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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

Identificação: Revisão:
ALVENARIA DE VEDAÇÃO PE-4.1 05

1. OBJETIVO
Orientar e determinar critérios para execução, monitoramento, inspeção e preservação de serviços
de ALVENARIA DE VEDAÇÃO.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicável às obras da Tegra Incorporadora.

3. CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DOS SERVIÇOS

3.1. PRÉ-REQUISITOS
 Ambiente limpo e desimpedido;
 Remover todo o escoramento da laje;
 Projeto de modulação de alvenaria compatibilizado e liberado para obra. Na ausência do projeto,
planejar modulação.
 Levar em consideração a carga que os blocos temporariamente armazenados nos pavimentos,
exercerão sobre a laje.
 Remover desmoldante e materiais pulverulentos das faces dos pilares.
 Pelo menos 3 dias antes da alvenaria, executar camada de chapisco nas faces de arranque das
alvenarias (vigas e pilares).
 Plantas de personalização liberadas para obra, quando aplicável.
 Vergas e contra vergas, fabricadas e curadas.
 Tratamento de estrutura (bicheiras / mosquitos / armação aparente)
 Mangueiras de elétrica na estrutura.
 Eixos definidos.
 Proteção periférica instaladas.

3.2. REQUISITOS GERAIS


 Equipamentos e ferramentas liberados para uso;
 Equipamentos críticos da obra com a sua manutenção periódica em dia;
 Equipamentos operados por pessoal treinado e apto;
 Projetos da obra disponíveis e na última versão;
 Desvios deste procedimento detectados, registrados e monitorados.
 Materiais críticos inspecionados e controlados desde o recebimento até sua utilização final
 Produtos não conforme segregados e identificados, para evitar o uso não intencional
 Resíduos gerados armazenados e destinados conforme PGRCC (Plano de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil)
 Treinamento da equipe TEGRA e terceiros no procedimento

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4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS


 Blocos cerâmicos vazado /concreto;
 Argamassa múltiplo uso / assentamento;
 Vergas pré moldadas;
 Canaletas de concreto para a verga;
 Tela metálica para amarração (conforme medida do bloco);
 Pinos para a fixação da tela;
 Vergalhão de aço;
 Cola para pontos de aderência “Chapisco”;
 Caixa de passagem de elétrica;
 Eletroduto;
 Água.

5. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
 Nível alemão ou laser;
 Escantilhão;
 Misturados de eixo horizontal;
 Pistola finca-pino;
 Régua de alumínio 2,00m;
 Esquadro de alumínio 0,80 m x 1,00 m;
 Bisnaga de napa (encunhamento);
 Prumo de face;
 Linha de nylon;
 Caixote de PVC ou ferro;
 Andaimes metálicos;
 Colher de pedreiro / Palheta; (assentamento)
 Frisador;
 Carrinho de mão;
 Escova de aço;
 Desempenadeira dentada 8mm;
 Balde graduado 20l;
 Lixadeira;
 Disco diamantado;
 Brocha;
 Lavadora de alta pressão (VAP);
 Carrinho de armazém;
 Trena metálica;
 Nível de mão;
 Serra copo diamantada;
 Furadeira;

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 Talhadeira;
 Martelo de Borracha;
 Gabaritos Metálicos Portas e Janelas;
 Carro Plataforma.

6. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO


 Atualizar PCMAT, PAE e LPR de acordo com a fase da obra;
 Realizar PDST conforme P-SST-05, OTS conforme P-SST-06 para atividade de médio e alto risco,
realizar IGS conforme P-SST-07;
 Realizar instalações do canteiro conforme MA-OBR-01;
 Contratar fornecedores em acordo e atendimento do P-SST-04;
 Proteções, isolamento periférico, sinalização de aberturas no piso, ambiente de trabalho e demais
proteções coletivas, conforme MA-SST-03;
 Instalação de guarda-corpo em locais com risco de queda – Conforme MA-SST-03;
 Aterramento das instalações elétricas, tapume, containers, grua, cremalheira, máquinas e
equipamentos - Conforme MA-SST-04;
 Realizar APR (Análise Preliminar de Risco) antes de iniciar as atividades conforme P-SST-03;
 Liberação de máquinas e equipamentos – conforme P-SST-19 e P-SST-10 Anexo 01;
 Realizar trabalho em altura conforme – P-SST-18
 EPIs básicos: Bota de segurança, capacete com jugular, luva, protetor auricular, óculos de proteção,
máscara de proteção, uniforme, cinto de segurança com duplo talabarte e absorvedor de energia –
conforme Manual SST-01, consulte anexo 02 MA-SST-01;
 Instalação de escadas definitivas e/ou individual, andaimes conforme MA-SST-03;
 Instalar linha de vida e/ou sistema de ancoragem (provisório e/ou definitivo) conforme MA-SST-03;
 Instalar extintores conforme P-SST-16
 Verificar barreiras de segurança (controle, proteção e suporte) conforme Anexo I – Mapeamento dos
Riscos de Segurança

