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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Disciplina: Físico-química Experimental - Aula prática Nº 6 e 7 /2018-2

ADSORÇÃO DE ÁCIDO ACÉTICO EM SUPERFÍCIE DE CARVÃO


ATIVADO

PORTO VELHO - RO
Novembro/2018
1. INTRODUÇÃO

Adsorção são fenômenos que ocorrem em uma parte da matéria, ocorre na


superfície ou interface da substância, é um processo no qual a matéria no estado,
gasoso, líquido ou sólido fica preso à uma superfície de um sólido (ATKINS, 2008). A
adsorção é uma operação de transferência de massa, a qual estuda a habilidade de
certos sólidos em concentrar na sua superfície determinadas substâncias existentes
em fluidos líquidos ou gasosos, possibilitando a separação dos componentes desses
fluidos. Uma vez que os componentes adsorvidos, concentram-se sobre a superfície
externa, quanto maior for esta superfície externa por unidade de massa sólida, tanto
mais favorável será a adsorção. Por isso, geralmente os adsorventes são sólidos com
partículas porosas (RUTHVEN, 1984). A espécie que se acumula na interface do ma-
terial é normalmente denominada de adsorvato ou adsorbato; e a superfíce sólida na
qual o adsorvato se acumula, de adsorvente ou adsorbente (RUTHVEN, 1984).
Os processos de separação por adsorção estão baseados em três mecanismos
distintos: o mecanismo estérico, os mecanismos de equilíbrio e os mecanismos
cinéticos. Para o mecanismo estérico, os poros do material adsorvente possuem
dimensões características, as quais permitem que determinadas moléculas possam
entrar, excluindo as demais. Para os mecanismos de equilíbrio, têm-se as habilidades
dos diferentes sólidos para acomodar diferentes espécies de adsorvatos, que são
adsorvidos, preferencialmente, a outros com- postos. O mecanismo cinético está
baseado nas diferentes difusividades das diversas espécies nos poros adsorventes, as
quais serão abordadas com mais profundidade no capítulo 3 (DO, 1998).

Adsorção Química
A adsorção química, quimissorção ou adsorção ativa ocorre quando há uma interação
química entre a molécula do meio e a do sólido. Neste caso, as forças de ligação são
de natureza covalente ou até iônica. Ocorre uma ligação química entre a molécula do
meio e a do sólido, o que altera a estrutura eletrônica da molécula quimissorvida,
tornando-a extremamente reativa. Ao contrário da adsorção física, as temperaturas
deste processo são altas, porém é necessário que a reação seja conduzida numa faixa
de temperatura na qual a quimissorção dos reagentes é apreciável (FOGLER, 2002).

Adsorção Física
Também conhecida como fisissorção. Neste tipo de adsorção a interação entre as
moléculas do meio e do sólido é fraca, com ligações do tipo intermoleculares, baseadas
em forças de Van der Walls e/ou de interações eletrostáticas, como as de dipolo.
Normalmente, a adsorção física ocorre a baixas temperaturas, rapidamente e é
reversível. Ela é invariavelmente exotérmica, e o que pode ser provado pela
termodinâmica. A molécula no meio possui movimentos de rotação, translação e
vibração, porém, quando ela é adsorvida, ela acaba ficando “presa” no sólido, fazendo
com que o movimento de translação dela seja limitado a somente o movimento da
molécula sobre o sólido e também perde liberdade de rotação, diminuindo assim o grau
de desorganização de meio (RUTHVEN, 1984).

Fatores que influenciam o processo de adsorção

Os fenômenos de adsorção são resultados de uma combinação entre os tipos de


forças envolvidas na adsorção física e química. Desta forma, são vários os fatores que
influenciam o processo de adsorção como a área superficial, as propriedades do
adsorvente e do adsorvato, a temperatura do sistema, natureza do solvente e o pH do
meio. É um processo que depende de vários fatores tais como: natureza do
adsorvente, do adsorvato e das condições operacionais. As características do
adsorvente incluem: área superficial, tamanho do poro, densidade, grupos funcionais
presentes na superfície e hidrofobicidade do material. Por outro lado, a natureza do
adsorvato depende da polaridade, do tamanho da molécula, da solubilidade e da
acidez ou basicidade. As condições operacionais incluem, principal- mente,
temperatura, pH e natureza do solvente (COONEY, 1999).

