Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SOBRE A FACULDADE
Propósito
Mudar a vida das pessoas para melhor.
Missão
Educar profissionais da saúde e negócios para fazer diferença no mercado e
na vida.
Visão
Proporcionar educação de qualidade segmentos da Saúde, Estética, Bem-
Estar e Negócios, tornando-se referência nos mercados regional, nacional e
internacional.
Valores
Liderança: porque devemos liderar pessoas, atraindo seguidores e
influenciando mentalidades e comportamentos de formas positiva e vencedora.
Inovação: porque devemos ter a capacidade de agregar valor aos produtos da
empresa, diferenciando nossos beneficiários no merca- do competitivo.
Ética: porque devemos tratar as coisas com seriedade e em acordo com as
regulamentações e legislações vigentes.
Comprometimento: porque devemos construir e manter a confiança e os bons
relacionamentos.
Transparência: porque devemos sempre ser verdadeiros, sinceros e ca- pazes
de justificar as nossas ações e decisões.
Eletroterapia
Caro aluno,
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
ULTRASSOM .................................................................................................. 6
ELETROLIPÓLISE ........................................................................................ 14
Microcorrentes ............................................................................................. 15
Aplicação ...................................................................................................... 15
CORRENTE RUSSA...................................................................................... 17
Dosimetria..................................................................................................... 25
Criofrequência .............................................................................................. 26
INTRODUÇÃO
5
Eletroterapia
ULTRASSOM
GUIRRO e GUIRRO (2004), relatam que o ultrassom tem sido utilizado pela
área da saúde com finalidade terapêutica, sendo que esta modalidade de energia,
quando aplicada em animais e no homem, tem se revelado eficiente na resolução de
muitas formas de lesão. O ultrassom caracteriza-se por uma onda mecânica
longitudinal, não audível, com frequência de 20KHz, sendo a energia transmitida pelas
vibrações das moléculas do meio pelo qual a onda esta se propaga. A possibilidade
de utilizar frequências entre 1 e 3MHz é importante na medida de frequências mais
altas (3MHZ) são absorvidas mais intensamente, tornando-as mais especificas no
tratamento de 6 tecidos superficiais, enquanto que as frequências mais baixas (1MHz)
penetram mais profundamente, devendo ser usadas nos tecidos mais profundo
(JPC,2008).
O ultrassom apresenta alguns aspectos biofísicos, que constituem-se de vários
fatores, como a propagação, onde as ondas sonoras necessitam de um meio para se
propagarem (liquido, sólido e gasoso), pois não se propagam no vácuo. A propagação
de energia ultrassônica nos tecidos depende principalmente de dois fatores:
características de absorção do meio biológico e reflexão da energia ultrassônica nas
interfaces teciduais (BORGES, 2006). De acordo com Fabio Borges, a característica
de absorção é caracterizada pela capacidade de retenção da energia. Estas ondas
são absorvidas pelo tecido e transformadas em calor.
O ultrassom aumenta o movimento molecular, provocando maior vibração e
colisão entre as moléculas e gerando efeito térmico. A característica reflexão ocorre
quando uma onda sonora emitida volta ao meio de origem, conservando sua
frequência e velocidade (BORGES,2006). O autor ainda cita que é importante a
utilização do gel como substância de acoplamento, pois apresenta impedância
acústica próximo a da pele. A intensidade de um feixe ultrassônico de 1MHz, pode ser
reduzida á metade em aproximadamente 48mm de gordura, ou 9mm de músculo; ao
passo que um feixe de 3MHz pode ter a sua intensidade reduzida pela metade
aproximadamente 16mm de gordura, ou 3mm de músculo (GUIRRO e
GUIRRO,2004). Portanto, a baixa frequência é mais efetiva para as estruturas
localizadas profundamente, enquanto que as frequências maiores são utilizadas nos
tecidos superficiais. As ondas sonoras necessitam de um meio para se propagarem
sendo eles, líquidos, sólidos e gasosos, ou seja, o som não se propaga no vácuo
6
Eletroterapia
(Borges, 2006). Borges descreve que há dois tipos de ondas sonoras que se propaga
através do meio, sendo as ondas longitudinais e as transversais.
Onda longitudinal influencia no meio molecular ocorre na direção da propagação,
assim também uma alta densidade molecular.
As ondas transversais ocorrem quando as moléculas, somente no meio solido
sob influencia do campo ultrassônico, deslocam-se em uma direção perpendicular em
relação á direção das ondas que estão se movendo.
