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SUMÁRIO

ANSI/ISEA Z87.1 | Proteção ocular e facial........................................................................................................... 03


EN 388 | Luvas de segurança contra riscos mecânicos | Atualização versão 2016.............................................. 09
DIN EN 13594 | Luvas de segurança para motociclistas (proteção contra impacto)........................................... 21
EN 407 | Luvas de segurança contra riscos térmicos (calor e/ou chama)............................................................ 22
EN 12477 | Luvas de segurança para solda.......................................................................................................... 24
EN 511 | Luvas de segurança contra o frio........................................................................................................... 26
EN ISO 374 | Luvas de segurança contra riscos químicos | Atualização versão 2016.......................................... 28
ISO 10819 | Luvas de segurança contra vibrações............................................................................................... 34
ISO 13998 | Roupas de segurança (aventais, calças e coletes) contra cortes e golpes por facas manuais.......... 36
ISO 13999-1 | Roupas de segurança (luvas e protetores de braço) contra cortes e golpes por facas manuais... 37
NBR 15292 | Vestimenta de segurança de alta visibilidade................................................................................. 38
ISO 16602 | Vestimenta de segurança para proteção contra produtos químicos................................................ 41
ANSI/ISEA Z87.1 | PROTEÇÃO OCULAR E FACIAL

A Norma ANSI Z87.1 foi atualizada duas vezes desde 2003, com revisões em 2010 e 2015. Essas atualizações se
concentram no desempenho do produto e tentam se harmonizar com os padrões internacionais, levando em
consideração as necessidades dos usuários finais em relação aos riscos e obrigações regulamentares do local de
trabalho.

Versões da Norma ANSI/ISEA Z87.1

A versão de 2003 não tinha critérios definidos de desempenho para respingo/gota, poeira ou poeira fina.

As revisões de 2010 e 2015 têm requisitos específicos de desempenho e marcação para dispositivos que
oferecem condições de medir a proteção contra respingo/gota, poeira ou poeira fina.

A versão de 2003 usa a forma de cabeça "Alderson" para testes de produtos. As revisões de 2010 e 2015 adotam
o formato europeu de tamanho pequeno e médio para testes.

A seção da versão 2010 sobre seleção, uso e manutenção foi revisada para mostrar os protetores recomendados
para vários tipos de atividades de trabalho que podem expor os trabalhadores a riscos de impacto, calor,
químicos, poeira ou radiação óptica.

03
NORMA NACIONAL AMERICANA PARA DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO OCULAR E FACIAL OCUPACIONAL E
EDUCACIONAL.

Escopo:

Esta norma estabelece critérios relacionados aos requisitos gerais, ensaio, marcação permanente, seleção,
cuidado e uso de protetores para minimizar a ocorrência e seriedade ou prevenção de ferimentos contra
exposição a perigos como impacto, radiação não ionizante e respingo de líquidos em ambientes ocupacionais e
educacionais, incluindo, mas não se limitando a, operações de maquinário, soldagem e corte de material,
manuseio de produtos químicos e operações de montagem.
Certas exposições a perigo não são cobertas nesta norma. Elas incluem, mas não se limitam a: agentes
patogênicos sanguíneos, raios X, radiação de partículas de alta energia, microondas, radiação de rádio frequência,
laser, masers e esportes e recreação.

Objetivo:

Esta norma fornece os requisitos mínimos para protetores incluindo seleção, uso e manutenção desses
protetores como dispositivos para minimizar ou prevenir ferimentos oculares e faciais.

Revisão da Norma:

O Ministério do Trabalho, informa através do comunicado XLI que com a publicação da Portaria SIT n.º 585, de 04
de janeiro de 2017, que alterou a versão da norma técnica de ensaio aplicável aos equipamentos tipo óculos de
segurança, protetor facial e máscara de solda (excluída a de escurecimento automático) para ANSI.Z.87-1/2015.

Comunicado XLI (15/09/2017):

Equipamentos tipo Óculos, tipo Protetor Facial e tipo Máscara de Solda (excluída a de escurecimento
automático).

Baixe o arquivo na íntegra:


http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/EPI/Comunicados/COMUNICADOXLI.pdf

Portaria SIT n.º 585 (04/01/2017):

ANEXO II - Normas Técnicas Aplicáveis aos EPIs.

Baixe o arquivo na íntegra:


http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&data=05/01/2017&pagina=56

04
Requisitos de marcação:

NOTA: a proteção contra D4 (poeira) e D5 (poeira fina) são requisitos adicionais e que ainda não são realizados
pelo laboratório IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas.

Requisitos de marcação (exemplo das marcações):

05
Certificado de Aprovação - CA (ANSI Z87.1-2003 x 2015):

Filtro de UV (escala de 2 a 6):

06
Filtro de Luz Visível (escala de 1.3 a 6):

Respingo/Gota:

Ensaio de Gota e Respingo: deve ser preparada uma solução de pulverização, com 0,1 ml/L de solução de
carbonato de sódio em água, e colocada em um atomizador manual capaz de produzir gotas finas (não névoa).

