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UniSaF
Universidade Pedagógica
Delegação da Maxixe
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Nota: Este manual foi compilado a partir do módulo de Mosha H. J. et all (2003.
SADC and the University of the Witwatersrand - School of Education).
Lista de Abreviaturas
1.Monitoria
Comecemos por exemplos hipotéticos.
Actividade:
A escola X tem alunos que estão muitas vezes ausentes da escola. O que deveria fazer o
Director para os apoiar? O estado provê dois terços dos fundos para construir uma escola
mas muito pouco tem sido feito na base. O desempenho da escola X foi extremamente fraco
nos exames nacionais. Existem relatórios que apontam que muitos professores possuem
segundo emprego. O que o Director deveria fazer para rectificar a situação?
2.Avaliação
Isto é um processo sistemático e objectivo de avaliação, medição e análise do
desempenho de uma política/plano/programa educacional. Avaliação e medição
de uma política/plano/programa corrente ou completo podem ser feitas durante a
sua concepção, implementação ou na fase dos dados/resultados com o
objectivo de determinar a sua relevância, eficiência, eficácia, impacto e
sustentabilidade dos seus objectivos (OECD, 1986, Mosha 2002). A avaliação é
muitas vezes referida como um processo porque compreende actividades
correntes destinadas a recolher informação atempada através de medições e
avaliações de forma a que as decisões sobre o valor e desempenho possam ser
tomadas.
2.1.Medição
Este é um processo de utilização de instrumentos apropriados para colectar
informação e dados sobre um atributo. Os instrumentos de medição podem
apoiar uma colecta quantitativa sobre, digamos, altura, peso, um resultado,
progresso feito na implementação de um projecto, etc. Pode também conduzir a
uma colecta de informação qualitativa sobre opiniões ou razões para um
resultado – porquê bons ou maus resultados ou dados.
2.2.Avaliação
A avaliação, por outro lado, é um processo sistemático de análise e tradução
dos dados numa forma interpretável de modo a que as decisões possam ser
feitas. Muitas vezes concentra-se nos indicadores de desempenho – nível de
desempenho nos determinantes quer sejam aprendizagem, eficiência e eficácia.
Compreende um processo de abstracção mental que interpreta a informação e
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2.3.Tomada de Decisão
É muitas vezes dirigida ao mérito, importância e relevância, programa e melhoria
organizacional, supervisão e conformidade, bem como geração de
conhecimentos. Estes atributos são elaborados mais tarde numa secção
subsequente. A tomada de decisão é muitas vezes facilitada pela presença de
indicadores e conjuntos de padrões.
3.Indicadores
Existem critérios de mérito ou dimensões mediante importantes para a política,
plano ou programa atingirem bem os objectivos desejados. Os indicadores são
acordados mediante medidas qualitativas e quantitativas que serão utilizadas na
avaliação do progresso da política, plano e programa. Os indicadores são
cruciais para o sucesso de qualquer estratégia política, plano ou programa.
Devem ser cuidadosamente escolhidos para que “indiquem” verdadeiramente de
uma forma fidedigna e precisa, se as metas e objectivos do plano estão ou não a
ser realizados. Os indicadores também devem ser verificáveis. Isso significa que
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devem ser medidas com as quais as evidências e dados possam ser recolhidos
de uma forma verdadeiramente objectiva. É preciso depois observado que os
indicadores bons são incorruptíveis por qualquer pressão. Contudo, os
indicadores melhoram perceptivelmente se a unidade melhora o seu
desempenho ao longo do tempo. A seguir apresentam-se algumas ilustrações
de indicadores. Os seguintes critérios foram sugeridos por Carol Taylor Fitz-
Gibbon (1996) para o estabelecimento de bons indicadores da Educação:
Relevantes
São identificados objectivos válidos para as unidades [criar consensos
sobre os objectivos]
Mencionar produtos, outputs, resultados e
Informativos
Estão contextualizados [ter em conta o contexto]
Feedback para as unidades [necessidade de saber espírito de
informação aberta]
Aceitáveis
Sentidos como justos [acordo alargado, manter a verificação da
validade e eficiência]
Acessíveis [compreendidos]
Explicados [oferece estatística com face humana]
Icorruptíveis – tem que se ver que houve justiça
Verificáveis
Transformáveis se a unidade mudar o desempenho ao longo do tempo
Vantajosos
O uso produz impacto
Custo-eficácia
Custos razoáveis
Actividade
Eis alguns exemplos de indicadores. Estude-os e comente se vão ou não ao encontro
Dos critérios de um bom indicador
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Qualidade
Aumento do número de alunos que passam o padrão V dos exames nacionais com uma
classificação média de 50% e acima de 20 a 45%.
