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Edição 19, volume 1, artigo nº 3, Outubro/Dezembro 2011

D.O.I: http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/1903

A UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS


COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DE PROCESSOS
NAS AVALIAÇÕES INTERNAS DAS INSTITUIÇÕES DE
ENSINO SUPERIOR

Marcos de Souza1, Carlos Henrique Medeiros de Souza2


1
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro-UENF /Programa de Pós-Graduação em
Cognição e Linguagem, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil,
marcosdesouza82@gmail.com
2
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro-UENF /Coordenação de Pós-Graduação
em Cognição e Linguagem, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil, chmsouza@gmail.com

Resumo – Estudo de natureza qualitativa, realizado através de Revisão


Bibliográfica, objetivou identificar o uso das tecnologias como instrumentos
facilitadores no processo de auto-avaliação das Universidades. Realizada a
pesquisa, foi constatado que existe uma grande vantagem do uso das
Tecnologias da Informação como instrumentos de coletas de dados nas
Auto-avaliações das Instituições de Ensino Superior, porém, destaca-se o
número escasso de publicações referentes a tal tema.
Palavras-chave: Avaliação Institucional; Tecnologias da Informação; Ensino
Superior; Ferramentas Tecnológicas.

Abstract – This qualitative study, conducted through a literature review


aimed to identify the use of technologies as tools to facilitate the process of
self-evaluation of universities. The research, we found that there is a major
advantage of using information technology as tools for collecting data on
self-assessments of Higher Education Institutions; however, there is the
small number of publications concerning this topic.
Keywords: Institutional Assessment, Information Technology, Higher
Education, Technology Tools.

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1. INTRODUÇÃO

Na sociedade atual é possível observar inúmeras transformações que estimulam


mudanças profundas na vida das pessoas. O indivíduo perpassa por várias etapas
em sua vida e são os acontecimentos que ocorrem em sua vida que são
responsáveis pela consistência do destino social.

Ao falar de educação, observa-se que este é um processo social que envolve


grupos, sejam eles pequenos ou grandes. Colossi; Consentino; Queiroz (2001)
relatam que os processos educacionais dependem muito do estado em que se
encontra o corpo social, uma vez que toda mudança na estrutura política,
econômica, social deste grupo influencia na educação.

Colossi; Consentino; Queiroz (2001) destacam ainda que a educação superior


é uma instituição social, cujo papel fundamental é formar a elite intelectual e
científica da sociedade a que serve. Uma instituição social caracteriza-se pela
estabilidade e durabilidade de sua missão. Além disso, é estruturalmente assentada
em normas e valores emanados do grupo ou sociedade em que se insere. Uma
instituição social é, fundamentalmente, um ideal, uma doutrina. Assim, a educação
superior é uma instituição social, estável e duradoura, concebida a partir de normas
e valores da sociedade. Porém, a compreensão da dinâmica do processo de
mudanças dentro das organizações, e especificamente no caso das IES, revela os
caminhos possíveis para uma redução nas barreiras impostas, pois atribui um maior
domínio da situação pelo conhecimento do todo. Assim acontece quando se
reconhecem as tensões ou forças ligadas às necessidades relacionadas à educação
superior no Brasil. É o caso da busca por uma maior flexibilidade no sistema de
ensino, que na atualidade exige uma reformulação para a adequação das
necessidades impostas.

A avaliação da educação superior brasileira, segundo Peixoto (2009), adquiriu


nova aparência com a aprovação da Lei Nº.10.861, de 14 de abril de 2004, que
instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. Entre as
alterações encontradas, encontram-se a auto-avaliação e avaliação externa. Soares
(2002) aponta que a avaliação externa é realizada pelo MEC e a auto-avaliação é

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realizada pela própria instituição.

Machado (2010) aponta que as recentes transformações do mundo do


trabalho, nas últimas duas décadas, determinaram que a Universidade adotasse
estratégias de modernização das instâncias e dos processos de planejamento e
gestão. Dessa forma, novas tecnologias de informação e comunicação foram
incorporadas às rotinas universitárias, viabilizando a qualificação do ensino,
pesquisa e extensão e a sua melhor inserção na sociedade, melhorando a qualidade
da gestão acadêmica e alavancando o processo de avaliação institucional em
consonância com as diretrizes nacionais para as IES. Dessa forma, considerando o
pequeno número de documentos que comprovem o uso das Tecnologias da
Informação como instrumentos eficientes na coleta de dados, este artigo tem como
objetivo destacar a utilização das Tecnologias da Informação como ferramentas
eficazes na obtenção de dados de Auto-Avaliação Institucional.