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eSocial - Enquadramento do fator de risco*

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho

Marca Indicação Código Fator de Risco

Físicos

W Filtro de soldagem (escala de 1.3 a 14) 01.01.010 Radiação visível e infravermelho próximo

U Filtro de UV (escala de 2 a 6) 01.01.011 (UVB) Radiação ultravioleta, exceto radiação na faixa 400 a 320 nm (luz negra)
Filtro de UV (escala de 2 a 6) 01.01.012 (UVA) Radiação ultravioleta na faixa 400 a 320 nm (luz negra)

L Filtro de luz visível (escala de 1.3 a 6) 01.01.010 Radiação visível e infravermelho próximo

R Filtro de infravermelho (escala de 1.3 a 10) 01.01.010 Radiação visível e infravermelho próximo

S Lentes para propósitos especiais a definir Outros (explicitar)

Químicos

D3 Respingo/gota 02.01.001 a 02.01.785 A definir (explicitar)


ou 02.01.999 (Outros)

Mecânicos/Acidentes

Z87 Em conformidade com os requisitos de 05.01.999 Outros (explicitar)


ensaio de impacto básico

Z87+ Em conformidade com os requisitos de 05.01.999 Outros (explicitar)


ensaio de impacto elevado

D4 Poeira 05.01.999 Outros (explicitar)

D5 Poeira fina 05.01.999 Outros (explicitar)

* Código - eSocial Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
Ambientais do Trabalho).

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EN 388 | LUVAS DE SEGURANÇA CONTRA RISCOS MECÂNICOS
Atualização versão 2016

Principal modificação: Corte

A norma EN 388 mudou alguns quesitos.

Antes das mudanças, a EN 388 era uma compilação de quatro testes (abrasão, corte, rasgo, perfuração) para
determinar os níveis de proteção mecânica dos equipamentos de proteção individual - EPI.

As principais mudanças giram em torno do teste de corte. É um tópico muito abordado nos últimos anos na
indústria de proteção às mãos: quanto preciso é o resultado do teste de corte da EN 388 em relação aos produtos
de alta resistência ao corte?

O coup test mede a resistência ao corte usando uma lâmina circular, que movimenta-se para frente e para trás
(como um cortador de pizza) na seção de palma do produto que está sendo testado, sob um peso fixo de 500
gramas.

Quando os materiais de teste têm alta resistência ao corte, a lâmina perde o corte ao longo do tempo, o que
pode distorcer os resultados.

Isso, juntamente com outros aspectos do teste, torna difícil para os profissionais de segurança e os usuários
avaliarem a verdadeira resistência ao corte de seus EPIs.

Equipamento Coup Test

Peso fixo (500g)

Lâmina circular

09
O que mudou?

Por que a norma tem uma nova versão?

O desempenho, tecnologia e materiais das luvas melhoraram drasticamente ao longo dos anos, causando
inovações em resistência ao corte para atender às demandas do mercado.

Essas inovações, por sua vez, acabaram exigindo testes mais precisos.

As atualizações da EN 388 ajudam a melhorar a transparência em relação aos níveis de resistência ao corte e
desempenho, para que os técnicos possam tomar decisões corretas sobre as luvas que escolherem.

E qual a atualização da EN 388 para o teste de corte?

Agora, com o padrão revisado, o coup test é limitado a um número máximo de 60 rotações, dentro das quais é
verificado se a lâmina cortou a amostra de material ou não.

O teste é interrompido com 60 ciclos, e o TDM é obrigatório se ocorrer o cegamento da lâmina (avaliado por
meio de um corpo de prova padrão).

O resultado do teste TDM é usado para determinar a resistência de corte real do material da luva e avalia quanta
força é necessária para cortar o material em um curso de 20 mm usando uma lâmina reta.

Os níveis de corte neste teste são caracterizados pelas letras A até F.

TDM (lâmina aproximada)

10
Níveis mais apurados

Resultados TDM cut test:

A adição do método de teste de corte ISO 13997 com o TDM ajudam a garantir que os materiais cortados
estejam recebendo nível correto, o que, por sua vez, ajudará os trabalhadores a tomarem decisões mais certeiras
sobre sua segurança.

Com essas mudanças, os fabricantes podem agora optar por não realizar o coup test e executar apenas o teste
TDM, se desejado.

Outras novas mudanças:

Teste de resistência à abrasão:

O padrão EN 388 revisado também exige que um novo tipo de papel abrasivo seja usado durante o teste de
resistência à abrasão.

O método de teste original permanecerá o mesmo: uma amostra da palma da luva será desgastada com papel
abrasivo para determinar com quantos ciclos ocorre rompimento.

Embora não seja uma modificação significativa, o método atualizado pode alterar alguns resultados de teste de
resistência à abrasão no futuro.

EQUIPAMENTO TDM 100

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Novo quando de classificação:

Nível de desempenho 1 2 3 4 5

Resistência à abrasão (número de ciclos) ≥100 ≥500 ≥2000 ≥8000 -

Resistência à corte (coup test) (índice de corte) ≥1,2 ≥2,5 ≥5,0 ≥10,0 ≥20,0

Resistência à rasgo (newtons) ≥10 ≥25 ≥50 ≥75 -

Resistência à perfuração (newtons) ≥20 ≥60 ≥100 ≥150 -

Nível de desempenho A B C D E F

Resistência à corte (TDM) (newtons) ≥2 ≥5 ≥10 ≥15 ≥22 ≥30

Nível de desempenho P

Resistência ao impacto Alcançou

“X” informa que o produto não foi testado ou o teste não é aplicável.
“0” informa que o produto está abaixo do nível de desempenho mínimo para o risco.

Novas marcações

Marcação antiga (EN 388:2003) Marcação nova (EN 388:2016)

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Proteção de impacto:

Este teste é opcional e só deverá ser incluído para luvas que informam propriedades específicas de resistência de
impacto.

