Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL:
RELATÓRIO DE PESQUISA
Rio de Janeiro
2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PROFESSORA ORIENTADORA:
Amanda Andre de Mendonça
Curso: Pedagogia
Elaine Cristina de S. Lima
Jaqueline da S. R. Miranda
Patrícia Jade P. Carvalho
Rio de Janeiro
2018
SUMÁRIO
Nesse artigo fazemos uma análise correlacionando à avaliação utilizada na reportagem do jornal escolhida
pelo grupo, aborda e problematiza usos dos resultados de avaliações externas no trabalho pedagógico para
melhorar a qualidade do ensino por equipes da gestão escolar no ensino fundamental um nos alunos de 1º
ano ao 5º ano. Explora as relações da avaliação externa em larga escala, nesse trabalho falaremos sobre o
IDEB que foi o método avaliativo na reportagem e da gestão escolar e como tem utilizado para melhorar
esses resultados. Método analisa dados de alunos de duas escolas do ensino fundamental de uma rede
publica de ensino do estado de São Paulo e Santa Catarina para exemplificar possibilidades de usos de
resultados.
As funções da gestão escolar são necessárias evidenciar elementos da realidade escolar que estão
disponíveis nos resultados das avaliações externas e socializá-los com os profissionais da escola para
edificar o trabalho coletivo na dire- ção da concretização de uma escola pública democrática. Destaca a
importância da escola não esgotar a reflexão sobre sua realidade nas avaliações externas e buscar trilhar a
trajetória da avaliação institucional, contemplando a auto avaliação.
O IDEB é um tipo de modelo de avalição em larga escala, ele está totalmente ligado à questão de
políticas públicas, faz parte da política educacional de uns país, o objetivo desse modelo é avaliar
todos os níveis e modalidades da educação nacional.
Nas últimas décadas, paralelo às avaliações tradicionais, outro procedimento de avaliação
educacional tem ganhado espaço: são as avaliações externas, geralmente em larga escala, que têm
objetivos e procedimentos diferenciados das avaliações realizadas pelos professores nas salas de
aula. Entre esses objetivos, podemos destacar a certificação, o credenciamento, o diagnóstico e a
rendição de contas. Essas avaliações são, em geral, organizadas a partir de um sistema de avaliação
cognitiva dos alunos e são aplicadas de forma padronizada para um grande número de pessoas,
entre os quais estão alunos, professores, diretores, coordenadores.
O macro ambiente nada mais é que as forças ambientais externas do sistema de educação, as quais a
organização não possui controle, porém podem e devem monitorá-las e adaptarem-se as mesmas,
sistemas educacionais (MEC, INEP), quem faz parte desse sistema são os governos Municipais,
Federais, Estaduais e Instituições Privadas.
O modelo IDEB tem a finalidade de uma pesquisa quantitativa que busca analisar os resultados
obtidos, não visando melhorar esses resultados e sim manter o controle da distribuição de verbas
entre os Municípios.
O uso político dessas avaliações, também é utilizada como estratégia de campanha para conseguir
angariar votos, um desse e distribuições de recursos escolares, os alunos não tendo atingido o
objetivo poderia ser feita a avaliação para melhora esse estudo.
O Brasil por ser um país muito grande possui uma desigualdade social e educacional muito grande,
que varia de Estado para Estado dentro do próprio Brasil, conseguimos obter essa visão baseada na
reportagem analisada nesse trabalho, demostra uma escola de São Paulo e uma de Santa Catarina e
suas diferentes notas no IDEB, essas escolas também possuem diferentes contextos sociais em torno
da sua realidade cotidiana atendendo diferente perfis de alunos, a estrutura disponibilizada para
cada instituição também e diferente, conforme fala na reportagem conseguimos analisar que o
governo de cada estado remaneja os investimentos de formas diferentes, assim a estrutura acaba
auxiliando na melhoria das notas. A escola de Santa Catarina que está localizada na cidade de
Piratuba estimula a leitura desdá educação infantil nas crianças e demostra como e importante
cuidar dos livros, a biblioteca possui uma variedade de livro que estimula todos os gostos de leitura.
Na escola da cidade de São Paulo que fica na cidade de Etanhaém não possui nada para prender o
foco dos alunos e o interesse dos mesmos na escola e na matéria, o investimento na infraestrutura e
nos professores também ajuda a manter um bom desenvolvimento escolar.
A economia e um fator que influencia muito o estimo nas escolas como a Escola de São Paulo tem
os melhores salários para conseguir planejar uma aula com calma e melhor estruturada. O ponto de
vista econômico nos dias atuais tem mudado muito nas escolas, conforme o texto (Avaliação de
políticas educacionais), percebemos que o sistema neoliberalismo investe cada vez menos no
professor estimulando a educação continuada, e passa a investir em computadores, tables e coisas
tecnológicas. As propostas neoliberalistas defendem as privatizações nas empresas pulicas, não se
preocupa com a avaliação, usa como instrumento de controle e não para melhoria do
desenvolvimento, da produção do ser humano escolar.