2. METODOLOGIA

Este artigo foi construído através de uma Revisão Bibliográfica, de caráter


qualitativo, visando ressaltar os aspectos positivos do uso de tecnologias de
informação como apoio ao processo de Avaliação Institucional.

O procedimento para coleta de dados se deu no período de novembro a


dezembro de 2010, em páginas da Web e bancos de dados (Scielo e Google
Academic). Foram utilizados os seguintes descritores: Avaliação Institucional;
Tecnologias da Informação; Tecnologias da Informação e Comunicação. No total,
foram encontrados 17 artigos, todos em Língua Portuguesa, que atendiam às
exigências pré-estabelecidas deste artigo. Tais artigos foram lidos e fichados e
auxiliaram na construção do texto teórico deste trabalho.

3. RESULTADOS

A avaliação institucional ocorre no intuito de promover a qualidade da oferta


educacional em todos os sentidos. As orientações e instrumentos propostos nesta

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avaliação institucional apóiam-se na Lei de Diretrizes e Bases 9.394 de 1996 e na
Lei 10.861 que institui o Sistema de Avaliação. Para a Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior – Conaes, (apud PEIXOTO, 2009) a avaliação da
instituição é aquela que visa a IES como uma totalidade integrada, buscando
identificar o grau de coerência que há entre sua missão e as políticas institucionais
efetivamente realizadas. A ênfase na auto-avaliação e na sua prática educativa tem
por objetivo gerar nos membros da comunidade acadêmica a autoconsciência de
sua qualidade, de seus problemas e de desafios, por meio de mecanismos
institucionalizados e participativos de realização.

Raies (apud MACEDO, NUNES, 2010) destaca que a avaliação da IES pode
constituir-se num relevante instrumento de gestão, através de uma análise
diagnóstica da organização, o que fornece subsídios para a elaboração do
planejamento institucional e sua constante revisão sobre as atividades executadas,
desde que considere as condições existentes, as demandas econômicas e sociais,
os objetivos a serem alcançados, as dificuldades e os potenciais a desenvolver,
entre outros indicadores.

Conforme aponta Nunes (2006) e Brasil (2005), a Comissão Própria de


Avaliação – CPA tem o papel de atuar com o corpo social da universidade,
principalmente nos seguintes aspectos: (a) orientação do processo avaliativo,
tentando um “trabalho participativo”, no contexto do empowerment
(empoderamento) (b) fornecimento de subsídios para o ajuste de ações acadêmico-
administrativas , na perspectiva de organizar e acompanhar a prestação de
informações solicitadas pelo INEP. Nunes (2006) destaca que o corpo social da
instituição, ou seja, as pessoas que fazem parte de sua estrutura – alunos,
funcionários, professores, diretores, vice-reitor e reitor, das mais diversas camadas
sociais – desde os menos favorecidos financeiramente, até os de classe social
privilegiada no aspecto econômico - financeiro. Dessa forma, idéias, acontecimentos
e práticas advindas dessa multiplicidade de pessoas que vêm contribuindo para o
crescimento da universidade se somam e dão origem aos resultados da avaliação.

Atualmente, conforme destaca Leite (2002) existem normas, instrumentos e


estratégias para avaliação das instituições de ensino superior. Este processo, de
acordo com a autora, inicia com as provas de vestibulares, que podem ser
precedidas pelos exames do Ensino Médio desenvolvendo-se em diversas etapas

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avaliações internas (ou auto-avaliações) e externas, Avaliação da graduação:
avaliação do MEC.

Leite (2002), em documento desenvolvido pela Capes, destaca que a


avaliação das instituições de educação superior no país, constitui um processo que
se desenvolve desde os anos 70, no que diz respeito ao sistema de pós-graduação
e pesquisa. Mais recente, porém, dos anos 90 pra cá, é o processo de avaliação
global das instituições, inclusive dos sistemas de educação superior. Igarashi et al
(2008) destacam que no Brasil, a preocupação com a qualidade das Instituições de
Ensino Superior (IES’s) se faz sentir na atuação de órgãos governamentais como o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculados à graduação e à
pós-graduação, os quais realizam a avaliação das IES, a fim de acompanhar seu
desempenho.

Macedo; Nunes (2010) enfatizam que o processo da Auto-Avaliação


Institucional é uma atividade participativa, geradora de novos conhecimentos e
impulsionadora da reflexão coletiva, elementos que conduzem ao ideal de
aprimoramento de todas as atividades institucionais. Os autores ainda enfatizam que
há a necessidade de que todos da instituição estejam envolvidos no processo da
Auto-Avaliação, inclusive os gestores, já que a partir dos resultados, serão
desenvolvidas estratégia de gestão democrática, onde o envolvimento de todos é
que vai assegurar os resultados positivos do processo de busca contínua de
propostas que sanem as fragilidades detectadas.