Os equipamentos aprovados nesse requisito terão a marcação “P” registrada em sequência aos níveis de
desempenho obtidos.

Nível de desempenho P

Resistência ao impacto Alcançou

Como o teste de proteção de impacto é recente, teremos um período de aproximadamente 05 anos (a contar do
dia 30/06/2017 - MTE) de adaptação, ou seja, teremos luvas para impacto no mercado que ainda não possuem o
teste no certificado de aprovação - CA.

Exemplo de pictograma completo:

Nível de desempenho A B C D E F

Resistência à corte (TDM) (newtons) ≥2 ≥5 ≥10 ≥15 ≥22 ≥30

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Ensaio Coup Test - Quando usar?

Quando a luva não apresentar como característica principal a resistência ao corte, poderá utilizar apenas o ensaio
coup test, não ensaiando a luva no teste ISO 13997 (TDM).

4323X

Lembrando que “X” informa que o produto não foi testado ou o teste não é aplicável.

Ensaio TDM - Quando usar?

É fundamental a utilização do novo teste para luvas que apresentarem características específicas para resistência
ao corte.

Nesse caso, o coup test pode ser opcional e o pictograma poderá conter ou não esse teste.

Exemplo:

4X23E

Realizado diretamente o novo teste de corte ISO 13997 (TDM).

4523E

Realizado coup test e teste ISO 13997 (TDM).


14
Alinhamento de informações (como ler?):

Não há comparação entre as duas metodologias (Coup Test e TDM). Considera-se que a metodologia da ISO é
mais próxima as condições reais de uso e mais precisa por utilizar uma carga de até 3 kg, enquanto no coup test é
utilizado apenas 500 g.

Para luvas com proteção a corte médio e/ou alto, deve-se basear pelo resultado do TDM.

Na prática: resultados no coup test entre 3 e 5, observar e avaliar apenas o TDM.

Por que?

No coup test temos uma metodologia obsoleta e que pode falhar na avaliação quando considerados os fatores
abaixo:
• Luvas com fio aço: o teste é impreciso e pode encerar o ciclo devido o contato com o fio de aço;
• Evolução das fibras: com a evolução da resistência das fibras sintéticas (ex. fibra de vidro) as lâminas utilizadas
nos testes tendiam a escorregar e/ou ``cegar´´ com facilidade, não representando com exatidão a resistência
ao corte.

Nível de desempenho A B C D E F

Resistência à corte (TDM) (newtons) ≥2 ≥5 ≥10 ≥15 ≥22 ≥30

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Como fica o CA? Resistência ao corte TDM

Versão anterior:

16
Como fica o CA? Resistência ao corte TDM

Versão atual:

17
Como fica o CA? Proteção contra impacto

Versão anterior:

18
Como fica o CA? Proteção contra impacto

Versão atual:

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eSocial - Enquadramento do fator de risco*

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho

Código Fator de Risco

Mecânicos/Acidentes

05.01.999 Outros (explicitar)

* Código - eSocial Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
Ambientais do Trabalho).

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DIN EN 13594 | LUVAS DE SEGURANÇA PARA MOTOCICLISTAS
Proteção contra impacto

Escopo/Objetivo

Esta Norma Europeia aplica-se às luvas de proteção para uso em motocicleta na estrada. Ela especifica os
requisitos para dimensionamento, ergonomia, inocuidade, propriedades mecânicas, proteção contra impactos,
marcação e informações para os usuários. Também descreve os métodos de teste apropriados.

Se as luvas tiverem proteção contra impacto, elas têm a opção de serem testadas contra impactos para verificar
suas propriedades protetoras. O teste é realizado de acordo com a cláusula 6.9 e as luvas devem atender ao
menos o requisito do Nível 1.

Nível de desempenho 1 2

Maior valor individual ≤ 9,0 ≤ 5,0


(Valor especificado em kN)

Valor médio ≤ 7,0 ≤ 4,0


(Valor especificado em kN)

A aprovação será obtida através dos resultados dos ensaios, os quais classificará a luva em Nível 1 ou Nível 2.

Procedimento de teste:

A luva deve reduzir o efeito do impacto na mão.

O teste de impacto consiste em colocar um pedaço de couro macio (0,8 a 1,0 mm, por exemplo, pele de camurça)
sobre a cúpula de raio de 100 mm de uma bigorna arredondada (basicamente um bloco de metal com uma
superfície circular convexa) e uma amostra de luva com o material protetor de impacto posicionada em cima do
pedaço de couro, com o ponto de impacto marcado, no centro da cúpula da bigorna e soltar um atacante de
superfície plana com 2,5 kg de uma altura de 20 cm, suficiente para fornecer uma energia de impacto de 5 Joules.
(Joules são a unidade derivada usada para medir a força de um newton na direção de seu movimento através de
uma distância de um newton-metro).

A força máxima é detectada e registrada por um sensor que está abaixo da bigorna. Cada área onde a proteção
de impacto é requerida deve ser testada. Devido ao método de ensaio (dimensões de amostras de testes), a
proteção contra impactos nos dedos não poderá ser testada. Este teste é feito quatro vezes em cada área de
proteção tirada de quatro luvas diferentes. Isso ajuda a garantir que os resultados sejam consistentes em toda a
linha. Para passar no teste, a força transmitida (valor médio) precisa ser menor ou igual a 7 kilonewtons sem
resultados únicos (valor individual) maiores que 9 kilonewtons.

