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Sumário Página
1. Objetivo 2
2. Aplicação 2
3. Documentos de Referência 2
4. Definições 2
5. Responsabilidade 3
6. Descrição das atividades 3
7. Registros associados 13
8. Anexos 13
9. Histórico de revisões 26
10. Aprovação do documento 26
1. Objetivo
2. Aplicação
3. Documentos de Referência
4. Definições
5. Responsabilidades
Técnico de Segurança: responsável pelo SSM e em orientar a equipe dos riscos da APR de
soldagem.
6.1Generalidades
Somente serão utilizados os eletrodos armazenados nas condições ideais, conforme regras
contidas em procedimento específico.
Os eletrodos serão levados para o campo com a identificação do tipo e lote (embalagem
original preferencialmente) e serão armazenados em locais abrigados ou estufas portáteis,
sem necessidade de monitorar a temperatura, exceto para os eletrodos de baixo hidrogênio
que serão mantidos em cochichos aquecidos por resistência elétrica.
Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio utilizados para serviços específicos, deverão ser
de embalagem a vácuo, após a conclusão das atividades, for deixado sobra, a mesma
deverá ser encaminhada para o almoxarifado, para o seu descarte final.
Os tubos serão depositados sobre apoios de sacos cheios de terra ou areia, isentos de
pedras ou qualquer outro material contundente, a fim de evitar danos ao revestimento. Os
tubos ficarão apoiados de tal forma que nenhuma parte do revestimento encostará no solo.
Nos casos de chuvas deverá ser previsto coberturas com lona para evitar respingos e utilizar
manta de kevlar para proteção das juntas soldadas até o resfriamento total das mesmas.
Os chanfros das juntas a serem soldadas serão preparados de acordo com as dimensões
previstas na EPS qualificada.
Antes do acoplamento as extremidades dos tubos serão limpas numa faixa de 20mm interna
e externamente, com escova manual ou lixadeira elétrica com escova rotativa.
Verificar se o interior do tubo está livre de carepas provocadas pela corrosão, detritos de
terra, pedras e areia e verificar a extremidade dos tubos quanto a descontinuidade tal como:
defeitos de laminação, mossas, amassamentos, dupla laminação e entalhes.
Não será permitido entalhe ou amassamento nos biseis com mais de 2mm de profundidade.
Caso ocorra, a região afetada deve ser esmerilhada até que seja removido o entalhe ou
amassamento ou realizado o corte de um anel de 50mm de largura. No caso de válvulas e
conexões, quando possível remover por usinagem.
Para acoplamento dos tubos serão utilizadas acopladeiras externas com diâmetro igual ao
diâmetro externo do tubo ou acopladeiras internas pneumáticas.
PÁGINA 5 de 26 Referência Uniforte PECR 26
TIPO DE DOCUMENTO: CÓDIGO: REVISÃO DATA
PROCEDIMENTO EXECUTIVO PECR-ESgas-011 00 Jan/2022
TÍTULO:
SOLDAGEM DE TUBULAÇÃO DE AÇO
OBJETO DO CONTRATO: N° DE CONTRATO:
CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DE GASODUTO EM AÇO REFERENTE AO PROJETO
INTERLIGAÇÃO DE LINHARES FASE II -LINHARES /ES 4600209402
No acoplamento, as soldas longitudinais dos tubos consecutivos deverão estar defasadas
entre 90° e 100°. Esta defasagem poderá variar de acordo com a necessidade durante a
montagem dos tubos ou acessórios, não devendo apresentar valor inferior a 2” (50mm).
Na montagem da linha de tronco, nenhuma junta será acoplada em um dia e soldada no dia
posterior. Caso ocorra, o acoplamento será desfeito para se efetuar uma nova limpeza nos
biséis antes da soldagem. Na montagem dos complementos é permitido, porém o chanfro
deve ser protegido por fita crepe.
No caso de reaproveitamento de sobras de tubo (niples) estes devem estar em bom estado e
com comprimento mínimo de 1,00metro, não se aplicando essa condição para a montagem
de complementos. As sobras devem ser imediatamente reaproveitadas após o corte,
conforme aprovação da Fiscalização.
Quando efetuado o corte de tubos, todos as partes devem ser identificadas, no mínimo, com
o n° do tubo original e o novo comprimento.
A soldagem será realizada com máquina de solda diesel ou elétrica, em bom estado de
funcionamento e conservação, regulada, com seus cabos, tenazes bem isolados e aterradas
com haste de bronze.
As juntas que estiverem úmidas serão secas antes da soldagem por meio de maçarico
abastecido com GLP. A soldagem não será executada sob chuva, ventos e poeira, a menos
que a junta esteja protegida.
Os passes de solda devem ser iniciados em locais defasados em relação aos anteriores e
o início de um passe deve sobrepor o final do passe anterior.
Os acopladores externos não devem ser retirados antes da realização de pelo menos 50%
do primeiro passe de solda. Os acopladores internos não devem ser retirados antes da
conclusão integral do primeiro passe.
Não será permitida a movimentação da coluna soldada até todas juntas estiverem
concluídas.