1.2Tipos de Isotermas

Isoterma de Freundlich

O modelo proposto por Freundlich foi um dos primeiros a equacionar a relação entre a
quantidade de material adsorvido e a concentração do material na solução em um modelo
com características empíricas. Este modelo empírico pode ser aplicado a sistemas não
ideais, em superfícies heterogêneas e adsorção em multicamada (CIOLA, 1981; MCKAY,
1996).
O modelo considera o sólido heterogêneo, ao passo que aplica uma distribuição
exponencial para caracterizar os vários tipos de sítios de adsorção, os quais possuem
diferentes energias adsortivas (FREUNDLICH, 1906 apud FEBRIANTO, 2009).
A equação da isoterma de Freundlich assume a forma:

A equação acima pode ser expressa na forma linearizada, tomando logaritmo de cada
lado, tornando-a:

Em que:

qe: quantidade de soluto adsorvido (mg g -1);


Ce: concentração de equilíbrio em solução (mg L-1);
1/n: constante relacionada à heterogeneidade da superfície;
KF: constante de capacidade de adsorção de Freundlich (mg1--(1/n) (g-1) L1/n).

Isoterma de Langmuir
A equação modelo de Langmuir é uma das equações mais utilizadas para
representação de processos de adsorção. Essa, por sua vez, apresenta os seguintes
pressupostos:
 Existe um número definido de sítios.
 Os sítios têm energia equivalente e as moléculas adsorvidas não
interagem umas com as outras.
 A adsorção ocorre em uma monocamada.
 Cada sítio pode comportar apenas uma molécula adsorvida.
A equação, representa a isoterma de Langmuir (LANGMUIR I,
1916):

Em que:
q: quantidade do soluto adsorvido por grama de adsorvente no equilíbrio (mg

g-1);
qmax: capacidade máxima de adsorção (mg g-1);

KL: constante de interação adsorvato/adsorvente (L mg-1); Ce:

concentração do adsorvato no equilíbrio (mg L-1).

De acordo com Cooney (1999), as suposições decorrentes da equação de Langmuir


podem ser explicadas a partir das considerações feitas para o desenvolvimento da
mesma.
Quando uma solução é posta em contato com o adsorvente e o sistema atinge o
equilíbrio, este estado de equilíbrio nada mais é do que a igualdade da velocidade em
que as moléculas ou íons são adsorvidos/dessorvidos na superfície do adsorvente. É
isso que o conceito de “equilíbrio” implica. Isto é, no equilíbrio, a adsorção e
dessorção não deixam de ocorrer, mas sim que as suas velocidades (taxas) são
iguais. Assim, se a velocidade de adsorção é proporcional à concentração do
adsorvato no líquido (Ce), e para a fração da área de superfície do adsorvente que
está vazia (1- θ), onde θ é a fração da superfície coberta (SOHN; KIM, 2005).

Formas de isotermas

Ao analisarmos as diversas formas de isotermas, podemos obter informações


extremamente relevantes sobre o processo de adsorção. Comecemos pela isoterma
linear. Esta nos diz que a massa de adsorvato retida por unidade de massa do
adsorvente é proporcional à concentração de equilíbrio do adsorvato na fase líquida.
Já a isoterma favorável nos informa que a massa do adsorvato retida por unidade de
massa do adsorvente é alta para uma baixa concentração de equilíbrio do adsorvato
na fase líquida e a isoterma irreversível e a desfavorável nos revelam que a massa de
adsorvato retida por unidade de massa do adsorvente independe da concentração de
equilíbrio do adsorvato na fase líquida e que a massa de adsorvato retida por unidade
de massa do adsorvente é baixa, mesmo para uma alta concentração de equilíbrio do
adsorvato na fase líquida, respectivamente (MOREIRA, 2008).