Decréscimo da percentagem de alunos repetentes de acordo com o padrão IV dos
exames regionais de 30% a 20%
Aumentodo número de alunos que passam a matemática num padrã estabelecido a
nível nacional em cada classe em 70% ou mais.
Motivação
Retenção do pessoal
Percentagem de instrução do pessoal avaliada como sucesso
Percentagem de substituições (turnover) do pessoal com sucesso instrucional
Substituição do pessoal por motivo
Aumento da satisfação medido através de pesquisas pai/profressor
Resultados
Pesquisas com os pais, alunos, membros da comunidade que indicam altos
níveis de satisfação com as escolas públicas.
4. Padrões
Os padrões não devem ser confundidos com qualidade. Qualidade, são os
produtos finais ou resultados desejáveis (Schomoker, 1999). Podem ter a haver
com – visão nacional, isto é, claros, dinâmicos, partilhados por todos os
membros da sociedade, ressonantes, racionais, tecnologicamente avançados,
etc. ou objectivos que são Especificos,Mensuráveis, Alcançáveis, Realistas e
ligados ao Tempo [em Inglês, as iniciais das cinco palavras constituem a palavra
SMART, que significa inteligente]; ou alunos que conseguem escrever e contar
após 4 anos de ensino básico; ou graduados que têm conhecimentos,
habilidades e são capazes de resolver vários problemas que a sociedade
enfrenta (doenças, ignorância, pobreza, etc.)
ensino, gestão, exames, etc.] e inputs de parceiros [o que eles consideram ser
desempenho aceitável?] e pesquisa do que é geralmente aceite globalmente
como sendo um marco de excelência [uma pessoa habilitada, uma política
ressonante, um financiamento eficaz de um sistema]. Os padrões de excelência
ou mérito também podem ser estabelecidos por uma autoridade [senado
universitário ou conselho de exames], a prática [procurar o máximo e não
permitindo a ninguém reprovar na escola] ou consenso geral [que um resultado
de 60 em 150 pontos seja aceite como nota de passagem, que garanta que
alguém seja seleccionado para continuar os estudos]. Os padrões podem ser
absolutos (fixos – 50 porcento é muitas vezes considerado como média) ou
relativos (flexíveis – particularmente para os COPs). Por conseguinte, deve ser
conseguido um acordo antes de os usar. Quando os padrões são muito baixos
[ninguém reprova na escola, é difícil medir a excelência] os praticantes podem
estar satisfeitos com o desempenho medíocre; de modo semelhante, se os
padrões são muito elevados, [todas as crianças devem corresponder a um
padrão fixo – 50 porcento ou mais para passar ou reprovar e o sucesso pode ser
difícil ou impossível de realizar, particularmente nas instituições frequentadas
por todo o tipo de escassez]. Isto pode conduzir à desmoralização e algumas
vezes ao desespero. Os padrões podem-se basear em falsas noções tais como
o enfoque na proficiência linguística apenas, habilidades vocacionais ou
escolásticas esquecendo outras componentes de qualidade – aquisição de
valores desejáveis, hábitos de trabalho, internacionalização de práticas
democráticas atc.] Esta obsessão pode levar a uma percepção de qualidade de
educação errada e equivocada (Osaki, 2000).
Dado o facto que a manifestação de qualidade é o nível de desempenho a
realizar a missão dada de um empreendimento de educação, os objectivos do
sistema e de suas instituições desde o ensino pré-primário, primário, secundário,
profissional, terciário e superior precisam ser compreendidos e partilhados por
todos, uma vez que eles constituem o enfoque principal de qualquer
julgamento/avaliação da qualidade. Supõe-se que os objectivos reflictam as
expectativas gerais dos principais parceiros – alunos empregados e comunidade
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5. Garantia de Qualidade
Isto é um sistema de verificações e equilíbrios no processo da implementação
da política, plano e programa para assegurar que o sistema esteja
constantemente consciente das expectativas e exista um esforço concertado
para a sua realização. As avaliações não produzem desempenho. Elas podem,
contudo, servir o propósito de mobilizar incentivos, engajamento, poder e
capacidade em recursos humanos e financeiros que produz desempenho. A
questão crucial é, o conhecimento, competência e recursos existem realmente
para dar o nível de apoio ao sistema ou escola necessário para ir ao encontro
das demandas requeridas por digamos, um político num país x, escola distrital
ou uma dada escola
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PROPÓSITO DA AVALIAÇÃO
A avaliação, como muitos tendem a aludir não foi concebida apenas para um
julgamento de passagem Mark et al (2000) Mosha (2002), Patton (1997)
defendem que a avaliação pode servir para outros propósitos; nomeadamente
avaliar:
Mérito ou importância;
Melhoramento do programa organizacional;
Supervisão e concordância; e
Desenvolvimento do conhecimento.