Após o escovamento entre passes de solda, a mesma deverá ser verificada visualmente pelo
Inspetor de Soldagem e havendo a constatação de poro, escória ou outros defeitos, estes
serão removidos através de esmerilhamento.
Não é permitida a abertura de arco no tubo. Qualquer vestígio destes defeitos deve ser
eliminado por corte do trecho do tubo afetado.
A cada junta soldada, o sinete dos soldadores será identificado com tinta ou marcador
industrial, a aproximadamente 1 metro da solda, conforme esquema:
Nota: para definição do lado direito ou esquerdo levar em consideração o sentido do fluxo
As juntas serão identificadas com marcação feita no tubo com tinta ou marcador industrial, a
aproximadamente 1 metro da solda, conforme esquema abaixo:
Nota 3: a válvula com extremidades soldadas, inserida entre as juntas 01/05 e 01/06.
A junta a montante da válvula foi numerada como 01/05A e a situada a jusante,
01/05BT, por ser uma junta de fechamento;
Em caso de reparo de solda, será feita a marcação do sinete do soldador que realizou o
reparo e a numeração da junta será acrescida da letra “R”. Em caso de corte e nova
soldagem a junta será identificada com o número original, acrescido da letra "X".
No fechamento de Tie-in, a junta será identificada com número sequencial acrescida da letra
"T" (ex: J 02/55T).
Em trechos onde forem inseridos Niples ou Tubos não programados (juntas não previstas), a
numeração da junta será a mesma da junta anterior, acrescida das primeiras letras do
alfabeto (ex: J 02/56A - J 02/56B). Repetindo-se o fato no mesmo trecho, acrescer no final
um novo digito numérico (Ex.: J 02/56A1 – J 02/56A2).
As juntas deverão ser inspecionadas 100% visualmente pelo Inspetor de Solda, conforme
procedimento específico para “Exame Visual e Dimensional de Solda”.
EV OK: indica que a junta está aprovada visualmente e liberada para
revestimento;
EV OK – END: indica que a junta está aprovada visualmente e deve ser
submetida a ensaio não-destrutivo antes do revestimento;
A junta reprovada terá o local e tipo do defeito identificado com marcador
industrial e será submetida a reparo ou corte;
A ausência de qualquer uma destas marcações significa que a junta não foi
inspecionada e não está liberada.
No campo o Inspetor de Solda fará o controle e a seleção das juntas, registrando no relatório
de soldagem quais juntas foram selecionadas e o tipo de ensaio.
US OK: indica que a junta está aprovada pelo ultrassom e liberada para
revestimento;
A junta reprovada terá o local e tipo do defeito identificado com marcador
industrial e será submetida a reparo ou corte;
A ausência desta marcação significa que a junta não foi inspecionada e não está
liberada.
Não será permitido o reparo em juntas anteriormente reparadas. Toda junta reparada ou
refeita após o corte será inspecionada pelo mesmo método anterior. Após o reparo / corte e
nova inspeção a junta será identificada conforme as mesmas regras descritas neste
procedimento.
Os resultados das inspeções em cada junta serão registrados em relatórios preparados pelo
Inspetor de Solda e pelos Inspetores de ultrassom/radiografia, e serão recolhidos pelo
Controle da Qualidade.
A remoção dos defeitos de solda será feita por esmerilhamento, até a profundidade do
reparo. Será utilizado serra manual quando o reparo estiver localizado no passe de raiz.
O entalhe metalúrgico causado pela abertura de arco no metal de base deve ser eliminado
sempre através do corte da junta em questão.
Para todos os casos, o corte da junta será feito através da remoção de um anel do tubo,
cujos cortes são feitos no mínimo a 50 mm de distância do eixo da solda.
Não será permitido entalhe ou amassamento nos biseis com mais de 2mm de profundidade.
Caso ocorra, a região afetada deve ser esmerilhada até que seja removido o entalhe ou
amassamento ou realizado o corte de um anel de 50mm de largura. No caso de válvulas e
conexões, quando possível remover por usinagem.
O índice de reparos será analisado e monitorado pelo Controle da Qualidade. Para efeito de
desqualificação de soldadores, será adotado o seguinte critério:
Orientar a equipe sobre estes riscos, bem como sobre a utilização dos Equipamentos de
Proteção Individual - EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC, através da
realização do DDSMS (Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde).
Assegurar que os acessos e a área de trabalho sejam sinalizados e/ou isolados, conforme
recomendações da Segurança do Trabalho.
7. Registros associados
Os dados relativos à soldagem serão registrados no Relatório de Soldagem. A assinatura do
Inspetor de Solda neste relatório dispensa a emissão de um relatório de Exame Visual e
Dimensional de Soldagem.
Os resultados dos ensaios de ultrassom/radiografia serão registrados em Relatórios de
END, emitidos pelos responsáveis.
8. Anexos
9. Histórico de Revisões
Danilo Cherutti
Silcley Ap. da Silva Danilo Cherutti Gerente de Projetos - Engenharia
Inspetor de Solda/Dutos/LP Gerente de Projetos - Engenharia
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