Quando o governo investe na educação, quer melhorar o desenvolvimento social de acordo com o
interesse de qualificar mão de obra, para essas pessoas que hoje estudam amanha se tornarem
trabalhadores que iram gastar seu dinheiro no mercado consumidor dessa maneira investindo
novamente na economia e continuar o ciclo.
Os governos se preocupam com as políticas educacionais, precisam ter bons índices na prova o
IDEB para mostra ao Banco Mundial, FMI para continuar tendo investimento no país.
Essa avaliação é baseada no currículo para obter um nivelamento nessa aprendizagem, o IDEB uma
prova que avalia apenas as disciplinas de português e matemática, o aluno é avaliado para saber se
ele conseguiu atingir o básico necessário nesses anos de escolaridade, dessa maneira acaba gerando
uma avaliação diagnostica, Um conjunto expressivo da literatura denomina diagnóstica a avaliação
realizada no início de determinado momento da escolaridade, visando à apreensão de aprendizagens
relativas a processos e/ou percursos anteriores. Nessa acepção, a avaliação diagnóstica tem o
objetivo de auxiliar no delineamento de pontos de partida de processos de ensino.
No discurso pedagógico, a avaliação diagnóstica tem sido também tratada como sinônimo
de avaliação formativa. Nessa perspectiva, ela é entendida também como a avaliação que ocorre ao
longo dos processos de ensino e aprendizagem, visando a sua regulação. Ou seja, a avaliação
diagnóstica pode ser entendida como aquela que verifica se o aluno aprendeu aquilo que lhe foi
ensinado, a fim de identificar dificuldades de aprendizagem a serem superadas. Assim
dimensionada, a avaliação diagnóstica (formativa) tem a função de orientar o ensino, o
(re)planejamento do trabalho desenvolvido em sala de aula, com foco na aprendizagem do aluno.
A reportagem analisada para realização deste trabalho expressa claramente, a avaliação educacional
de duas escolas no Brasil uma no estado de São Paulo e outra em Santa Carina, que tem como foco
a avaliação em larga escala através da prova do IDEB.
A reportagem logo a baixo foi retirado do site do globo g1.com.
Edição do dia 09/11/2017
09/11/2017 21h39 - Atualizado em 09/11/2017 21h39
Série do JN mostra retrato da educação básica na rede pública
Desigualdade é uma das características fortes da educação brasileira.
Mas, além do balanço dos problemas, há exemplos de eficiência.
Nesta semana em que estudantes se dedicam à segunda etapa do Enem, o Jornal Nacional
vai mostrar um retrato da educação básica na rede pública de ensino. É um balanço dos
problemas e também a chance de conhecer exemplos de eficiência.
“Uma das características mais fortes da educação brasileira é a desigualdade”, disse a
presidente-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.
"Em educação, você não pode deixar nenhum para trás", afirmou a diretora da Fundação
SM Brasil, Pilar Lacerda.
A preocupação das educadoras é com o ensino que vai do primeiro ano até o quinto, base
de todo aprendizado. No geral, o Fundamental 1 vai bem, tem nota acima da meta
estabelecida pelo MEC, mas a média pode esconder graves deficiências.
“A gente tem municípios que têm conseguido garantir aprendizagem de perto de 70%,
80% de seus alunos, e você tem municípios que têm conseguido garantir perto de 10%,
5% de seus alunos. Então é essa distância que vai determinar não só a vida escolar futura
desses alunos que hoje estão no Fundamental 1, mas toda a sua vida”, explicou a
presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Parte dos bons resultados é atribuída à administração local. A maioria dos municípios é
responsável por essa etapa da educação, mas diretores, professores e alunos é que fazem a
grande diferença.
O Jornal Nacional foi a Itanhaém, no litoral paulista. Lá os professores têm salário melhor
que o das escolas particulares. Ganham para preparar as aulas e são cobrados para que
ninguém fique sem aprender.
Diretora: Me explica quais as ações que você vai tomar com essas crianças que estão em
amarelo?
Professora: Eles já estão na recuperação. Acredito muito no potencial deles, porque eles
têm muita vontade de aprender.
O esquema tem dado certo. Em dez anos, o município só melhorou as notas do IDEB, o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Está perto da média paulista e já superou
a nacional. Como isso foi possível?
“A gente percebeu que a rede tem dificuldade muito com ortografia e produção de texto.
Então oficina de ortografia, oficina de produção de texto, jogos matemáticos, para que as
crianças aprendam a matemática de forma lúdica. O conteúdo matemático de forma
lúdica. Então todos esses instrumentos fizeram com que o resultado fosse evoluindo
progressivamente com os anos”, explicou a diretora da escola Luciana Ubrig.
Estratégias como essas levaram 66% dos alunos de Itanhaém a terem um bom
desempenho em português e 61% em matemática, mais uma vez, acima da média
nacional.