7. MÉTODO EXECUTIVO
7.1. CHAPISCO E PREPARO DO PAVIMENTO
Realizar limpeza da estrutura usando a lixadeira com disco diamantado conforme Figura 1 e enxaguar
a estrutura com lavadora de alta pressão conforme Figura 2, tirando todo material pulverulento e sujeiras
oriundas do período de estrutura.

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Figura 1 Lixadeira com disco diamantado

Figura 2 Lavadora de alta pressão

Após a limpeza da estrutura deve-se aplicar o chapisco com auxílio da desempenadeira metálica
conforme Figura 3. Obs: O chapisco deve ser aplicado com a parte dentada da desempenadeira, sempre
no sentido oposto a possível movimentação (queda) da parede em execução conforme Figura 4, com 72
horas de antecedência da execução da alvenaria, assim respeitando o período de cura.

Figura 3 Desempenadeira metálica

Figura 4 O chapisco deve ser aplicado no sentido vertical nos pilares

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Após a aplicação do chapisco deve-se aplicar a tela metálica de amarração conforme Figura 5 nos
pilares. Fixar a tela de amarração rigorosamente conforme previsto em projeto de modulação com pistola
finca-pino e pinos de aço. Utilizar sempre dois pinos paralelos na horizontal, mantendo a altura do pino
casada com a face superior do bloco. Obs: Caso o projeto de modulação não orientar a cada quantas fiadas
devem ser fixadas as telas metálicas, aplicar a cada duas fiadas. Atenção às dimensões da tela em relação
ao bloco. Em caso de paredes com bloco de 19 cm fazer a amarração da alvenaria com o uso de duas telas
metálicas.

Figura 5 tela metálica de amarração

Os eixos principais do edifício devem ser transferidos para o pavimento de trabalho, assim como
precisam estar definidos os elementos estruturais de referência (pilares) para conferência. OBS: Deve-se
conferir o esquadro do eixo da estrutura, a fim de evitar erros na marcação da alvenaria.
Fazer a marcação do eixo de referência na laje ou piso do pavimento em relação aos eixos de locação
da obra.
Transferir a cota do pavimento anterior, ou deixada pelo topografo, para face do pilar do poço de
elevador. OBS: marcar a cota considerando 1,10m acima do pavimento acabado. Não esquecer de
acumular a cota do pavimento anterior para o pavimento de trabalho.
Transferir a cota para os demais ambientes do pavimento.
Fazer o mapeamento da laje do pavimento a fim de prever a espessura de contra piso e
encunhamento, garantindo o encaixe de porta janelas nos vãos e alturas de peitoris previstos em projeto.
Mapear todas as vigas para prever a espessura do encunhamento (mínimo 1,5 cm e máximo de 3
cm). O acerto dessa espessura deve acontecer na primeira fiada, certificando o nivelamento da viga para
não ocorrer desvio com a alvenaria.
Verificar a posição das instalações na laje, para posterior assentamento dos blocos. A marcação da
alvenaria deverá ser obrigatoriamente acompanhada por um eletricista.

7.2. MARCAÇÃO DA ALVENARIA


Abastecer o pavimento e os locais do andar onde serão executadas as alvenarias com a quantidade
e tipos de blocos necessários à execução do serviço, atendendo ao projeto especifico de logística de blocos,
quando existir. Os blocos devem ser transportados em carrinhos de mão a granel ou em carrinhos de
armazém e mini pallets conforme Figura 6.