A importância, por outro lado diz respeito ao valor que o desempenho traz para o
bem-estar social. As avaliações têm muitas vezes estabelecido demasiada
ênfase nos processos de inputs do ensino e aprendizagem e prestado menos
atenção aos resultados (habilidades para a vida e trabalho numa sociedade
dinâmica).
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3. Supervisão e Concordância
A supervisão e concordância implicam avaliar em que medida a implementação
da política/plano está alinhada com as expectativas especificadas dos parceiros
(alunos, empregadores, pais, instituições, governo e instituições financiadoras).
A avaliação deste tipo gera, portanto, informação pública segura em benefício
dos parceiros e encoraja a transparência sobre cada transacção. Também é
concebida para ver em que medida estão a ser seguidas as directivas ou
estatutos relativos a questões como matriculas compulsivas e equilíbrio do
género e regulamentos sobre participação, ensino eficaz ou outros mandatos
sobre o desempenho. Se não, o pessoal e os administradores podem ser
chamados à responsabilidade antes de serem dispendidos recursos
substanciais. Mark et al. (2000) alertam para o facto da avaliação da supervisão
e concordância normalmente não poderem dizer se o plano/política é
responsável pelos resultados. Da mesma maneira um plano/política pode operar
inteiramente de acordo com a legislação e regulamentos e mesmo assim serem
ineficazes, especialmente quando os participantes estão simplesmente a jogar
de acordo com as regras.
4. Desenvolvimento do Conhecimento
Muitas vezes as políticas/planos são primeiro testadas a nível micro, o que serve
o propósito do desenvolvimento do conhecimento. A avaliação do
desenvolvimento do conhecimento envolve esforços para preparar e testar
teorias gerais e propostas sobre processos e mecanismos sociais e dentro das
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escolas tal como ocorrem no contexto dos planos educacionais. Muitas vezes as
análises SWOTs [Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats] (Pontos
fortes, Pontos fracos, Oportunidades e Barreiras) são conduzidas para o
desenvolvimento do conhecimento e podem concentrar-se em várias questões
de pesquisa envolvendo mega ou micro planos (Lipsey, 1993). Estes estudos
também podem analizar todos os processos desde a concepção às fases de
implementação de planos educacionais (Scheiver, 1987). Além disso, podem ser
aplicados a diferentes contextos (urbano/rural, comunidades marginalizadas ou
grupos desfavorecidos) e clientes (Lipsey, 1997).
ENFOQUE DA AVALIAÇÃO
O enfoque da avaliação pode ser em qualquer dos seguintes atributos:
Metas e Objectivos
Quando o enfoque está nas metas e objectivos é preciso saber metas e etapas
importantes ao longo do caminho para atingir os resultados desejados. Vimos
que os objectivos bem estabelecidos, por exemplo, devem ser SMART –
específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e ligados ao tempo. A avaliação
podia centrar-se na avaliação de cada objectivo de forma a avaliar a medida em
que eles obedecem a esses critérios. Também se pode desejar avaliar os
objectivos para avaliar a sua relevância, importância e utilidade, bem como em
que medida eles servem como padrões úteis, que se forem realizados
conduzirão à resolução de problemas identificados. Onde houver disparidades
entre metas/objectivos e os problemas identificados, pode ser desejável haver
modificações. Algumas vezes os objectivos podem ser abandonados ou
reafirmados.
Nível da Concepção
A monitorização e avaliação a nível da concepção concentra-se essencialmente
na adequação dos inputs e seus ajustamentos para produzir os resultados
desejados.
Gerir a Implementação
Diz-se que a gestão eficaz é um dos factores chave que contribuem para o
sucesso da implementação das políticas, planos ou programas educacionais. A
gestão eficaz preocupa-se com a criação da equipa e a mobilização de grupos e
comunidades para se envolverem activamente no apoio à implementação das
políticas educacionais, planos e programas. Os gestores eficazes estão
orientados para o desempenho, são responsáveis, transparentes e sensíveis ao
bom ou mau desempenho. A monitorização e avaliação neste estágio envolve,
portanto, entender se os gestores estão a conseguir esses objectivos e se não
são responsáveis por um desempenho abaixo do padrão.
