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Conceitos
· Energia: capacidade de realizar trabalho, ou seja, promover mudanças de
estado nas coisas, faz as coisas se transformarem.
• · Sólido
• · Líquido
• · Gasoso
· Fenômeno físico
· Fenômeno químico
Exemplos:
· H2 O2 - >H2O+ O2
· Fogo
Proust verificou que as massas dos reagentes e as massas dos produtos que
participam da reação obedecem sempre a uma proporção constante.
Essa proporção é característica de cada reação, isto é, independe da
quantidade de reagentes utilizados.
Assim, para a reação entre, por exemplo, hidrogênio e oxigênio formando água,
os seguintes valores experimentais podem ser obtidos:
Observe que, para cada reação, a massa do produto é igual à soma da massa
dos reagentes, o que concorda com a lei de Lavoisier.
Ex: água no estado sólido em baixas temperaturas (ela vira gelo, pois o “meio”
gelado modifica a matéria). Em temperatura ambiente a água toma a forma de
líquido e em altas temperaturas, o estado vapor.
* Corrosão:
- Processo oposto à metalurgia, visto que o metal está retornando à forma mais
estável nas condições ambientais;
Eletroquímica
A eletroquímica consiste em todo processo que envolve a transferência
de elétrons, sendo, portanto uma reação REDOX (reação de oxirredução). Esta
transferência acarreta na variação número de oxidação (Nox) das espécies
envolvidas.
Esta reação engloba duas semi reações:
· Semi reação de redução: reação em que uma espécie recebe
elétrons
· Semi reação de oxidação: reação na qual uma espécie perde
elétrons
Exemplo:
Observando estas duas semi reações, nota-se que os elétrons fluem no circuito
externo do eletrodo de zinco para o de cobre.
Anodo => pólo negativo => onde ocorre oxidação => perda de elétrons
Catodo => pólo positivo => onde ocorre redução => ganho de elétrons
Como o EPH tem, por convenção, potencial padrão (E0) igual a ZERO, a
diferença de potencial observada no voltímetro (medidor da ddp entre dois
eletrodos) será o próprio potencial relativo ao metal (M).
Possibilidades:
Eletrodo M Eletrodo H2
E0red = -0,76
Equação de Nernst:
RT
E = E0 - ln Q
nF
Na qual:
4 - Formas de corrosão
Existem diversas classificações para as formas de corrosão. Dentre elas pode-
se citar:
Quanto à morfologia: uniforme, por placas, alveolar, puntiforme ou por
pite, intergranular, filiforme, por esfoliação, grafítica, dezincificação, em
torno do cordão de solda, empolamento por hidrogênio.
Quanto às causas ou mecanismos: por aeração diferencial, eletrolítica
ou por correntes de fuga, galvânica, associada a solicitações mecânicas
(corrosão sob tensão fraturante), em torno de cordão de solda, seletiva
(grafítica ou dezincificação), empolamento ou fragilização pelo
hidrogênio.
Inibidores de corrosão
Utilizados na modificação do meio corrosivo. São substâncias ou
misturas de substâncias que em concentrações adequadas, no meio corrosivo,
evitam ou reduzem a corrosão.
Vantagem: Não há necessidade de modificações no equipamento nem no
processo.
O que levar em conta na escolha de um inibidor de corrosão?
• Aumento da vida útil dos equipamentos
• Eliminação de paradas programadas
• Prevenção de acidentes decorrentes de fraturas por corrosão
• Ausência de contaminação do produto
Verificar também a compatibilidade com o processo:
• Redução da ação de catalisadores
• Queda de eficiência térmica
• Possibilidade de um inibidor proteger um material metálico e
atacar outro
Modificações de projetos
Modificações realizadas no projeto, ou seja, antes do equipamento ser
construído!!
Conjunto de atitudes tomadas para evitar, prever e sanar a corrosão.
Deve-se considerar a compatibilidade do metal com o meio em que o
equipamento será exposto.
Dentre as práticas pode-se citar:
Sempre deixar uma folga na espessura do equipamento, que possa ser
corroída.
Evitar quinas vivas na peça.
Evitar que o fluxo de fluido incida diretamente sobre a peça.
Uso de soldas contínuas.
Evitar contato direto de materiais metálicos de diferentes potenciais.
Facilitar a drenagem do líquido.
Revestimentos
Engloba a maioria dos métodos. Consiste em intercalar uma barreira
entre o metal e o meio corrosivo.
Para garantir a eficiência da película protetora, deve-se garantir que a
superfície a ser revestida encontra-se completamente limpa e isenta de
corrosões, ou seja, o preparo da superfície.
A superfície deve estar livre de ferrugem, graxa, umidade e sujidades.
Revestimentos metálicos
• Imersão a quente – revestimento obtido por imersão da peça
em metal quente, fundido.
o Aluminização – revestimento do aço carbono com
alumínio.
o Zincagem ou galvanização – revestimento com
zinco.
• Eletrodeposição – revestimento muito fino e livre de poros. O
material a ser protegido é colocado como catodo em uma cuba
eletrolítica, onde o eletrólito contém o sal do metal que servirá de
revestimento.
Proteção catódica
Combate à corrosão de instalações metálicas enterradas, submersas e
em contato com eletrólitos. Com a proteção catódica pode-se manter estas
instalações livres de corrosão por tempo indeterminado sem necessidade de
revestimento, mesmo em meios extremamente agressivos
Esta técnica possibilita o controle seguro da corrosão em instalações
que, por estarem enterradas ou imersas, não podem ser inspecionadas ou
revestidas periodicamente
Embora seja uma técnica eficiente mesmo sem revestimentos, ela é
usada como complemento à proteção fornecida pelos mesmos. São, portanto,
usados em conjunto.
Mecanismo:
O processo corrosivo de uma estrutura metálica caracteriza-se sempre
pelo aparecimento de áreas catódicas e anódicas na superfície do metal, com a
conseqüente geração de corrente elétrica.
O surgimento dessas correntes é principalmente provocado pelas
heterogeneidades do material e do meio, sendo as principais o grau de
aeração, a composição química e o grau de umidade. Vale lembrar que a taxa
de corrosão é proporcional à intensidade destas correntes.
Desta forma, a proteção catódica propõe-se a eliminar o surgimento das
correntes provenientes de regiões catódicas e anódicas da peça fazendo com
que toda a estrutura se comporte como catodo.
Como o fluxo de elétrons no interior da peça deixa de existir, a corrosão
é completamente eliminada. Isto é feito através do fornecimento de corrente
externa.
Métodos:
São dois os métodos existentes:
• Proteção catódica galvânica ou por anodos galvânicos ou de
sacrifício;
• Proteção catódica por corrente impressa ou forçada.