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Figura 6 Carrinhos de armazém e mini pallets


A preparação da argamassa deve ser feita no andar de execução do serviço. O abastecimento de
argamassa nas frentes de trabalho deve ser feito com caixotes plásticos ou metálicos, depois da 1ª elevação
colocar o caixote de massa em cavalete. OBS: Para assentamento da alvenaria deve-se usar argamassa
industrializada. Locar a primeira fiada da alvenaria com as medidas de projeto em relação ao eixo referência
da obra, para locação fazer uso da trena metálica e esquadro de alumínio 0,60 m x 0,80 m para garantir o
esquadro.
Limpar a base que será assentada a primeira fiada e hidratar a superfície com uso de brocha e água.
Os tijolos também devem ser molhados pouco antes do assentamento, para facilitar a aderência
eliminando a camada de pó que envolve as peças. A molha serve para impedir que o tijolo absorva a
umidade da argamassa, ficando com menor aderência e resistência à compressão.
Aplicar a argamassa de assentamento na laje limpa e hidratada e assentar o bloco referente à
primeira fiada.
Os primeiros blocos a serem assentados serão os blocos chaves.
Sempre utilizar escantilhão para guia de nivelamento com auxílio da linha de nylon.
Prever vãos para colocação das portas com folga compatível com projeto (tipo).
Após conclusão da marcação, conferir a distância das paredes em relação aos eixos ortogonais
conforme Figura 7, sendo ideal medir através de trena metálica pelo menos dois pontos de cada parede
em relação ao eixo paralelo a ela, conferir o nivelamento da primeira fiada com auxílio de régua de nível
ou régua metálica com auxílio do nível mão e o esquadro dos ambientes com o uso do esquadro metálico.
Compatibilizar com a instaladora o posicionamento das instalações prediais após a concretagem.
Incoerências devem ser apontadas pelos encarregados da alvenaria e instalações e resolvidos com a
engenharia.

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Figura 7 Conferir a distância das paredes em relação aos eixos ortogonais

7.3. ELEVAÇÃO DA ALVENARIA


Iniciar a elevação sempre pelas alvenarias externas e pelos cantos principais/ ligações com outros
elementos da edificação (sendo internas ou externas)
Para garantir o nivelamento da alvenaria durante a execução fazer o uso do da linha de nylon esticada
e nivelada entre dois escantilhões montados e aprumados nas extremidades da alvenaria.
No assentamento da alvenaria garantir o aperto do bloco de concreto/cerâmico contra a estrutura e
entre blocos – aderência física do encontro.
Preencher com argamassa os blocos de encontro com a estrutura.
Executar juntas horizontais e verticais de forma homogênea, nivelada e na espessura de 10mm,
atentando-se ao preenchimento completo da face de encontro entre alvenaria e pilar. OBS: As juntas
podem ter variações conforme indicação do projeto de modulação.
A partir da segunda fiada, aplicar a argamassa de assentamento em toda a largura do bloco ou
em cordões laterais.
Conferir o prumo e nivelamento da parede durante a elevação, a cada fiada.
Garantir a virada da tela (Ângulo de 90º) de alvenaria na face superior dos blocos a cada 2 fiadas
ou conforme projeto de modulação OBS: evitar que a tela fique embarrigada no assentamento entre dois
blocos e entre alvenaria e estrutura. Para evitar-se o risco de corrosão, as telas devem ser recortadas com
largura 1 ou 2cm menor que a largura dos blocos.
Utilizar telas de amarração nos seguintes casos: Encontro dos pilares com a alvenaria, amarração
de paredes que se cruzam a cada duas fiadas. Mas a amarração deve ser preferencialmente por
intertravamento.
Os vãos de portas e janelas devem atender às medidas e localização previstas em projeto.
Para a correta fixação das bonecas dos vãos de portas é necessário à colocação de tela metálica
galvanizada a cada duas fiadas, ou conforme projeto específico.

7.4. VERGAS E CONTRA-VERGAS


As vergas deverão ser executadas na parte superior dos vãos das janelas e portas, servindo de
sustentação para alvenaria e evitando possíveis fissuras geométricas no revestimento.
Em vãos próximos com mesma altura, executar uma única verga sobre todos eles.

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Contra vergas deverão ser executadas nas faces inferiores das janelas.
Caso não esteja especificado em projeto a obra pode optar em usar vergas e contra vergas pré-
fabricadas em obra ou executadas in loco.
Quando decidido à fabricação de vergas e contra vergas in loco deve-se fazer uso do bloco canaleta
com inserção de vergalhão e preenchimento com graute/concreto conforme Figura 8.