Sustentabilidade
Quando o enfoque da avaliação é discernir sobre a sustentabilidade parte-se da
premissa que é provável que as políticas educacionais, planos e programas
oferecerem apenas uma pequena fracção dos benefícios e serviços pretendidos
durante os os anos iniciais ou de tentativa de apoio. Bamberger and Cheena
(1990) defendem que a sustentabilidade é afectada por muitos factores –
técnicos, financeiros, organizacionais e políticos. A monitoria e a avaliação
conduzirão então à rápida detecção dos factores que impedem a
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Sistemas de Monitoria
Existem pelo menos três sistemas de monitoria, nomeadamente os que
enfatizam:
2.Melhoramento da escola
Dão ênfase à medição de outputs ao mesmo tempo que reconhecem a
importância potencial de um conjunto maior de variáveis – qualificação dos
professores. Também incluem comparações entre escolas. Tendem a medir um
escopo mais vasto de habilidades e testes e utilizam testes dirigidos às normas.
1.Sistemas na escola
São sensíveis aos testes e ao exame do desempenho dos alunos e conduzem a
uma variedade de decisões dentro da escola.
2.Corpos de exames
São formalmente estabelecidos por estatuto governamental. Esta capacidade de
avaliação pode ser constituída por uma unidade especializada dentro do órgão
central do Ministério da Educação. Contudo, é preferível que o Ministério
contrate uma instituição independente para avaliar o serviço, de forma a evitar
conflitos de interesse por o governo estar a prestar o serviço e ser o seu próprio
auditor.
3.Sistemas de auditoria.
São:
Internos – visitas de inspecção/supervisão concebidas para
verificar a concordância com os padrões, bem como:
Externos – muitas vezes realizados com propósitos de
padronização bem como de avaliação imparcial do desempenho.
Isto pode ser feito em programas [PER], projectos de uma
instituição, bem como um inteiro sistema quer de procurement
quer de desembolso de fundos para verificar a sua eficiência e
eficácia.
Comissões e Grupos de Trabalho
Estes são muitas vezes estabelecidos quando existem sinais óbvios de que um
sistema educacional não está a usar a sua total capacidade para prestar
serviços. Diagnósticos de avaliação que são muitas vezes muito envolventes e
consomem tempo são muitas vezes encomendados por sistemas que aspiram a
reformas importantes no sector da educação. É, portanto, prudente que os
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4. Boa governação
Os indicadores de alocação de recursos podem ser monitorados através do PER
(Análise da Despesa Pública), MTEF (Quadro de Despesa a Médio Prazo) e dos
processos de Orçamento Anual. O PER permanecerá o principal instrumento
anual para monitorar a alocação das despesas e orientação para os resultados).
As reuniões de análise trimestrais devem ser compreendidas como análises
correntes para detectar atempadamente possíveis problemas. O rolling out
(disponibilização) do IFM a todos os níveis do governo ajudará a obter relatórios
sobre despesas a tempo e consistentes. A espinha dorsal (lynchpin) do sistema
de monitoria será o MTEF, que é o principal instrumento para determinar se as
alocações das despesas estão a ser ajustadas ao apoio à redução da pobreza.
Sob o processo PER (análise da despesa pública), o acompanhamento das
despesas nos diferentes níveis de governo, através da unidade de prestação de
serviços real já estabelecida para o financiamento da educação, saúde e
estradas alargar-se-á para abranger sectores prioritários e, se possível todos os
anos.
O governo pode, também, instituir um sistema de monitores “independentes” no
quadro da Estratégia de Assistência para acompanhar os compromissos dos
governos para melhorar a governação e o quadro institucional para uma
integridade mais elevada e uma responsabilidade mais transparente bem como
a coordenação dos doadores, melhor integração da assistência externa no
sistema de tesouraria e simplificação dos procedimentos dos desembolsos de
ajuda.
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1. Arranjos Institucionais
Existe uma vasta série de actores envolvidos nas actividades de monitoria da
EDSE, que vão desde a colecta, processamento, análise e utilização. É
fundamental um arranjo institucional acordado para a monitoria se essas
actividades de monitoria são para ser integradas num sistema de monitoria
coerente. Este quadro deve indicar claramente os papéis e responsabilidades
dos diferentes níveis.
A responsabilidade geral para monitorar a EDSE a nível nacional é dos
ministérios do governo encarregados da coordenação das iniciativas da
educação para assegurar que todos os parceiros relevantes estejam envolvidos
no processo de monitoria. Os governos podiam estabelecer comités de monitoria
com uma participação alagada. Para uma recolha de dados real, as instituições
responsáveis para as vastas pesquisas sobre agregados familiares,
Recenseamento Populacional e relatórios nacionais são os Gabinetes Nacionais
de Estatística. Os ministérios colectam dados sectoriais, principalmente através
de mecanismos de rotinas de colecta de dados e sistemas administrativos. As
instituições académicas e de pesquisa colectam datas através de pesquisas ad
hoc sobre questões específicas. As descobertas da monitoria EDSE precisam de
ser usadas pela política. Esta é a responsabilidade dos políticos apoiados pelas
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2. Ambiente institucional
Para além de fazer os arranjos institucionais requeridos, também é importante
ciar o ambiente institucional adequado. Isto compreende estabelecer padrões
para a monitoria e assegurar o estabelecimento dos incentivos correctos e
‘desincentivos’ para assegurar a implementação do sistema de monitoria sem
conflitos. Existe um importante papel do fórum dos parceiros acima descrito, em
colaboração com o Gabinete Nacional de Estatística e as entidades da
educação. O outro elemento do ambiente institucional é assegurar que os
incentivos e desincentivos correctos sejam estabelecidos para assegurar que
todos os actores no sistema de monitoria desempenhem o seu papel como
acordado. Esses incentivos e desincentivos podem ser na área de
financiamento, acesso à formação e outros elementos do capacity building
institucional, etc. o fórum dos parceiros para o sistema de monitoria deveria
jogar um papel de liderança na determinação e administração do sistema de
incentivos.
