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Me manifesto para que as pessoas cientes do tema possam seguir refletindo e, quem
sabe, tomem uma posição coerente quando necessário. Me manifesto para que as
pessoas que atuam nessa “encenação” possam começar a pôr a mão na consciência e
fazer um esforço para mudar, porque sempre há tempo de “ser” humano. Me
manifesto para que as pessoas que sejam alvo desse fenômeno possam perceber que
há milhões de outras iguais que se importam com a dor alheia, não porque também
sejam imigrantes, mas porque sabem que somos todos iguais.
Quando me refiro ao Chile, não quero dizer que o chileno é xenofóbico. Não há
nenhum tipo de generalização no meu discurso. Digo que, com o aumento da vinda de
estrangeiros a este país, algumas pessoas têm se rebelado contra os novos moradores,
como fariam, certamente, contra qualquer outro grupo de minorias, que em seu
conceito fosse inferior a eles. É notório, inclusive, que esse maltrato está direcionado a
certas nacionalidades, o que me faz acreditar que quem ataca é, além de xenofóbico,
classista. A mensagem que me passam é que o estrangeiro é ainda pior se ele não tiver
dinheiro, se não vier de um país do primeiro mundo ou se vier de um país que os
prejudicou de alguma forma no passado.
Não quero, nem devo generalizar uma característica, até porque realmente acredito
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Aversão aos estrangeiros, ao que vem do estrangeiro ou ao que é estranho ou menos comum. =XENOFOBISMO
que tudo que é negativo não é preponderante em nenhum contexto social, mas ele se
sobressai e chama mais a atenção, porque tudo que é aberrante tem mais peso diante
dos olhos, na nossa consciência e na nossa alma. O que é positivo não dá ibope, não
vende, não dá lucro. Tenho certeza que há muito mais pessoas “normais” ao meu
redor do que “seres humaninhos” desprezíveis. Ainda sou otimista.
Por que os estrangeiros não são nada bem-vindos por muitos chilenos? As duas
justificativas mais comuns dadas por eles são:
A primeira, é dita claramente neste vídeo que se tornou viral por aqui no último mês.
Nele, dois chilenos insultam duas atendentes, uma venezuelana e outra brasileira, em
uma farmácia. Não são ofendidas por mau atendimento, o que tampouco justificaria.
São agredidas verbalmente porque são estrangeiras.
Vamos refletir? Como você reagiria se fosse a vítima em uma situação dessas? O que
você faria se presenciasse uma cena semelhante? Teria posturas diferentes? Acho que
essas são perguntas que deveríamos fazer a nós mesmos desde o primeiro dia em que
pisamos em terras estrangeiras, desenvolvidas ou não. Geralmente não as fazemos
porque simplesmente não pensamos que nossa origem possa ser causa de qualquer
tipo de constrangimento. Claro! Não deveria ser!
Atividade 1
Verbo: reflitam
Tempo: Presente do Subjuntivo
Justificativa: “Espero que” expressa desejo, vontade.
Atividade 2
VERBOS IRREGULARES
Ter – trazer – fazer – ser – estar – perder – haver -ir – ler
VERBOS REGULARES
Tratar – encontrar – adaptar – aprender – mudar – provar – presenciar – falar – colocar
– voltar – estudar – sofrer – passar – amar – achar
Atividade 3
Banda: Bicho de Pé
Refrão