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Roteiro 2

Este roteiro é destinado aos Professores Coordenadores, professores presentes na ATPC, comissão de autoavaliação
institucional (convidada) e propõe atividades de compartilhamento de experiências vivenciadas no processo autoavaliação
institucional e de análise dos dados coletados com vistas ao encaminhamento de ações e consolidação do relatório final.

Objetivos do roteiro
 Compartilhar experiências sobre o processo de autoavaliação institucional.
 Analisar e refletir sobre os dados da escola constantes em avaliações e/ou em seu Plano de Ação de anos anteriores.
 Analisar os dados e indicadores provenientes do atual processo de autoavaliação.
 Refletir, com base na análise de dados e indicadores atuais, sobre as ações necessárias de toda a comunidade escolar
para o aprimoramento dos processos de gestão e pedagógicos da escola.

Materiais de apoio/recursos
 Computador com acesso à internet e projetor;
 Apresentação dos dados obtidos na autoavaliação (Dia D) do ano em curso e dados de anos anteriores;
 Papel e caneta para escrita das impressões e/ou sugestões;
 Flip chart (opcional).

Atividade 1 – Compartilhamento de experiência

A ideia, nesta primeira atividade, é que os participantes compartilhem sua experiência no processo de autoavaliação
institucional. A comissão de autoavaliação, convidada para participar desta ATPC, pode relatar sua experiência sob a
perspectiva do planejamento, da gestão e do monitoramento de todo o processo. A equipe docente, por sua vez, pode
apresentar sua avaliação sob a perspectiva pedagógica.

É importante que os relatos compartilhados sejam registrados para compor um documento de lições aprendidas sobre o
processo.

Atividade 2: A escola que tínhamos! - releitura de dados de anos anteriores

Para a análise dos dados atuais, é necessário que se tenha um parâmetro de comparação, ou seja, a análise de dados
anteriores da escola, obtidos na elaboração dos planos de ação participativa (PAP) e/ou outros instrumentos de consolidação
dos resultados da autoavaliação institucional promovidos pela escola.
Com base nesse registro, é interessante retomar quais foram as propostas da comunidade escolar para melhoria dos
processos e do ensino e da aprendizagem e quais as ações efetivamente promovidas com essa finalidade.

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Atividade 3: A escola que temos! – leitura e análise dos dados obtidos na autovaliação institucional do ano em
curso
“(...) participar da análise dos resultados do processo de avaliação institucional que permita verificar a qualidade do ensino oferecido pelas
escolas, auxiliando na proposição e adoção de medidas para superação de fragilidades detectadas.”
Alínea E, inciso V do Artigo 72 do Decreto 57.141/2011

A proposta desta atividade se assemelha à atividade anterior. Entretanto, os dados ora analisados refletirão a escola atual na
voz de toda a comunidade escolar. É provável que as conquistas e os desafios da escola, relatados na análise anterior, sejam
retomados sob uma nova perspectiva na análise atual, atestando a eficácia de ações anteriormente promovidas ou indicando
a necessidade de uma mudança de rumo.

Antes do início da análise dos dados trazidos pela comissão de avaliação, sugerimos a leitura do texto “Construção de
Indicadores Qualitativos para Avaliação de Mudanças” de Maria Cecília de Souza Minayo, disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbem/v33s1/a09v33s1.pdf. O documento apresenta uma reflexão teórico-metodológica, focada na
construção de indicadores qualitativos, voltados principalmente para a avaliação de mudanças no campo educacional. O texto
foi escrito para subsidiar o processo de autoavaliação de um conjunto de escolas médicas que desenvolvem um programa de
transformação de seus métodos tradicionais para outros fundamentados na filosofia e na prática de aprendizagem ativa. Nele
são discutidos e problematizados: o conceito de indicador; a produção de indicadores para pesquisa avaliativa e a construção
de indicadores qualitativos.

Atividade 4: Delineamento de ações com base nos resultados da autoavaliação

Apresentados os dados consolidados da autoavaliação institucional pela comissão de avaliação, recomenda-se extrair deles
informações úteis para planejar ações que permitam alcançar o objetivo da avaliação, qual seja: a melhoria da escola. É o
momento, muito rico, de colher os frutos do esforço feito: trabalhar com os resultados da avaliação institucional e realizar um
primeiro mapeamento de ações para potencializar forças e minimizar fraquezas. Para isso, recomendamos que os
participantes se reúnam em grupos para:

 Identificar os sucessos e os aspectos positivos com vistas a compreender as situações favoráveis à aprendizagem
e à boa convivência na escola;
 Identificar dificuldades e aspectos críticos, que precisam de atenção;
 Planejar, para cada um dos aspectos analisados, ações de melhoria.

Sugerimos que essa categorização siga as dimensões contempladas na autoavaliação.

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Sugestão de Quadros a ser preenchido consultando o Relatório

Quadro I – Aspectos Positivos/ Sucessos


Dimensão Pedagógica Aspectos positivos/sucessos Propostas para potencializar
aspectos favoráveis

Quadro II – Dificuldades/Pontos críticos


Dimensão Dificuldades/Pontos críticos Propostas para minimizar pontos
críticos

Após o preenchimento dos quadros, recomenda-se que um representante por grupo apresente o mapeamento realizado e as
propostas de estratégias/ações. Trata-se de um primeiro e importante exercício que poderá fornecer insumos e insights para a
elaboração do relatório final do processo de autoavaliação institucional e para a formulação/revisão do Plano de Ação da
escola, no futuro.

Considerações
É necessário que a comissão de autoavaliação apresente a consolidação dos dados aos participantes da ATPC, de forma a
promover uma reflexão sobre os resultados e um primeiro delineamento de ações para a melhoria de processos pedagógicos
em favor do ensino e da aprendizagem.

Para consulta
BRANDALISE, MARY ÂNGELA TEIXEIRA. “Avaliação institucional da escola: conceitos, contextos e práticas”.
GOMES, ANTONIO CARLOS PEREIRA e GOMES, KATIANNE PEREIRA. “Gestão democrática e participativa e as contribuições
para a geração da qualidade no âmbito escolar”.
GROCHOSKA. MÁRCIA ANDRÉIA, e Dra. EYNG, ANA MARIA. “A autoavaliação institucional como estratégia de gestão da escola
de educação básica”.
Indicadores da Qualidade na Educação/Ação Educativa, Unicef, Pnud, Inep, SEB/MEC (coordenadores) – São Paulo: Ação
Educativa, 2013, 4ª edição ampliada.
LÜCK, HELOÍSA. “Dimensões de gestão escolar e suas competências”.
MINAYO, MARIA CECÍLIA DE SOUZA. “Construção de Indicadores Qualitativos para Avaliação de Mudanças”.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. “Autoavaliação Institucional 2017”
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. “Guia de elaboração do PAP. 2012”.
SOUSA, SANDRA M. ZÁKIA L. “Avaliação Institucional: Elementos para discussão”.
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