Capra e Castell (apud SCHLEMMER; FAGUNDES, 2000), ressaltam a


necessidade de romper com os modelos pré-estabelecidos, realizando uma análise
da sociedade, dizendo que atualmente, a mundo vive na Era da Informação, na
Sociedade em Rede, cuja transformação fundamental é a transição de uma
sociedade centrada no trabalho para uma sociedade da educação. Dessa forma, os
autores enfatizam a necessidade da invenção, da criatividade, de novas formas de
trabalho, de novas metodologias, destacando que a principal mudança deve abordar
as novas formas de pensar a educação, o desenvolvimento humano e o
desenvolvimento da sociedade.

Barreyro; Rothen (2006) apontam que juntamente com a emergência de


processos de mundialização e globalização, tem-se dinâmicas de intercâmbio,
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cooperação e mobilidade de recursos humanos que, junto à mercantilização da
educação superior, introduzem a competitividade entre os sistemas. A avaliação na
educação superior, dessa forma, é indissociável desses cenários, mas pode cumprir
funções diferentes, de acordo com os valores do sistema no qual está inserida, pois
diferentes modelos estruturais a fundamentam, segundo a educação seja concebida
como bem público ou com uma lógica de mercado.

Filatro (2003) diz que:

“Educar em uma sociedade da informação significa muito mais que treinar


as pessoas para o uso das tecnologias da informação e comunicação: trata-
se de investir na criação de competências suficientemente amplas que lhes
permitam ter atuação efetiva na produção de bens e serviços, tomar
decisões fundamentadas no conhecimento, operar com fluência os novos
meios e ferramentas em seu trabalho, bem como aplicar criativamente as
novas mídias, seja em usos simples e rotineiros, seja em aplicações mais
sofisticadas”. (FILATRO, 2003, p. 35-36)

Ou seja, as TIC’s têm gerado profundo impacto no mundo moderno, alterando


a forma como as pessoas se comunicam e se relacionam, modificando dinâmicas
estabelecidas há séculos no mundo empresarial e criando novas relações de
trabalho. Dessa forma, há a necessidade de se adaptar a essas mudanças. As
escolas e instituições de ensino precisam lidar com um novo perfil de aluno e
prepará-lo para atuar em um mercado que está em constante modificação. (LOSINA,
2010, p. 149)

4. DISCUSSÕES

Ao analisar os artigos que abordam o uso das Tecnologias de Informação e


Comunicação (TIC’s) como ferramentas de suporte na auto-avaliação das IES,
encontraram-se apenas três documentos em Língua Portuguesa, que caracterizam
os benefícios do uso de tecnologias de informação nesse processo. Tais
documentos foram apresentados durante Workshop de Avaliação e Inovação (2009),
desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

De acordo com Escott; Polidori (2010), como é de competência da


Coordenação de Avaliação Institucional desenvolver métodos e instrumentos de

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facilitação do processo de recolha e análise de dados e informações para fins de
execução da Auto-Avaliação, este setor solicitou a implantação de um Interface da
CPA e CoordAI com a Gestão de Tecnologia da Informação, tanto para os
processos de auto-avaliação quanto para os processos de avaliação externa. O
setor de Gestão de Tecnologia da Informação do Centro Universitário Metodista –
IPA, conta com 34 colaboradores que atendem às áreas de Sistemas de Informação,
Infra-Estrutura e Apoio aos Usuários, sendo que a técnica responsável pela Área de
Sistemas de Informação que compõe a CPA.

Escott; Polidori (2010) destacam que a Universidade na qual atuam, possui


CPA desde 1994, porém, atualmente, foi criado em 2009 um aplicativo que atende
às necessidades institucionais específicas de cada aplicação do processo de auto-
avaliação foi. Este aplicativo permite a adequação dos públicos que serão
consultados, dos instrumentos a serem aplicados e da forma de apresentação dos
resultados; consonância as 10 dimensões da Lei do SINAES; unicidade dos dados
institucionais; participação não obrigatória da comunidade acadêmica; suporte
técnico, pela GTI (Gestão das Tecnologias da Informação), à comunidade
acadêmica e administrativa, através do helpdesk, durante o período de auto-
avaliação; exportação das informações para um arquivo em formato de texto para
que possam ser analisados após o período de coleta de dados; utilização do SPSS
(Statistic Package for Social Sciences) para tratamento estatístico de dados;
geração de gráficos e tabelas, apresentando as frequências absolutas e relativas
para organização de relatórios quantitativo e qualitativo, disponibilizados à
comunidade acadêmica e administrativa. Tal aplicativo, de acordo com as autoras,
se desenvolveu em consonância com a Coordenadoria de Avaliação Institucional,
buscando que as 10 dimensões da Lei do SINAES fossem atendidas. Além disso,
houve a preocupação em manter-se a unicidade dos dados institucionais. Discente,
docentes, coordenadores de cursos e o corpo técnico-administrativo são convidados
a preencher os instrumentos de auto-avaliação.