As ondas sonoras, utilizadas para terapêutica e diagnóstico, são geradas
através de instrumentos chamados transdutores. A propagação da energia
ultrassônica nos tecidos depende da absorção do meio biológico e reflexão da energia
nas interfaces teciduais. A velocidade é maior onde as moléculas estão mais próximas
umas das outras. Deste modo, som se propaga mais rápido nos sólidos do que nos
líquidos e gasosos. Nos tecidos orgânicos, a velocidade de propagação do ultrassom
pode variar de acordo com as características do tecido, ou seja, se propaga mais
rápido no tecido ósseo do que no músculo (BORGES,2006).
Dentro das modalidades, a impedância acústica, é caracterizada pela
resistência doas tecidos á passagem das ondas geradas pelo ultrassom. A reflexão
ocorre quando uma onda sonora emitida volta ao meio de origem conservando a
frequência e a velocidade. A refração diferente da reflexão, ocorre quando uma onda
emitida passa para outro meio e desvia sua direção, sofrendo mudança na sua
velocidade e mantendo sua frequência (BORGES,2006). O ultrassom aumenta o
movimento molecular, provocando maior vibração e colisão entre as moléculas e
gerando efeito térmico.
O ultrassom é gerado por um transdutor, que corresponde a um dispositivo que
transforma uma forma de energia em outra. No caso do ultrassom terapêutico, o
transdutor transforma a energia elétrico em energia mecânica, por ação do cristal
piezelétrico presente no transdutor. A absorção é caracterizada pela capacidade de
retenção da energia acústico do meio exposto às ondas eletro-sônicas (BORGES,
2006).
7
Eletroterapia
8
Eletroterapia
Mecanismo de ação
9
Eletroterapia
Fonte: http://www.fisioweb.com.br/portal/artigos/38-art-eletro
10
Eletroterapia
Fonte: http://www.fisioweb.com.br/portal/artigos/38-art-eletr
11
Eletroterapia
TERAPIAS COMBINADAS
INDICAÇÕES:
Pré e pós-operatório de cirurgias plásticas e estéticas;
Redução de gordura localizada e fibro edema gelóide (celulite) ;
Hidrolipoclasia;
Drenagem de edemas e hematomas;
Drenagem linfática com correntes;
CONTRA-INDICAÇÕES:
Infecções bacterianas;
Problemas vasculares (trombose venosa, tecidos isquêmicos);
Tecidos especiais (olhos, testículos, gônadas);
Gestantes;
Adolescentes (inibição da epífise óssea);
Marca-passos e área cardíaca;
Hipertensos ou Diabéticos descompensados;
Proeminências ósseas;
Tumores;
12
Eletroterapia
13
Eletroterapia
ELETROLIPÓLISE
14
Eletroterapia
Aplicação
Indicações e Contraindicações
16
Eletroterapia
CORRENTE RUSSA
» Fibras do TIPO I
Já está bem estabelecido pela ciência que elas são as responsáveis pelo
desempenho dos atletas (maratonistas, ciclistas de estrada, nadadores de longa
distância etc.). Carregam muitas mitocôndrias (usinas de energia) e a enzima
(acelerador metabólico) SDH, são volumosas e possuem altos níveis de mioglobina,
que lhes dão coloração vermelha, razão do outro nome a elas atribuído: fibras
vermelhas. São estimuladas na frequência 20 a 30Hz.
» Fibras do TIPO II
Só são trabalhadas com exercícios extenuantes e realizadas numa frequência
muito rápida. Assim, costumam ser as primeiras a se atrofi ar. Em geral, as fibras de
contração rápida são ativadas nas atividades explosivas e rápidas, tipo basquete ou
hóquei de campo, necessitando, às vezes, de energia rápida que somente as vias
metabólicas anaeróbicas podem fornecer. Dependem quase que inteiramente do
metabolismo anaeróbico para a produção de energia. São as principais responsáveis
17
Eletroterapia
por flacidez e perda de tônus. Cansam-se com facilidade e não toleram contrações
prolongadas. São estimuladas na frequência 50 a 150Hz.
As contraindicações são:
» Cardiopatias congestivas;
» Portadores de marca-passo;
» Patologias circulatórias como flebites, embolias, varizes, tromboflebites;
» Gestantes;
» hiper e hipotensos descompensados; » processos infecciosos e inflamatórios;
» Neoplasia;
» Problemas renais crônicos;
» Patologias pulmonares como enfisema pulmonar;
» Epilepsia;
» Regiões com dermatites ou dermatoses;
» Lesões musculares;
» Prótese metálica.