Se forem aprovadas, a marcação da luva exibirá uma letra “P” depois de todas as outras marcações no
pictograma.

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EN 407 | LUVAS DE SEGURANÇA CONTRA RISCOS TÉRMICOS (CALOR E/OU CHAMA)

Escopo/Objetivo

Trata-se de uma norma que especifica requisitos básicos de segurança para ensaios em luvas que são envolvidas
em situações que exigem proteções contra riscos térmicos envolvendo calor e/ou chama.

As normas são flexíveis quanto à performance das luvas.

São analisados os seguintes requisitos:

A - Propagação a pequenas chamas;


B - Calor de contato;
C - Calor convectivo;
D - Calor radiante;
E - Impacto de respingos de metal;
F - Grandes quantidades de metal.

Os níveis de performance variam de 0 (zero) a 4 (quatro), sendo 0 (zero) o pior resultado.

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Classificação:

Nível de desempenho 1 2 3 4

Resistência ao fogo CH1 ≤20 ≤10 ≤3 ≤2


(tempo de existência de chama e incandescência( (s) INC2 N/A ≤120 ≤25 ≤5
Resistência ao calor de contato 100°C 250°C 350°C 500°C
(tempo em uma temperatura de contato3) (s) ≥15 ≥15 ≥15 ≥15
Resistência ao calor convectivo ≥4 ≥7 ≥10 ≥18
(índice de transferência de calor HTI4) (s)

Resistência ao calor radiante ≥7 ≥20 ≥50 ≥95


(índice de transferência de calor por radiação - RHTI5) (s)

Resistência à pequenas projeções de metais ≥10 ≥15 ≥25 ≥35


em fusão
(número de respingos6)

Resistência à grandes projeções de metais em ≥30 ≥60 ≥120 ≥200


fusão
(massa de ferro fundido a 1400°C7) (g)

N/A: não se aplica.


1 Chama persistente no corpo de prova após a remoção da chama de ensaio.
2 Incandescência persistente no corpo de prova após a remoção da chama de ensaio.
3 Tempo para elevação da temperatura em 10°C.
4 Tempo para elevação da temperatura em 24°C com densidade de fluxo de calor de 80 kW/m2.
5 Tempo para elevação da temperatura em 24°C com densidade de fluxo de calor radiante de 20kW/m2.
6 Número de respingos para elevar a temperatura em 40°C.
7 Massa de ferro fundido que causa danos no simulador de pele humana.

“X” informa que o produto não foi testado ou o teste não é aplicável.
“0” informa que o produto está abaixo do nível de desempenho mínimo para o risco.

eSocial - Enquadramento do fator de risco*

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho

Código Fator de Risco

Físicos

01.01.018 Temperaturas anormais (calor)

* Código - eSocial Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
23
Ambientais do Trabalho).
EN 12477 | LUVAS DE SEGURANÇA PARA SOLDA

Escopo/Objetivo

Trata-se de uma norma que especifica requisitos básicos de segurança para ensaios em luvas para uso em
soldagens e processos similares.

A classificação será obtida através dos resultados dos ensaios, os quais classificará a luva em Tipo A ou Tipo B.

Tipo A: recomendados para proteção do usuário contra situações de outros tipos de processos de
soldagem (oferecem menor destreza e maior proteção).

Tipo A

Tipo B: recomendado para proteção contra técnicas e situações de soldagens que exigem uma
alta destreza, indicado principalmente para peças pequenas e chapas finas que necessitam de
uma soldagem mais precisa, tal como a soldagem TIG. (Oferecem maior destreza e menor
proteção).
Tipo B

Nível de desempenho Tipo A Tipo B 1 2 3 4

Resistência ao fogo Máx. 3 Máx. 10 CH1 ≤20 ≤10 ≤3 ≤2


(tempo de existência de chama e incandescência( (s) Máx. 25 Máx. 120 INC2 N/A ≤120 ≤25 ≤5
Resistência ao calor de contato Mín. 15 Mín. 15 100°C 250°C 350°C 500°C
(tempo em uma temperatura de contato3) (s) (100°C) (100°C) ≥15 ≥15 ≥15 ≥15
Resistência ao calor convectivo Mín. 7 ≥4 ≥7 ≥10 ≥18
(índice de transferência de calor HTI4) (s)

Resistência ao calor radiante - - ≥7 ≥20 ≥50 ≥95


(índice de transferência de calor por radiação - RHTI5) (s)

Resistência à pequenas projeções de Mín. 25 Mín. 15 ≥10 ≥15 ≥25 ≥35


metais em fusão
(número de respingos6)

Resistência à grandes projeções de - - ≥30 ≥60 ≥120 ≥200


metais em fusão
(massa de ferro fundido a 1400°C7) (g)

N/A: não se aplica.


1 Chama persistente no corpo de prova após a remoção da chama de ensaio.
2 Incandescência persistente no corpo de prova após a remoção da chama de ensaio.
3 Tempo para elevação da temperatura em 10°C.
4 Tempo para elevação da temperatura em 24°C com densidade de fluxo de calor de 80 kW/m2.
5 Tempo para elevação da temperatura em 24°C com densidade de fluxo de calor radiante de 20kW/m2.
6 Número de respingos para elevar a temperatura em 40°C.
7 Massa de ferro fundido que causa danos no simulador de pele humana.
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eSocial - Enquadramento do fator de risco*

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho

Código Fator de Risco

Físicos

01.01.018 Temperaturas anormais (calor)

* Código - eSocial Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
Ambientais do Trabalho).