2. Eficácia Educacional
Importante para a monitoria e avaliação da implementação da política da
educação é a noção de eficácia. Eficácia (que) indica em que medida as metas
estabelecidas ou os objectivos de uma política ou programas estão a ser
cumpridos. Portanto, ao considerar o melhoramento seja em que aspecto for da
educação onde é necessária uma intervenção, é importante, que seja
estabelecida uma compreensão comum do que é eficácia em termos
educacionais em todos os que estão ligados à implementação da inovação.
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Indicadores operacionais
Publicações
Contratos
- Convites
- Citações e qualificações
- Participação em corpos profissionais
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apresentar bom trabalho para os outros verem ou ouvirem; assumir tarefas por
no seu próprio tempo e for a da escola.
4.Ethos Organizacional/Escolar
As políticas educacionais são afectadas e mesmo modificadas pelo ethos
organizacional/escolar. Assim, de forma a obter informação da avaliação válida e
correcta, é importante registrar a cultura organizacional que opera em qualquer
lugar educacional.
Os aspectos de cultura/ethos da organização que podem mediar a
implementação da política educacional incluem: consensos do pessoal sobre a
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Actividade
Discutir criticamente como o ethos/cultura podem afectar a
implementação da política num nível organizacional. Dê exemplos
concretos. Dê exemplos concretos da sua prática de trabalho.
5.Liderança Educacional
A avaliação da eficácia da implementação da política e especialmente como ela
afecta os processos nas escolas e o papel dos dirigentes das escolas deve ser
repensados. Isto é especialmente mais urgente agora que muitos países
africanos estão a atravessar reformas enormes com o propósito de tornar as
escolas mais autónomas e auto geridas.
A consideração da necessidade de maior descentralização do sistema
educacional engloba maior atribuição de poderes e autoridade para o nível da
escola o que envolve maior responsabilidade e transparência da implementação
da política para os dirigentes da escola.
Se a liderança da escola é considerada como o locus da actividade que o
líder realiza para levar as outras pessoas a realizarem acções, então um
certo número de atributos de liderança devem ser considerados ao
monitorar a eficácia:
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Exercício
Conceba uma lista de actividades (não menos que dez) que um líder da
educação pode realizar como agente de mudança.
Actividade
Discuta consigo próprio e dê exemplos dos diferentes tipos de resistência
à mudança e mostre como elas são pertinentes para a monitorização e
avaliação.
tentado algo semelhante antes que não funcionou e não querer experimentar
com outra moda outra vez. Outras podem ser: não ser capazes de ensinar a
macacos velhos novos truques, ter gerido até aqui sem inovação e sem ninguém
se queixar, pode funcionar em outros lugares mas não nesta organização ou
vamos esperar até que as coisas estejam estáveis e mais estabelecidas. Hoje
em dia também há a tendência para formar um comité, grupo de trabalho ou
uma comissão, para olhar por isso e fazer recomendações apropriadas – que
raramente alguém quer ouvir falar delas.
Actividade:
Estritamente falando, a resistência à mudança pode ser decomposta em três
domínios: recursos, comportamento e atitudes. Utilizando alguns dos
exemplos de reacções à mudança acima citados e alguns da sua própria
experiência, discuta esta observação.
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Objectivo 1
Maior acesso e retenção
Palavras-chave: acesso, retenção e disparidades
Ampliar as oportunidades para a entrada no sistema de ensino;
Criar as condições para que os que entram no sistema permaneçam nele;
Redução das disparidades entre raparigas e rapazes, entre os mais
jovens e os mais velhos e entre as províncias, distritos, ZIPs e escolas.