18
Eletroterapia
CORRENTE GALVÂNICA
O polo positivo:
» Produz reação ácida HCl » É bactericida
» Repele íons + » É anti-infl amatório
» Atrai íons – » Tem ação analgésica
» Provoca vasoconstrição » Provoca depressão tecidual
» Produz hiperemia (difusa) » É aneletrótono – diminui a
» Desidrata os tecidos irritabilidade
» Endurece os tecidos
19
Eletroterapia
então podemos aplicar apenas o eletrodo (+) ou o (-) para tratar o local desejado e o
outro de forma dispersiva, isto é, geralmente o outro eletrodo estará entre as
escápulas, ou abaixo da coxa.
Quando utilizado os eletrodos estéticos (fi gura 8) podemos aplicar os dois
eletrodos (+ e -) ao mesmo tempo, ou então o paciente segura um eletrodo
(bastonete), e o terapeuta usa o outro para aplicação da corrente no local desejado.
» Técnicas de aplicação
a) Ionização
É uma técnica que facilita a penetração das substâncias ativas dos cosméticos
através da pele. A utilização da corrente elétrica “quebra” as moléculas do princípio
ativo do produto transformando-as em íons, que possuem massa e tamanhos
menores.
Pensando nisso, é de extrema importância que o profissional da estética tenha
amplo conhecimento sobre o produto a ser utilizado, fundamentado na teoria de que:
“cargas iguais se repelem e cargas opostas se atraem”. Sempre se deve ter o cuidado
de utilizar o produto no eletrodo com mesma carga, pois o objetivo é fazer o produto
penetrar com mais facilidade.
Essa dissociação facilita a passagem do produto pela pele, pela membrana
celular e pelos folículos pilo - sebáceos, permitindo melhor absorção e penetração.
Geralmente os produtos utilizados são ampolas nutritivas à base de ureia, colágeno,
elastina, extrato placentário, DNA, vitamina C, entre outros. Além de favorecer a
penetração de substâncias nutritivas, também estimula os tecidos promovendo um
aumento do metabolismo e melhora da atividade celular.
Essa técnica é indicada para tratamentos preventivos de envelhecimento ou
mesmo para atenuar os sinais do envelhecimento.
Podem ser utilizados os dois eletrodos em esfera, movimentados ao mesmo
tempo, ou uma esfera e o outro bastonete; ou um com eletrodo caneta, especial para
linhas de expressão, e o outro com bastonete. Ainda pode-se usar o eletrodo rolinho,
tanto facial quanto corporal.
b) Desincruste
É uma técnica que utiliza a corrente galvânica para facilitar a retirada do
20
Eletroterapia
c) Eletrolifting ou Galvanopuntura
É uma técnica que utiliza a corrente galvânica, porém em microamperagem
(microgalvânica), que não deve ser confundida com microcorrente, pois a
microcorrente é pulsada e a microgalvânica contínua juntamente com uma agulha de
5mm, com o objetivo de atenuar vincos e linhas de expressão. Não se caracteriza por
um método invasivo, pois a agulha atinge apenas a superfície da pele sem aprofundar-
se. Esse método consiste em provocar uma sutil agressão na camada superficial da
epiderme, sobre as rugas ou linhas de expressão nas regiões nasolabial, periocular,
frontal, entre outras e também muito utilizada para minimizar estrias, com o intuito de
estimular a produção de novas células, de colágeno e elastina e ainda incrementar a
nutrição do local, agindo sobre os tecidos que se encontram desnutridos e
desvitalizados.
Um aparelho bastante usado para esse fim terapêutico é comercializado com
o nome de Estriat. O resultado varia de acordo com a profundidade da ruga, o tempo
da estria, a idade e os cuidados que se tem com a pele. Para a aplicação, são
utilizados os eletrodos bastonete e porta-agulha.
d) Eletrólise ou Eletrocoagulação
Também denominada por depilação “definitiva”, é uma técnica que utiliza a
corrente galvânica e uma agulha metálica de 7mm, como um recurso para destruir a
21
Eletroterapia
» Parâmetros Físicos
Os parâmetros são preestabelecidos. Por ser corrente contínua não aparece
largura de pulso, trabalha em frequência estabelecida em torno de 8MHz e intensidade
de 0,1 á 0,5 mA/cm².
O tempo de aplicação varia de 10 a 15 min no máximo.
» Contraindicações são iguais as da corrente russa.
22
Eletroterapia
RADIOFREQUÊNCIA E CRIOFREQUÊNCIA
23
Eletroterapia
24
Eletroterapia
Dosimetria
25
Eletroterapia
Criofrequência
http://bodyhealthbrasil.com/bhs/Apresentacao_Novo_Bhs156_2017.
26
Eletroterapia
Criada em 2005 pela Zeltiq Aesthetics, Inc. (Pleasanton, CA), a Criolipólise vem
se tornando um dos recursos mais eficazes para o tratamento de godura subcutânea
localizada em vários países.