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EN 511 | LUVAS DE SEGURANÇA CONTRA O FRIO

Escopo/Objetivo

A norma EN 511 define as exigências e métodos de ensaios das luvas de proteção contra o frio transmitido por
convecção ou contato até 50 graus negativos. Este frio pode estar relacionado com as condições climáticas ou
com uma atividade industrial. Os valores específicos dos diferentes níveis de eficiência determinam-se segundo
as exigências específicas de cada categoria de risco ou no âmbito de cada aplicação especial. Os ensaios de
produtos só podem ser realizados para níveis de eficiência e não para níveis de proteção.

Resistência ao frio por convecção: com base nas propriedades de isolamento térmico da luva, que são obtidas
através da medição da transferência de frio por convecção.

Resistência ao frio por contato: com base na resistência térmica do tecido da luva, quando exposto ao contato
com um objeto frio.

Resistência à penetração de água: 0 = permeação de água após 5 minutos de exposição;


1 = sem permeação de água.

Requisitos: as luvas devem obter pelo menos o nível de desempenho 1 de resistência à abrasão e ao rasgamento.

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eSocial - Enquadramento do fator de risco*

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho

Código Fator de Risco

Físicos

05.01.024 Superfícies ou materiais em baixa


temperatura

* Código - eSocial Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
Ambientais do Trabalho).

27
EN ISO 374 | LUVAS DE SEGURANÇA CONTRA RISCOS QUÍMICOS
Atualização versão 2016

O Ministério do Trabalho, informa através do comunicado XL de maio de 2017 que a partir de julho 2017, os
ensaios para certificação e renovação de CA de luvas para proteção contra riscos químicos, deve seguir a versão
vigente da respectiva norma técnica.

EN 374:2003 x EN ISO 374:2016:

A norma EN 374-1:2003 (versão anterior):

Aplica 2 metodologias de ensaio:

• Resistência à penetração de acordo com a EN 374-2: 2003 (nível não molecular)


• Resistência à permeação de acordo com a EN 374-3: 2003 (nível molecular)

Tipo de Luva Requisito Marcação

Proteção Específica Resistência à penetração (EN 374-2:2003) tempo


de passagem > 30 min para pelo menos 3 produtos
(EN 374-3:2003)
Baixa Proteção Química Luvas que não possuem resistência ao tempo de
passagem > 30 min para pelo menos 3 produtos
(EN 374-3:2003)

A norma EN ISO 374-1:2016 (versão atual):

Aplica 3 metodologias de ensaio:

• Resistência à penetração de acordo com a EN 374-2:2014


• Resistência à permeação de acordo com a EN 16523-1:2015 (substitui a EN 374-3:2003)
• Resistência à degradação química de acordo com a EN 374-4:2013

Tipo de Luva Requisito Marcação

Tipo A Resistência à penetração (EN 374-2) tempo de passagem > 30 min


para pelo menos 6 produtos da nova lista (EN 16523-1)
Tipo B Resistência à penetração (EN 374-2) tempo de passagem > 30 min
para pelo menos 3 produtos da nova lista (EN 16523-1)
Tipo C Resistência à penetração (EN 374-2) tempo de passagem > 10 min
para pelo menos 1 produto da nova lista (EN 16523-1)

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06 Novos produtos químicos adicionados:

Código Produto químico Nº CAS eSocial* Classe

A Metanol 67-56-1 02.01.077 Álcool primário


B Acetona 67-64-1 02.01.020 Cetona
C Acetonitrila 75-05-8 02.01.022 Composto de nitrila
D Diclorometano 75-09-2 02.01.277 Parafina clorada
E Sulfeto de carbono 75-15-0 02.01.328 Enxofre contendo compostos orgânicos
F Tolueno 108-88-3 02.01.742 Hidrocarboneto aromático
G Dietilamina 109-89-7 02.01.286 Amina
H Tetrahidrofurano 109-99-9 02.01.730 Heterocíclico e composto de éter
I Acetato etílico 141-78-6 02.01.008 Éster
J n-Heptano 142-85-5 02.01.461 Hidrocarbonetos saturados
K Hidróxido de sódio 40% 1310-73-2 02.01.490 Base Inorgânica
L Ácido sulfúrico 96% 7664-93-9 02.01.047 Ácido mineral inorgânico oxidante
M Ácido nítrico 65% 7697-37-2 02.01.042 Ácido mineral inorgânico oxidante
N Ácido acético 99% 64-19-7 02.01.023 Ácido orgânico
O Amoníaco 25% 1336-21-6 02.01.088 Base orgânica
P Peróxido de hidrogênio 30% 7722-84-1 02.01.641 Peróxido (óxido)
S Ácido fluorídrico 40% 7664-39-3 02.01.037 Ácido mineral inorgânico
T Formaldeído 37% 50-00-0 02.01.423 Aldeído

• Código - eSocial - Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
Ambientais do Trabalho).

29
Penetração:

Teste de fuga de ar:

• Uma luva é imersa em água e seu interior é pressurizado com ar (0,5 a 6.0 kPa).
• Um vazamento é detectado por um fluxo de bolhas de ar na superfície da luva.

Teste de vazamento de água:

• Uma luva é preenchida com 1000 ml de água em temperatura ambiente.


