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Tipo de Documento: Documento de Referência:

PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS -
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PE.OPE.39 20/02/2019 00 1 de 6

INSTALAÇÕES DE GÁS
1. OBJETIVO

Este Procedimento Executivo estabelece as diretrizes para instalação de gás.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Projetos de Instalações Hidráulicas;


• NBR 15526 – (Redes de Distribuição interna para gases combustíveis em instalações
residenciais e comerciais – Projeto e Execução);
• NR-18 “Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção” (Norma
Regulamentadora do Ministério do Trabalho);
• NR-18.22. Máquinas, Equipamentos e Ferramentas diversas;
• PGR - Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;

3. RESPONSABILIDADES E CONSIDERAÇÕES

3.1 Responsabilidades

Cumpre a área de Operação

• Orientar a equipe operacional para executar as atividades de acordo com este


procedimento executivo;
• Reportar ao Responsável pela Obra qualquer divergência ou interferência com relação ao
especificado no projeto;
• Executar as atividades de verificação descritas neste Procedimento Executivo preenchendo
a FVS.OPE.39 – Instalação de gás;
• Validar, controlar e arquivar os documentos ambientais pertinentes a este processo.
Cumpre a área de Segurança do Trabalho.

• Conhecer, cumprir e fazer cumprir os requisitos legais e outros requisitos associados aos
temas segurança do trabalho que sejam aplicáveis à execução de instalação de gás.

Cumpre ao Responsável pela Área de Meio Ambiente

• Identificar, disponibilizar e apoiar o atendimento a legislação ambiental pertinente a este


procedimento;

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Alcides Olivares Filho Eduardo Mandelli Caio Loberto


20/02/2019 22/02/2019 22/02/2019

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• Cumprir e fazer cumprir a implementação das ações de prevenção, mitigação e controle
dos aspectos e impactos ambientais relativos às atividades executadas nesse
procedimento.

Cumpre ao Responsável pela obra

• Proporcionar condições para que sejam realizadas as atividades previstas.

3.2 Considerações

Equipamentos

Os equipamentos necessários devem ser escolhidos e devidamente alocados. A equipe de


segurança do trabalho deve verificar diariamente os equipamentos através das Listas de
verificação “LV” de Equipamentos. No caso de não conformidade detectada, o responsável da
área deverá tomar ação corretiva dentro dos prazos determinados.

4. PROCEDIMENTOS

4.1 Condições para o início dos serviços

• O local de serviço deverá estar limpo e desimpedido;

• A fixação da alvenaria e o contrapiso devem estar concluídos, bem como o taliscamento do


ambiente.

4.2 Descrição dos Serviços

4.2.1 Instalação

• As alturas dos pontos de gás e aquecedores devem ser verificadas no projeto de


instalações hidráulicas, assim como seu posicionamento (embutido ou não na alvenaria).

• Para definição de tubos e conexões devemos atender a tabela abaixo:

Classe
Diâmetro
Tubos e Conexões de Cobre

Entre 22 mm e 35 mm Classe A

Entre 42 mm e 104 mm Classe E


Tabela 1 – Medidas dos Tubos e Conexões

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• As soldas de tubos e conexões devem ser feitas conforme a seguir:

• Deve-se cortar o tubo em esquadro, no comprimento desejado, limpar a extremidade do


tubo e a bolsa de conexão, a fim de remover todas as rebarbas internas e externas
decorrentes do corte, recomendamos o uso de luvas para este serviço (Figura 2 e 3).

Figura 2 e 3 – Corte do Tubo

• Deve ser utilizada a pasta para solda na bolsa da conexão, de modo que a parte a ser
soldada fique completamente coberta pela pasta, utilize pincel para esta aplicação e solde a
conexão (Figura 4, 5 e 6).

Figura 4 e 5 – Aplicação de Pasta para Solda

Figura 6 - Encaixe das Conexões para Soldagem (Fonte: Revista Equipe de Obra)

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• A soldagem deve ser realizada com a aplicação da chama na posição perpendicular ao
alinhamento do conjunto. Aguardar o resfriamento natural da soldagem (não utilizar água
ou pano úmido) para evitar trincas.

• Quando observado pontos de contato com ferro (por exemplo, algum ponto de armação
que ficou aparente) envelopar a tubulação de cobre com fita preta e/ou tubo PVC para que
o cobre não entre em contato com o ferro, evitando sua corrosão.