Seus estudos iniciais tiveram como fundamento os episódios de paniculite
relatados na literatura, como Paniculite Picolé, Paniculite Equestre, Pé de Trincheira
e outros, na qual fizeram entender que tecidos ricos em lipídios são mais suscetíveis
a lesões pelo frio do que tecidos ricos em água. Com o controle da aplicação do frio
sobre a pele, entendeu-se que seria possível lesionar seletivamente os adipócitos
subcutâneos, evitando danos à epiderme e derme sobrejacentes, proporcionando
uma forma eficaz de tratar o excesso de tecido adiposo localizado subcutâneo.
Através de um estudo piloto com um único porco, os pesquisadores procuraram
determinar a viabilidade da redução de gordura usando uma aplicação externa de frio.
Dez áreas do animal foram expostas a um resfriamento a -7°C. Após três meses,
verificaram que todos os locais demonstraram uma diminuição visível e mensurável
na espessura da camada superficial de gordura. Verificaram ainda, que o frio, foi
capaz de induzir a morte dos adipócitos por apoptose sem qualquer prejuízo para a
pele ou estruturas internas adjacentes. Noutro estudo,5 em três porcos, sustentou-se
a ideia de que a Criolipólise é capaz de reduzir a camada de gordura subcutânea após
uma única aplicação de frio, onde verificaram redução de 30% na espessura da
camada de gordura superficial na área tratada. A análise histológica revelou ainda que
o principal mecanismo de morte celular de gordura induzida pelo frio foi a apoptose.
Segundo Zelickson et al., uma resposta inflamatória (paniculite lobular)
induzida pelo resfriamento dos adipócitos precede a redução da camada de gordura.
Esta inflamação é, portanto, considerada o elemento desencadeador do
fenômeno da apoptose, sendo esta última, hipotetizada como a chave para a morte
dos adipócitos, redução da gordura localizada e, consequentemente a responsável
pelo o resultado estético do tratamento. Este conceito foi corroborado por vários
autores.
Ainda sobre a paniculite lobular, a lesão inflamatória inicial pôde ser observada
histologicamente a partir do segundo dia (24 a até 72 horas após a aplicação),
perdurando até 30 dias, onde foi observada presença de neutrófilos e células
mononucleares. Verificou-se também, que na semana seguinte após a criolipólise, o
27
Eletroterapia
infiltrado inflamatório se torna mais denso e a paniculite lobular atinge seu pico (14
dias após o tratamento). A partir do 14º até o 30º dia, o infiltrado inflamatório torna-se
mais fagocitário e consistente. Os macrófagos começam então, a envolver e digerir
os adipócitos apoptóticos como parte da resposta natural do organismo à lesão. A
partir daí, até 60 a 120 dias, há redução da infiltração inflamatória e do tamanho e
número dos adipócitos, além disso, há um espessamento aparente dos septos
fibrosos; estes então, podem constituir-se no grande volume da camada subcutânea
residual. Isto culmina com o ápice da redução da camada de gordura e é o momento
onde se deve julgar os resultados terapêuticos obtidos pós-tratamento.
www.clinicabellavie.com.br
28
Eletroterapia
REFERÊNCIAS
29
Eletroterapia
30
Eletroterapia
MEYER, Patrícia Froes et al. Efeitos das Ondas Sônicas de Baixa Frequência no
Fibro Edema Gelóide: Estudo de Caso. Revista Brasileira de Terapia e Saúde, v.1,
n.2, p. 31-36, 2011.
PAES, Alessandra Brunel; HUGEN, Ana Paula Vieira; ROSAS. Efeitos da corrente
russa no tratamento de fibro edema gelóide na região glútea. Trabalho de
Conclusão de Curso, 15 p. (Bacharelado em fisioterapia) – Universidade do Sul de
Santa Catarina, Tubarão, 2010.
31
Eletroterapia
SANT’ANA, Estela Maria Correia; MARQUETIL, Rita de Cássia; LEITE, Vanessa Lira.
Fibro edema gelóide (celulite): fisiopalogia e tratamento com endermologia.
Revista Fisioterapia Especialidades, v.1, n.1, p. 30-35, 2007.
SANT’ ANA, Estela Maria Correia. Fundamentação teórica para terapia combinada
Heccus® - Ultrassom e Corrente Aussie no tratamento da lipodistrofia ginóide e
da gordura localizada. Revista Brasileira de Ciência & Estética, v. 1, n. 1, 2010.
VALLS, Maria das Graças Candido, et al. Análise dos efeitos da eletrolipólise no
tratamento do fibro edema gelóide por meio da biofotogrametria
computadorizada. Revista Fisioterapia Brasil, v.13, n.1, p. 54-58, 2012.
32
Eletroterapia
33