• Um vazamento é constatado pelo surgimento de gotas de água na parte externa
da luva (caso não conste vazamento imediato, a luva será suspensa e
reexaminada após 2 min (± 10s).

Permeação:

Níveis de desempenho de permeação:

Tempo de ruptura medido Nível de desempenho de


(minutos) permeação
>10 1

>30 2

>60 3

>120 4

>240 5

>480 6

30
Degradação:

Princípios do teste:

• A resistência da luva à degradação por um produto químico é determinada pela


medição da mudança de resistência à perfuração da luva após um contato
contínuo (uma hora).
• As luvas forradas podem produzir resultados de medição inutilizáveis.

Legenda:

1 Produto químico de desempenho.


2 Amostra de luva que está em contato com o produto químico.

Imagem - posição do frasco durante o tempo de contato.

Perfuração:

Amostragem:

• 3 luvas selecionadas.
• 6 espécimes de cada luva são cortados, totalizando 18 amostras de teste.
• Para cada luva, 3 espécimes serão expostos ao produto químico e 3 não.

Legenda
1 Frasco de crimpagem 20 ml.
2 Caneta de punção.
3 Amostra.
4 Transportador de frasco (a ser mantido pela garra do dinamômetro).

Imagem - posição do frasco durante o teste de perfuração.

31
Frases de segurança obrigatórias na bula/manual de instruções:

“Essa informação não reflete na duração atual de proteção no local de trabalho e diferenciação entre misturas e
químicos puros.” “A resistência química foi avaliada sob condições laboratoriais, de amostras retiradas apenas da
palma da luva (exceto em casos onde a luva é igual ou maior a 400 mm - na qual o mangote também é testado) e
se refere apenas ao produto químico testado. A resistência pode ser diferente se
o produto químico é usado em uma mistura.”

“É recomendado checar se as luvas são adequadas para o uso pretendido, já que as condições do local de
trabalho podem diferir do teste de tipo dependendo da temperatura, abrasão e degradação.”

“Quando usadas, luvas de proteção podem prover menor resistência a produtos químicos devido a mudanças em
propriedades físicas. Movimentos, rompimentos, fricções, degradações causadas por contato com produtos
químicos, etc., podem reduzir o tempo de uso atual significativamente. Para químicos corrosivos, degradação
pode ser o fator mais importante a se considerar na seleção de luvas com resistência química.”

“Antes do uso, inspecionar as luvas para qualquer defeito ou imperfeição”

Principais usos e aplicações:

32
Continuação:

33
ISO 10819 | LUVAS DE SEGURANÇA CONTRA VIBRAÇÕES
Medição e avaliação da transmissibilidade de vibração

Os ensaios são realizados para frequências que vão de 31,5 Hz a 1250 Hz representativas das
ferramentas vibratórias mais comuns.

• Espectro de frequências médias: 31,5 a 200 Hz


• Espectro de frequências altas: 200 a 1250 Hz

Ensaio e desempenho:

Para estar em conformidade com a norma a luva deve atender dois critérios:

1º)

• TRM seja < 0,90 (deve reduzir a vibração em pelo menos 10%)
• TRH seja < 0,6 (deve reduzir a vibração em pelo menos 40%)

2º)

O material amortecedor das vibrações deve ser aplicado na palma e nos dedos da luva.

• TR = Transmissibilidade de vibração
• TRM = Transmissibilidade de vibração (médias frequências)
• TRH = Transmissibilidade de vibração (altas frequências)

Resultado da luva VIBRAFLEX: TRM = 0,77 (representa 23% de atenuação)


TRH = 0,57 (representa 43% de atenuação)

34
eSocial - Enquadramento do fator de risco*

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho

Código Fator de Risco

Físicos

01.01.015 Vibrações localizadas (mão-braço)

Físicos

04.01.018 Exposição à vibração localizada

* Código - eSocial Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
Ambientais do Trabalho).

35
ISO 13998 | ROUPAS DE SEGURANÇA (AVENTAIS, CALÇAS E COLETES) CONTRA
CORTES E GOLPES POR FACAS MANUAIS

Escopo/Objetivo

Trata-se de uma Norma Internacional, que especifica requisitos básicos e ensaios laboratoriais em vestimentas
(aventais, calças, blusões e outras vestimentas similares, exceto luvas e mangas, tratadas pelas normas ISO
13999-1 e 13999-2) utilizadas para proteção do corpo, em atividades em que se utilizam facas manuais, em
atividades típicas de processamento de carnes e similares em estabelecimentos frigoríficos.

A norma especifica dois níveis:

Nível 1: vestimenta apropriada para atividades mais leves, onde são utilizadas facas com lâminas
mais largas.

Nível 2: vestimenta apropriada para atividades mais perigosas, com utilização de lâminas finas,
como em atividades típicas em casas frigoríficas.

eSocial - Enquadramento do fator de risco*

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho

Código Fator de Risco

Mecânicos/Acidentes

05.01.999 Outros (explicitar)

* Código - eSocial Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
Ambientais do Trabalho).

36
ISO 13999-1 | ROUPAS DE SEGURANÇA (LUVAS E PROTETORES DE BRAÇO) CONTRA
CORTES E GOLPES POR FACAS MANUAIS

Escopo/Objetivo

Trata-se de uma Norma Internacional, que especifica requisitos básicos e ensaios laboratoriais em luvas e mangas
construídas em malha de aço e protetores de braços rígidos utilizados para proteção do corpo, em atividades em
que se utilizam facas manuais como no processamento de carnes e similares em estabelecimentos frigoríficos.