“A minha geração de professores dizia: eu ensinei. Mas os meninos aprenderam? Isso era
um problema deles. A grande virada desse século é que os debates de todos os lados são:
como que eu faço para eles aprenderem. Não existe ensino sem aprendizagem”, afirmou a
diretora da Fundação SM Brasil, Pilar Lacera.
Para despertar o interesse dos alunos e garantir o aprendizado, existem vários caminhos. O
Jornal Nacional pegou a rota do Sul: de Itanhaém, no litoral paulista, até Piratuba, em
Santa Catarina. Uma escola tem traços alemães, mas o jeito de cuidar das crianças é bem
brasileiro.
“É a melhor do mundo, porque ela tem ótimos professores e ótimos ensinos. Eu também
gosto de ler e tem vários livros aqui”, disse a Raíssa da Silva, de 6 anos.
Os livros têm lugar especial e são tratados com muito carinho. A escola fica em Piratuba,
oeste catarinense, município que, no Ideb, tem nota média acima de sete no Fundamental
1. Desempenho muito melhor que as médias do Brasil e do estado. No laboratório de
ciências, pode ser divertido estudar o corpo humano.
Professora: Todas as pessoas são diferentes, cada um tem sua cor, sua raça.
Repórter: E que tipo de pessoa você está fazendo aí?
Aluna: Eu estou fazendo uma pessoa colorida.
Parece pura brincadeira, mas é a aula no laboratório de matemática. Desse jeito, 82% dos
alunos tiveram bom desempenho em matemática e em português. “A gente já fez um
monte de atividade assim, brincando e conseguindo aprender”, disse um aluno.
É fundamental ter professores qualificados, motivados, com vontade de trabalhar. Assim
eles conseguem transformar o que seria uma simples aula em uma grande aventura. Isso
em qualquer cenário.
Repórter: O que você aprendeu nesta aula?
Aluna: Os cinco sentidos.
Participam das reuniões na escola 97% dos pais. A maioria dos professores tem pós-
graduação e continua estudando. “O professor está buscando novas tecnologias, um
material que seja atrativo, que chame a atenção da criança, né?”, disse a diretora da escola,
Magrid Auler.
É educação feita com carinho. “A gente ama as nossas crianças, a gente acolhe eles com
muito carinho. Tem eles como nossos filhos, um pouco nossos filhos”, afirmou uma
professora.
Os municípios que evoluíram nas últimas avaliações nacionais têm outra característica em
comum: eles seguem de perto os passos dos alunos também fora da escola.
Em Itanhaém, por exemplo, quando um estudante começa a faltar demais as aulas, uma
equipe especial entra em ação para tentar descobrir, investigar, o que está acontecendo
com esse aluno.
Damião coordena a equipe de agentes sociais e diz que muitas crianças abandonam a
escola por descuido dos pais.
“Porque os pais não incentivam, largam elas nas ruas e aí é onde que nós entramos com
toda a nossa equipe e a rede para podermos resgatar não só a família, principalmente a
criança, que são os nossos alunos”, disse o coordenador do Programa Social Escolar,
Damião Avelino da Silva.
Os agentes também descobrem casos como o dessa família, que não matriculou os filhos
por falta de documentos.
“Eles falaram: ‘Não, a gente tem que colocar essas crianças na escola’”, disse a mãe.
“Não tem segredo, desde que cada um faça sua parte, faça o seu papel. A diferença é que
aqui no município a gente tem a estrutura e essa estrutura é trabalhada para que ela
funcione”, afirmou o agente social escolar Robson Fernandes.
Com novos documentos, Eduardo, Nicole, Lívia e Lya agora frequentam as aulas
regularmente e são exemplos de dedicação.
"Ela está sempre buscando aprender e fazer até colaborar com os colegas. Ela é uma
criança bem ativa", disse a professora da Lya, Vivian Martinez.
Repórter: O que você acha dessa profissão de professora?
Lya da Silva Santos (9 anos): Eu acho um exemplo.
Repórter: Por quê?
Lya: Porque ensina outras crianças como você já aprendeu um dia.
Repórter: O que você tem para dizer para as crianças que não gostam de ir para a escola?
O que você diria para elas?
Lya: Eu diria que é bom estudar, pensar no futuro e agir no presente.
A avaliação externa promovida pelo organismo oficial como IDEB é uma avaliação do sistema
educacional, em larga escala, que analisa a proficiência dos estudantes ao final de um ciclo da
escolaridade.
Denominado estado avaliador, ele tem o papel de controlar, monitorar, credenciar e oferecer
indicadores de desempenho para escolas e os Sistemas de Ensino do País.
REFERÊNCIAS
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/11/serie-do-jn-mostra-retrato-da-educacao-
basica-na-rede-publica.html
http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/avaliacao-diagnostica
http://www.redalyc.org/html/275/27522482009/
https://www.youtube.com/watch?v=dh5jVx3EgRg
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/menu_do_professor/o_ideb/Ideb_P
rojecoes.pdf
Textos:
Avaliação Institucional da escola: conceitos, contexto e práticas.
Avaliação de Políticas Educacionais.