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Principais indicadores
Crianças entram com a idade certa no sistema
Taxa de escolarização aos 6 anos na 1a. Classe
Taxa
Alunos com 6 anos na População com 6 (percentagem
a anos de idade 100 ) de
1 . Classe escolarização
aos 6 anos na
1ª classe
Principais indicadores
Crianças estão com a idade certa no sistema
Principais indicadores
Desistência anual deve reduzir
Objectivo 2
Maior qualidade e relevância da formação
Palavras-chave: qualidade e relevância
Educação leva às habilidades esperadas;
Relevância do ensino para a formação integral e para a vida económica;
A qualidade é muito mais difícil de observar do que as quantidades;
A supervisão integrada vai revelar os principais aspectos qualitativos
Principais indicadores
Taxa de conclusão
Taxa de transição
Principais indicadores
Rácio aluno por professor
Rácio > 40: reduz a qualidade das aulas se o professor não tiver materiais
didácticos e não conhecer técnicas específicas;
Rácio < 40: desperdiça recursos no sistema: atrair mais alunos para aquela
escola ou transferir professores para zonas onde o rácio é muito alto.
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Objectivo 3
Maior capacidade das instituições do sector
Cada instituição deve cumprir o seu papel da melhor maneira possível e prestar
um bom serviço de Educação à população.
Funções dos SDEJT (Decreto 11/2005
Implementar localmente as políticas nacionais;
Controlar as actividades das instituições do sector;
Apoiar as instituições em aspectos técnicos e metodológicos;
Promover a participação das organizações e associações;
Coordenar as acções de levantamentos locais da situação.
Principais indicadores
Despesa por aluno equitativa entre escolas
Principais indicadores
Pessoal com formação para a sua atribuição (taxa de profissionalização)
Número de
Número de funcionários com Taxa de
funcionários na formação ou 100 Profissionalização do
Funcao.x capacitação Pessoal
específica para
realização da
função.x
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É importante observar que estes indicadores não são nem exaustivos nem
necessariamente aplicáveis a todos os processos de implementação de políticas
educacionais em todos os países. Mesmo dentro da região da SADC há
possibilidades de variações de país para país. Eles servem de pontos de
orientação para alguém calibrar uma política de educação particular a um dado
nível e avaliar a sua eficácia. Assim, esperamos que uma discussão viva seja
capaz de acompanhar estes indicadores avaliando a sua possível universalidade
e aplicabilidade através das nações.
1.Organizações Internacionais
vastos para avaliar como os projectos afectam e são afectados pelas políticas
nacionais e sectoriais.
2.Instituições Nacionais
3.Pesquisa Comunitária
As instituições de pesquisa e universidades podem acrescentar pressão aos
seus colegas das unidades de avaliação no Ministério para conduzir estudos
academicamente orientados mais sofisticados para colher informação que vai
para além da simples necessidade para implementação de políticas eficazes.
Podem mesmo servir para assegurar que a avaliação a avaliação prossiga uma
inclinação ideológica particular.
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5.Beneficiários da Política
Muitas políticas envolvem muito pouca consulta com os beneficiários na
concepção ou análise dos estudos de monitoria. Há contudo uma consciência
crescente sobre o importante papel que os beneficiários deveriam desempenhar
em todos os estágios da avaliação
Actividade:
Olhe para um Ministério da Educação de um dado país e considere as seguintes
questões:
Quer a monitoria quer a avaliação deveriam ser conduzidas por uma única
unidade ou deveriam ser conduzidas separadamente?
Deveria ser criada uma unidade especial de monitoria e avaliação ou elas
deveriam ser conduzidas por um departamento já existente?
A quem deveriam prestar contas, a unidade monitoria e avaliação?
A monitoria deveria ser conduzida pela instituição ou deveria ser sub-
contratada?
Deveriam ser utilizados consultores externos e se sim com qual
capacidade?
A nível da escola como podem ser instituídos mecanismos para auto
monitoria e avaliação?
Resumo
Discutimos nesta unidade as precauções na propensão dos ministérios da
educação e outras organizações educacionais em utilizar informação
disponibilizada geralmente através de rotinas exercícios de monitoria e avaliação
bem como as especificamente encomendadas para serem realizadas pela
função de auditoria.
A discussão partiu do facto de que a informação não parece ter feedback para
os sistemas educacionais de forma a melhorar os processos de ensino e de
aprendizagem. Espera-se que o percurso através desta unidade lhe permita
reexaminar as suas próprias práticas institucionais de forma a encontrar vias
para aplicar mais esta informação nas suas tomadas de decisão ou aconselhar
os outros como melhorar as práticas educacionais utilizando dados que estão
em geral disponíveis. Também se espera que seja capaz de reflectir na
propensão das pessoas se refrearem em adaptar mudanças nos seus locais de
trabalho, preferindo em vez disso funcionar como vinham fazendo sempre de
formas mais conhecidas e confortáveis para elas.