Ensaio e desempenho:

As luvas devem atender aos seguintes requisitos da norma:

• Requisitos de tamanho;
• Requisitos de construção;
• Resistência à tração e penetração de facas;
• Marcação;
• Informações fornecidas pelo fabricante.

Requisitos de construção:

• O diâmetro interno dos anéis deve ser ≤ 3,2 mm;


• Cada anel deve ser conectado a outros quatro anéis;
• A distância máxima de interstício 4 mm;
• Como exceção o interstício máximo pode ser de 6 mm (figura);
• Massa por unidade de área (máximo 4 kg/m²);
• O sistema de ajuste deve possuir travamento;
• Não deve possuir superfícies ásperas;
• Deve ser fácil para vestir e despir.

Resistência à tração e penetração de facas:

• Resistência à tração dos anéis (mínimo 100 N)


• Resistência à penetração de facas* (penetração da lâmina em mm), onde a média ≤ 10 e a maior medida ≤ 17.

* Penetração de lâmina de faca na massa que simula o corpo humano, solta de uma altura de 250 mm.

37
NBR 15292 | VESTIMENTA DE SEGURANÇA DE ALTA VISIBILIDADE

Escopo

Esta Norma especifica os requisitos para vestimenta de segurança de alta visibilidade, capaz de sinalizar
visualmente a presença do usuário. A vestimenta de alta visibilidade se destina a fornecer conspicuidade* ao
usuário em qualquer condição de luminosidade quando visto por operadores de veículos ou outro equipamento
mecanizado durante as condições de luz do dia e sob iluminação de faróis no escuro.

* Qualidade ou natureza do que é conspícuo; nítida visibilidade.

Classe 1

A performance da Classe 1 provê o mínimo de material necessário para diferenciar o indivíduo do ambiente de
trabalho.

A visibilidade Classe 1 é aquela que reúne as seguintes condições:

a) atenção total, concentrada e não dividida em relação ao tráfego de aproximação; separação ampla entre o
trabalhador e o tráfego de veículos;
b) visibilidade ótima em ambientes não complexos (sem poluição visual e sonora), tráfego de veículos restrito e
velocidades dos veículos e equipamentos móveis que não excedem 40 km/h.

Exemplos: trabalhadores direcionado operadores de veículos em estacionamentos/locais de serviço,


trabalhadores retirando carrinhos de compras de áreas de estacionamentos e trabalhadores expostos ao tráfego
de equipamentos em depósito/armazém.

Classe 2

A performance da Classe 2 provê uma visibilidade superior para o indivíduo com o aumento da cobertura do
tronco, e é mais facilmente percebido do que a performance da Classe 1.

A visibilidade Classe 2 é indicada para atividades ocupacionais nas quais os níveis de risco excedem os da Classe
1, como:

38
a) condições adversas, como neblina, fumaça, chuva, etc.;
b) ambientes complexos (poluição visual e sonora);
c) tarefas que desviam a atenção do tráfego de veículos que se aproximam;
d) velocidades dos veículos ou equipamentos móveis inferiores a 80 km/h;
e) trabalhos em áreas de tráfego de veículos ou em sua proximidade.

Exemplos: trabalhadores na construção e manutenção de áreas urbanas e caminhos ou calçadas laterais, serviços
de água, gás, energia, limpeza, telefonia, correios, etc. que atuam em áreas urbanas, trabalhadores que
manuseiam bagagem e equipes de terra em aeroportos, portos e estações ferroviárias e rodoviárias,
trabalhadores que operam veículos de entrega e equipes de inspeção.

Classe 3

A performance da Classe 3 provê maior visibilidade para o indivíduo tanto nos ambientes complexos como
através de um ampla variedade de movimentos do seu corpo. Independentemente do material utilizado,
vestimentas sem calças e mangas ou apenas o uso de coletes não deverão ser considerados de performance
Classe 3.

Para atividades ocupacionais cujos riscos excedem o da classe 2, recomenda-se a visibilidade Classe 3.

A Classe 3 inclui:

a) trabalhadores expostos ao tráfego de veículos com velocidade superior a 80 km/h;


b) trabalhadores exercendo sua atividade em ambiente complexo e adverso.

Exemplos: trabalhadores do setor da construção e manutenção de autoestradas, trabalhadores dos serviços de


água, gás, energia, limpeza, telefonia, correios, etc. atuando em autoestradas, trabalhadores de pedágio e
equipes de inspeção, trabalhadores de atendimento de emergência e resgate em autoestrada (equipes médicas,
bombeiros, guinchos, etc.), trabalhadores de aplicação da lei (policiais de trânsito, fiscais de tráfego, etc.).

Em casos de duas ou mais situações de riscos, deve sempre prevalecer a classe de maior risco.

39
Os coletes refletivos possuem INMETRO?

Os Coletes Refletivos (vestimentas de segurança de alta visibilidade), da VICSA, não são destinados à segurança
em tráfego, conforme disposto no item 1.1.2 da Portaria INMETRO n.º 46 de 27 de janeiro de 2014, portanto, são
isentos de Certificado de Conformidade emitido pelo INMETRO.

