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PROCEDIMENTO DE TRABALHO E SEGURANÇ A

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO

EXECUÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA PES 09


01
ELABORADO POR FLÁVIO DE PAULA DE SOUZA ARAÚJO COORDENADOR DE MANUTENÇÃO
APROVADO POR: EUGÊNIO SALENAVE – ENGENHEIRO MECÂNICO CREA 78221/D-RS

Estaca Tipo Hélice

1. EQUIPAMENTOS

• Máquina Perfuratriz;

• Trado Contínuo;

• Bomba de Injeção de concreto;

• Mangueiras de Acoplagem
• Instrumento de Medida (Computador);

• Elemento de memória

• Sensores;

• EPIS – botina, capacete, uniforme, luva e óculos de proteção.

2. CONDIÇÕES DE INÍCIO

• Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso;

• Os projetos de fundação devem estar disponíveis e as peças da fundação locadas;

• As estacas deverão apresentar ganchos previstos pelo calculista, a fim de facilitar sua movimentação;

• Não devem ser utilizadas estacas danificadas no manuseio.

2.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA DO OPERADOR DE HÉLICE CONTÍNUA


• A operação da máquina hélice contínua, estão reservados exclusivamente à pessoas especializadas;

• Antes de iniciar as atividades, o operador deve preencher a ficha de inspeção diária;

• Orientar os ajudantes das atividades do dia;

• Observar se todos estão utilizando os EPI´s recomendados para a atividade;

• Verificar as condições do terreno e as condições atmosféricas;

• Para executar a atividade de montagem da máquina, o operador deve certificar-se que todas as peças estejam
em boas condições de uso e as ferramentas que serão utilizadas estejam em perfeito estado de conservação.

ENGEO GEOTÉCNICA EIRELI - Via de Acesso 4, Quadra F, Lote 22-24, Bairro Chácaras Marivânia, CEP.
74.923-130, Aparecida de Goiânia – GO Fone (62) 3255-7635
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EXECUÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA PES 09


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• Não utilizar chaves e ferramentas defeituosas ou improvisar chaves e ferramentas;

• É expressamente proibido montar a máquina sem a colocação da linha de vida, com trava de queda, na torre;

• O operador não deverá movimentar a máquina, nem utilizar o guincho auxiliar sem que os ajudantes estejam
posicionados de forma que possam sinalizar ao operador qualquer problema no canteiro de obra;

• Sempre que se ausentar da máquina o operador deverá deixar o equipamento desligado e com a porta
fechada;

• Antes de iniciar a atividade, verificar se os trados estão bem encaixados e os pinos bem travados;

• Antes de iniciar a concretagem, o operador deve ter certeza que os mangotes estão bem acoplados, as
braçadeiras bem travadas e os cabos de segurança bem posicionados;

• É expressamente proibido trabalhar em terrenos com desníveis acentuados, trabalhar com a torre fora do
ângulo de 90º e movimentar a máquina sobre obstáculos;

• Nunca movimentar a máquina com a presença de pessoas que não façam parte da equipe de trabalho e ou
não tenham treinamento para o desenvolvimento da atividade

2.2 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA DOS AUXILIARES DE HÉLICE CONTÍNUA

• As atividades desenvolvidas pelos auxiliares de Hélice devem ter cuidados para que não comprometam
a saúde e a integridade física dos trabalhadores;

• Nunca utilizar ferramentas com defeito ou improvisar ferramentas, não deixar ferramentas espalhadas
pelo canteiro nem mal acondicionadas na máquina;

• Usar cinto de segurança para montagem da máquina e demais EPI´s necessários para atividade;

• Verificar a condição dos cabos de aço utilizados na máquina: guincho auxiliar, cabo principal e cabos
do mangote. Verificar as condições das manilhas do cabo auxiliar e clipes;

• Sinalizar para o operador as reais condições do terreno, informar ao operador qualquer defeito do
equipamento e não se expor a atividade de risco.

3. MÉTODO EXECUTIVO

A) PERFURAÇÃO DO SOLO
Nota: O espaçamento mínimo entre estacas executadas no mesmo dia dever ser igual a 5 x o diâmetro para o
tipo de hélice contínua, sempre maior ou igual a 4m.