Figura 8 uso do bloco canaleta com inserção de vergalhão e preenchimento com graute/concreto

Quando decidido à fabricação de vergas e contra vergas pré-moldadas conforme Figura 9 deve-se
confeccionar a fôrma respeitando as dimensões do bloco usado na modulação da alvenaria já elevada
conforme. No ato da concretagem das peças garantirem a aplicação dos vergalhões no interior das peças
conforme Figura 10.

Figura 9 Vergas e contra vergas pré-moldadas

Figura 10 Aplicação dos vergalhões no interior das peças

A colocação de vergas e contra vergas pré-moldadas, ou a moldagem das mesmas no local deverá
ser feito concomitantemente com a elevação da alvenaria, seguir o caderno de alvenaria modulada, quando
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houver, quando não, fabricar as vergas e contra vergas excedendo a largura do vão em pelo menos 20 cm
de cada lado e com altura mínima 10cm Os vãos de esquadrias (fachada) deverão seguir os arames de
prumos dispostos na fachada.
Vergas com mais de 2,40 m de comprimento devem ser calculadas como viga.

7.5. INSTALAÇÕES
Executar o embutimento das instalações após o travamento da alvenaria.
Cortar a parede, utilizando serra circular diamantada e talhadeira.
Gabaritar os cortes, tanto no traçado como na profundidade, para que os tubos embutidos não sejam
forçados a fazer curvas ou desvios.

7.6. ENCUNHAMENTO
Com auxílio da bisnaga de napa deve se preencher a fresta entre a alvenaria e o fundo de viga ou
laje conforme Figura 11 utilizando a argamassa industrializada múltiplo uso ou de assentamento. Após a
aplicação da argamassa de encunhamento realizar acabamento com uso da colher de pedreiro conforme
Figura 12.

Figura 11 Encunhamento com auxílio de bisnaga

Figura 12 Acabamento com o auxílio da colher de pedreiro

A fixação deverá ser feita apenas pelo preenchimento da fresta de 1,5 cm a 3 cm deixada entre a
alvenaria e a estrutura. O preenchimento deverá ser completo na altura do vão em toda a largura da
parede.
Nas paredes internas o preenchimento pode ser feito em duas etapas, cada uma a partir de uma das
faces da parede.
Nas paredes externas, também a mesma poderá ser feita em etapas, sendo que o preenchimento
pela face externa deverá seguir o procedimento de fachada.

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REGRA: Realizar a sequência de encunhamento conforme regra do quartil: com execução da


alvenaria até o 8º Pavimento, libera-se a execução de encunhamento do 4º ao 1º Pavimento. Execução
até o 12º libera-se execução do 8º ao 5º, e assim sucessivamente, deixando sempre uma folga de quatro
andares entre a execução da alvenaria e o encunhamento.
OBS: executado o encunhamento de cima para baixo, evitando a deformação excessiva na alvenaria
gerando grandes deformações e assim possíveis patologias.
Caso haja desvio no nível da viga, seguir normalmente com o nivelamento da alvenaria.
Para execução do encunhamento fora do processo indicado no procedimento é necessário
aprovação de projetistas e consultores.

7.7. PARTICULARIDADES DE ÁREAS COMUNS

Subsolos e tipo:
Toda alvenaria onde não previsto revestimento, deverá ser frisada.
Caso não haja projeto de acústica para salas de geradores, pressurização, casa de maquinas e
paredes que façam divisa entre o poço do elevador e o apartamento, preencher os blocos com argamassa.
Para guaritas, preencher os blocos com concreto.
Térreos/Áreas decoradas:
As alvenarias de muretas de jardim ou apoio de piso elevado deverão ser armadas e preenchidas
com concreto.
Para portas de elevadores e para paredes com pé direito maior que 3,5m, executar cinta de
amarração à meia altura com bloco canaleta, armado e preenchido com concreto. Caso esta alvenaria
possua comprimento maior que 3,0m, executar pilaretes de concreto com armação engastada na laje.
Pode-se realizar pilaretes de bloco preenchido com graute ou concreto desde que seja previsto janela
de inspeção no pé do elemento.