Portaria n.º 46 de 27 de janeiro de 2014

Baixe o arquivo na íntegra:


http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002078.pdf

Coletes refletivos VICSA classe 2:

40
ISO 16602 | VESTIMENTA DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO CONTRA PRODUTOS
QUÍMICOS

Escopo

Este Padrão Internacional estabelece requisitos mínimos de classificação de desempenho e rotulagem para
vestimentas de proteção desenhadas para fornecer proteção contra produtos químicos. Roupas de segurança
cobertas por este Padrão Internacional incluem, mas podem não se limita a, trajes de encapsulamento total,
trajes impermeáveis a líquidos ou spray, macacões, casacos, calças, aventais, capuzes, mangas e capas de sapato
e botas.

Roupas de segurança química para proteção contra partículas suspensas no ar são tratadas pela ISO 13982-1, que
é referenciada nesta Norma. Este Padrão não trata da proteção contra produtos químicos sólidos em outras
formas além de partículas sólidas suspensas no ar (por exemplo, não aborda o desafio da penetração de pó e
poeira química através de materiais e roupas por meio de fricção ou flexão ou pelo simples contato direto de
poeira ou pó com a superfície da roupa).

Este Padrão não trata de luvas, botas, dispositivos de proteção para os olhos/face e dispositivos de proteção
respiratória, a menos que sejam parte integrante da vestimenta de segurança. Este Padrão não trata da proteção
contra perigos biológicos ou térmicos (quentes ou frios), radiação ionizante ou contaminação radioativa. Este
Padrão também não aborda as roupas especializadas usadas em emergências químicas perigosas.

Normas para vestimenta de segurança:

41
Norma ISO 16602:2007 (normas e ensaios Tipo 6):

Detalhamento dos itens 3, 4, 5 e 7 da Norma ISO 16602:2007:

Item: 3
Norma: ISO 16602:2007, 5.3 e Anexo A - Procedimento C + A1:2012
Ensaio: Exercícios para avaliação do desempenho prático da vestimenta

Exercícios para avaliação do desempenho prático da vestimenta (são realizados três repetições a partir da posição
do usuário em pé).

Para atender aos requisitos os movimentos deverão ser realizados sem impedimento e sem danos na vestimenta.

Movimento 1: ajoelhe-se em ambos os joelhos, incline-se para frente e coloque as duas mãos no chão (45 ± 5)
cm na frente dos joelhos; rasteje para frente e para trás sobre as mãos e joelhos por uma distância de três metros
em cada direção;

Movimento 2: suba pelo menos quatro degraus em uma escada vertical - degraus encontrados em uma escada
típica;

Movimento 3: posicione as mãos ao nível do peito, palmas para frente; leve as mãos diretamente acima da
cabeça; encaixe os polegares, estenda os braços totalmente para cima

Movimento 4: ajoelhe-se no joelho direito, coloque o pé esquerdo no chão com o joelho esquerdo dobrado (90 ±
10)°; toque o polegar da mão direita na ponta do sapato esquerdo; repita o movimento com a postura alternada,
isto é, ajoelhando-se no joelho esquerdo e colocando o pé direito no chão com o joelho dobrado aos 90°;

Movimento 5: estenda os braços totalmente em frente ao corpo, encaixe os polegares, torça a parte superior do
corpo (90 ± 10) ° para a esquerda e para a direita;

Movimento 6: fique com os pés afastados na largura dos ombros, braços ao lado; erga os braços até que estejam
paralelos ao chão em frente ao corpo; agache-se o máximo possível;

Movimento 7: ajoelhe-se como no movimento 4, braço esquerdo posicionado relaxadamente ao lado; levante o
braço totalmente acima da cabeça; repita o movimento a postura alternada alternando os braços.
42
Item: 4
Norma: BS EN ISO 17491-4:2008/Amd1:2016 - Método A
Ensaio: Resistência à penetração limitada de líquido (ensaio de pulverização modificada)

Ensaio realizado na vestimenta por exposição ao líquido pulverizado durante 1 minuto.


A vestimenta absorvente não deve apresentar penetração superior a três vezes a área de mancha
total calibrada.

Item: 5
Norma: ISO 6530:2005
Ensaio: Penetração e repelência a líquidos

Usando uma aplicação de líquido em até 10 segundos, o índice médio de penetração do material da vestimenta
de proteção química deve ser classificada de acordo com os níveis de desempenho indicados na Tabela 8 para
cada produto químico testado na Tabela 7. Pelo menos um desempenho Classe 3 para pelo menos um dos
produtos químicos listados na Tabela 7 deve ser necessário para que o material seja classificado como um
material Tipo 6.

43
Item: 7
Norma: ISO 9073-4:1997
Ensaio: Determinação da força de rasgamento (trapezoidal)

Determinação da resistência ao rompimento.


Os materiais utilizados nos tipos 3, 4 e 6 de vestimentas de proteção química devem atingir pelo menos um
desempenho Classe 1.

eSocial - Enquadramento do fator de risco*

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho

Código Fator de Risco

Químico

02.01.047 Ácido sulfúrico

02.01.490 Hidróxido de sódio

02.01.066 Álcool n-butílico (n-butanol)

02.01.780 Xileno (xilol)

* Código - eSocial Tabela 23 (Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho) - Vinculado aos Eventos S-1060
(Tabela de Ambientes de Trabalho), S-1065 (Tabela de Equipamentos de Proteção) e S-2240 (Condições
Ambientais do Trabalho).

44
55 11 3133-5766
danny@danny.com.br | www.danny.com.br

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