Carvão ativo
Dentre os vários adsorventes existentes no mercado, o experimento de interesse
utiliza o carvão ativo. Para compreender o fenômeno da adsorção é necessário
conhecer as propriedades físico-químicas do material adsorvente, no caso carvão
ativo.
As propriedades físicas do carvão ativo dependem dele estar sendo utilizado na forma
de carvão ativo em pó (CAP), utilizado quando se tem fase líquida, ou na forma
granular, utilizado para o adsorbato na fase gasosa. Para o CAP as propriedades
mais importantes são filtrabilidade e densidade, enquanto na forma granular são a
dureza e o tamanho das partículas. Logo, as propriedades do carvão ativo vão
influenciar a taxa e a capacidade de adsorção sendo necessário levá-las em conta na
escolha do carvão e na concretização do projeto dos equipamentos.
A distribuição de tamanhos de poros e as atividades químicas superficiais dos
diversos tipos de carvão são bastantes dependentes de sua origem (coque de
petróleo, carvão vegetal, carvão betuminoso, lignita, entre outros). O carvão ativo
pode apresentar caráter ácido ou básico, relacionado com a oxidação na sua
superfície. Este caráter é dependente das condições de manufatura do carvão e da
temperatura na qual se processa a oxidação. Um carvão ácido apresenta
comportamento ácido, ou seja, adsorve quantidades apreciáveis de bases, tendo
pouca afinidade por ácidos, enquanto que o carvão básico apresenta comportamento
oposto ao carvão ácido.

2. OBJETIVO
2.1. Determinar a relação existente entre a quantidade de ácido acético adsorvido
pelo carvão vegetal.
2.2. Determinar a concentração de equilíbrio do ácido na fase aquosa.

2.3. Aplicar a isoterma de Freundlich e posteriormente a de Langmuir.

3. METODOLOGIA

3.1. MATERIAL

Água destilada Bureta

Solução de NaOH (0,1M) Sistema de filtragem


Solução de Ácido Oxalico (0,25M) Papel filtro / funil

Ácido acético Garrafas “Pet” de 500mL

Carvão Fenolftaleína

3.2. PROCEDIMENTO

Para inicio do experimento preparou-se nove soluções de acido acético em diferentes


concentrações e cada uma foi colocada em nove garrafas pets de 500 mL previamente
enumeradas, foram preparadas conforme tabela abaixo:

Tabela1- Concentração de soluções de Ácido Ácetico (HAc)

Amostras Ácido acético Água Volume total Concentração


-0,4 mol/l destilada da Solução
Sol. Estoque 1 300 0 300 mL 0,4 mol /L
Sol. Estoque 2 270 30 300 mL 0,36 mol/L
Sol. Estoque 3 240 60 300 mL 0,32mol/L
Sol. Estoque 4 210 90 300 mL 0,28 mol/L
Sol. Estoque 5 180 120 300 mL 0,24 mol/L
Sol. Estoque 6 150 150 300 mL 0,20 mol/L
Sol. Estoque 7 120 180 300 mL 0,16 mol/L
Sol. Estoque 8 90 210 300 mL 0,12 mol/L
Sol. Estoque 9 60 240 300 mL 0,08 mol/L

Na sequência foram enumeradas mais 18 garrafas da seguinte forma: 1A até 9A


e 1B até 9B. Pesou-se aproximadamente 1g de carvao ativado que foi adicionado
nessas 18 garrafas. Em seguida em cada garrafa foi colocada uma alíquota de 100 mL
de acido acético que foi preparada anteriormente. Fechou-se bem as garrafas e agitou-
se durante uma hora, em seguida foram deixados em repouso durante 48 h na
geladeira para obter-se o equilíbrio.
Para a segunda parte do experimento que foi realizada após as 48h , com auxilio
de suportes de filtração, funil e papéis filtro, filtrou-se as soluções e depois armazenado
novamente até a próxima aula. Na terceira parte foi realizada a titulação, que foi feita em
duplicatas. O titulante (NaOH padronizado com concentração de 0,1 mol/L) e no titulado
( aliquotas de 10 mL das soluções) utilizando fenolftaleina como indicador..

4. RESULTADO E DISCUSSÃO

Com a titulação do filtrado, obteve-se a concentração real do ácido acético que não foi
adsorvido ao carvão ativado. Efetuou-se o cálculo de médias das soluções estoque e
média das soluções dos corpos. Conforme a tabela 2 abaixo:

Tabela 2: média das soluções estoque e média das soluções do carvão ativado.