Muros de divisa e platibanda de cobertura:


Caso não haja um projeto especifico de fundação para muros de divisa, deve-se prever a execução
de fundações, pilaretes.
Na execução de muros de divisa e platibanda devem ser executadas juntas estruturais conforme
projeto estrutural. Caso o projeto não contemple juntas estruturais, o projeto de arquitetura deve ser
analisado no que diz respeito ao comprimento, formato da laje e etc., para definir a execução de algumas
juntas. Na execução dessas juntas sempre deve se executar dois pilaretes em concreto armado ou alvenaria
grauteada para criar uma estabilidade lateral das paredes.
Para paredes de até 1,50m de altura recomenda-se executar uma viga de coroamento de junta a
junta.
Para melhorar o comportamento dos muros de divisa ou platibanda, recomenda-se executar pilaretes
a cada aproximadamente 2,5 m (de forma a ter o melhor aproveitamento de blocos).
OBS: Analisar junto ao setor de projetos se não é melhor executar a platibanda em concreto, já
contemplando o esforço causado pelas instalações de andaimes suspensos e ancoragens definitivas.

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Elemento Vazado:
Executar modulação da alvenaria prevista ao redor dos elementos vazados com amarração entre os
blocos;
As contra vergas são primordiais abaixo dos elementos vazados e deverão ser executadas com peças
pré-moldadas de concreto ou bloco canaleta preenchido e armado, quando previsto vários elementos
vazados horizontalmente consecutivos. O transpasse é o mesmo adotado para vãos em alvenaria.

Muretas de Escada:
Na execução de muretas de escada devem ser executados pilaretes em concreto armado ou alvenaria
grauteada para criar uma estabilidade nas paredes.
Deve-se executar uma viga de coroamento de pilarete a pilarete.
Para melhorar o comportamento das muretas, recomenda-se executar pilaretes intermediários, de
modo que os vãos entre cada pilarete não seja superior a 2m.
Para muretas superiores a 2,0 metros de alturas, deve-se executar uma viga intermediária, que pode
ser em concreto armado ou canaleta de bloco com armadura e grauteamento. A armadura deve nascer dos
pilares para cumprir sua função de reforço.

7.8. PRODUÇÃO DE ARGAMASSA


A execução de toda argamassa deve ser feita através dos misturadores de eixo horizontal conforme
Figura 13.

Figura 13 Misturador eixo horizontal


Toda dosagem de água deve ser feita através do uso de balde graduado conforme Figura 14, em
caso de argamassa industrializada verificar a dosagem da água conforme orientado na embalagem do
produto.

Figura 14 Balde graduado

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A dosagem de areia para traços rodados em obra deve ser feita através de um dosador de areia
conforme Figura 15.

Figura 15 Dosador de areia

Disponibilizar a argamassa misturada em recipientes plásticos e metálicos, sendo vetado o uso de


recipiente madeira.
No caso de argamassa industrializada fazer aplicação da argamassa respeitando o tempo de aplicação
indicado pelo fornecedor.
Os traços rodados em obra devem ser definidos por consultores, projetistas ou alinhados com o GGO
e sendo disponibilizada a carta traço. No caso da argamassa de primeira fiada o traço adotado será 1 saco
de cimento 50kg para 4 sacos de areia, sendo a areia medida com auxílio do dosador de areia.

7.9. PRESERVAÇÃO DE SERVIÇO


Durante a elevação da alvenaria é necessário o acompanhamento do eletricista, garantindo que
sejam passadas todas as instalações de alvenaria, evitando assim possíveis cortes desnecessários.
Antes da marcação da alvenaria deve-se ajustar a locação dos conduites deixados na estrutura,
garantindo que no ato da marcação as instalações não fiquem fora do bloco, evitando quaisquer danos a
alvenaria.
Todos os vãos de portas e janelas devem ser compatíveis aos de projetos de caixilharia e esquadrias.
Não fazer a marcação e a elevação da alvenaria com o uso de blocos quebrados ou pedaços de
blocos.