• Quando houver tubos em vãos (shafts, dutos, bonecas) esta deve ser envelopada. Toda a
tubulação deve ser revestida de argamassa ou graute para seu confinamento (não utilizar
nenhum material metálico para este confinamento).

• Quando houver tubos de prumada externa deve tomar o cuidado com o prumo (aspecto
visual), o mesmo deve ser pintado na cor do prédio, quando especificado em projeto ou
memorial e devem ser realizados os mesmos testes de estanqueidade da tubulação interna.

• Deve tomar cuidado quando a fixação das abraçadeiras galvanizadas e o tubo de cobre;
deve utilizar um anel de borracha e/ou conforme especificado pela concessionária de Gás.

Nota: Se as tubulações estiverem passando no forro de gesso (ex. no térreo), deve haver
ventilação por dentro do forro com saída para a fachada.

4.2.2 Teste de Estanqueidade

• Após a execução da tubulação, esta deve ser obrigatoriamente testada para verificar sua
estanqueidade, antes de ser revestida e abastecida.

• A tubulação deve ser pressurizada com carga de ar comprimido ou gás inerte com no
mínimo 1,5 vezes a pressão de trabalho admitida, e não menor que 20kPa (2040 mmca ou
0,2kgf/cm²), ou deve ser priorizado o projeto de hidráulica caso os valores sejam
superiores.

• Preferencialmente o empreiteiro deve realizar o teste da tubulação com régua de mercúrio


calibrada (que tem maior precisão), caso não seja possível, utilizar manômetro calibrado e
identificado.

• O teste de estanqueidade deve ser realizado em duas etapas:

1º Etapa: Após a montagem da rede, com ela ainda exposta, por pavimento;

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2º Etapa: Após a instalação de todos os pavimentos, na extensão total da rede, para
liberação de abastecimento com gás combustível, sob pressão de operação.

4.2.3 Teste 1ª Etapa:

• O tempo do ensaio da primeira etapa deve ser de no mínimo 60 minutos.

• Todas as válvulas dentro da área de prova devem ser ensaiadas na posição aberta,
colocando nas extremidades livres em comunicação com a atmosfera um bujão para
terminais com rosca ou um flange cego para terminais não roscados.

• Deve ser considerado um tempo adicional de 15 minutos para estabilizar a pressão do


sistema em função da temperatura e pressão atmosférica, ou de eventuais bolsas de ar na
tubulação.

• A pressão deve ser aumentada gradativamente em intervalos não superiores a 10% da


pressão de ensaio, dando tempo necessário para sua estabilização.

• A fonte de pressão deve estar separada da tubulação, logo após a pressão na tubulação
atingir o valor de ensaio.

• A pressão deve ser verificada durante todo o período de ensaio.

• Se for observada uma diminuição de pressão de ensaio, o vazamento deve ser localizado e
reparado. Neste caso a primeira etapa do ensaio deve ser repetida.

• Após finalização da primeira etapa, deve ser feita uma limpeza da tubulação através de
jatos de ar comprimido ou gás inerte, por toda a rede de distribuição interna.

• Após finalização da primeira etapa, deve ser feita uma limpeza da tubulação através de
jatos de ar comprimido ou gás inerte, por toda a rede de distribuição interna.

• Realizar a limpeza até que o ar ou gás de saída esteja livre de óxidos e partículas.

4.2.4 2ª Etapa

• O tempo de ensaio da segunda etapa deve ser de no mínimo 5 minutos, utilizando-se 1


minuto para tempo de estabilização.

• Os reguladores de pressão e as válvulas de alívio ou de bloqueio devem ser instalados,


mantendo as válvulas de bloqueio na posição aberta e as extremidades livres, em
comunicação com a atmosfera, fechada.

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• Pressurizar toda a rede com a pressão de operação, a fonte de pressão deve ser separada
da tubulação, logo a pressão na tubulação atingir o valor de ensaio.

• Ao final do período de ensaio, se for observada uma diminuição de pressão de ensaio, o


vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso a segunda etapa do ensaio deve ser
repetida.

• Recomenda-se que entre o primeiro e segundo ensaio a rede seja pressurizada, caso
intervalo entre os dois ensaios seja superior às 12h.

5. CONTROLE DE REGISTRO

Os registros inerentes ao processo de execução de instalação de gás podem ser evidenciados


através do Quadro de Controle de Registros, conforme descrito no procedimento PC.SGQ.03-
Informação Documentada.

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