Vol. Vol.
gasto de gasto de Vol.gasto
NaOH - NaOH - Vol.gasto Vol.gasto Média Vol. de de NaOH Média Médias
Sol. Sol. Média de NaOH de NaOH dos NaOH - - dos vol.-
Estoque - Estoque dos vol. - -Solução -Solução vols.- Solução Solução vol.- soluções
1º 2º (Sol. A -1º A -2º solução B -1º B -2º solução AeB
duplicata) duplicata Estoque) duplicata duplicata A duplicata duplicata B M=Ma+MB
33,1 33,1 33,1 6,5 6,5 6,5 6,55 6,6 6,575 6,5375
32,2 32,2 32,2 10,2 10,3 10,25 10,2 10,2 10,2 10,225
28,1 28,1 28,1 13,8 13,9 13,85 13,8 14,0 13,9 13,875
25,5 25,5 25,5 17,3 17,5 17,4 17,7 17,8 17,75 17,575
23,5 23,5 23,5 21,4 21,6 21,5 21,3 21,5 21,4 21,45
19,3 19,3 19,3 25 25 25 24,5 24,6 24,55 24,775
15,3 15,3 15,3 28,3 28,4 28,35 28,5 28,7 28,6 28,475
11,7 11,7 11,7 32,2 32,3 32,25 32,4 32,5 32,45 32,425
7,8 7,8 7,8 35,8 35,7 35,75 35,3 35,8 35,55 35,65

A titulação possibilita o alcance da concentração da solução depois que o equilíbrio de


adsorção dos ácidos acético na superfície do carvão ativo foi atingido. Desta maneira, é
possível efetuar-se a medida da concentração de ácido em solução e, por meio de
comparação com os valores de concentração inicial, a massa de material adsorvido. A
seguir será mostrado as fórmulas de como foi montado a tabela:

Passo 1:

Primeiramente foi feito a média das médias para achar o número de mol.
Conc. (NAOH) x Média(A + B)
𝑛º =
V

0,1049 x 6,95
𝑛º =
100

𝑛º = 0,00729055mols

Com base nesse exemplo foram feitos o restante dos cálculos.

Passo 2:

Depois foi calculado a concentração em equilíbrio usando o número de mols encontrado


anteriormente dividido pelo volume das amostras.

𝑛º
𝐶𝑒𝑞 =
𝑉
0,00729055
𝐶𝑒𝑞 =
0,1

𝐶𝑒𝑞 = 0,0729055Mol/L

Passo 3:

Após achar a concentração de equilíbrio calculou-se o número de mols da solução


estoque.

Conc. (NAOH) x Média(estoque)


𝑛º =
V

0,1049x8,2
𝑛º =
100

𝑛º =0,0086018 mols

Passo 4:

Em seguida calculou-se a concentração inicial, com o número de mols obtido da solução


estoque através da fórmula:
𝑛º
𝐶𝑖 =
𝑣

0,0086018
𝐶𝑖 =
0,1

𝐶𝑖 = 0,086018Mol/L

Passo 5:

Para construir as isotermas, foi necessário realizar o cálculo da quantidade de massa


adsorvida:

𝐶0 − 𝐶𝑒𝑞 x V
𝑞=
m

0,086018 − 0,079055 x 0,1


𝑞=
1

𝑞 = 0,00131125

q= quantidade de massa adsorvida


C0= Concentração real inicial da solução estoque
Ceq= Concentração em equilíbrio do Hac (alíquotas)
V= Volume do processo de adsorção (100mL)
m= Massa do adsorvente (carvão)

Na tabela a seguir tem o restante dos resultados de todos os cálculos:

Tabela 3: Resultados obtidos para construção das isotermas


Com os dados da tabela anterior foi possível achar os valores que serão colocados no
gráfico. Para os eixos X e Y do gráfico do modelo de freundlich foram tirados o log da
concentração de equilíbrio e log da quantidade de massa adsorvida. Para o modelo de
Langmuir apenas colocou a constante de equilíbrio no eixo X, e para o Y: concentração
de equilíbrio pela quantidade de massa adsorvida.