8. VERIFICAÇÃO E LIBERAÇÃO
Conforme descrito na FVS deste procedimento.

9. REGISTROS
 FVS-4.1 – Alvenaria de Vedação.

10. ENSAIOS
Conforme descrito no PCT (Plano de Controle Tecnológico de Materiais e Serviços) da obra.

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11. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


 NBR 8545 – Execução de Alvenaria sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos –
Procedimento
 NBR 12118 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria — Métodos de Ensaio
 NBR 15270-1 – Componentes Cerâmicos – Parte 1: Blocos Cerâmicos para Alvenaria de Vedação –
Terminologia e Requisitos
 NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos
 SiAC PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat
 P-OBR-07 - Anexo 1 – Especificação de Materiais
 Memorial descritivo
 Caderno de detalhes
 Contrato com o fornecedor

12. CONTROLE DE REVISÃO


REVISÃO DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO

05 23/10/2019 Revisão Geral e inclusão do Mapeamento dos riscos de segurança

04 29/05/2018 Unificação dos procedimentos das regionais.

03 21/11/2017 Revisão geral

Item 1. Condições para Início de Serviço > Pré-requisitos – Na ausência de


projeto, planejar modulação.
Item 5. Método Executivo > 3. Elevação da alvenaria – Observação quanto a
espessura de junta horizontal e vertical
Item 5. Método Executivo > 6. Encunhamento – Definição para argamassa de
02 14/05/2016
encunhamento e definição para acerto de nivelamento de viga e alvenaria para
encunhamento.
Item 6. Verificação e liberação > Resultado Esperado – Alterado tolerância para
alinhamento de marcação Interna e Externa e incluído alguns itens de inspeção
quanto às juntas, amarração com telas e vergas.

13. CONTROLE DE APROVAÇÃO


CONTROLE DE ELABORAÇÃO

Elaborado por Bianca Darós Alves – Coordenador de Obra

Analisado por Bruno Henrique de Souza Silva – Gerente de obra

Analisado por Luiz Carlos de Abreu Junior – Gerente Geral de Obras

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CONTROLE DE ELABORAÇÃO

Analisado por Vagner Arlindo Verissimo Inocente – Gerente Geral de Obras

CONTROLE DE APROVAÇÃO

Aprovado por Fabio Almeida de Barros – Diretor Obras

Aprovado por Patricia Heredia Domingues – Diretora Geral de Construção

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ANEXO I – MAPEAMENTO DOS RISCOS DE SEGURANÇA

ALVENARIA (VEDAÇÃO/ESTRUTURAL)

SERVIÇO TIPO DO RISCO GRAU DO RISCO BARREIRAS DE CONTROLE BARREIRAS DE PROTEÇÃO BARREIRAS DE SUPORTE INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Equipamento de transporte
Tombamento de material Médio Não Aplicável Análise preliminar de risco
adequado

colisão Médio Não Aplicável Manter área desobstruída Supervisão


Obrigatório o fornecimento de
Transporte de material
bancadas metálicas para
(bloco/material)
execução de alvenaria.
queda de mesmo nível Baixo Não Aplicável Acesso desimpedido Supervisão

lesões de membros superiores Médio Não Aplicável Luva de vaqueta Treinamento NR 06

APR da atividade
Queda de materiais Alto Rede piso a piso Plataforma Primária
Projeto e ART da plataforma primária
Marcação -
Cinto de seg. com Trava-
Rede piso a piso, Proteções Treinamento NR 35
Queda de pessoas Alto quedas/talabarte conectado na
metálicas Libera alvenaria Aso com aptidão para trabalho em altura
linha de vida
Extensão aérea, quadros com APR da atividade
Choque Elétrico Alto DR
bloqueios, sinalização Manual de instalações elétricas
-
Cinto de seg. com Trava-
Rede piso a piso, Proteções Treinamento NR 35
Elevação de alvenaria Queda de pessoas Alto quedas/talabarte conectado na
metálicas Libera alvenaria Aso com aptidão para trabalho em altura
linha de vida
Liberação/checklist diário, Luva
Corte Alto Não Aplicável Treinamento NR 12, N 06
Anticorte
-
Protetor facial conjugado (prot.
Fixação de tela de alvenaria Projeção de Partículas nos olhos Médio Não Aplicável Supervisão, NR 12
Facial, capacete e jugular)
Dispositivo de segurança do
Liberação/checklist diário, botoeira
Esmagamento Alto equipamento/trava da grelha Treinamento NR 12, NR 18
de emergência.
Preparo de argamassa (Operação de do equipamento
-
argamassadeira)
Extensão aérea, Aterramento, Bota Supervisão, Treinamento NR 6, APR
Choque Elétrico Alto DR
de seg. Manual de instalações elétricas

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