Neste ponto está claro que a monitoria e avaliação são essenciais para sistemas
de educação eficazes a todos os níveis e que eles envolvem muitos agentes e
elementos e especialmente, todo o pessoal a diferentes níveis.
Cada instituição educacional precisa de ter mecanismos para assegurar a
monitoria e avaliação através de todos os aspectos da vida institucional. Os
indivíduos deveriam ser encorajados a permitir monitorar e avaliar as suas
próprias práticas, tomando em conta os pontos de vista dos seus próprios pares
e subordinados sempre que possível.
Todos os que estão engajados no processo educativo, seja a que nível,
deveriam procurar melhorar a eficácia do processo de escolarização para
benefício de todos – alunos, pessoal, pais, comunidade, governo e futuros
empregadores.
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Funções da Inspecção
Os sistemas de inspecção existem basicamente para realizar o princípio da
responsabilidade de forma que os padrões de desempenho sejam conseguidos
e mantidos. Invariavelmente, a inspecção é conduzida de forma a verificar o uso
dos fundos públicos, dar informação ao governo central e aconselhar os
responsáveis para fazer funcionar a educação. De uma maneira geral o trabalho
dos inspectores pode ser visto de duas maneiras: papéis de supervisão e
aconselhamento, com enfoque na manutenção dos padrões académicos e
garantia do acesso equitativo a educação de qualidade. Isso envolve avaliação,
análise, regulamentação e controle do desempenho do curriculum e padrões
previamente estabelecidos.
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Estrutura da Inspecção
A estrutura da inspecção normalmente é determinada pela forma como todo o
sistema de educação está organizado, i.e., se está centralizado ou
descentralizado. Num sistema centralizado de educação, o mecanismo de
prestação de contas da Inspecção é mais vertical e, por isso, a responsabilidade
pelos padrões académicos e qualidade da educação é centralizada. Contudo,
num sistema descentralizado o mecanismo de prestação de contas da
Inspecção é mais horizontal e diagonal entre a inspecção, as instituições de
educação, os gestores e administradores a nível zonal, distrital, da escola e da
comunidade. A Fig. 1 mostra um exemplo de estrutura centralizada.
50
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
INSPECTOR CHEFE DA
EDUCAÇÃO
OUTROS
DEPARTAMENTOS E
DO MINISTÉRIO DA S
EDUCAÇÃO C
O
ADJUNTO DO
INSPECTOR CHEFE L
DA EDUCAÇÃO A
S
INSPECTORES DE
ZONA
INSPECTORES
DISTRITAIS
Os exames deveriam ser adaptados a partir da escola e dos testes feitos pelos
professores que fazem parte da avaliação contínua da avaliação formativa.
Normalmente os exames são administrados por instituições nacionais e
internacionais e dados a três níveis principais:
Actividade 5.2
Tendo em conta o seu próprio país:
(a) Discuta em que medida é que os resultados dos exames são
utilizados para a melhoria do ensino.
(b) Examine criticamente a relação entre os órgãos profissionais e
académicos responsáveis pela certificação e exames.
3.Instituições de Certificação
Do ponto de vista técnico, o termo certificação significa aprovação ou
certificação atribuída por uma autoridade relevante que representa o interesse
quer do público quer dos alunos a uma instituição, tendo em conta a existência
de programas e um sistema de garantia da qualidade que assegure a oferta de
qualificações estabelecidas e padrões educacionais para um particular período
de tempo.
Normalmente as instituições de certificação são estabelecidas como um
mecanismo de controlo e garantia para o ensino superior e instituições de
formação, notavelmente porque essas instituições têm um desenvolvimento
curricular e sistema de oferta descentralizados.
As instituições de certificação e programas asseguram que a formação e
educação oferecidas por todas as instituições sejam relevantes para as
necessidades dos indivíduos, do país e seja de boa qualidade. Exemplos de
instituições de certificação na região da SADC são o Higher Education
53
4.Instituições de governação
Há várias designações utilizadas em diferentes sistemas de ensino para para
descrever as instituições de governação, como está estipulado nos artigos da
legislação relevante da educação. Termos como conselhos de escola ou comités
de escola são normalmente utilizados.
A legislação prescreve uma série de deveres e poderes para realizar esses
deveres das instituições de governação. É suposto que tais instituições sejam
responsáveis perante o s pais e as autoridades da educação pela maneira como
a escola funciona de forma que a escola ofereça educação de qualidade aos
alunos. Em termos gerais, os poderes e deveres das instituições de governação
das escolas são as seguintes:
Assegurar que o curriculum seja adequadamente implementado.
Conceber o plano e o orçamento de desenvolvimento da escola e monitorar a
implementação.
Assegurar que a escola funcione de acordo com as políticas educacionais,
normas, regulamentos e decretos.
