáticas enfrentadas nas escolas. Como se pode ver
claramente no ciclo, a monitoria acontece ao mesmo tempo em que acontece a implementação
das actividades, enquanto a avaliação faz parte das actividades relacionadas com o processo
de planificação.
Para além disso, como nos referimos, o objectivo desta pesquisa é de analisar o papel das
instituições de garantia de qualidade na monitoria e avaliação da implementação da política.
Assim sendo, da análise, leituras feitas nas referências bibliográficas, a maioria dos autores
argumentam que a inspecção, a monitoria e avaliação tem um impacto positivo no Processo
de Ensino Aprendizagem, pois regula o comportamento e contribui para a organização da
escola.
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4. Referências bibliografias
Afonso, N. (2002). A avaliação do serviço público de educação: Direito do cidadão e dever
do Estado. In Conselho Nacional de Educação (Ed.). Qualidade e avaliação da educação:
Lisboa Ministério da Educação/CNE.
Mosha, J. Herme., Galabawa, C. Justinian., Alphonce, Ndibalema., Dachi, Hillary., & Komba,
Willy. (2003). Modulo de monitoria e avaliação da política, planos e programas
educacionais. In The Department of Educational Planning and Administration (EPA):
Tanzânia.
Cabral, Paula Ana. (2010). Inspecção em educação: controlo e/ou supervisão. Universidade
de Acores. Ponto Delgada.
Silva, Bento (1989). Sistema Educativo. In Cadima Ribeiro (coord.), Distrito de Braga -
Demografia, Educação, Economia, Património, Política.