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Coldplay 

é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o


guitarrista Jonny Buckland no University College London.[2] Depois de formar o Pectoralz, Guy Berryman se juntou ao grupo
como baixista e eles mudaram o nome para Starfish. Will Champion entrou como vocalista de apoio e baterista, sem nenhuma
experiência anterior com o instrumento.[3] O empresário Phil Harvey é considerado o quinto membro não oficial. [4] A banda
passou a ter o nome atual quando Tim Crompton, amigo de Chris, sugeriu o nome antigo de seu grupo, “Coldplay”, já que o
considerava “excessivamente depressivo”.[5] Em seus primeiros anos, a banda gravou e lançou três EPs; Safety em
1998, Brothers & Sisters e The Blue Room em 1999. Este último foi o primeiro lançamento da banda por uma grande gravadora,
depois de assinar contrato com a Parlophone.[6]

Coldplay alcançou fama mundial com o lançamento da canção "Yellow" em 2000, seguido por seu álbum de estreia lançado no
mesmo ano, Parachutes, que foi nomeado para o Mercury Prize. O segundo álbum da banda, A Rush of Blood to the Head, foi
lançado em 2002 e recebeu aclamação da crítica. Seu terceiro álbum, X&Y, foi o álbum mais vendido em todo o mundo em
2005; o quarto álbum de estúdio, Viva la Vida or Death and All His Friends, produzido por Brian Eno, foi o álbum mais vendido de
2008 e rendeu à banda três Grammy Awards.[7] Em 2011, Coldplay lançou seu quinto álbum de estúdio, Mylo Xyloto, que liderou
as paradas de mais de 34 países e foi o álbum de rock mais vendido do Reino Unido em 2011. [8] Desde então, a banda
lançou Ghost Stories (2014), A Head Full of Dreams (2015), Everyday Life (2019) e Music of the Spheres (2021).
Coldplay vendeu mais de 100 milhões de discos e singles em todo o mundo, tornando-os um dos artistas musicais com mais
vendas em todo o mundo.[9] Eles ganharam vários prêmios ao longo de sua carreira, incluindo nove Brit Awards, sete MTV Video
Music Awards, oito MTV Europe Music Awards e sete Grammy Awards de 35 indicações.[10][11] Os três primeiros álbuns da
banda — Parachutes (2000), A Rush of Blood to the Head (2002) e X&Y (2005) — estão entre os álbuns mais vendidos da
história das paradas do Reino Unido.[12]
Em dezembro de 2009, os leitores da Rolling Stone votaram no grupo como o quarto melhor artista dos anos 2000 e a
revista Q incluiu o grupo em sua lista de Artistas do Século.[13][14] Coldplay também já apoiou várias causas sociais e políticas,
como a campanha Make Trade Fair da Oxfam e a Anistia Internacional. Eles também se apresentaram em projetos de caridade,
incluindo a Band Aid 20, Live 8, Global Citizen Festival, Sound Relief, Hope for Haiti Now: A Global Benefit for Earthquake
Relief, One Love Manchester, The Secret Policeman's Ball, Sport Relief e Teenage Cancer Trust.[15]

História
Formação e primeiros anos (1996–1999)
Chris Martin e Jonny Buckland se encontraram pela primeira vez na semana de orientação na University College London (UCL)
em setembro de 1996. A dupla passou o resto do ano universitário planejando formar uma banda até que por fim criaram um
grupo chamado Pectoralz.[2] Guy Berryman, um colega de Martin e Buckland, se juntou ao grupo mais tarde. Em 1997, o grupo,
que tinha se renomeado para Starfish, atuaria em shows para os promotores locais de clubes pequenos em Camden. Martin
também chamou seu amigo antigo da escola, Phil Harvey, que estava estudando antiguidade clássica na Universidade de
Oxford, para ser empresário da banda.[16] Coldplay, desde então, aceitou Harvey como o quinto membro do grupo.[17] A
formação da banda foi completada quando Will Champion se juntou para assumir as funções da percussão. Champion havia
crescido tocando piano, guitarra, baixo, e tin whistle; ele aprendeu rapidamente a tocar bateria, apesar de não ter nenhuma
experiência com o instrumento.[2] A banda finalmente se estabeleceu no nome "Coldplay" que foi sugerido por Tim Crompton, um
estudante local, que estava usando o mesmo nome em seu grupo.[17] Em 1997, Martin também conheceu o estudante de
antiguidade clássica, Tim Rice-Oxley. Durante um fim de semana em Virginia Water, mostraram um ao outro suas canções em
um piano. Chris concluiu que Rice-Oxley era muito talentoso e pediu-lhe para ser o tecladista do Coldplay, mas Rice-Oxley teve
de recusar pois tinha sua própria banda, Keane.[18]
Em 1998, a banda lançou 500 cópias do Safety EP.[19] A maioria dos discos foram dados à gravadoras e amigos; apenas 50
cópias sobraram para serem vendidos ao público. Em dezembro do mesmo ano, a banda assinou contrato com a gravadora
independente Fierce Panda.[19] O primeiro lançamento com a gravadora foi Brothers & Sisters EP, que haviam gravado
rapidamente durante quatro dias em fevereiro de 1999.[19]
Depois de concluir seus exames finais, Coldplay assinou contrato com a Parlophone para um contrato de cinco álbuns na
primavera de 1999.[18] Depois de fazer sua primeira aparição no Glastonbury, a banda entrou em estúdio para gravar seu
terceiro EP intitulado The Blue Room.[20] Cinco mil exemplares foram disponibilizadas ao público em outubro,[21] e o single
"Bigger Stronger", foi lançado na BBC Radio 1 como um airplay. As sessões de gravação de The Blue Room foi tumultuosa.
Martin demitiu Champion da banda, mas depois implorou-lhe para voltar, e para ser desculpado, os dois foram para um bar.
Eventualmente, a banda trabalhou as suas diferenças e pôs em prática um novo conjunto de regras para manter o grupo intacto.
Inspirados por bandas como U2 e R.E.M., decidiram que iriam atuar na democracia, e que os lucros seriam partilhados
igualmente. Além disso, a banda determinou que estaria fora do grupo qualquer um que usasse drogas pesadas.

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