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Actividade de Grupo
Utilizando a experiência do seu país discuta criticamente o
papel das organizações com base na comunidade no controlo e
garantia da qualidade. Elas só servem para criar fundos ou
realmente contribuem para a melhoria da qualidade.
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Finalidades da Avaliação
Conhecer melhor o aluno/formando
Isto é conhecer suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem,
seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso poderíamos chamar de
avaliação inicial.
Constatar o que está sendo aprendido
O professor vai recolhendo informações, de forma contínua e com diversos
procedimentos metodológicos e julgando o grau de aprendizagem, ora em
relação à todo grupo-classe, ora em relação a um determinado aluno em
particular.
Adequar aos alunos como grupo e àqueles que apresentam dificuldades, tendo
em vista os objetivos propostos
Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem
Ao término de uma determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e
reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objectivos previstos e revê-
los de acordo com os resultados apresentados.
Funções da Avaliação
A Avaliação compreende três funções fundamentais: diagnóstica, formativa e
somativa.
Função Diagnóstica
Esta função “tem como objectivo proceder uma análise de conhecimentos e
aptidões que o aluno deve possuir num dado momento para iniciar novas
aprendizagens.” (Ribeiro: 342)
Permite identificar progressos e dificuldades dos alunos;
Diagnóstico ocorre no início, durante e no final da aula;
Permite identificar os pré-requisitos, esclarecer dúvidas;
Reformula o projecto curricular da turma, facilitando a integração do aluno.
Função Formativa
Esta “acompanha todo o PEA, identificando aprendizagens bem sucedidas e as
dificuldades, para que se possa dar remédio e conduzir a generalidade dos
alunos à padrões desejados e aos sucesso nas tarefas que realizam”. (Ribeiro:
348)
É usada no decorrer das unidades de ensino, é sistemática;
Deve ser praticada continuamente;
É uma avaliação formativa permanente;
Visa a regularização do PEA;
Fornece a todos intervenientes informações sobre desenvolvimento das
Aprendizagens.
Função Sumativa
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Possível conclusão:
Esta situação pode ser resultado da matrícula tardia das crianças, princi-
palmente das raparigas. A entrada tardia no sistema aumenta o chamado “custo
de oportunidade” para os pais, pois as crianças mais velhas teriam mais “valor”
para os pais ajudando no trabalho em casa do que a estudar na escola.
Possível conclusão:
A situação é muito preocupante, porque revela que cerca de 60% das crianças
não estão a concluir o EP1 no distrito.
A não conclusão do EP1 pode fazer com que as crianças, e principalmente as
raparigas, percam a oportunidade de adquirir os conhecimentos, capacidades e
habilidades mínimos para que possam lutar com dignidade pela satisfação das
suas necessidades e direitos.
Exercícios de Reflecção
1.A Escola Primaria ʺVirgem Mariaʺ, tem alunos que estão muitas vezes
ausentes da escola. O que deveria fazer o Director para os apoiar?
2.O estado provê dois terços dos fundos para construir uma escola, mas muito
pouco tem sido feito na base.
3.O desempenho da Escola Primaria ʺVirgem Mariaʺ foi extremamente fraco nos
exames nacionais. Existem relatórios que apontam que muitos professores
possuem segundo emprego. O que o Director deveria fazer para rectificar a
situação?
4.Escreva uma proposta para encomendar um exercício de monitoria para
acompanhar alunos em idade apropriada da 1ª à 9ª classe que não estão na
escola. Preste especial atenção ao detalhe e faça uma lista dos indicadores que
devem ser utilizados.
5.“Planos de Acção” são utilizados como estratégia chave de melhoramento da
escola. Esta estratégia pode realmente melhorar as escolas? Comente a tua
resposta.
6.Os alunos de baixo rendimento têm peso na criação de escolas de baixo
rendimento. A causa/s da existência de alunos de baixo rendimento podem não
residir dentro da identidade da escola. Descreva uma estratégia que utilizaria
para determinar as causas e sugira possíveis intervenções.
7.Os resultados dos relatórios/exames das inspecções Públicas produzem
pressão para as escolas melhorarem o desempenho. Esta pressão, por si só
não assegura o desenvolvimento ou melhoramento.
a)O que faria se fosse um director de uma escola de baixo rendimento?
b)Faça uma lista de 5 acções quaisquer que tomaria.
c)O que haveria de monitorar? Justifique a sua escolha e indique
resumidamente os dados que iria recolher para fazer a avaliação.
9.Considere um exemplo de uma intervenção política no seu local de trabalho,
onde a negligência dos relatórios de avaliação limitou o seu desenvolvimento e
implementação eficaza. Porque acha que os relatórios de avaliação são muitas
vezes ignorados?
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Bibliografia