Tabela 4: Dados dos gráficos de isotermas:

Freundlich Langmuir

Para análise da extensão de adsorção de um analito, as isotermas de adsorção


de Freundlich e Langmuir apresentam significativa correspondência com múltiplos
sistemas experimentais. No presente trabalho as isotermas de adsorção de Freundlich e
de Langmuir foram empregadas para se analisar quantitativamente a adsorção de ácido
acético. A seguir temos os gráficos referentes aos modelos de adsorção supracitados
que tratam das análises quantitativas de adsorção do ácido acético em diferentes
concentrações:

Gráfico 1: Isotermas de adsorção de Freundlich


Calculou – se as constantes para modelo Freundlich conforme a equação da reta:

Y= -2,56942 + 0,23178x

R2= 0,76004

Calculou-se constante n = (constante Empírica).

1
b=
n

1
0,23178 =
n

1 = n. 0,23178

n = 4,31

Calculou-se a constante a (constante de Freundlich).

a = −log a

𝑎 = 𝐴𝑛𝑡𝑖𝑙𝑜𝑔

𝑎 = − log ( − 2,56942)

𝑎 = 2,69𝑥 10−3
Gráfico2: Isotermas de adsorção de Langmuir

Calculou – se as constantes para modelo Langmuir conforme a equação da reta:

𝑦 = 12,65934 + 463,54193𝑥

R2 = 0,98151

Calculou-se a quantidade de adsorção máxima (qm)

Dados:
b= 463,54193

qm=?
1
𝑏=
𝑞𝑚

463,54193=1⁄𝑞𝑚

1
= qm
463,54193

2,157302 𝑒 10−3 = 𝑞𝑚

Calculou-se a constante a.

Dados:

a= 12,65934

K=?

1
a=
kqm

1
12,65934 =
𝑘.( 2,157302𝑒10−3

1 = 2,7255e10−2 . k
1
k=
2,7255e10−2

k =36,69

O parâmetro de equilíbrio RL, permite prever a forma da isoterma de adsorção,


indicando se a adsorção é favorável ou desfavorável e pode ser calculado pela
Equação:

Calculou-se para ver se o modelo de Langmuir era favorável. No qual foi confirmado
com o valor obtido de 0,93. Abaixo segue a tabela que indica a relação entre o valor de
RL e a possibilidade de adsorção.
A determinação da isoterma de adsorção é uma etapa importante no estudo da adsorção
utilizando esse adsorvente, para descrever o equilíbrio entre o processo de adsorção do ácido
acético sobre o carvão ativado. As Equações de Langmuir e Freundlich, e os dados
apresentados na Tabela 3 e 4, foram úteis para a construção das isotermas, como se pode ver
no Gráfico 1 e 2.. No Gráfico 1, a Isoterma de adsorção de Freundlich para adsorção de ácido
acético em carvão ativado teve o (R2 =0,76004). No modelo de Langmuir, o gráfico 2
apresentou um (R2 =0,98151).

5. CONCLUSÃO

O experimento proporcionou verificar que o modelo da Isoterma de Langmuir foi o mais


adequado para o processo de adsorção do acido acético pelo carvão ativado. Comprovado pelo
coeficiente de corelação do gráfico da Isoterma de Langmuir.
Mas pode se levar em conta que os valores obtidos podem não corresponder à realidade, pois a
concentração, o pH, a temperatura e, principalmente, o tipo de adsorvente influem no processo
de adsorção, alterando a forma da Isoterma.
6. BIBLIOGRAFIA

ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.


FOGLER, H. S.- Elementos de engenharia das reações químicas 3 ed. Rio de
Janeiro: LTC, p. 744 – 756. 2002
NASCIMENTO, Ronaldo Ferreira do et al. ADSORÇÃO: aspectos teóricos e
aplicações ambientais. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2014. 256 p. Disponível
em:http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10267/1/2014_liv_rfdnascimento.p
df. Acesso em: 10 out. 2018.
http://www.feq.unicamp.br/~mak/Roteiros/carvao.htm: acesso em: 11 out. 2018

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