Já Braga et al (2010) abordando o caso relativo à Avaliação Institucional da


Universidade Federal do Rio Grande do Sul, destacam que desde o ano de 1968 já
existe um departamento de Processamento de Dados que atende a toda instituição,
porém, somente a partir de 2001que foram realizados processos de apoio à Gestão
e à Avaliação Institucional, através da Alocação de Vagas Docentes; e em 2005,

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através de Indicadores SINAES; Avaliação do docente pelo discente e Sistema de
Informações Gerenciais. Dessa forma, os resultados positivos da inserção da TI na
auto-avaliação institucional, possibilitou à UFRGS consolidar a democratização da
informação, já que os formulários disponibilizados na internet poderiam ser
respondidos por professores e alunos; a modernização da instituição, já que através
dos resultados, os gestores puderam desenvolver trabalhos para melhorias dos
aspectos negativos da avaliação; atualização constante da informação assim como a
agilização de todos os serviços prestados. Além disso, ocorreu a divulgação de
grande parte do que é produzido, ou seja, os resultados da avaliação poderiam ser
divulgados não apenas internamente, nos setores administrativos, mas também
entre professores e alunos. Ocorreu, também, a elevação do conhecimento em
relação às estruturas e quefazeres como o aumento da capacidade de decisão dos
gestores nos diferentes níveis.

Nunes (2010) aborda o caso da UNISC (Universidade de Santa Catarina), que


também utilizou as TIC’s como ferramentas no processo de auto-avaliação
institucional. Em documento criado pela CPA da própria Universidade, o conselho
possui a concepção de Avaliação como um processo intencional e sistemático que
busca subsídios para a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade institucional,
incidindo sobre sujeitos, processos, fluxos, resultados e estruturas. Visa garantir que
o processo de planejamento seja cada vez mais eficiente e eficaz, por meio da
identificação de potencialidades e de necessidades de melhoria, da sugestão de
diretrizes e critérios para políticas e metas. Sendo assim, a Instituição criou um
formulário on-line como ferramenta para auxiliar no processo de avaliação
institucional, caracterizado por possibilitar coleta de dados, consulta aos resultados e
emissão de relatórios, de forma ágil. É administrado pela Assessoria de Avaliação
Institucional e pelo Setor de Informática, possuindo interface com outros sistemas
internos e possibilitando o acesso mediante identificação (login/senha) de
estudantes, docentes, técnicos administrativos e gestores.

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FIGURA 1: Interface da página
FONTE: NUNES, 2010

De acordo com a autora, os principais benefícios da inserção das TIC’S como


ferramentas para o processo de avaliação interna das IES’s são:
• Organização e agilização do processo em todas as suas etapas: coleta de
dados, análise e socialização de resultados.
• Possibilidade de cruzamento de informações de múltiplas fontes.
• Transparência e confiabilidade dos dados.
• Economia.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados, obtidos na pesquisa bibliográfica, apontaram que o processo de


avaliação Interna das IES é eficaz no que diz respeito à melhoria do ensino ofertado
e em uma série de serviços ofertados pelas Universidades, uma vez que tal
instrumento promove melhorias a partir das necessidades encontradas pelo público
atendido. Dessa forma, a Avaliação Institucional que possibilita o crescimento das
Instituições de Ensino Superior em todos os âmbitos.

Com relação ao uso das TIC’s como ferramentas, concluiu-se, através da


pesquisa, que tais ferramentas melhoram a organização dos dados coletados nas

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pesquisas, possibilitando, além de sua organização, a agilidade na coleta das
informações e a economia de tempo, como também de recursos financeiros.
Antigamente, eram formulados questionários impressos, muitas vezes não
respondidos e descartados. Agora, com a possibilidade desses questionários se
apresentarem informatizados, há uma grande economia de recursos.

Utilizando-se dos portais, principalmente, instrumentos de coletas podem ser


enviados a professores e alunos e com isso, atingir um número maior de indivíduos,
tornando a avaliação mais abrangente. Dessa forma, as tecnologias se constituem
em um instrumento eficaz na Auto-avaliação Institucional.

Com relação aos documentos pesquisados, percebe-se a qualidade dos


mesmos, porém, há que se destacar que o número de documentos relativos ao uso
das TIC’s como ferramentas para a Avaliação Institucional ainda é escasso,
necessitando que sejam realizadas mais pesquisas referentes ao tema.

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