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• Deverá ser identificado nos piquetes de topografia o nº da estaca, diâmetro e comprimento com
marcador esferográfico industrial;

• Mater a verticalidade conferindo os níveis da máquina e prumo do trado durante a perfuração, estes
dados serão controlados pelo computador instalado na cabine do equipamento de perfuração;

• Sempre que uma estaca apresentar desvio angular em relação projetada, deve ser feita verificação de
estabilidade, tolerando-se, sem medidas corretivas, um desvio de 1:100. Desvios maiores requerem
detalhe especial;

• Em se tratando de grupos de estacas, a verificação deverá ser feita para o conjunto, levando-se em
conta a contenção do solo e as ligações estruturais;

• Aprumar a torre e posicionar o trado sobre o piquete;

• Fixar a tampa na ponta do trado;

• Conferir vazão da bomba de concreto (20m 3/h para estacas com diâmetro máximo de 50cm e 40m3/h
para diâmetros maiores);

• Acionar o computador do equipamento, e informar a vazão da bomba de concreto;

• Para as estaca tipo “hélice contínua” todo solo proveniente da escavação deverá ser removido
imediatamente após a concretagem e antes da colocação da armadura com o auxílio de
retroescavadeira;

• Quando a cota de arrasamento estiver abaixo do nível do terreno e do lençol freático, a concretagem
deverá ser levada até o nível do terreno e posteriormente o excesso deverá ser cortado quando do
preparo da cabeça da estaca.

b) CONCRETAGEM DA ESTACA

O traço do concreto a ser utilizado será elaborado através do estudo de dosagem com as seguintes caracterísitcas:

• Resistência à compressão: fck ≥ 20,0 mpa;

• Lançamento bombeável (slump test 220 +/- 30 mm);

• Adensamento: Auto-adensável;

• Agregados: Areia + Pedrisco;

• Consumo mínimo de cimento por m3 = 400kg;

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• Aditivos: Plastificantes e/ou retardores (facultativo);

• Tempo de início de pega superior a 3 horas;

Iniciar o bombeamento do concreto após as preliminares do recebimento e a liberação do caminhão betoneira;

A pressão e o volume do concreto serão controlados através do computador do equipamento;

A concretagem não deverá ser iterrompida antes de preencher totalmente a estaca, caso a estaca durante a
perfuração apresente algum problema deve-se manter o trado na posição em que parou para manter a pressão
positiva no terreno, eliminando o risco de penetração de água no furo, mantendo-se a integridade do mesmo;

Limpar a superfície da estaca retirando o barro da perfuração até o concreto limpo ficar aparente.

c) MONTAGEM E COLOCAÇÃO DA ARMADURA

• Verificar se a armadura está de acordo com o projeto ou documento autorizado;

• A armadura deverá ter seus ferros transversais ponteados por solda (quando superiores a 8m) aos ferros
longitudinais, para conferir ao conjunto, rigidez suficiente à sua correta instalação.

• As estacas devem ser armadas com seu trecho superior até um comprimento mínimo de 4m de profundidade;

• Deverá ser registrado a quantidade e a bitola da armação longitudinal e transversal bem como as emendas;

• Introduzir a armação no concreto fresco, manualmente ou através de pilão apoiado na mesa da perfuratriz até a
cota de projeto.

d) CONTROLE

O controle da execução as estacas serão monitoradas por equipamentos computadorizados que deverão
fornecer boletins contendo no mínimo as seguintes informações:

• Número da estaca;
• Profundidade da estaca;
• Tempo;
• Inclinação;

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• Velocidade de Penetração do trado;


• Velocidade de rotação do trado;
• Torque;
• Velocidade de retirada (extração de hélice);
• Volume de cocreto lançado;
• Pressão do Cocreto;
• Diâmetro da estaca;
• Qualquer ocorrência

Aparecida de Goiânia, 27 de Julho de 2019

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FLÁVIO DE PAULA DE SOUZA ARAÚJO EUGÊNIO SCHMID SALENAVE
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